O deputado federal paraibano Efraim Filho (Democratas) disse em entrevista que estará solicitando ao Governo Federal que proíba o financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a empreendimentos no exterior. Ele lembrou que os R$ 15,5 bilhões que financiam projetos em países como Cuba e Venezuela são recursos do contribuinte brasileiro e seriam mais bem aplicados dentro do país. Segundo os cálculos de Efraim Filho, os valores emprestados pelo BNDES no exterior seriam suficientes para a construção e o equipamento de mais de 100 hospitais públicos.
Efraim Filho avalia que o BNDES geraria mais ganhos sociais se promovesse uma política de microcrédito em favor das pequenas empresas, e as mesmas empreiteiras brasileiras que recebem verbas para obras no exterior poderiam executar dentro do Brasil os projetos de infraestrutura de que o país necessita.
— O dinheiro do contribuinte brasileiro tem que ser gasto no Brasil. Tem que ser gasto para proveito dos brasileiros, das pessoas que aqui, de forma suada, pagam seus impostos numa carga tributária que não é pequena.
Hoje à tarde (19), à espera da procissão de São Sebastião, intrigas, rixas e desavenças políticas são “milagrosamente” deixadas de lado, contradizendo a tradicional frase que diz que “política e religião não se discutem”.
Dois grupos políticos, tradicionalmente rivais, da nossa cidade são vistos na maior descontração nas ruas de Guarabira. Não se sabe se por mera representação, tendo em vista a visibilidade e oportunidade de aparecer como possíveis aliados para as próximas eleições ou para provocar especulações pondo em destaque mais uma vez os grupos que tradicionalmente se enfrentam nos pleitos eleitorais da nossa cidade.
Auxiliares do Palácio do Planalto reforçam que o presidente não tem responsabilidade sobre o caso. Para eles, o fato de Flávio ter recorrido ao Supremo Tribunal Federal para suspender as investigações contra o ex-assessor Fabrício Queiroz, que trabalhou para o senador eleito, já havia sido um “tiro no pé” e acabou criando um problema para o governo. A medida foi considerada equivocada porque provocou um fato político desnecessário.
À noite, depois da divulgação do relatório do Coaf citando movimentações suspeitas na conta de Flávio, auxiliares do presidente avaliavam que o parlamentar deveria se explicar o mais rápido possível para evitar uma “sangria” política do governo, principalmente às vésperas da viagem de Bolsonaro a Davos para participar do Fórum Econômico Mundial.
Mais cedo, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o presidente é “vítima” de uma tentativa de desgaste. “O governo, do ponto de vista do presidente Bolsonaro, tem muita tranquilidade, porque isso não tem rigorosamente nada a ver com o que envolve o presidente. Ele é, mais uma vez, vítima desse processo.”
Onyx também criticou a imprensa. “Esse é um caso circunscrito a um funcionário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Acho que existe um grande esforço no sentido de desgastar o presidente Bolsonaro. Temos de aguardar a manifestação da Justiça e o presidente tem absoluta tranquilidade.”
Com informações do Estadão Conteúdo.
A Câmara de Vereadores de Guarabira acompanha a tendência mundial e prevê, já para esse semestre, a substituição do uso do papel nas atividades legislativas. Os processos passarão a ser realizados por meios digitais. A inovação foi confirmada pelo presidente da Câmara, vereador Marcelo Bandeira (PSB), em entrevista concedida à imprensa local, nesta quinta-feira (17).
Todos os documentos produzidos e tramitados pela Câmara Municipal são disponibilizados na Internet, em tempo real, para consulta pública dos cidadãos, com os documentos eletrônicos oficiais e originais.
De acordo com o vereador, o objetivo é tornar a Câmara totalmente digital, eliminando praticamente o uso do papel, ficando apenas mantidos aqueles documentos que necessitem fundamentalmente das assinaturas não digitais.
“Nós estamos com algumas ideias, a questão da sustentabilidade, inclusive já tivemos reunião nesse sentido, de tornar a Câmara 100% digital. Eliminar tudo que tiver de papel, lógico que em alguns documentos são essenciais as assinaturas, não só a assinatura digital que cada um terá”, contou o presidente.
Segundo Marcelo, a empresa que será contratada para implantar o serviço é da Capital paraibana, está também em tratativas no mesmo sentido com a UFPB e que na região Sul do país esses processos já são uma realidade.
“É uma empresa de João Pessoa que tem uma filial em Santa Catarina-SC, inclusive a Universidade Federal da Paraíba também está em entendimentos com ela e no Sul do Brasil já é realidade e a gente vai implantar em Guarabira. É um projeto complexo, teremos que ter treinamento para os funcionários e para os vereadores e é um projeto que vamos levar adiante, agora nesse semestre”, disse Bandeira.
A “administração sem papel”, como vem sendo chamado esse processo, pretende aumentar a segurança, a transparência e promover maior economia para as instituições.
Assessoria
Deputado Raniery diz que MDB poderá fazer alianças com partidos de oposição ao prefeito de Guarabira
O deputado estadual Raniery Paulino, possível pré-candidato a prefeito de Guarabira em 2020, disse que o MDB poderá, no período permitido, iniciar conversações para futuras alianças com as lideranças políticas e os partidos que estarão na oposição ao prefeito da cidade, Zenóbio Toscano (PSDB).
