Após ser denunciada por ameaçar e perseguir o ex-amante e seus familiares, uma mulher foi presa em Caaporã, Região Metropolitana de João Pessoa. Como apurou o ClickPB, em entrevista com o delegado Ademir Fernandes, nesta quinta-feira (10), a vítima teria terminado o namoro e a mulher sem aceitar o fim do relacionamento resolveu perseguir e ameaçar o ex-amante.
A prisão, realizada pela Polícia Civil da Paraíba (PCPB), na quarta-feira (9), foi feita depois de uma série de descumprimentos feito pela mulher, inclusive de medida protetiva. Diante da gravidade dos fatos e da persistência da mulher, a polícia optou pela prisão preventiva, decretada pelo Judiciário.
“Uma série de denúncias foi feita pela vítima, que vinha sofrendo perseguições constantes desde o término. Foi expedido o pedido de mandato preventivo contra ela. Ele não quis mais, e ela não aceitou, e passou a perseguir, ameaçando ele e seus familiares. Ele mesmo acabou revelando para a família. Acabou que foi feito o procedimento contra ela, mesmo assim ela continuou tentando prejudicá-lo. Pedimos medida protetiva e, mesmo assim, ela desrespeitou. Foi pedido a prisão com base no descumprimento das medidas”, explicou o delegado ao ClickPB.
De acordo com o delegado, a vítima chegou a registrar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e obteve uma medida restritiva contra a suspeita, que ignorou a ordem judicial. Ela chegou a ofender publicamente o ex-namorado no local de trabalho dele.
“Ele disse que fazia um ano que ela perturbava ele. Ele veio em abriu e o procedimento foi aberto. Fizemos o inquerito, ela não se acuou, foi pedido as medidas restirtivas, até chegar a prisão preventiva. Ela está presa e quem vai determinar o destino dela é a juíza”, disse ao ClickPB. A juíza responsável pelo processo é aDra Silvana Carvalho.
De acordo com as investigações, a mulher aparecia repetidamente na frente da casa da vítima, na mesma igreja, danificava seu carro e chegou a cortar os cabos de energia e internet da residência. A mulher também chegou a deixar objetos relacionados a práticas de feitiçaria na porta da casa do ex.
Ainda segundo a polícia, a mulher vai responder pelo crime de perseguição, previsto no artigo 147-A do Código Penal Brasileiro, incluído em 2021, que trata especificamente do crime de stalking.