A força-tarefa da operação Lava Jato afirmou nesta quinta-feira (21), em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, que o grupo criminoso que seria comandado pelo ex-presidente Michel Temer atuava há cerca de 40 anos. Temer foi detido na manhã desta quinta, em São Paulo, e levado à tarde ao Rio de Janeiro, de onde partiu a ordem de prisão do juiz Marcelo Bretas, que conduz a Lava Jato no Rio.
“Quando se quer debelar uma organização criminosa que há 40 anos assalta o país, não havia outra medida [a não ser a prisão]”, afirmou o procurador José Augusto Vagos, membro da força-tarefa. “Ocupando o cargo mais alto da República, ele praticou os crimes mais graves”, completou o procurador Eduardo El Hage.
Segundo a força-tarefa, uma das chaves dos esquemas envolvendo Temer e a empresa Argeplan, controlada pelo Coronel Lima e usada, conforme apontam as investigações, para movimentar propinas direcionadas ao grupo do ex-presidente.
“Comparando contratos da Argeplan com o poder público, é visível um crescimento exponencial quando Temer ocupou cargos púbicos”, diz a procuradora Fabiana Schneider.
O pagamento foi revelado por José Antunes Sobrinho, ex-sócio da Engevix, que fez delação premiada. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, foi Temer quem indicou, em 2005, o presidente da Eletronuclear à época do esquema: era o Vice-almirante Othon Pinheiro Silva, alvo da Lava Jato desde 2015, já condenado a 43 anos de prisão. Segundo o MPF, o emedebista fez a indicação com o objetivo de arrecadar propinas.
Fonte: Congresso em Foco
Temor de que o sentimento de antipolítica pudesse contaminar o ambiente de votação no plenário e dificultar a votação fez com que a Bolsa caísse durante esta quinta.
Maia também minimizou as críticas feitas por parlamentares do partido do próprio presidente, o PSL, à proposta de reforma das aposentadoria dos militares, que incluiu uma reestruturação das carreiras das Forças Armadas.
“Acredito que o presidente vai conseguir organizar sua base”, afirmou Maia à reportagem.
Hoje, lideranças do Congresso afirmam que apenas o PSL pode ser considerado base do governo. O líder da bancada de 54 deputados, Delegado Waldir (GO), porém, falou contra a articulação do Planalto pela aprovação da proposta de emenda constitucional.
Para a aprovação da PEC, são necessários 308 votos favoráveis, em dois turnos.
Maia coloca panos quentes na discussão entre os Poderes depois de ironizar a interferência do Executivo no Congresso na noite de quarta-feira (20).
“Eu acho engraçado. Quando dizem que o Parlamento quer indicar alguém no governo é toma lá da cá. Quando eles querem indicar relator aqui e interferir no processo legislativo não é toma la da cá?”, afirmou, demonstrando irritação ao chegar ao Congresso.
Nesta quinta, Maia falou com Bolsonaro ao telefone, da residência oficial.
Parlamentares de partidos que defendem a aprovação de uma reforma veem com apreensão os movimentos de integrantes do governo Bolsonaro de se indispor com Maia, já que o presidente da Casa é considerado o principal fiador da proposta no Congresso.
Fonte: Notícias ao Minuto
Acompanhe AO VIVO a sessão ordinária realizada na tarde desta quinta-feira (21), direto da Câmara Municipal de Guarabira-PB.
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O ex-presidente Michel Temer foi preso preventimvamente, na manhã de hoje (21), em São Paulo. A informação foi confirmada por fontes da Polícia Federal. Temer está sendo levado para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, de onde segue para o Rio de Janeiro.
No Rio, fará exame de corpo delito e será encaminhado para a sede da instituição.
A prisão foi determinada pelo juiz federal Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pelas ações de desdobramento da Operação Lava Jato.
O ex-ministro de Minas e Energia da administração emedebista, Moreira Franco também é alvo dos agentes nesta quinta-feira.
Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Temer assumiu a Presidência da República em maio de 2016, depois do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ao longo de sua trajetória política, Temer foi presidente da Câmara dos Deputados, secretário da Segurança Pública e procurador-geral do estado de São Paulo.
Partido
O MDB lamenta a postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte de Temer e do ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de defesa.
Segundo o instituto de pesquisa, a aprovação do governo caiu 15 pontos porcentuais entre janeiro e março, de 49% para 34%. Já a rejeição mais que dobrou, passando de 11% para 24%. Enquanto isso, a parcela dos brasileiros que disse confiar na figura do presidente caiu de 62% para 49% no período, ao passo que os que desconfiam de Bolsonaro saltou de 30% para 44%.
“Parece que a popularidade do Bolsonaro vai bater no pré-sal antes dele entregar a Petrobras para os gringos. Perder 14% (sic) de avaliação positiva e mais que dobrar o ruim/péssimo em 3 meses não é pra qualquer um, é coisa de incompetente profissional. Um artista!”, escreveu o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou nesta 4ª feira (20.mar.2019) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
“Eu acho que ele conhece pouco política. Eu sou presidente da Câmara, ele é ministro funcionário do presidente [Jair] Bolsonaro. Então o presidente Bolsonaro tem que dialogar comigo”, disse. “Ele [Moro] não é presidente da República, não foi eleito para isso.”
