Aequipe de reportagem do portal foi procurada por uma família residente em Cuitegi para denunciar um grave problema envolvendo o transporte escolar de uma criança de 11 anos, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo os familiares, a situação vem gerando transtornos significativos à rotina e à saúde emocional do estudante.
De acordo com o relato, o episódio mais preocupante ocorreu recentemente, quando o transporte escolar que deveria conduzir a criança de volta para casa chegou apenas às 18h. O atraso causou intensa angústia à família e, segundo os pais, traumatizou o menino, que agora se recusa a frequentar a Escola Municipal José Tomaz, onde está matriculado.
A família atribui o problema à falta de um veículo adequado e de um serviço especializado que atenda às necessidades específicas da criança. Eles afirmam que a situação era diferente durante a gestão anterior, sob o comando do ex-prefeito Geraldo Serafim. Na época, o aluno contava com um transporte exclusivo, que realizava os trajetos de forma pontual e segura.
“Antes, ele ia tranquilo, voltava feliz. Agora, ele tem medo só de ouvir falar em escola”, relatou um familiar, visivelmente abalado. O apelo é para que a atual administração municipal adote providências urgentes, garantindo um transporte escolar digno, seguro e inclusivo, como assegura a legislação brasileira.
O direito à educação e ao transporte adequado para estudantes com deficiência é previsto por lei e deve ser tratado como prioridade pelas gestões públicas.
A reportagem permanece à disposição da Prefeitura de Cuitegi para eventuais esclarecimentos sobre o caso.


