Os discursos foram acalorados na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) durante uma sessão. No dia após o primeiro debate entre governadores, o foco poderia ser o desempenho dos candidatos e os comentários de suas bases, porem o holofote ficou por conta de outro tema: bases eleitorais. Os deputados Janduhy Carneiro (Patriota) e Gervásio Maia (PSB) protagonizaram uma pequena batalha por uma base eleitoral no Sertão paraibano.
Janduhy comentava sobre os gastos do governador Ricardo Coutinho (PSB) na Granja Santana, quando cedeu tempo de seu discurso para o presidente da Casa, Gervásio Maia, correligionário do gestor estadual. Foi então que o socialista começou o embate de forma mais direta.
“Lamento não ter ajudado vossa excelência no apoio que perdeu lá no município de Catolé do Rocha, está com raiva de mim, naturalmente. Mas infelizmente o grupo lá trabalha numa outra corrente, que não é a sua. E quando isso acontece, por questões conjunturais, as mudanças ocorrem. Foi isso que aconteceu em Catolé”, disparou Gervásio Maia.
O presidente seguiu comentando. Disse que tentou que todos ficassem com Janduhy, mas não conseguiu porquê a corrente dele é “a corrente de Michel Temer em Pombal”, e ele sabe a que lado pertence. “A única incompatibilidade foi essa, a corrente do deputado é outra”, arrematou.
Janduhy então interrompeu, pediu seu tempo de volta, em certo tom ríspido pedi para Gervásio respeitar o regimento interno, já que cedeu apenas parte de seu tempo ao socialista. O presidente então encerrou e disse que não ia conseguir responder o parlamentar do Patriota já daria uma resposta que ele não quer ouvir.
Na réplica, Janduhy esclareceu que não fez nada mais do que Gervásio fazia antes de se tornar aliado de Ricardo. Anteriormente o presidente da ALPB era filiado ao MDB, do senador e candidato ao Governo José Maranhão.
“Continuo no mesmo posicionamento. Vou contar um fato interessante, nós da oposição temos mantido nossa linha, que era o que criticava Gervásio sobre os gastos da Granja, estou apenas ratificando – que era o que o deputado dizia quando era da oposição. Foi apenas isso que transmiti, não sei se isso incomoda o deputado Gervásio”, rebateu.
Após essa fala, Janduhy então tratou de publicizar o caso de perca de lideranças no interior do estado. Ele sinalizou uma “tomada” de base eleitoral por parte de Gervásio Maia, que é candidato a deputado federal neste ano.
“Vou citar, parece cômica, mas vou citar minha atenção com o deputado Gervásio: fui votado na cidade de Jericó, o nome do cidadão era Neto. Eu disse: “Neto, você votou em mim para deputado estadual. Gervásio vai ser federal. Você não tem interesse em votar em Gervasinho para federal, já que ele é da região?”. Mas vocês não sabem o que aconteceu, Neto veio conversar com Gervásio em João Pessoa, e fiquei sem a liderança em Jericó. A liderança disse que votava com ele em deputado federal e estadual. Fui saber porque Gervásio fez isso, e ele me disse que são as coisas da política”, afirmou Janduhy.
Gervásio ainda falou sobre sua trajetória política. Destacou que desde 2002 segue “na mesma linha, na mesma corrente, defendendo o trabalho e a atuação dentro do nosso mandato, dentro daquilo que foi escolhido pelo povo da Paraíba”.
Fonte: Blog do Gordinho
Embalado pelo ritmo da campanha na Grande João Pessoa, o candidato do PSB ao Governo do Estado, João Azevêdo, iniciou, na manhã deste sábado (18), a primeira Caravana do Trabalho pelo interior da Paraíba. A largada foi dada no município de Barra de Santa Rosa, no Curimataú paraibano. Ao todo, a caravana ‘pilotada’ por João vai percorrer mais de 20 municípios paraibanos, apenas neste final de semana.
Ao dar a largada da Caravana do Trabalho em Barra de Santa Rosa, João destacou os investimentos feitos pelo governo do PSB no Curimataú, que de acordo com ele, ultrapassam a marca de R$ 700 milhões.
“Não poderia ser em outra região a largada da Caravana do Trabalho, que não fosse aqui no Curimataú, que foi uma região esquecida por outros governos e que está sedo privilegiada pelo nosso governo. Quero voltar aqui e abrir um chuveiro nessa praça com a água do São Francisco”, realçou João, se referindo à adutora TransParaíba, obra que está em plena execução e que vai levar a água da transposição, captada no açude de Boqueirão, para 19 cidades das regiões do Curimataú e do Seridó da Paraíba.
O prefeito de Barra de Santa Rosa, Neto Nepomuceno (Democratas), que fez questão de se juntar a Caravana do Trabalho, lembrou que há mais de um ano já havia externado ao próprio João que ele seria o próximo governador da Paraíba. “Agora eu digo que João vai ser o governador das águas, que vai concluir a TransParaíba, obra tão sonhada por toda nossa região e que vai beneficiar mais de 100 mil pessoas”, destacou o democrata.
