A decisão da juíza Andréa Gonçalves Lopes (5ª Vara Criminal), que arbitrou a liberação de Livânia Farias, traz algumas revelações surpreendentes. Por exemplo: ao contrário do que afirmaram o ex Ricardo Coutinho e o atual governador João Azevedo, o esquema infiltrado na Cruz Vermelha, e desbaratado pela Operação Calvário, envolve, sim, o governo do Estado.
Ricardo e João sempre sustentaram que envolvia apenas a Cruz Vermelha e seus fornecedores. Eis o que pontua a magistrada: “As circunstâncias indicam gravidade dos fatos que envolvem o próprio governo do Estado.” Com isso, fica evidenciado, de acordo com as informações em poder da magistrada, que o governo está no epicentro das investigações.
Ricardo – Durante lançamento do Programa Paraíba Rural Sustentável (em 19 de março), RC negou envolvimento do governo no escândalo e arrematou: “Ninguém vai soltar a mão de ninguém e que ninguém tem medo da campanha de difamação que fazem na internet contra o atual governo, e contra pessoas dele, e que esse tipo de coisa já foi vista no Brasil e é por isso que o país está do jeito que está.”
João – O governador, após decretar intervenção no Hospital de Trauma, até então terceirizado pela Cruz Vermelha gaúcha, e também depois dos mandados de busca e apreensão na casa de Waldson de Sousa e Livânia Farias, afirmou: “O modelo está correto. É preciso que se levante questões. A intervenção está levantando se há algum tipo de problema na relação entre as Cruz Vermelha e seus fornecedores e não na relação com o governo.” #Política
BLOG DO HELDER MOURA
Agora é oficial! O PSB Raiz, da cidade de Guarabira, Agreste paraibano, divulgou de forma oficial uma nota assinada por membros que manifestam seu apoio às opiniões do vereador Marcelo Bandeira (PSB), presidente da Câmara Municipal de Guarabira. Marcelo não concorda com certas posturas e “regalias” do grupo encabeçado pelo vereador Renato Meireles com o aval de Célio Alves, presidente do diretório local.
Veja a nota assinada pelos membros mais antigos do girassol guarabirense: Nana Rodrigues, Adriano Dias, Soraya Ayres entre outros.
Clique no link abaixo:
MANIFESTO GIRASSÓIS GUARABIRA
PortalMidia com Independente
O projeto de título de cidadão paraibano ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi aprovado, por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), nessa terça-feira (23). A proposta é de autoria do deputado estadual Wallber Virgolino (Patriota). O presidente da ALPB, Adriano Galdino, demonstrou não ver problemas na concessão da honraria e disse que “o cidadão é presidente do Brasil.”
Wallber Virgolino informou ao ClickPB que o relator Ricardo Barbosa deu parecer pela constitucionalidade considerando que Bolsonaro tem os pré-requisitos para o recebimento do título de cidadão paraibano.
Galdino disse que não votou no presidente, mas que torce pelo sucesso do governo. “Eu acho que tem muita gente que é a favor, que é contra. Eu não votei nele, mas eu sou brasileiro e torço para que o governo dele dê certo para que a gente possa ter um país cada vez melhor.”
Questionado se votará a favor do projeto, Adriano Galdino disse que vai avaliar quando o assunto chegar ao plenário. “Quando chegar no plenário eu vou decidir.”
O presidente da ALPB destacou que propôs título de louvor à Michele Bolsonaro pela visita feita a Campina Grande, onde ela conversou com portadores de necessidades especiais. “Eu propus um título de louvor à atitude da primeira dama. Achei uma atitude fantástica de ela vir a Campina Grande, se abraçar com um cidadão. E achei essa atitude dela fantástica. Demonstrou muita humildade, seriedade, nem sequer deu entrevista, mostrou que realmente veio para cumprir uma missão e eu achei importante e entrei na Assembleia Legislativa da Paraíba com um requerimento solicitando um título de louvor pelo gesto da primeira dama do Brasil.”
Em entrevista ao RádioBlog, o deputado estadual Raniery Paulino (MDB), líder da oposição, ironizou a “saída pela tangente” do governador João Azevedo (PSB), que na manhã de hoje fugiu de perguntas de jornalistas sobre as últimas movimentações da Operação Calvário. “Esse é um tema tabu por parte do governo que não quer falar sobre isso”, ironizou Raniery. “Não tem como mudar de assunto, a principal secretária do governo ficou presa por mais de um mês e existem informações de que ela realmente teria dito alguma coisa”, completou.
Raniery destacou ainda que a Operação Calvário desvenda o maior escândalo de corrupção da história e da política da Paraíba. “De fato a sociedade merece ter esse acompanhamento, conversei com o conselheiro Nominando Diniz, que se prontificou a vir à Casa”, informou.
Tratando especificamente sobre a liberdade da ex-secretária Livânia Farias, Raniery disse que tudo se trata de “uma “crônica anunciada”.
A maioria dos ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje (23) reduzir a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá (SP).
Até o momento, os ministros Félix Fischer, relator do recurso da defesa, os ministros Jorge Mussi e Reynaldo Soares da Fonseca entenderam que a pena do ex-presidente deve passar de 12 anos e um mês de prisão, como foi definido pela segunda instância da Justiça Federal, para 8 anos e 10 meses.
De acordo com a maioria, a pena de Lula foi elevada de forma desproporcional na segunda instância. O julgamento continua para a tomada do último voto, do ministro Ribeiro Dantas.