Em entrevista a uma emissora de rádio local, Raniery afirmou que o MDB guarabirense estará, no momento certo, aberto ao diálogo com as forças de oposição ao atual gestor. “Comigo na disputa ou não, o nosso partido vai, quando chamado, conversar em torno de um melhor projeto administrativo para Guarabira”.
Em Guarabira, além do MDB, a ala do PSB faz oposição ao prefeito Zenóbio. Quanto a uma possível aliança com os girassóis na cidade, Raniery disse não haver problema algum, desde que se respeite o tamanho de cada partido.
O MDB não abre mão de lançar candidatura própria a prefeito de Guarabira em 2020. Raniery aparece como opção do partido para as eleições municipais. Fátima e Roberto Paulino também são lembrados, além de José Antonio de Lima (Zé do Empenho-PRB) e dois empresários.
Fato a Fato
“O caso Queiroz parece um exemplo às avessas do ditado: quem não deve, não teme. O investigado pede pra suspender investigação da qual é alvo pra ganhar tempo e tentar se esconder atrás do foro privilegiado. Faz uso daquilo que tanto criticou pra ganhar votos. Haja incoerência!”, escreveu Marina no Twitter.

Fonte: Notícias ao Minuto
O senador e ex-presidente Fernando Collor (AL) trocou o PTC pelo Pros. O seu antigo partido foi um dos 14 atingidos pela chamada cláusula de barreira, que restringe o financiamento partidário daqueles que não atingiram votação mínima exigida por lei. Esta será a oitava legenda de Collor em 40 anos de vida pública.
O Pros apoiou a candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência, ao passo que o PTC fez parte da coligação de Alvaro Dias (Podemos). Collor, no entanto, tem se aproximado do presidente Jair Bolsonaro. Em troca, tem recebido afagos públicos. Ele foi uma das autoridades convidadas pelo Planalto e pelo Itamaraty a participar do almoço oferecido ontem ao presidente da Argentina, Maurício Macri. Bolsonaro também fez deferência à presença de Collor na transmissão de cargo do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no início do mês.
Na última sexta Bolsonaro enviou um bilhete ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em que perguntava a ele se Collor era candidato à presidência do Senado, conforme flagraram fotógrafos que acompanhavam o evento. No ano passado, o ex-presidente lançou-se à disputa do governo de Alagoas. Mas, diante da ampla vantagem aberta pelo governador Renan Filho (MDB), renunciou à candidatura em setembro.
Collor assina ficha de filiação ao lado de Euripides Junior e do deputado eleito pelo Ceará Capitão Wagner
No Senado, Collor fará companhia ao único colega eleito pelo Pros, o cearense Eduardo Girão, empresário que exercerá pela primeira vez um mandato político. Embora a sigla tenha apoiado Haddad, Girão declarou voto em Bolsonaro. O senador alagoano apoiou os últimos governos (Lula, Dilma e Michel Temer). Mesmo tendo sofrido impeachment em 1992, votou a favor da saída de Dilma em 2016. Bolsonaro votou a favor do impeachment dos dois na Câmara.
Ele contou que foi convidado a se filiar pelo presidente do Pros, Eurípedes Junior. A filiação foi assinada nessa terça-feira (15). O líder do Pros ficou cinco dias foragido em outubro, após ter sua prisão temporária decretada na Operação Partialis, que apura desvios de R$ 2 milhões na compra de gases medicinais no Pará e no Distrito Federal.
Eurípedes também foi citado em delação de executivos da Odebrecht como beneficiário de R$ 7 milhões em troca da venda de tempo de TV do partido para a campanha à reeleição da ex-presidente Dilma em 2014. Ele nega as acusações.
Troca-troca partidário
Collor deixou a Presidência da República após sofrer impeachment. Foto: EBCO PTC, antigo partido de Collor, é o sucessor do PRN, legenda pela qual ele se elegeu em 1989 e sofreu processo de impeachment em 1992.
Filho do ex-senador Arnon de Mello, Collor começou na Arena, partido de sustentação da ditadura militar, em 1979. No ano seguinte, migrou para o herdeiro direto da Arena, o PDS, no qual permaneceu até 1985. Depois, passou quatro anos no PMDB (hoje MDB). Em 1989, na primeira eleição presidencial após a redemocratização, elegeu-se presidente da República pelo PRN, novo nome do antigo Partido da Juventude, criado em 1985. Pelo PRN, também se tornou o primeiro brasileiro a deixar o Planalto em processo de impeachment, em 1992.
Em 2000 Collor passou para o PRTB, que hoje abriga o vice-presidente Hamilton Mourão, e nele permaneceu até 2007. Por essa sigla, voltou ao cenário político nacional ao se eleger senador, em 2006. Depois ficou quase nove anos no PTB. Desde 2006 ele era o único representante do PTC no Congresso. Em 2018, o PTC não elegeu nenhum congressista.
Fonte: Congresso em Foco