Em sessão ordinária realizada na noite da última sexta-feira (15), na Câmara Municipal de Cuitegi-PB o vereador e presidente, Severino Batista da Silva, ‘Biu do canudo’ (Pros), em seu discurso, usou a tribuna e fez várias críticas a gestão municipal.
Um fato que chamou a atenção de todos, foi quando o parlamentar mostrou um pacote de livros didáticos, que segundo o mesmo foi encontrado no lixão da cidade. Diante do fato, prontamente o vereador cobrou explicação por parte do gestor municipal e do secretário de educação do município acima citado.
Indignado com a situação, o vereador disse:“Em um momento que o Brasil passa por dificuldades, precisando de mais educação, acontece uma coisa dessa”. E ressaltou seu compromisso com o povo de Cuitegi, buscando sempre lutar pelo bem comum.
De sapatênis marrom e meia verde-abacate, Fernando Henrique Cardoso recebeu o Estado nesta segunda-feira, 11, no centro de São Paulo, para falar do tema de seu mais recente livro: a juventude. Contou entusiasmado que tem ido caminhar na Avenida Paulista aos domingos, quando a via é fechada para os carros, e disse que tem procurado se adaptar ao modo de pensar das redes sociais, nas quais procura sempre se manter presente. “Eu tenho 87 anos. Quando nasci, a vida era diferente. E daí? Bom não é o passado, é o futuro”, disse o sociólogo e presidente do Brasil por dois mandatos (1995-1998 e 1999-2002).
FHC queria deixar a política partidária de lado na conversa e se concentrar apenas no lançamento de Legado para a Juventude Brasileira (Editora Record), uma coautoria com a educadora Daniela de Rogatis. Porém, ao abordar as redes sociais, acabou analisando o uso do Twitter pelo presidente Jair Bolsonaro: “É muito difícil pensar ‘tuitonicamente’, você pode, no máximo, emitir um sinal”. Para o ex-presidente, a democracia exige raciocínio e a rede social é operada por impulso.
Questionado diretamente sobre o comportamento de Bolsonaro e de seus filhos (Flávio, Eduardo e Carlos) nas rede sociais, FHC se disse preocupado com o envolvimento da família no “jogo do poder” porque “leva o sentimento demasiado longe” e disparou: “Eu acho perigoso. É abusivo, polariza (…) Nós estamos assistindo ao renascimento de uma família imperial de origem plebeia. É curioso isso. Geralmente, na República, as famílias não têm esse peso”. Segundo ele, “Bolsonaro está indo mal por conta própria”. Leia a entrevista:
Como surgiu a ideia deste seu mais recente livro?
A ideia foi da Daniela de Rogatis, de fazer um livro que resumisse um pouco o que eu tento passar para as novas gerações. É uma coautoria. Também foram acrescentadas aulas que eu dei, uma coisa é falar, outra é escrever.
Qual é o legado que se pode deixar para a juventude brasileira neste momento?
Procuro transmitir um sentimento de amor ao País, respeito ao povo e valorar a democracia. Fui ministro da Fazenda, conheço um pouco de economia, acho que o crescimento econômico é importante, mas a mensagem principal está nos valores e na crença de se ter organizações abertas em que todos possam participar. Tenho em minha fundação atividades com os jovens. Uma é essa, que se deve basicamente a Dani Rogatis, que tem como alvo jovens de famílias empresariais. Há um outro grupo de pessoas, estudantes de curso secundário, escolas públicas e privadas, escolas profissionalizantes. Eles me perguntam qualquer coisa e eu só não gosto de responder a questões de política partidária, não é o meu objeto fazer pregação. O curioso é que as perguntas dos dois grupos, que são diferentes quanto à renda, não são muito diferentes.
O senhor se atualiza com esses encontros?
Claro, é bom manter contato com as gerações mais jovens, participar das inquietações deles também. Eu tenho 87 anos. Quando nasci a vida era diferente. E daí? Bom não é o passado, é o futuro. Sem desprezar o que já aconteceu.