Também integram a Caravana do Trabalho, no Curimataú, os candidatos ao Senado Veneziano Vital do Rêgo (PSB) e Luiz Couto (PT), o governador Ricardo Coutinho (PSB), os deputados Efraim Filho (Democratas) e Buba Germano (PSB), além de prefeitos, vereadores e lideranças políticas de toda região.
Percurso
O trajeto da Caravana do Trabalho neste sábado inclui, além de Barra de Santa Rosa, as cidades de Sossego, Baraúnas, Cuité, Nova Floresta, Picuí, Nova Palmeira, Pedra Lavrada, Cubati, São Vicente do Seridó e Soledade, onde será realizado um grande comício à noite.
Já no domingo (19), a caravana percorrerá a Rodovia da Batatinha, partindo do Distrito de São José da Mata, em Campina Grande, rumo às cidades de Puxinanã, Montadas, Pocinhos, Areial, Esperança, Remígio, Arara, Casserengue e Solânea.
A coligação MDB-PHS, que tem Henrique Meirelles como candidato ao Planalto, pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nessa sexta-feira (17), para rejeitar o registro de candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB).
Os advogados argumentaram no pedido que as atas de seis partidos que compõem a coligação de Alckmin (PTB, PP, PR, DEM, PRB e SD) estão irregulares. De acordo com eles, as atas não exibem expressa concordância com a participação de todos os partidos na coligação.
Segundo apurado pelo ‘G1’, a coligação de Meirelles pede que, se a coligação de Alckmin não for rejeitada, o tribunal retire os seis partidos do grupo que apoia o tucano.
O ministro Tarcísio Vieira vai analisar o caso. Se o pedido for atendido, Alckmin ficará com menos tempo de TV.
Cada bloco de propaganda dura 12 minutos e 30 segundos. Segundo levantamento de analistas do banco BTG Pactual, os seis partidos da coligação do candidato tucano somam 3 minutos e 42 segundos (PTB tem direito a 36 segundos; PP, 53 segundos; PR, 48 segundos; DEM, 31 segundos; PRB, 31 segundos; e SD, 23 segundos).
Prazo para contestação
O TSE publicou o edital da candidatura de Alckmin no último dia 10. As regras estabelecem que candidatos, partidos, coligações e o Ministério Público podem contestar candidaturas em até cinco dias úteis a partir do edital. Sendo assim, o prazo para questionamento acabou nessa sexta-feira (17).
Cidadãos com direitos políticos válidos também podem se manifestar por meio da apresentação de uma “notícia de inelegibilidade” ao TSE. Em todos os casos, cabe ao tribunal analisar os questionamentos a candidaturas de postulantes à Presidência da República.
Fonte: Notícias ao Minuto
Os candidatos ao Governo do Estado da Paraíba seguem suas campanhas pelo interior do estado neste sábado (18). De acordo com os compromissos agendados, Lucélio Cartaxo estará no Sertão, José Maranhão, irá até o Litoral Norte e o Sertão e João Azevêdo vai até a região de Cuité e Agreste do Estado.
Já, Tárcio Teixeira estará em João Pessoa e Rama Dantas não divulgou agenda.
João Azevêdo (PSB)
8h- Viaja para Barra de Santa Rosa
9h – Início da Caravana em Barra de Santa Rosa.
10h – Sossego.
11h – Cuité.
12h – Nova Floresta.
13h – Baraúna.
14h – Picuí.
15h – Nova Palmeira.
17h – Pedra Lavrada.
18h – Cubati.
19h – São Vicente do Seridó.
20h – Soledade (grande comício) na rua José Chagas de Brito, Centro.
José Maranhão (MDB)
09h – Mamanguape: Lançamento de candidatura de Fábio Fernandes a Deputado Estadual.
11h – Rio Tinto: Abertura da Sede do MDB.
Noite: Participa de festa na cidade de Cacimba de Areia.
Lucélio Cartaxo (PV)
7h30 – Visita Feira Pública de Sousa, acompanhado de lideranças políticas.
11h – Encontra lideranças políticas na cidade de Uiraúna.
18h – Encontra população e lideranças na cidade de Itabaiana.
Rama Dantas (PSTU)
Não divulgou agenda de campanha para este sábado (18).
Tárcio Teixeira (PSOL)
14h – Participação no evento em comemoração aos 18 anos da Rádio comunitária São Rafael (CPPC -Centro Popular de Cultura e Comunicação).
Fonte: Click PB
Com ensino fundamental incompleto, o radialista Emerson Machado (Mofi) declarou a Justiça Eleitoral ser jornalista e redator.
