A vacinação é a forma mais eficaz de controle da meningite, doença que teve mais de 26 mil casos registrados nos últimos 13 anos, no Brasil. O recado é do Ministério da Saúde e marca o Dia Mundial da Meningite, lembrado todo 24 de abril.
As meningites ocorrem em todo o mundo e são consideradas um grave problema de saúde pública pelo potencial de transmissão, pelo alto grau de contaminação e sua relevância social.
Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações oferece vacinas para a meningite pneumocócica, provocada por bactéria. A proteção já faz parte da rotina vacinal de crianças no país, sendo que adolescentes, de 12 e 13 anos, precisam tomar um reforço.
Com a vacinação, a proporção de pessoas atingidas pela doença diminuiu de 1,5 caso a cada 100 mil habitantes, de 2007 a 2010, para 0,4 caso a cada 100 mil habitantes, de 2017 a 2020.
A meningite provoca inflamação no cérebro e na medula espinhal. Transmitida por meio de tosse, espirros e contato próximo entre as pessoas, a doença pode ser causada tanto por vírus como bactérias.
Os principais sintomas são cansaço, febre alta, dor de cabeça grave e persistente, rigidez do pescoço, náuseas ou vômitos. No tipo bacteriano, o paciente pode ter dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, tem manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. A meningite pneumocócica é mais grave e deve ser tratada logo para evitar sequelas.
Já as meningites virais costumam ser mais leves e atingem mais as crianças. Têm, ainda, um grande potencial de causar surtos.
Na segunda-feira, dia 26, às 3 da tarde, haverá um seminário ao vivo na web para debater o diagnóstico e a prevenção das meningites. O evento é voltado a profissionais, gestores, pesquisadores e estudantes da área de saúde. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, participará do encontro.