O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Raniery Paulino (MDB) revelou que a CPI que a oposição pretende implantar na Casa para investigar a atuação da Cruz Vermelha na Paraíba pretende ouvir todos os envolvidos na contratação da organização.
De acordo com Raniery deverão ser convocados secretários e possivelmente o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB).
O deputado alegou a repercussão nacional que o caso tomou para a necessidade de que RC se pronuncie sobre o fato.
“De fato são matérias jornalísticas de repercussão nacional e seria interessante que os responsáveis por esse contrato se pronunciassem e desse um norte à sua militância e ao seus seguidores. E o silêncio do ex-governador que sempre é a costumado a dar sua opinião sobre os mais variados temas internacionais e nacionais mas não tem falado sobre algo que os paraibanos desejam ouvir a versão, pois eu acho que o contraditório tem que ser estabelecido. A CPI que está em curso pretende fazer a convocação de todos os responsáveis pela contratação da Cruz Vermelha e demais organizações” disse.
Acompanhe AO VIVO, a sessão ordinária realizada na tarde desta terça-feira (12), direto da Câmara Municipal de Guarabira-PB.
CLIQUE AQUI E ASSISTA A SESSÃO
Os vereadores da cidade de Catolé do Rocha, no Sertão do Estado, aprovaram em sessão nesta segunda-feira (11) um projeto que concede férias e 13º salário ao prefeito e vice-prefeito da cidade. O benefício se estenderá também aos secretários comissionados e aos ocupantes de cargos em comissão na prefeitura.
O projeto de lei que foi aprovado em Catolé do Rocha é semelhante ao que já havia sido aprovado no mês de dezembro de 2018 na cidade de Jericó, com a qual faz divisa. A expectativa é de que seja gerada uma despesa de R$ 45 mil por ano com a nova lei.
Atualmente, o prefeito de Catolé do Rocha, Leomar Benício Maia, recebe por mês o valor de R$ 12 mil. Já o vice-prefeito, Lauro Adolfo Maia Serafim, tem remuneração de R$ 6 mil por mês. Os secretários municipais também recebem R$ 6 mil por mês como remuneração da Prefeitura de Catolé do Rocha.


ClickPB
A bancada do PSB na Câmara Municipal de Guarabira-PB, que até então é a menor bancada, composta apenas por dois vereadores (Marcelo Bandeira e Renato Meireles), que também faz oposição ao governo municipal, poderá contar com mais um membro.
Informações repassadas por uma fonte a nossa reportagem, é de que um parlamentar que integra a bancada do MDB, que é liderada pelo Dep.Est. Raniery Paulino, estaria de “malas prontas” para migrar para a bancada do PSB.
Com essa possível migração, a bancada do PSB empata em números de membros, com a bancada do PPS que é composta por três vereadores, e é encabeçada pelo Drº Teotônio.
A candidata à prefeitura de Cabedelo, Eneide Régis (PSD), teve seus bens tornados indisponíveis por decisão da juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza. A ação foi impetrada contra o marido dela, José Régis, ex-prefeito de Cabedelo, pela prefeitura do Município, que cobra o cumprimento de um acórdão do Tribunal de Contas do Estado.
Na sentença, que tem data de 9 de fevereiro mas só foi conhecida na noite desta segunda-feira, 11, a magistrada alega que havia o risco de alienação dos bens do ex-prefeito e já que eles são comuns ao patrimônio de Eneide, foram tornados indisponíveis.
Ainda de acordo com o texto assinado pela juíza, o débito imposto pelo acórdão do TCE contra José Régis chega a R$ 7 milhões.
Fonte:Parlamento PB
O ex-senador Cássio Cunha Lima classificou como organização criminosa os envolvidos no possível esquema de fraude em licitação do Governo do Estado.
Ele se referiu à Operação Calvário II, que investiga a participação de secretários do governo do Estado que foram flagrados em suposto acordo para fraudar licitação. Os áudios do esquema foram vazados à imprensa na última semana.
Cássio disse que são casos extremamente graves e que é preciso que os envolvidos sejam punidos.
– Tudo o que está sendo revelado é extremamente gravíssimo. O que se observa é uma formação de uma quadrilha, uma gangue, uma organização criminosa que vem tirando do povo da Paraíba, da saúde, uma área tão essencial e importante, para enriquecimento ilícito, financiamento de campanha e construção de um projeto duradouro de poder. Então o que o povo da Paraíba espera é que haja uma apuração rápida e rigorosa e que todos os responsáveis por essa roubalheira sejam punidos. Confio que o Ministério Público estadual, o federal, a Polícia Federal e o Judiciário irão agir, em conjunto, com muito rigor, para desmantelar essa quadrilha que tomou conta do estado da Paraíba – disse.