Mofi, que disputa o cargo de deputado federal nas eleições deste ano na Paraíba, informou ao Sistema de Divulgação de Candidaturas e de Prestação de Contas Eleitorais (DivulgaCandContas), disponível no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ser jornalista e redator, com grau de instrução Ensino Fundamental Incompleto.
Vale salientar que em 2009 o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício da profissão de jornalista. Redação com Tanaarea
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, decidiu nesta quinta-feira (16) manter o ministro Luís Roberto Barroso, vice-presidente da Corte, relator do registro da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto.
A decisão foi tomada porque, logo após o PT registrar a candidatura de Lula, nesta quinta (15), contestações foram apresentadas ao TSE.
Como os questionamentos foram distribuídos por sorteio para ministros diferentes (Barroso e Admar Gonzaga), a defesa de Lula pediu ao tribunal para definir o relator. Os advogados argumentaram que a definição era necessária para eles saberem a quem se reportar.
No despacho desta quinta-feira, Rosa Weber entendeu que as impugnações feitas em separado (fora do registro de candidatura) não podem definir relatoria.
Ao todo, até a noite desta quinta-feira, sete questionamentos já haviam sido apresentados.
Presidente da República de 2003 a 2010, Lula foi registrado como candidato do PT ao Palácio do Planalto na eleição deste ano em uma chapa formada com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, também do PT.
A candidatura de Lula, contudo, passou a gerar questionamentos na Justiça principalmente por ele já ter sido condenado em segunda instância e estar atualmente preso.
A Lei da Ficha Limpa prevê que uma pessoa se torna inelegível após ser condenada por órgão colegiado da Justiça – Lula foi condenado pelos três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Mas o TSE ainda precisa decidir sobre a situação do ex-presidente.
No entendimento dos desembargadores do TRF-4, Lula recebeu da OAS um apartamento triplex em Guarujá (SP) em retribuição a contratos firmados pela construtora com a Petrobras.
Desde o início das investigações, Lula tem reafirmado que é inocente e que o imóvel não é dele. A defesa do ex-presidente também argumenta desde o começo do processo que ele não cometeu crimes antes, durante ou depois do mandato.
Fonte: G1
Quem assistiu ao debate promovido pela TV Manaíra (Band) e mediado pela jornalista Rejane Negreiros na noite desta quinta-feira, 16, percebeu que os cinco candidatos ao Governo da Paraíba (João Azevedo, Lucélio Cartaxo, Tárcio Teixeira, Rama Dantas e Zé Maranhão) apostaram quase sempre em propostas chamativas para atrair a atenção do eleitor. Apenas Rama, que contestou a todos e disse que sua ideia para a Educação era deixar a comunidade decidir, optou por ser comedida nas propostas de mudanças. Ela, contudo, prometeu cortar a isenção fiscal dada a empresas como forma de atrair empreendimentos ao Estado. Para a candidata, esse dinheiro da renúncia fiscal poderia ser utilizado em melhorias para a população, como a construção de casas.
Já o candidato do MDB José Maranhão assegurou que, caso eleito, fortalecerá programas habitacionais e disse que, em sua gestão como governador, bateu recorde de construção num período que não havia as facilidades que existem hoje. “É preciso não só construir casas, é fundamental pensar na infraestrutura e criar rede de esgotos, por exemplo. Se o estado fizer economia de forma correta sobrará dinheiro para custear obras, diminuir o déficit habitacional e trazer melhorias para a população.” E dentro do quesito economia, Maranhão afirmou que “é preciso cortar gastos como carros oficiais que não sejam de serviços essenciais. São muitos os ralos por onde escoa a verba pública. Isso precisa acabar”.
Por sua vez, o candidato João Azevedo, disse que em uma eventual gestão sua no Estado irá realizar concurso anual para a Polícia Militar. Ele também prometeu convocar no ano que vem os 500 policiais militares aprovados no último concurso realizado pelo atual governo e ao fim de quatro anos, contabilizar 4 mil novos professores para a rede estadual. Segundo o socialista, “erão 1 mil já em 2019 e, a cada ano, mais 1 mil. Nosso governo foi o que mais chamou concursados, por isso temos credibilidade para dizer que chamaremos os aprovados no último concurso. E faremos mais concursos”, declarou.
Tárcio Teixeira, do PSOL, chegou a dizer que parecia estar debatendo com uma “pedra” se referindo a João Azevedo. Ele criticou a gestão estadual na Educação e disse que o pagamento dos docentes é recheado por “penduricalhos” que não são incorporados no momento da aposentadoria. “Eu falo do Piso Nacional e isso não é garantido aos profissionais. Vai seguir dessa forma? Parece que estou debatendo com uma pedra. Eu pergunto, mas ele não responde”, reclamou ele. João rebateu a queixa e disse que atualmente os estudantes e professores da rede estadual podem fazer intercâmbio em outros países e que tem valorizado os docentes.
Fonte: Parlamento PB