Em Israel desde domingo (31), Jair Bolsonaro publicou nesta segunda-feira (1º), no Instagram, uma foto em que ele aparece segurando em posição de tiro uma submetralhadora. Na legenda da publicação, o presidente da República defendeu “liberdade” de os cidadãos se armarem. Ele também criticou as leis de desarmamento.
“O que torna uma arma nociva depende 100% das intenções de quem a possui. Defendo a liberdade, com critérios, para cidadãos que querem se proteger e proteger suas famílias. Leis de desarmamento só funcionam contra aqueles que respeitam as leis; quem quer cometer crimes já não se preocupa com isso”, escreveu Bolsonaro.
A assessoria do Palácio do Planalto não confirmou se a fotografia de Bolsonaro com a arma na mão foi feita nesta segunda-feira (1º).
Fonte: Notícias ao Minuto
Sem os dados que comprovem os déficits e a possível economia de R$ 1 trilhão que o governo quer fazer, o projeto de Reforma da Previdência dificilmente passará no Congresso Nacional. Essa é a posição firme que o deputado federal paraibano Ruy Carneiro tem assumido na Câmara Federal e que tem repercutido nacionalmente por lideranças como o ex-candidato a presidente, Ciro Gomes.
“Falam em economia de R$ 1 trilhão com a Reforma da Previdência, mas não mostram os cálculos. Por isso Mauro Benevides Filho e Ruy Carneiro pediram oficialmente o envio dos microdados referentes aos cálculos que resultaram na conta final”, disparou Ciro em sua conta no Twitter.
Ruy Carneiro cobra as informações porque a reforma precisa ser justa e reduzir os prejuízos para a maioria da população. “Uma reforma honesta só poderá ser feita com transparência e com muita responsabilidade”, exige Ruy.
“Tem que apontar os verdadeiros desequilíbrios, as categorias que mais são beneficiadas ou prejudicadas, os dados sobre déficit, arrecadação, valores médios pagos para os diversos setores da sociedade e do setor público”, acrescenta.
Fonte: Parlamento PB
Comando Militar do Planalto rememora golpe de 1964 como “momento cívico-militar”
Escolhido pelo governo nesta quinta-feira (28) para ser o relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) tem reservas quanto ao texto do governo, especificamente quanto à proposta de aposentadoria para agentes das polícias Civis e da Polícia Federal (PF).
Na manhã desta quinta, horas antes de ser anunciado ao posto, o deputado – que é policial federal – defendeu um “tratamento devido aos policiais do Brasil” na reforma.
“Tenham certeza que lutaremos diariamente para que as pautas de interesse de nossa instituição sejam atendidas, a começar pela reforma da Previdência. Contem sempre conosco”, disse o parlamentar no Plenário da Câmara, durante uma solenidade em comemoração aos 75 anos da PF.
“Buscamos um tratamento devido à Policia Federal, devido aos policiais do Brasil na reforma da Previdência”, completou.
O trabalho de Freitas na CCJ não será, no entanto, de análise do mérito do texto da reforma. Esta tarefa é reservada à comissão especial da PEC na Câmara, onde o texto tramitará em seguida. À CCJ cabe apenas decidir pela admissibilidade ou não do texto com base em aspectos constitucionais.
O Congresso em Foco procurou o deputado para esclarecer seu posicionamento sobre o tema e aguarda retorno. O espaço está aberto para manifestação.
Perfil
Marcelo Freitas, de 43 anos, é delegado da Polícia Federal e tem pós-graduação em direito processual. Com a confirmação do relator, a reforma começa a andar na Câmara pouco mais de um mês após ter sido enviada à Câmara. Segundo a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), o deputado recebeu a notícia assim que pousou em Minas Gerais.
“Tinha que ser alguém que tenha um perfil não só de defesa [da reforma], que acredite que a Previdência é importante, mas alguém que também tenha algum conhecimento jurídico”, disse a lider.
Calendário
A previsão dos governistas é votar a Previdência no dia 17 de abril. De lá, o texto seguirá para uma comissão especial. Para a próxima quarta-feira (3) está prevista a ida do ministro da Economia, Paulo Guedes, à CCJ.
Na quinta (4), segundo Francischini, a CCJ debaterá um tema com uma comissão de juristas: dois indicados pela situação, dois pela oposição e dois do bloco independente. Na semana seguinte, segundo o cronograma, deverá ocorrer a leitura do parecer do delegado Marcelo Freitas.
