O juiz eleitoral Adilson Fabrício Gomes Filho multou o deputado Ruy Carneiro e mandou excluir uma publicação a qual o prefeito Cícero Lucena, que entrou com processo, considerou ofensiva à sua imagem. O juiz reconheceu a prática de propaganda eleitoral antecipada negativa por parte de Ruy e aplicou multa no valor de R$ 10 mil.
A publicação foi feita em rede social no dia 10 de janeiro deste ano. Cícero Lucena entrou com ação alegando que a publicação é ofensiva “de modo a interferir na construção da sua candidatura nas eleições municipais a se realizarem neste ano, nesta cidade.”
O juiz eleitoral, no entanto, considerou haver propaganda antecipada e pontuou que “não se sustenta a argumentação do representado [Ruy Carneiro] de que a publicação objurgada consiste somente em comentários acerca da atual administração municipal”.
O magistrado lembra que a propaganda eleitoral somente é permitida após 15 de agosto do ano da eleição e completa afirmando que “o caso dos autos não é de mero posicionamento pessoal do representado sobre questões políticas. E sendo certo que a divulgação de publicação, antes do período permitido, que ofende a honra de futuro candidato constitui propaganda eleitoral negativa extemporânea, impõe-se a procedência da representação.”
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Walber Virgolino, deputado estadual pelo PL, condenou a declaração do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contra Israel que provocou uma verdadeira crise diplomática. Lula comparou a ação militar israelense na Faixa de Gaza ao Holocausto. Em entrevista ao ClickPB, Walber classificou a fala de “nazilulismo”.
“O nazilulismo é o símbolo do que há de pior no Brasil. Não foi uma fala triste, foi mau-caratismo puro. Perde o Brasil e perde o povo brasileiro. Vergonha internacional. O supremo apedeuta não cruzou a linha vermelha, como diz o comunicado de Israel. Ele sempre esteve do lado de lá, apoiando corruptos, ditadores, terroristas e genocidas. Sempre foi uma escolha deliberada”, enfatizou.
Walber Virgolino classifica Lula como “dissimulado”
Walber Virgolino classificou o presidente Lula como dissimulado e mau-caráter. “Lula sempre foi dissimulação. No fundo, todo mundo sempre soube que Lula é exatamente aquilo que o sociólogo Chico de Oliveira, um dos fundadores do PT, declarou numa sinceridade involuntária em 2012: “um oportunista sem caráter”, disparou.
O parlamentar lamentou a fala do presidente da República. “Se não bastasse ter jogado o país no maior esquema de corrupção da história, e puxado uma cana por isso, o nosso macunaíma não se furta em sair pelo mundo espalhando a sua ignorância e o seu mau-caratismo”, ressaltou.
O que Lula disse
A declaração de Lula foi feita em entrevista coletiva neste domingo (18), depois da participação do presidente na 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, em Adis Adeba, capital da Etiópia. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus”, disse.
Desde o pronunciamento, representantes políticos e organizações fizeram declarações repudiando o discurso do líder brasileiro. O presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), classificou como a fala como “inadequada”.
A Conib (Confederação Israelita do Brasil) classificou a fala como “distorção perversa da realidade que ofende a memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes”. “Os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus indefesos na Europa somente por serem judeus. Já Israel está se defendendo de um grupo terrorista que invadiu o país, matou mais de mil pessoas, promoveu estupros em massa, queimou pessoas vivas e defende em sua Carta de fundação a eliminação do Estado judeu.”
A entidade criticou a posição do governo brasileiro em relação ao conflito. “Uma postura extrema e desequilibrada em relação ao trágico conflito no Oriente Médio, abandonando a tradição de equilíbrio e busca de diálogo da política externa brasileira”, afirma o texto.
O presidente do Yad Vashem (o memorial do Holocausto em Jerusalém), Dani Dayan, disse que a declaração é uma “escandalosa combinação de ódio e ignorância”. Dayan disse que, segundo a definição da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto), o pronunciamento é uma “clara expressão antissemita”.
“Comparar um país que luta contra uma organização terrorista assassina com as ações dos nazis no Holocausto merece toda a condenação. É triste que o presidente do Brasil desça a um ponto tão baixo de extrema distorção do Holocausto”, escreveu nas redes sociais.
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Reações
Especialistas, políticos e entidades reagiram às declarações de Lula e afirmaram que as falas comprometem a imagem do Brasil no cenário internacional e demonstram desconhecimento histórico e visão anti-Israel.
Professora de relações internacionais e doutora em ciência política pela USP (Universidade de São Paulo), Denilde Holzhacker avalia que a posição de Lula não reflete o que aconteceu na história. “É mais uma frase em que ele expõe uma visão anti-Israel, o que reforça os argumentos de que há um fundo antissemita nas falas do próprio presidente Lula”, afirma.