Pela condenação a 12 anos e 1 mês de prisão, Lula está preso desde abril do ano passado na carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba (PR). A prisão foi determinada pelo então juiz Sergio Moro, com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a prisão após o fim de recursos na segunda instância.
Mesmo com a decisão do STJ, Lula deve continuar preso pelo mesmo entendimento, mas terá direito mais rápido à progressão de regime, quando cumprir um sexto da pena e passar para o regime semiaberto, fato que deve ocorrer em setembro.
Condenação
Lula foi condenado sob a acusação de receber um apartamento tríplex no Guarujá da Construtora OAS. O total de vantagens indevidas, segundo a acusação, somando reformas no imóvel, foi de mais de R$ 3,7 milhões. A condenação do ex-presidente foi pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Na sentença, Lula foi condenado a 9 anos e seis meses de prisão pelo então juiz Sergio Moro, que julgou que as vantagens recebidas estavam relacionadas a desvios na Petrobras. A pena depois foi aumentada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), segunda instância da Justiça Federal, para 12 anos e um mês de prisão – 8 anos e 4 meses pelo crime de corrupção passiva e 3 anos e 9 meses por lavagem de dinheiro.
Prego batido, ponta virada. O deputado estadual, Genival Matias, presidente estadual do Avante vai se licenciar para o suplente de deputado, Anísio Maia (PT) voltar à Assembleia Legislativa.
A informação foi confirmada nesta terça-feira (23) ao Blog do Anderson Soares, por pessoas muito próximas a Genival. Segundo informações, Matias vai se licenciar, na próxima semana, por um período de 120 dias, sem remuneração.
O Blog foi o primeiro a revelar, há mais de dois meses, a articulação para o petista voltar à ALPB, conforme você confere aqui. Na época, as tratativas estavam sendo discutidas de forma muito reservada para não atrapalhar as negociações.
O deputado estadual Wilson Filho, do PTB, admitiu, ontem, a hipótese de concorrer à prefeitura municipal de João Pessoa nas eleições do próximo ano, salientando que é um sonho, uma aspiração pessoal, que, no entanto, está condicionada à deliberação do partido, “que tem bons nomes para a disputa”. Wilson exerce seu primeiro mandato na Assembleia depois de ter atuado na Câmara Federal, onde hoje se encontra, novamente, o seu pai, Wilson Santiago, que é presidente do diretório estadual petebista e que chegou a exercer o mandato de senador interinamente em 2011, quando de impasse jurídico que impediu a ascensão natural de Cássio Cunha Lima, que havia sido o mais votado no páreo.
As declarações de Wilson Filho sobre provável candidatura foram feitas em entrevista ao programa “Correio Debate”, da 98 FM de João Pessoa, ontem. Na ocasião, ele lembrou que o PTB faz parte de um conjunto e que será conjuntamente que a deliberação de postulação ou não será tomada. Pessoalmente, o deputado coloca-se como opção, numa espécie de estágio probatório. “Eu quero que as pessoas se aproximem de minha candidatura e acompanhem o meu trabalho como deputado. O tempo vai mostrar se estou correspondendo à expectativa”, frisou. Uma de suas iniciativas no âmbito da ALPB trata das Emendas Impositivas, no rastro de idêntica discussão travada na Câmara Federal.
De acordo com o petebista, apesar da boa iniciativa, a matéria inviabiliza financeiramente o Estado, o que impõe uma reavaliação dos termos em que foi originalmente elaborada. “Do jeito que está colocado o projeto, é improvável para a governabilidade na Paraíba, mas sou de opinião que tem que haver debate. Na conjuntura de momento, pode ser que a propositura se torne inviável, mas isto não impede que em situação mais favorável haja a retomada da apreciação”, enfatizou. Conforme Wilson Filho, o debate abarca questões mais complexas que devem ser colocadas na mesa durante reuniões da Comissão Especial formada para analisar o assunto. A respeito da relação do governo João Azevêdo com a bancada de sustentação política na Casa de Epitácio Pessoa, o deputado informou que o socialista tem tratado todos os assuntos especialmente com seu grupo. “Ele completou cem dias de governo, com um leque de projetos, o que faz com que tenha que percorrer o Estado, e isto lhe toma tempo. Mas não o impede de dialogar com a base. Uma das virtudes do governador é ouvir”, finalizou.
Lenilson Guedes
Oito vereadores da cidade de Santa Rita protocolaram na 5ª Vara Mista da Comarca de Santa Rita um pedido de afastamento do Presidente da Câmara Municipal de Santa Rita, vereador Saulo Gustavo. Os vereadores pedem a anulação da eleição da mesa que elegeu Saulo como presidente e exigem novas eleições urgente.
No pedido assinado pelos vereadores Ivonete de Barros, Diocélio Ribeiro, Roseli Diniz, Anésio Miranda, Bruno Inocêncio, Francisco Queiroga, Francisco Medeiros e Sergio Roberto, eles alegam que a eleição realizada em maio de 2017 para eleger Saulo Gustavo feriu frontalmente a Lei Orgânica do Município de Santa Rita que proibia a reeleição de vereadores na mesa diretora da Câmara Municipal.
No processo que tramita na comarca de Santa Rita os vereadores alegam que o atual presidente tentou no ano passado uma manobra para manter-se no cargo ao aprovar uma emenda que permitia a reeleição, já no cargo de presidente.
Em contato com a reportagem do ClickPB, os vereadores esperam que a decisão de afastar o atual presidente ocorra ainda esta semana e que uma nova eleição deve ser feita para eleger um novo presidente o mais rápido possível.