O livro expressa uma grande preocupação com a ausência de líderes de peso. Por quê?
A sociedade contemporânea, paradoxalmente, na medida em que as estruturas e os partidos deixaram de ser tão significativos, porque o contato direto é mais fácil, requer referências. Essas referências só existem quando existem pessoas que as simbolizam. Isso significa que pode estar faltando rumo, alguém para dizer para onde nós vamos. O (Nelson) Mandela na África era isso. Certa vez fui com ele a uma reunião em uma área quase florestal da África do Sul. Quando ele chegou, mesmo sem falar, ele transmitia uma emoção. O que ele estava dizendo não era tão surpreendente. Ele era surpreendente, ele transmitia, ele significa. O mundo precisa disso, de pessoas que apontem rumos mesmo sem falar. Aqui no Brasil, infelizmente, tem muita gente falando e muito pouca gente simbolizando qualquer coisa. Eu posso não estar de acordo com o Lula, mas ele simbolizou em certo momento. Eu vi, em greves, ele simbolizava, por exemplo.
E na transição de seus mandatos para o dele ambos simbolizaram alguma coisa, não?
Bastante. Eu vou publicar o último volume dos meus Diários da Presidência e você verá como trabalhamos com muito afinco para ter uma transição civilizada. Sabe por quê? Pelo meu amor à democracia. É preciso entender que na democracia mudam os ventos, mas certas regras permanecem e precisam ser valorizadas. No caso do Lula é visível. Ele vinha contra mim, contra o PSDB, mas ele ganhou a eleição. Eu digo a mesma coisa com relação ao Jair Bolsonaro. Ele ganhou a eleição e eu não torço para que ele vá mal. Ele está indo mal por conta própria.
De que maneira o senhor acha que essa comunicação via redes sociais impacta a política?
Primeiro, é difícil o Twitter. Você dizer alguma coisa naquele pouco espaço disponível não é fácil. Em geral as pessoas não dizem quase nada, apenas manifestam o que estão fazendo. Isso passou a ser o modo com que as pessoas acham que pensam. É muito difícil pensar “tuitonicamente”. Você pode, no máximo, emitir um sinal. Nós estamos vivendo uma transformação de uma sociedade na qual as elites eram reflexivas para uma sociedade na qual todos são impulsivos. Isso tem efeito. É bom? É mau? Eu não quero julgar. Como a democracia vai se ajeitar com isso é a grande questão. A democracia requer reflexão, escolhas. O Twitter leva mais ao impulso do que a uma escolha racional, e democracia necessita de algo um pouco racional.
Como o senhor vê a maneira como o presidente Bolsonaro e os filhos dele, que são jovens, usam as redes sociais?
Eu acho perigoso. É abusivo, polariza. O Twitter facilita isso, o nós contra eles. Isso para a democracia não é bom. Os líderes de várias tendências não deveriam entrar nesse choque direto. Nós estamos assistindo ao renascimento de uma família imperial de origem plebeia. É curioso isso. Geralmente, na República, as famílias não têm esse peso. Quando têm, é complicado, porque a instituição política não é a instituição familiar, são coisas diferentes. Quando você tem a instituição familiar assumindo parcelas do jogo de poder, você leva o sentimento demasiado longe. O jogo de poder requer um equilíbrio estratégico, de objetivos e meios para se chegar lá. Quando a pura emoção domina é um perigo, porque você leva ao nós e eles: está do meu lado ou está contra mim?
A preocupação do senhor com a radicalização tem sido grande.
Radicalizar no sentido de ir à raiz da questão, não como oposição. O que é central para um sujeito que não seja do Centrão fisiológico? Para mim, são duas coisas basicamente, a crença na democracia e o sentimento de que é preciso maior igualdade social, isso é o miolo do que é radicalmente centro. Nesse livro, isso reaparece, porque faz parte de treinar a pensar no Brasil. Eu tenho uma preocupação com a concentração de renda e poder, me preocupa também que a diferença entre Nordeste e São Paulo seja muito grande. Você não deve deixar que uma nação se divida. A função do Estado é ter maneira de induzir o crescimento e equalizar as oportunidades. Está muito desigual o Brasil.