Para a especialista, a fala de Lula inviabiliza a proposta do Brasil de ser intermediário na busca da paz e deixa o país mais longe de ser parte de uma solução. “A declaração cria para o Brasil um distanciamento não só com Israel, mas também com outros países e com a comunidade judaica brasileira.”
O diplomata e doutor em ciências sociais pela Universidade de Bruxelas Paulo Roberto de Almeida ressalta que “as alusões ao Holocausto hitlerista são absolutamente equivocadas e inaceitáveis do ponto de vista histórico e diplomático”. “Apenas diminuem a credibilidade de Lula como interlocutor responsável em face dessa tragédia. Elas [as declarações] apenas revelam seu despreparo para tratar desse assunto”, acrescenta.
O Instituto Brasil-Israel afirmou que a fala de Lula é um erro grosseiro que inflama tensões e mina a credibilidade do governo brasileiro como um interlocutor pela paz. “O genocídio nazista foi um plano de exterminar, em escala industrial, toda a presença judaica na Europa, sob uma ideologia de superioridade racial e antissemitismo. Não há paralelo histórico a ser feito com a guerra em reação aos ataques do Hamas, por mais revoltantes e dolorosas que sejam as mortes de dezenas de milhares de palestinos, entre eles mulheres e crianças, além dos cerca de 1.200 mortos israelenses e as centenas de civis que permanecem sequestrados em Gaza”, diz o texto.
Segundo a entidade, a posição de Lula banaliza o Holocausto e fomenta o antissemitismo. “Ganha contornos ainda mais absurdos em um desrespeito flagrante à presença em Israel hoje de milhares de sobreviventes da barbárie nazista e seus descendentes”, afirma a nota. “O Brasil firmou compromissos internacionais para a preservação da memória do Holocausto e historicamente defendeu a luta contra sua banalização. Essa deve continuar a ser a posição brasileira.”
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) também chamou de vergonhosa a fala do presidente. “Comparar o Holocausto à reação militar de Israel aos ataques terroristas que sofreu é vergonhoso. O Holocausto é incomparável e não pode ser naturalizado nunca. Em nome dos brasileiros, pedimos desculpas ao mundo e a todos os judeus”, disse.
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) afirma que Lula demonstra que não sabe o que foi o holocausto. “Ofende o povo judeu e mancha, mais uma vez, a imagem do Brasil no exterior.” Para o senador Izalci Lucas (PSBD-DF), o presidente deveria “buscar a paz” em vez de dar declarações assim.
“Lula mais uma vez envergonha o Brasil e ataca Israel e o povo judeu comparando a sua legítima defesa contra os terroristas do Hamas ao genocídio promovido por Hitler contra os judeus. É repugnante”, declarou também o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).
Com R7
O evento ocorreu na Churrascaria RM e serviu para oficializar a chapa de oposição rumo às eleições deste ano na cidade. Vitor terá na condição de vice o vereador Marcondes de Durval (PSDB). O vereador é ex-aliado da prefeita Maria de Zé Roberto (PSDB) e rompeu com a gestora para integrar a oposição.
Vitor é filho da ex-prefeita Alcione Beltrão (PSB) que governou a cidade por dois mandatos. Já Marcondes é filho do ex-prefeito Durval Barbosa que administrou Alagoinha entre 2001 e 2004.
Em publicação nas redes sociais, Hervázio celebrou a recepção da população e dos líderes políticos presentes na solenidade.
“O que mais me despertou atenção ontem à noite em Alagoinha, não foi a quantidade de gente, nem a vibração da militância de Vitor Beltrão e Marcondes, mas sim a receptividade da população aplaudindo, fazendo o V da vitória e o sinal de positivo, demonstrando receptividade e exteriorizando o sentimento de mudança que toma conta de toda a cidade”, comentou.
Do Portal da Capital
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) aprovou as contas do Instituto de Previdência Municipal de Alagoinha. Conforme o parecer emitido pelo órgão, é referente aos anos de 2018, 2019 e 2022.
“Essa aprovação mostra o quanto a nossa gestão é comprometida com a legalidade. Nosso compromisso é honrar a confiança da população, luto todos os dias para manter esse legado de responsabilidade”, destacou a prefeita Maria.
O parecer foi emitido pelo TCE-PB e divulgado nesta quinta-feira (15). O IPEMA é administrado pela gestão municipal, sendo responsável pelos encargos sociais dos aposentados e pensionistas do município de Alagoinha.
