Mal encerrou o processo eleitoral e já tem deputados discutindo o posto de presidente da Assembleia Legislativa para a próxima legislatura. Pelo menos dez nomes já figuram com grandes chances para formação da nova Mesa Diretora. Alguns deles revelaram que já até conversaram com colegas para saber os apoios que têm. Esse é o caso de Branco Mendes, do Podemos que teve 32.621 votos. O deputado reeleito até confessa ter sentido satisfação nos amigos em tê-lo como opção de voto.
“Essa experiência já me faz a quarta vez como deputado. Também tenho a pretensão de concorrer ao cargo de presidente, mas isso será fruto de um diálogo que vamos travar daqui para frente, para que disputemos o cargo com equilíbrio. Já tive contatos com parlamentares e daqueles que conversei me senti seguro da satisfação deles votarem comigo”, admitiu.
Cida Ramos é a primeira
Ainda no domingo, a deputada eleita mais bem votada, Cida Ramos (PSB), já havia anunciado o interesse na disputa. Ela teve 50.048 votos. Questionada sobre a possibilidade de disputar um cargo na Mesa Diretora da ALPB, Cida afirmou que a quantidade de votos que ela teve a credencia a disputar a vaga.
“Eu acho que estou chegando agora, mas essa votação me credencia a compor a mesa da Assembleia. Sempre disse a João e a Ricardo, sempre coloquei nas minhas falas que o povo da Paraíba daria um presente a Ricardo e o presente que o povo deu foi a continuação do trabalho dele”, destacou Cida.
Jeová Campos entra na disputa
O deputado Jeová Campos se colocou a disposição do seu partido, o PSB, para se candidatar a presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) no biênio 2018/2020. O socialista obteve 31.017 votos. Jeová afirmou que o PSB é a maior bancada e precisa ter o presidente da ALPB.
“Seria um prazer comandar aquela casa. Muita coisa passa pelos nossos comandantes, o governador eleito e o atual Ricardo Coutinho. Estou preparado para ser o presidente se entenderem assim,” disse.
Mais deputados na fila
Também são cotados para ingressar na disputa pela presidência da Casa os deputados Adriano Galdino, Ricardo Barbosa, Hervázio Bezerra, Buba Germano, Estela Bezerra, Genival Matias (Avante) e Tião Gomes. Este último, aliás, soltou alfinetadas.
“Sou candidato com apoio do meu partido, o Avante e quero apoio do PSB, MDB, dos partidos. Acho que essa Casa tem que ser administrada de maneira eclética e variada com todos sendo ouvidos”, soltou.
Já Ricardo Barbosa (PSB) falou que o cargo é o sonho de qualquer deputado. “Acho que é um sonho e pretensão de todos que aqui chegam. É uma honra a poucos distinguidos. Não poderia deixar de expressar que seria motivo de realização pessoal poder presidir um poder tão importante”, falou.
Estela, ao contrário, não foi enfática no desejo, mas garante estar preparada. “A Casa vai ter azeitamento, mas sou um nome que assimilei o funcionamento da Casa. Não tenho ambição, mas naquela mesa vai sentar quem tratar as pessoas bem e que tenha equidade”, afirmou.
Oposição vai se unir para buscar espaço na Mesa
Os integrantes da bancada de oposição para próxima legislatura na Assembleia Legislativa devem se unir em torno da eleição da nova Mesa Diretora. A deputada Camila Toscano (PSDB) destacou que os oposicionistas devem se unir em busca do fortalecimento no Parlamento e para eleição na próxima legislatura.
Camila defendeu que a oposição precisa ter representação na Mesa. Ela lembra que há novos deputados e ‘bons nomes’ que serão importantes para o pleito na Casa. “Vamos fazer como fizemos nesses quatro anos: mostrar o que está errado na Paraíba, mas de forma responsável, sem fazer politicagem”, argumentou.
Apesar das propostas para união, Camilla acredita que é cedo para discutir liderança da oposição no próximo biênio. Segundo ela, ainda é necessário ‘digerir’ a eleição e a entrada e saída de colegas deputados. As decisões devem acontecer no próximo ano, quando se aproximar o momento da posse dos novos deputados.