O senhor diria que este livro é mais pessimista ou otimista?
A despeito de tudo, é mensagem de otimismo. Eu não posso ser pessimista. Vim para São Paulo em 1940, vi esta cidade crescer e continua crescendo. Tem 18 milhões de habitantes e todos os dias de manhã tem pão, ônibus, luz elétrica. Ainda é precário? Pode até ser, mas o Brasil mudou para melhor, não foi para pior. Para a classe média alta, talvez a vida seja mais dura. Mas quem pertencia a essa classe há 50 anos? Um grupo pequeno. De vez em quando eu vou passear a pé na Avenida Paulista aos domingos, quando ela está fechada para carros. Você vê o pessoal usufruindo a cidade, não tem briga, é só você não ter medo dos outros. Estão desfrutando a vida. Isso não havia. É uma experiência interessante. É gente que mora na periferia e vem para a Paulista, para a Augusta, para o Minhocão aos domingos usufruir democraticamente da cidade.
O conceito de democracia está em risco no Brasil?
Isso me preocupa. A juventude atual é mais bem-nascida do que a anterior. Desfruta de algumas coisas como se elas fossem dadas. Não sei se isso vai gerar solidariedade. Com quem as pessoas se preocupam na Europa? Com os de fora, com os imigrantes. Aqui, não. São os de dentro que não têm. É preciso despertar nos jovens desse grupo a consciência disso, sem fazer demagogia.
Por que a juventude chegou a um momento de descrédito com os partidos e as instituições?
A forma de organização da produção e da vida na sociedade, com a ligação direta na internet, mudou as coisas. Os partidos não se adaptaram. Os candidatos, alguns, sim. As instituições ficaram aquém das pessoas no mundo todo e isso criou a ilusão de que você pode ter a democracia direta.
Foto: Pesquisa Google
Fonte: Estadão
O filósofo ainda chamou os militares, que vê associados à mídia oposicionista, como um “bando de cagões”.
De acordo com o jornal O Globo, a declaração foi dada na noite de sábado (16), horas antes da chegada de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos. Olavo foi questionado sobre sua avaliação do governo Bolsonaro, logo após apresentação de um documentário sobre suas ideias no Trump International Hotel, em Washington.
“Se tudo continuar como está, já está mal. Não precisa mudar nada para ficar mal. É só continuar assim. Mais seis meses, acabou “, afirmoul.
Olavo disse ainda que considera Bolsonaro um grande homem, mas afirm que o presidente está sozinho e cercado por traidores fardados.
“Ele não escolheu 200 generais. Foram 200 generais que o escolheram. Esse pessoal quer restaurar o regime de 1964 sob um aspecto democrático. Eles estão governando e usando o Bolsonaro como camisinha”, declarou.
Além disso, Olavo mencionou especificamente o vice-presidente Hamilton Mourão. “Não digo que seja realidade, mas o que eles querem. O Mourão disse isso. Que voltaram ao poder pela via democrática”, disse. “Se não é um golpe, é uma mentalidade golpista”, completou.
Fonte: Notícias ao Minuto
A matemática é simples. Se desde o início do governo de Ricardo Coutinho (2011) pra cá as organizações sociais Cruz Vermelha e IPCEP movimentaram R$ 1,2 bilhão e provavelmente pagaram os tradicionais 20% de propina, a ORCRIM (organização criminosa) girassol pode ter desviado R$ 240 milhões apenas em dois contratos da Saúde.
Ou no mínimo R$ 120 milhões, considerando uma taxinha de 10%.
Daria pra bancar 20 eleições para o governo e ainda sobraria troco.
Com tanto dinheiro assim ninguém perde eleição…
NOTA OFICIAL
Acreditamos que, após prisão de Livânia Farias se faça necessário o esclarecimento sobre a Operação Calvário, na assembleia legislativa da Paraíba.