*As informações são da Rádio Campina FM
Fonte: Paraíba on line
Estão lembrados daquela máxima que fala do “quem disso cuida, disso usa”? Pois ela se encaixa perfeitamente na história que vai contada adiante. Dois secretários do prefeito Luciano Cartaxo – Adalberto Fulgêncio e Diego Tavares – foram gravados combinando uma maneira de arrumar dinheiro via caixa dois . E de onde viria o dinheiro? Acertou quem disse que seria de fornecedor ou fornecedores da Secretaria da Saúde, administrada por Fulgêncio.
Na gravação os dois chegam a discutir quem leva mais jeito para abordar os doadores .
Essa gravação, conforme o portal Paraibaja, já estaria com a Polícia Federal, encarregada do inquérito que apura o sumiço da lama da Lagoa e o desvio de 10 milhões de reais pela Prefeitura.
O Paraíba Já teve acesso, com exclusividade, a gravação de uma reunião entre os secretários de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, e o de Desenvolvimento Social, Diego Tavares, em que combinam como arrecadar recursos públicos para a campanha eleitoral do ano passado. A Polícia Federal já estaria de posse áudio, seria a partir de escutas provenientes da Operação Irerês, que investiga o desvio de R$ 10 milhões da gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PV).
O diálogo ocorreu no final de março de 2018, em que Diego, à época, ainda ocupava a superintendência do Instituto de Previdência de João Pessoa (IPM). Outras escutas envolvendo ‘figuras de proa’ da PMJP teriam sido feitas, mas o portal ainda não obteve para posterior publicação.
Em outro trecho da conversa, Adalberto é mais incisivo ao mencionar o prefeito da Capital. “Agora, não sei, assim: os caba vão topar fazer isso? Porque tá todo mundo meio ressabiado. O problema todo é o seguinte, o prefeito pede uma coisa a gente, que eu acho que você tem mais possibilidade de fazer essas coisas do que eu.”
Adalberto chega a demonstrar um certo desconforto, por ocupar a titularidade da Saúde da Capital, e por isso, ser um cargo de bastante destaque. “Quem vai para a imprensa? Quem briga com o Ministério Público? Quem vai pro TCE? Então, em tô muito exposto”, justificou.
Na sequência, o secretário tenta convencer Diego de que ele seria um melhor “operador”, por ter uma relação mais próxima com o prefeito, por não estar no centro das atenções e até mesmo por inexperiência em negociações de supostas propinas.
“Eu vou falar em percentual? De valor? Eu tenho dificuldade de falar com o cara. O que eu vou falar é o que eu sempre fiz, eu sempre fiz assim, que foi com você também… Agora, como é que eu vou operar, o cara chegar aqui com uma mala de dinheiro?”, indaga.
Durante o diálogo, Fulgêncio cita duas empresas que fornecem serviços para a Saúde de João Pessoa, em que os empresários teriam uma relação mais direta, de “intimidade” e que poderiam “desviar” recursos públicos de contratos celebrados com a Prefeitura de João Pessoa.
“Vou dizer aqui, vou abrir o jogo: o cara da Mercúrio, por que ela tem mais relação? Porque ela mudou o foco. Eu disse ‘bicho, vamos mudar…’. Aí eu criei uma relação de todo mês, um negócio aqui, outro aqui… então, eu criei uma relação de intimidade com ele. ‘Tu agora vai ajudar aqui’ e ele ajudou. Ele ajudou, eu não tiro a razão dele, que ele, que ele desvia, tá certo? Esse é o cara que, às vezes, não gostava da maneira, da forma”, explana Adalberto.
Diante da exposição de Fulgêncio, Diego se prontifica para facilitar a operação. “Se você der o valor, eu pego com o caba”, afirmou.
A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) sugeriu, neste domingo (10), Dia do Atleta Profissional, que o Governo do Estado por meio da Secretaria de Juventude, Esporte e Esporte realize um mapeamento dos atletas paraibanos com potencialidades nas mais diversas modalidades e a criação de um programa de incentivo financeiro que realmente funcione.
“Temos diversos atletas paraibanos com potenciais para a disputa em competições nacionais e internacionais, mas em muitos casos não são revelados por clubes ou centros de treinamento e quando chegam a esse patamar, não conseguem um incentivo ou patrocínio para competir. Dessa forma, defendo esse mapeamento e a elaboração de um incentivo específico para esses atletas”, destacou Camila.
A parlamentar voltou a cobrar mais respeito por parte do Governo do Estado para com os atletas beneficiados pelo Bolsa Atleta. Na Assembleia, Camila chegou a apresentar um Pedido de Informação (nº 279/2018) para ser encaminhado ao secretário estadual de Juventude, Esporte e Lazer, solicitando informações sobre quais os motivos da descontinuidade do pagamento aos beneficiários do programa e se existe uma proposta de regularização dos pagamentos em atraso.
“Infelizmente não obtivemos resposta para a nossa solicitação. Mesmo assim, continuarei a cobrar e a defender na Assembleia Legislativa as questões que dizem respeito aos atletas paraibanos que neste dia, infelizmente, não tem muito o que comemorar na Paraíba”, afirmou a deputada.
Fonte: Mais PB