Para o deputado Tovar Correia Lima (PSDB), ainda é cedo para falar em eleição da Mesa já que a posse para a nova legislatura só acontece em fevereiro de 2019. “Ainda faltam quatro meses para que se aconteça essa votação. Então acho precipitado, na primeira sessão legislativa depois da eleição essa discussão de quem será o presidente. Mas não deixa de ser importante com a discussão para que possamos encontrar um caminho e um norte para o nome do novo presidente já que o atual foi eleito para um mandato de deputado federal. E aí vamos discutir mais pra frente com os postulantes para se encontrar o melhor caminho para a Assembleia Legislativa”, disse.
Fonte: Portal Correio
Durante entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, nesta segunda-feira (8), o candidato do PT à Presidência da República Fernando Haddad, anunciou que vai rever sua posição sobre a convocação de uma Constituinte e que pretende fazer reformas por meio de emendas constitucionais.
Ele citou três reformas que pretende fazer por meio de emendas constitucionais: reforma tributária, o fim do congelamento do teto de gastos e reforma bancária para diminuir a concentração de bancos e taxas de juros no país.
Sobre a afirmação do ex-ministro José Dirceu em entrevista ao El País de que o partido iria tomar o poder, Haddad disse que discorda da afirmação. “O ex-ministro não participa da campanha, não participará do meu governo e discordo dessa frase. Para mim, a democracia está sempre em primeiro lugar”, afirmou.
Jair Bolsonaro
Escolhido por sorteio, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, foi o segundo a responder as mesmas perguntas. Ele negou que, caso eleito, fará um autogolpe e afirmou que não convocará uma nova Constituinte a ser formada por um conselho de notáveis, conforme havia defendido seu vice Hamilton Mourão (PRTB) durante a campanha no primeiro turno.
Ainda sobre a possibilidade de autogolpe, Bolsonaro disse que não entendeu o que o vice quis dizer, mas afirmou que acredita no voto popular e que será “escravo da Constituição”.
“O desautorizei nesses dois momentos, ele não pode ir além do que a Constituição permite. O que falta ainda ao general Mourão é um pouco de tato, um pouco de vivência com a política”, afirmou o candidato. “Eu sou capitão, ele é general, mas eu sou (sic) o presidente”.
Dia dos candidatos
Pela manhã, Haddad foi a Curitiba, onde visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso na Superintendência da Polícia Federal. A tarde, na capital paulista, reuniu-se com a coordenação de campanha e direção do PT, entre eles a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, e o senador eleito pela Bahia, Jaques Wagner, que passou a integrar a equipe de campanha. Wagner disse que haverá agora uma grande articulação política. “Teremos uma reunião amanhã com os governadores eleitos [do PT e partidos aliados] para que a gente possa potencializar e organizar a campanha”, disse ao final da reunião.
Questionada sobre a presença do ex-presidente Lula na campanha, Gleisi Hoffmann disse que ele é uma grande liderança política do partido, assim como outras lideranças estão sendo consultadas na campanha. “Não vemos problema nenhum em consultar e nem o Haddad vê”, disse. Sobre as visitas em Curitiba, a presidente disse que vai depender da dinâmica da campanha.
Já Jair Bolsonaro passou o dia em sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, por ordens médicas. Em sua residência, recebeu diversos integrantes da campanha. Ele concedeu entrevista a uma rádio, pro telefone.
O presidente do PSL, Gustavo Bebiano, chegou no fim da tarde, na companhia do deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), articulador político de Bolsonaro no Congresso e cotado para chefe da Casa Civil em um eventual governo.
Do lado de fora do condomínio de Bolsonaro, simpatizantes e apoiadores se manifestavam a favor do candidato, buzinando ao passarem de carro pela avenida ou gritando o nome de Bolsonaro. Turistas faziam questão de tirar selfies em frente ao prédio.
Fonte: Agência Brasil
No braço do povo guarabirense, o deputado estadual reeleito, Raniery Paulino agradeceu aos seus eleitores a sua vitória e dedicou a reeleição aos seus correligionários.
