Acompanhe AO VIVO a sessão ordinária realizada na tarde desta terça-feira (16), direto da Câmara Municipal de Guarabira-PB.
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O sistema de coligações para as candidaturas proporcionais, como vereador e deputados estadual e federal, deixará de existir nas eleições municipais de 2020. É o que explica o advogado eleitoralista Maurício Castilho. “O sistema proporcional vai vigorar, com a diferença de que não terá coligações. As coligações vão ser possíveis somente para os cargos majoritários, ou seja, a disputa para prefeito nas próximas eleições. Com o fim das coligações vão se eleger os candidatos mais votados dentro dos seus partidos, desde que o partido consiga atingir o quociente eleitoral”, disse. Tal medida vem preocupando diversos presidentes estaduais de siglas na Paraíba que começam a se reorganizar para que suas siglas sobrevivam pós-eleições de 2020.
De acordo com o advogado Cartilho, esta mudança foi a partir da última reforma política no Brasil. “A vontade do legislador foi evitar que partidos sem ideologias semelhantes se coliguem somente para o fim de conseguir atingir o quociente eleitoral, o que chamamos do ‘efeito Tiririca’. Outro fato que levou a aprovação desta alteração se deu em razão de exigir dos partidos que se estruturem, vez que terão que estar mais preparados e contar com filiados e candidatos que realmente acreditem nos dogmas da agremiação”, avaliou.
Para o presidente estadual do PT, Jackson Macedo, a medida não vai causar tantos efeitos a sigla tento em vista que o partido já disputou sozinho alguns pleitos eleitorais. Já o presidente estadual do PSL o deputado federal Julian Lemos o fim das coligações vai fazer com que as siglas tenham um maior número de candidatos, mais organização para buscar os sufrágios eleitorais necessários para sobreviverem.
Assim também pensa o presidente estadual do tucanato no Estado, o parlamentar federal Ruy Carneiro onde destaca que com o fim das coligações, os partidos ficarão mais fortes, haverá um número menor de partidos, o que proporcionará o fim das legendas de aluguel.
pb agora
Durante agenda do governador João Azevêdo (PSB) na cidade de Belém, no último final de semana, o empresário Noronha Monteiro confirmou que estará colocando seu nome à disposição para disputar a prefeitura da cidade de Serra da Raiz. Ele estava acompanhado do ex-vereador e ex-candidato a prefeito da Serra, Carlos André.
“Há três anos e meio eu estou na Serra da Raiz, fiz a maior obra da cidade, que é um empreendimento (imobiliário) com ruas pavimentadas, água luz, internet, e através das minhas ações as pessoas viram em mim um diferencial. Temos um trabalho numa associação, a população está vendo isso e meu nome está, sim, à disposição para 2020”, assegurou Noronha.
Nas eleições passadas, os candidatos apoiados por Noronha para estadual (Wilson Filho – 17,02% – 337 votos) e federal (Wellington Roberto – 20,34% – 394 votos) tiveram expressivas votações, ficando em segundo na disputa local, e o governador João Azevêndo, também apoiado por Noronha, ganhou em Serra da Raiz (53,45% – 960 votos), batendo o candidato da prefeita Adailma Fernandes, que votou em Lucélio Cartaxo.
Noronha tem se articulado com as forças políticas que fazem oposição a Adailma na Serra e pretende formar um palanque forte para fazer história e derrubar do poder o grupo que comanda a prefeitura de Serra da Raiz há três décadas.
Noronha disse ainda que o fato de a cidade ser administrada por um único grupo político há tanto tempo fez com que o município não acompanhasse o crescimento de municípios vizinhos.
O Tribunal de Contas do Estado está testando um novo painel onde é possível ver detalhadamente o empenho dos recursos públicos por áreas definidas. O Política&etc apurou quanto custa ao paraibano a manutenção dos poderes legislativos, Assembleia Legislativa e câmara municipais, e de acordo com o TCE, em 2018 foram gastos R$ 329 milhões (R$: 329.114.662,32). Só este ano, os poderes legislativos do estado já custaram R$ 74 milhões a Paraíba (R$ 74.114.662,32).
O Política&etc vai detalhar nos próximos dias os gastos da Assembleia Legislativa e das principais câmaras, revelando como os nossos parlamentares estão gastando tanto dinheiro.
Em nota divulgada nas redes sociais, a ex-primeira da Paraíba, Pâmela Bório, afirma que teve receio de ser envenenada após descobrir o que Ricardo Coutinho era e o que ele fazia. Pâmela se refere às caixas de dinheiro que ela encontrou na Granja Santana enquanto esteve casada com o ex-governador.
“Óbvio que a motivação da minha separação em abril de 2013 e posterior divórcio em 2015 foi justamente a descoberta de quem era e o que fazia e claramente só tive segurança em denunciar na PGR e na PF após sair da Granja, onde passei bom tempo só comendo o que eu via ser feito com receio de ser envenenada.”
O que não é nenhuma novidade, pois Pâmela já reiterou por diversas vezes ter encontrado caixas de dinheiro na residencia oficial do governo. Mas até então Pâmela não tinha revelado o receio em ser assassinada:
Confira a nota na íntegra:
SOBRE (IN)JUSTIÇA
Por Pâmela Bório – jornalista
Que tipo de gente defende o mal? Que tipo de gente defende a injustiça? Que tipo de gente defende a roubalheira?
