Em meio a denuncias de crimes praticados durante a pandemia sendo apontadas pela CPI e pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro ganhando força nas ruas, o deputado federal pela Paraíba, Pedro Cunha Lima (PSDB), se posicionou contra a abertura de um processo contra o presidente. Para o presidente do PSDB no estado, votar favorável a um processo contra Bolsonaro, serviria como “instrumento para desestabilizar o país”.
Filho do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB), Pedro tem seu cunhado, Evaldo Cavalcanti da Cruz Neto, na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), indicado pelo deputado. Recentemente, Pedro justificou a indicação de Evaldo Cavalcanti e afirmou que se mantém independente do Governo.
Ele pontuou “que existe uma fiscalização, uma crítica muito grande a uma cultura no Brasil de preenchimento de cargos em troca de apoio político”. Mas alegou que “na conversa com o próprio ministro, foi o ministro que veio me perguntar se havia alguma indicação, isso ficou muito claro que nossa independência está mantida”.
O cunhado de Pedro, Evaldo Cavalcanti, também é neto do ex-prefeito de Campina Grande, Evaldo Cavalcanti da Cruz. Genro de Cássio, ele atuava antes como consultor na área de direito administrativo. Cássio Cunha Lima também já foi superintendente da Sudene, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