Por volta das 23h, Paulino caminhou pelas ruas de Guarabira agradecendo a população o resultado positivo das eleições. Raniery se elegeu com 23.810 votos válidos, sendo o único candidato do MDB eleito nas eleições desde ano na Paraíba.
Em sua trajetória durante as eleições, o parlamentar visitou diversas cidades paraibanas discutindo políticas públicas e levando até a Casa Epitácio Pessoa as discursões levantadas pela população.
Na ALPB, Raniery tem tido um mandato de alta produtividade apresentando mais 300 projetos de lei em benefício do povo paraibano; o parlamentar apresentou o Projeto de Lei 1978/018 que dispõe em tempo real as filmagens das sessões de licitações realizadas pela administração direta ou indireta, no Portal da Transparência do Governo; o Projeto que revoga a Lei n° 10.801/2016 que institui Taxa de Fiscalização e de Utilização de Serviços Públicos que cria o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento da Administração Tributária; ele ainda apresentou temas importantes como o Projeto de Lei 1.962/2018 que institui a “Semana Estadual de Valorização da Vida”(…) entre outros projetos.
Sendo um defensor de diversas categorias, Paulino sempre conduziu seu mandato com bastante coerência e trazendo temas importantes para AL; em defesa da Defensoria Pública da Paraíba, Raniery sempre escutou as demandas da categoria e defendeu melhores condições para os membros do órgão; durante o seu mandato, ele foi um dos que levantou a bandeira dos Técnicos Administrativos do Estado; na oportunidade, foi ele que sempre defendeu a autonomia da UEPB.
Com um mandato bastante produtivo, Raniery Paulino é reconhecido e eleito pelo povo paraibano nas eleições deste ano. Durante seu discurso da vitória em sua terra natal, Guarabira e emocionado desabafou com seus correligionários; “A nossa vitória está muito próxima, tá bem pertinho já estamos fazendo a campanha, quer dizer, já começou hoje minha Guarabira nossa campanha para 2020” Finalizou.
Fonte: Acesso Político
A bancada federal da Paraíba na Câmara Federal sofreu uma renovação de 50% nas eleições deste domingo (7).
Contabilizados os votos dos paraibanos durante o pleito, aparecem como novos deputados federais na próxima legislatura o atual presidente da Assembleia Legislativa, Gervásio Maia (PSB), Frei Anastácio (PT), Wilson Santiago (PTB) e Ruy Carneiro (PSDB), que voltam à Câmara, Julian Lemos (PSL) e Edna Henrique (PSDB) .
Já Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), Wellington Roberto (PR), Dr. Damião (PDT), Hugo Motta (PRB), Pedro Cunha Lima (PSDB), Efraim Filho (DEM).
MaisPB
Candidata ao Senado Federal pelo Progressistas, a deputado Daniella Ribeiro votou na manhã deste domingo (7), na Faculdade de Direito, em Campina Grande, acompanhada de familiares e assessores e comemorou a campanha limpa que fez durante todos esses 45 dias de campanha.
“Fizemos uma campanha limpa, sem jogo sujo, mostrando nossas propostas para o povo paraibano”, afirmou. A parlamentar está em Campina Grande, de onde acompanhará a a apuração dos votos.
Ao votar em uma escola do Altiplano, o candidato José Maranhão (MDB) afirmou estar uma luta de Davi e Golias ao se referir à disputa pelo Governo do Estado. O senador disse ainda que em seu caso, a luta é contra ‘dois Golias’, por dividir intenções de votos com um candidato indicado pelo governador e outro pelo prefeito de João Pessoa.
Maranhão falou sobre a necessidade de ter um governador ‘ficha-limpa’ e com competência e honestidade. “Quem não tiver ficha limpa, sai do meio. O povo não vai votar em quem tem nome envolvido em processos”, ressaltou.
O emedebista também voltou a falar sobre problemas na Paraíba e disse que, se eleito, irá reativar a economia do estado e ouvirá população para levantar pontos a serem melhorados na gestão.
Ainda antes de entrar em sua seção, Maranhão agradeceu os eleitores e definiu o Governo como missão. “Posso ostentar perfil moral e ético que não envergonha paraibanos, me coloco a serviço dessa missão”, disse.