Quando proferi discurso em ato do último domingo, dia 07, me permiti ser a voz dos que não têm voz, mortos ou vivos, mas todos injustiçados, roubados, prejudicados por uma quadrilha responsável pelo 2º maior escândalo de corrupção do país, perdendo apenas para o caso do PT e revelada pela Operação Calvário, ainda em andamento… Bilhões de reais foram desviados da saúde – por isso tanta gente com péssimo atendimento médico (quando tem!) e, pior, tantos morrendo nos hospitais públicos!
Mas os culpados não são apenas os ladrões – eles acreditam na impunidade apoiados em cúmplices no judiciário. E tão grave quanto os atos criminosos é também a omissão – hoje, inclusive, o meu pastor destacou sobre este pecado no culto da manhã. Então, contra um judiciário que é cúmplice, omisso ou covarde (leia-se, uma parte do judiciário, e não O judiciário), me levanto e repudio, tendo absoluta certeza de que toda a maioria do povo compartilha da mesma indignação e repulsa. Eu defenestro um judiciário criminoso que envergonha a toda uma categoria profissional, eu combato os que maculam a todos os justos e honestos do judiciário – e também fora dele. Ao passo que eu apoio incondicionalmente todos os grandes profissionais, aos juízes perseguidos como o Moro – saibam que aqui na Paraíba temos muitos como ele. Particularmente vi duas juízas serem colocadas em suspeição apenas por seus ofícios livres de compactuações com o poder executivo, como as admiráveis excelências Tulia Neves e Lucia Ramalho.
Quem ousa apoiar práticas tão nefastas? Somente quem acoberta ou pratica as mesmas péssimas ações. Continuarei combatendo a corrupção onde estiver, dentro ou fora do judiciário, da política, do partido… Por toda a população que é vitimidada, por todos os juristas que, assim como eu, passaram muitos anos de sua vida estudando e se esforçando por uma vida melhor para sua família e para a sociedade, por todos da imprensa que não podem falar a verdade dos fatos, aqui estou.
Para desviar o foco das minhas denúncias do domingo, passaram a me execrar publicamente, me injuriaram de “louca”, de “caloteira” pelo leilão (no ano passado) de um imóvel com irregularidades no financiamento, fabricaram nudes como se, absurdamente, eu tivesse postado tais fotos aqui no Instagram, disseminaram memes como se as causas das denúncias fossem interesses em cargos de quem nem tem capacidade para tal oferta, inventaram mentiras diversas… Questionaram até o porquê de “só depois de romper relações matrimoniais com o ex-governador Ricardo Coutinho, Pâmela Bório descobriu que ele não presta e que é chefe de quadrilha”… Óbvio que a motivação da minha separação em abril de 2013 e posterior divórcio em 2015 foi justamente a descoberta de quem era e o que fazia e claramente só tive segurança em denunciar na PGR e na PF após sair da Granja, onde passei bom tempo só comendo o que eu via ser feito com receio de ser envenenada.
Bom, nesta semana tudo foi feito para que minhas denúncias fossem ofuscadas. Pressionaram até o TJ para emitir nota de repúdio contra mim – o que não aconteceu, obviamente. Ao contrário, a Associação dos Magistrados da Paraíba não deveria ser condescendente com um judiciário que aceita ser subjugado ou que se mantém em conluio com criminosos. Deveria haver gratidão por alguém que se sujeita a todo tipo de retaliação por lutar pelos direitos, pela Lei, por um judiciário mais coerente com sua missão em promover a justiça.”
Plítika
O presidente Jair Bolsonaro confirmou, neste domingo (14), a convocação de mais de mil policiais federais aprovados em concurso público no ano passado.
A medida havia sido anunciada na última quinta-feira (11) pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, como parte das ações dos primeiros 100 dias de governo.
Junto com o pacote anticrime, proposto pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e que está em tramitação no Congresso Nacional, a nomeação do novo efetivo para a Polícia Federal faz parte do plano para combater o crime organizado e a corrupção no país.
Combate à corrupção
“O objetivo é compor gradativamente o quadro de inteligência, como no trabalho da Lava-Jato (combate à corrupção) e outros serviços de segurança nacional dentro do orçamento possível destes primeiros 100 dias de mandato”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter.
O concurso previa a contratação de 500 pessoas, com nível superior de escolaridade, para as cinco carreiras policiais: 150 para delegado; 60 para perito criminal federal; 80 para escrivão; 30 para papiloscopista e 180 para agente de polícia federal.
Os aprovados estão em fase de convocação para a última etapa do concurso, que é o curso na Academia Nacional de Polícia. A formação dura aproximadamente cinco meses e tem caráter eliminatório.
Em conversa descontraída com nossa reportagem, o Ex-Prefeito de Guarabira Josa da Padaria confirmou pré-canditura pelo PSB nas Eleições Municipais de 2020.
Josa afirmou que está à disposição do partido para participar ativamente do processo eleitoral e que deve pleitear o cargo de vereador, mas sem descartar a intenção de concorrer ao cargo de prefeito, caso Célio Alves não seja o candidato oficial do PSB.
O ex-prefeito Josa já foi candidato a prefeito pelo PSB nas Eleições Municipais de 2016 e ficou em 3º lugar, tendo 17,04% dos votos.