Manchete PB
Na pré-campanha de Patrício Fernandes a Prefeito de Sertãozinho, marcou uma reviravolta significativa no cenário político local com a adesão da pastora Mirian ao seu projeto político. A decisão da pastora foi recebida com entusiasmo pelos apoiadores de Patrício Fernandes, que viram nela não apenas uma líder espiritual respeitada, mas também uma figura capaz de ampliar o alcance e a credibilidade de sua campanha.
Além disso, Patrício visitou a família de Beto de Zezito e sua irmã Elisalva, onde os mesmos reforçaram o compromisso de apoio a Patrício.
Durante o encontro, Patrício Fernandes destacou a importância da proximidade com a comunidade e ouviu atentamente as demandas e preocupações locais, demonstrando seu compromisso em representar verdadeiramente os interesses da população.
O apoio de Beto e Elisalva fortaleceu ainda mais essa conexão, ressaltando a união em prol de um objetivo comum: o bem-estar e o progresso da região.
Ocenário político na cidade de Pilõezinhos, na Paraíba, ganha contornos inesperados com a notícia de que Sandro Mendes, ex-prefeito e líder proeminente da oposição local, está impossibilitado de concorrer a cargos políticos devido a uma condenação criminal. Esta situação lança uma sombra sobre a oposição, deixando-a enfraquecida sem seu principal nome à frente das próximas eleições.
Sandro Mendes, figura política e influente na política local, vinha desempenhando um papel central na articulação e na liderança da oposição. Sua ausência como candidato potencial representa um golpe significativo para aqueles que se opõem à atual gestão municipal.
A certidão emitida pela Justiça Eleitoral confirma que Sandro Mendes está impossibilitado de exercer seus direitos políticos devido a uma condenação criminal, conforme estabelecido pela Lei Complementar nº 64/90, Art. 1º, I. Essa indisponibilidade de participação ativa na vida política da cidade deixa um vácuo na oposição, que agora se vê desafiada a encontrar uma nova liderança capaz de unir e mobilizar o eleitorado.
A falta de um candidato forte como Sandro Mendes pode comprometer a competitividade da oposição nas próximas eleições.
Além disso, a notícia da suspensão dos direitos políticos de Sandro Mendes também levanta questões sobre o futuro da oposição em Pilõezinhos.
Como será possível para o grupo opositor manter sua coesão e sua capacidade de representação sem a figura central de seu líder?
Diante desse cenário desafiador, a oposição local enfrenta um momento crucial de reorganização e redefinição de estratégias. A ausência de Sandro Mendes como candidato lança dúvidas sobre a capacidade da oposição de se manter coesa e competitiva nas eleições futuras, enquanto a gestão atual pode encontrar uma vantagem estratégica nessa situação.
Resta agora aguardar e observar como a oposição reagirá a esse revés, se reestruturando e buscando uma nova liderança capaz de preencher o vazio deixado por Sandro Mendes.
Brejonews
O deputado estadual Tião Gomes (PSB) expressou sua gratidão ao governador João Azevedo pela realização da obra do contorno rodoviário da cidade de Bananeiras, na região do Brejo paraibano. Com um investimento próximo a R$ 10 milhões, a implantação e pavimentação asfáltica do contorno visa desafogar o trânsito de veículos na PB-105, especialmente durante o período junino.
A obra, que conta com 4,3 km de extensão, está progredindo em ritmo acelerado e tem previsão de conclusão para o primeiro semestre deste ano. Ao contemplar uma população de mais de 115 mil habitantes da microrregião do Brejo Paraibano, especialmente nos municípios de Bananeiras e Solânea, a obra representa um marco para o desenvolvimento regional.
Tião Gomes ressaltou a importância da ampliação da malha rodoviária estadual pavimentada, destacando que o contorno não apenas melhora a qualidade de vida dos habitantes locais, mas também facilita o escoamento da produção econômica da região, oferece conforto e segurança aos usuários da rodovia.
“Com a construção do contorno de Bananeiras, o governo do estado reafirma seu compromisso com o desenvolvimento regional e a melhoria da infraestrutura viária, promovendo o progresso e o bem-estar da população. Sem dúvida, essa é uma das maiores obras do governador João Azevêdo no nosso Brejo da Paraíba.”, afirmou Tião.
O prefeito de Bananeiras, Matheus Bezerra, também agradeceu ao governador. “Obrigado, governador João Azevêdo. Essa parceria entre prefeitura e governo vai continuar, de modo a edificar a cada dia mais, um futuro de desenvolvimento para essa terra abençoada”, disse.
Em postagem nas suas redes sociais, o governador João Azevedo enfatizou o impacto positivo da estrada de contorno de Bananeiras na mobilidade urbana da região. Ele destacou que a obra permitirá que os cidadãos evitem passar pela área urbana de Bananeiras ao se deslocarem até Solânea, contribuindo assim para uma significativa melhoria no tráfego local.
Com assessoria