Esse escândalo venho denunciando deste de 2011 na Casa de Epitácio Pessoa e acredito que, agora seja imprescindível a instalação da CPI da Cruz Vermelha para que seja esclarecido as irregularidades do grave problema de uso irregular de verbas públicas, através da OS’s, na Paraíba.
A instalação da CPI se faz necessária, já que as contas do Poder executivo necessariamente passam pela Assembleia Legislativo.
Este escândalo tem uma dimensão na Paraíba a exemplo da Odebrecht, configurando um dos maiores esquemas de corrupção no Estado.
A secretária de estado Livania Farias acaba de ser presa. Esta estava chegando em João Pessoa quando recebeu a voz de prisão. A informação foi confirmada ao Política&etc pelo advogado da secretária.
Ela é acusado de participar de um escândalo de desvio de recursos públicos envolvendo a Cruz Vermelha dentro da Operação Calvário.
Mais informações a qualquer momento.
Polêmica Paraíba
O ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou na manhã desta sexta-feira, durante evento na Fundação Getúlio Vargas, que o governo conta com o apoio dos entes federativos (estados e municípios) para aprovar a reforma da Previdência . Guedes disse ainda que o governo não pretende realizar concursos públicos nos próximos anos, apesar da previsão de que muitos servidores vão se aposentar.
Cerca de 40% a 50% do funcionalismo federal irá se aposentar nos próximos anos, e a ideia é não contratar pessoas para repor. Vamos investir na digitalização.
Recursos do pré-sal
Ao encerrar o Seminário A nova economia liberal, na Fundação Getulio Vargas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que pretende refazer o pacto federativo, para descentralizar os recursos enviando mais verbas para os estados e municípios e desvincular as receitas para que os gestores tenham mais liberdade de aplicação do dinheiro. Para ele, os recursos do petróleo armazenado na camada pré-sal, estimados entre US$ 500 bilhões e US$ 1 trilhão para os próximos 15 anos, podem ser melhor repartidos entre os entes federados.
“Queremos a inversão dessa pirâmide de recursos, que está longe do povo. A nossa ideia é pegar todo o pré-sal, hoje 70% está com a União e 30% com estados e municípios. A minha ideia é 70% para estados e municípios e 30% para o governo federal. Se eu quero a descentralização de Poderes e recursos, eu tenho que partir dizendo isso. Nós vamos fazer uma transição suave, sem tirar nada da União.”
Além das privatizações, Guedes disse que outra forma de “emagrecer” o estado é não repondo pessoal que se aposentar. Ele afirmou que pretende fazer também uma reforma fiscal para fazer uma “simplificação brutal” no número de impostos, na direção do imposto único federal.
“Deveria ter um imposto só, não declaratório, e também só um gasto social, que é a renda básica da cidadania. Então coloca lá, para cada pobre brasileiro que ficou para trás, aposentado, aleijado, dá lá R$ 1 mil. Renda básica da cidadania”, afirmou.
Em seguida, o ministro acrescentou que: “Queremos ir nessa direção, sei que é impossível chegar lá, mas reduzir de 54 tipos de impostos e contribuições para oito já vai ser um grande passo”.
Previdência
Ao analisar a tramitação da reforma da Previdência, Guedes disse que a proposta que está no Congresso Nacional é uma forma de fazer a transição para o sistema de capitalização, que qualificou como “um paraíso”.
“O regime de repartição quebrou antes mesmo da população envelhecer. Está condenado, está cheio de privilégios lá dentro. Vamos tirar os privilégios, ir nessa linha, no final político vai aposentar igual todo mundo. Estou pedindo R$1 trilhão agora, para ter a potência fiscal para começar a fazer a transição para o sistema de capitalização”, disse.
O ministro afirmou que o recurso será necessário para compensar o sistema no período de transição. “O jovem que começar a trabalhar vai optar se quer entrar no regime antigo ou no novo regime. Se ele entrar no novo, vai sangrar um pouco o antigo, por isso que precisa desse R$1 trilhão”.
Fonte: O Globo e Agência Brasil