Fonte: Congresso em Foco
São Paulo — “A mim resta lamentar o que está acontecendo e esperar que o senhor mude de atitude — o que parece completamente improvável — ou saia do cargo do ministro da Educação”.
Com essa frase, a deputada federal Tabata Amaral (PDT) encerrou sua participação na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, realizada quarta-feira (27), chamando a atenção para a fraca atuação do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.
O discurso da parlamentar foi compartilhado em seu Twitter e, em poucas horas, viralizou na internet. A postagem inicial já conta com mais de 60 mil curtidas e 17 mil compartilhamentos.
Deputada estreante, Tabata Amaral, 25 anos, tem se destacado por suas pautas voltadas à educação. Nascida na Vila Missionária, bairro pobre da zona sul de São Paulo, ela defende a educação como ferramenta de desenvolvimento social.
“Eu perdi meu pai para as drogas, perdi amigos e vizinhos para o crime e tenho plena consciência de que se eles tivessem completado o ensino fundamental, se eles tivessem tido qualquer chance na educação, eles não teriam morrido tão jovens”, afirmou a deputada a Vélez durante a Comissão.
A parlamentar ainda completou: “Quando a gente fica nessa brincadeira de fumaça, nessa discussão ideológica; quando a gente não fala o que importa, porque é difícil de implementar, a gente está dizendo que é ok perdermos uma nação inteira porque eles nunca tiveram oportunidade”.
Filha de uma diarista e de um cobrador de ônibus, Tabata subverteu as estatísticas da periferia desde cedo. Por seu desempenho exemplar na área de exatas, ela conquistou uma bolsa de estudos em uma escola particular da capital paulista.
Aproveitou as oportunidades e foi aceita na Universidade de Harvard, considerada uma das melhores instituições de ensino do mundo. Lá se formou em astrofísica e ciências políticas. Decidiu voltar ao Brasil para se dedicar à educação.
Fundou a ONG Mapa Educação, uma organização que atua para que a educação seja prioridade na agenda política nacional. Também integra a equipe do Acredito, movimento para formar novas lideranças políticas.
Em Brasília desde janeiro, a deputada participa da Comissão Permanente de Educação. Propôs também um projeto de lei sobre o repasse de transferências federais voluntárias, na área de educação, para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
“Lição”
O encontro desta quarta-feira tinha como finalidade questionar o chefe da pasta sobre seus planos para a área educacional. No entanto, durante as mais de quatro horas de reunião, Vélez não soube esclarecer os seus projetos para o MEC.
“Em um trimestre, não é possível que o senhor apresente um Power Point com dois, três desejos para cada área da educação. Cadê os projetos? Cadê as metas? Quem são os responsáveis? Isso aqui não é um planejamento estratégico. Isso aqui é uma lista de desejos“, disse a parlamentar.
Em seguida, ela cobra do ministro os números referentes à pasta. Vélez então responde que, se ela quer saber sobre dados, precisa procurar as secretarias de Educação, porque ele não sabe.
“Como é possível gerir uma pasta tão complexa, tão grande, tão importante como é o MEC, sem conhecer os dados? Eu não conheço um bom gestor que não conhece o mínimo do que está fazendo“, retrucou Tabata.
Fonte: Exame.com
Acompanhe AO VIVO a sessão ordinária realizada na tarde desta quinta-feira (28), direto da Câmara Municipal de Guarabira-PB.
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (27) à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado que poderia deixar o governo Bolsonaro se as reformas planejadas pelo ministério não avançarem. A audiência ocorre um dia após ele ter cancelado de última hora, na terça-feira (26), sua presença na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, onde discutiria a reforma da Previdêmcia. A justificativa para o recuo foi o fato de a reforma ainda não ter um relator na comissão.
Veja ao vivo:
Nesta quarta (27), no entanto, o tema principal do debate com os senadores não é a reforma, e sim temas ligados à saúde financeira dos estados. Os tópicos incluem o endividamento das unidades federativas, o pacto federativo (divisão orçamentária entre União, estados e municípios) e a Lei Kandir. Sobre esta legislação, que determinam compensação financeira aos estados pela perda de arrecadação de ICMS por determinadas isenções em exportações.
Fonte: Congresso em Foco