A fala de Maia vem após Moro ter criticado o congelamento da tramitação do projeto de sua autoria enviado ao Congresso que ficou conhecido como “pacote anticrime”. O ministro defende a tese de que o PL pode tramitar ao mesmo tempo que a reforma da Previdência, prioridade do governo.
O presidente da Câmara discorda da avaliação e congelou a tramitação da pauta. Maia determinou a criação de 1 grupo de trabalho para analisar o projeto, o que na prática trava o trâmite de análise.
Maia não gostou das críticas de Moro e afirmou que o ministro “está confundindo as bolas” e que Bolsonaro é quem deve discutir os temas com o Congresso.
“Ele [Moro] nunca me convidou para perguntar se eu achava que a estrutura do ministério estava correta, se os nomes que ele estava indicando estavam corretos”, disse Maia.
“Eu acho engraçado. Quando dizem que o Parlamento quer indicar alguém no governo é ‘toma lá, dá cá’. Quando eles querem indicar relator aqui e interferir no projeto legislativo não é “toma lá dá cá”?”, questionou.
O demista ainda afirmou que o projeto enviado por Moro é 1 “copia e cola” do texto apresentado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.
Segundo ele, o projeto será aprovado porque é uma prioridade da Câmara desde o ano passado, antes de Moro “pensar em ser ministro”.
Fonte: Poder 360
Muito comentada e debatida, seja fora ou dentro do Congresso Federal, a reforma da Previdência vem mexendo com os brasileiros muito antes de ser apreciada pelos deputados e senadores, em Brasília.
Muitos brasileiros afirmam que estão com medo das mudanças e o que elas podem acarretar.
A ansiedade tem feito que muitas pessoas protocolem requerimentos de aposentadoria junto ao INSS para tentar escapar das ainda incertas, futuras regras.
O presidente em exercício, general Mourão, declarou nessa segunda-feira (18) que o governo federal espera que a reforma seja aprovada até o início do segundo semestre.
Os deputados federais paraibanos divergem quanto a aprovação do projeto, tanto que a preço de hoje, se a reforma fosse colocada em votação, três parlamentares seriam contra, três a favor e a outra metade ainda estaria na corda bamba, declarando apoio parcial ou apresentando indefinição.
Confira como os deputados federais paraibanos votariam hoje:
Aguinaldo Ribeiro (PP) – A FAVOR
Efraim Filho (DEM) – A FAVOR
Julian Lemos (PSL) – A FAVOR
Damião Feliciano (PDT) – CONTRA
Frei Anastácio (PT) – CONTRA
Gervásio Maia (PSB) – CONTRA
Edna Henrique (PSDB) APOIO PARCIAL
Pedro Cunha Lima (PSDB) – APOIO PARCIAL
Ruy Carneiro (PSDB) – APOIO PARCIAL
Hugo Motta (PRB) – INDEFINIDO
Wellington Roberto (PR) – INDEFINIDO
Wilson Santiago (PTB) – INDEFINIDO
Fonte: PB Agoa
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes enviou um ofício ao presidente da Corte, Dias Toffoli, para que ele tome as “providências que entender cabíveis” quanto ao senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que acusou o ministro de “vender sentenças” em uma entrevista dada no último domingo (17).
Na entrevista, Kajuru chama o ministro de “bandido” e “corrupto”, e que Gilmar Mendes “vai ser o primeiro a ser questionado” pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos tribunais superiores no Senado, a chamada CPI Lava Toga.
“Nós queremos saber como você tem R$ 20 milhões de patrimônio. De onde você tirou esse patrimônio? De Mega-sena? De herança? Você tirou de quem, Gilmar Mendes? Foram das sentenças que você vendeu, seu canalha”, acusou Kajuru em fala à Rádio Bandeirantes.
No ofício, Gilmar pede providências “considerando o teor das palavras declaradas pelo senador no bojo da entrevista”. Nesta terça o pedido de criação de CPI foi protocolado com a assinatura de 29 senadores (duas a mais que o mínimo necessário), mas o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirma que a instalação dependerá de aval jurídico.
Segundo o presidente do Senado, “mais da metade” dos 13 itens elencados como objetos da investigação no texto do senador Alessandro Vieira (PPS-SE), autor do pedido de CPI, não seriam “fatos determinados”, como manda a Constituição.
“Existe, nesse levantamento prévio em relação aos 13 itens elencados para a constituição dessa comissão, um entendimento de parte da consultoria e dos advogados do Senado que não existem, na sua totalidade, os fatos determinados apresentados no requerimento. Em primeira análise, dois ou três itens desse requerimento podem ser caracterizados como fato determinado”, disse Alcolumbre.
Senador Jorge Kajuru
Fonte: Congresso em Foco