“A cada dia que se passa mais se fortalece a tese de que a criança está morta e seu corpo ocultado. Isso é uma dedução lógica que inclusive os senhores (jornalistas) podem fazer com os seus discernimentos, até raciocinando que: qual a motivação desse corpo ainda não ter sido encontrado? Nós estamos falando de um único suspeito. Quando uma única pessoa consegue cometer um crime e ocultar um corpo, esse corpo fica em local incerto e não sabido”, disse o delegado Aldrovilli Grisi, lembrando o caso Fernando Hellen, quando somente 91 depois do crime, após o suposto ser preso é que o corpo foi encontrado.
Ele descartou que o corpo da menina tenha sido ocultado no imóvel de Tiago Fontes.
A convicção da Polícia Civil de que a criança entrou na casa do suspeito e não saiu é sustentada por prova testemunhal e técnica. “Não temos dúvidas de que Ana Sophia entrou na residência do acusado e não saiu”, disse o delegado durante entrevista coletiva.
Ele ressaltou que há indícios gravíssimos de materialidade do crime e que existem fortes indícios contra Tiago Fontes.
Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, a polícia encontrou vários livros que tratavam sobre psicopatia, preparo para crimes e ocultação de cadáver.
O celular do suspeito foi encontrado escondido na casa do sogro dele, em frente à casa da família na Ana Sophia, em modo avião. O aparelho foi formatado duas vezes pelo suspeito.
Do MaisPB