Em um país de tamanho continental, os números das eleições gerais são tão grandes quanto os desafios dos eleitos. São 147.302.357 brasileiros aptos a escolher o presidente da República, os governadores de 26 estados e do Distrito Federal, 54 senadores, 513 deputados federais, 1.035 deputados estaduais e 24 deputados distritais. Neste ano, 29.090 candidatos pediram registro na Justiça Eleitoral, mas somente 26.938 foram autorizados a concorrer.
As eleições vão mobilizar cerca de 2 milhões de mesários em todo o país, sendo que a metade se ofereceu para trabalhar como voluntário, no primeiro turno do pleito. O mesário tem um papel importante no processo eleitoral: cabe a ele receber e identificar os eleitores, compor as mesas de votos e justificativas, fiscalizar e organizar a seção de votação. Além dos mesários, 15,4 mil servidores da Justiça Eleitoral e 2.645 juízes estarão a postos neste domingo (7).
Para atender os 5.570 municípios, foram distribuídas 556 mil urnas eletrônicas em mais de 480 mil seções eleitorais, instaladas em 95 mil locais de votação. As urnas são levadas a locais remotos, como comunidades ribeirinhas amazônicas e aldeias indígenas. Estarão também no exterior: 500.727 eleitores poderão votar em 99 países. Foram enviadas 744 urnas (680 eletrônicas e 64 de lona) para os 171 locais de votação no exterior.
As urnas de lona foram encaminhadas a países que têm dificuldades alfandegárias, queda de energia e instabilidade política ou com poucos eleitores. O maior número de urnas eletrônicas seguiu para Boston (46) e Miami (45). Os Estados Unidos têm o maior colégio eleitoral no exterior, com 160.005 brasileiros, seguido do Japão (60.708) e de Portugal (39.118).
Acessibilidade
Segundo a Constituição, o voto é obrigatório aos brasileiros, natos ou naturalizados, alfabetizados, com idade entre 18 e 70 anos. Para os jovens de 16 a 17 anos, os idosos com mais de 70 anos e os analfabetos, o voto é facultativo. Diante desse preceito constitucional, a Justiça Eleitoral vem se aprimorando para dar condições de votação a todos. Haverá 45.621 seções eleitorais com acessibilidade.
Neste ano, 940.630 cidadãos com deficiência estão aptos a votar: 332.433 com deficiência de locomoção, 120.195 com deficiência visual e 63.861 com deficiência auditiva. Todas as urnas eletrônicas são preparadas para atender pessoas com deficiência visual: possuem o sistema Braille e a identificação da tecla número cinco nos teclados. Além disso, os tribunais regionais eleitorais vão disponibilizar fones de ouvido nas seções eleitorais especiais e naquelas onde houver solicitação, para atender o eleitor cego ou com deficiência visual.
Tropas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o envio de tropas federais para 510 municípios, no primeiro turno das eleições gerais. Serão atendidos 11 estados: Amazonas, Piauí, Acre, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Tocantins. A atuação das forças federais visa garantir a normalidade do pleito, o livre exercício do voto e o bom andamento da apuração dos resultados.
Fonte: Agência Brasil
O candidato a senador Roberto Paulino disse ao Portal ClickPB neste sábado (6), que vai votar no candidato do MDB para presidente da República, Henrique Meirelles, apesar do candidato a governador José Maranhão ter declarado apoio a Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno e ter liberado o MDB para presidente no pleito deste domingo (7).
“Eu voto no candidato do MDB, Meirelles. Segundo turno, aí eu vou decidir com quem eu voto”, disse Roberto Paulino, evitando comentar a decisão de Maranhão e antecipar seu posicionamento sobre segundo turno.
“Maranhão é meu mestre. Eu sou aluno dele, mas às vezes o aluno não segue o professor”, disse Paulino.
O ex-governador Paulino informou que vai votar, em Guarabira, às 10h15 deste domingo (07). Ele é um dos primeiros defensores da candidatura própria do MDB de José Maranhão.
Como é o único candidato da chapa ao Senado, o segundo voto de Paulino irá para Nivaldo Mangueira, do PSOL.
Fonte: Click PB