O Natal conta a história da família mais importante do mundo, a família que serve de exemplo de amor e união para toda humanidade. Por isso, o Natal é tempo de família, é tempo de compartilhar os nossos momentos com aquelas pessoas que são responsáveis pela nossa vida e pela nossa existência.
No Natal não há maior presente do que a presença daqueles que amamos e que são caros para nós. Não há nada mais importante do que estar entre os nossos familiares.
Natal é tempo de perdoar, de amar e de receber a bênção de Deus, o nosso grande Pai. É tempo de se deixar guiar pelas luzes divinas e ser conduzido para o caminho do bem, da paz e da felicidade. Deixe o espírito do Natal entrar em sua vida. O Natal é amor, o Natal é família!
O Natal conta a história da família mais importante do mundo, a família que serve de exemplo de amor e união para toda humanidade. Por isso, o Natal é tempo de família, é tempo de compartilhar os nossos momentos com aquelas pessoas que são responsáveis pela nossa vida e pela nossa existência.
No Natal não há maior presente do que a presença daqueles que amamos e que são caros para nós. Não há nada mais importante do que estar entre os nossos familiares.
Natal é tempo de perdoar, de amar e de receber a bênção de Deus, o nosso grande Pai. É tempo de se deixar guiar pelas luzes divinas e ser conduzido para o caminho do bem, da paz e da felicidade. Deixe o espírito do Natal entrar em sua vida. O Natal é amor, o Natal é família!
Natal é época de renascimento; é época de reacender o fogo da vida, de renovar os sonhos e metas para o ano novo que já se anuncia.
É época também de celebrar todas as conquistas vividas e os objetivos alcançados. Esta é a época da virada, é tempo de planejar um ano ainda melhor do que este que está dando adeus.
É tempo de reafirmar parcerias, e olhar para a frente com determinação e otimismo, levando conosco todas as lições que aprendemos.
Desejamos a você um Feliz Natal e um Ano Novo muito próspero. Esperamos, por mais um ano, compartilhar grandes momentos e conquistas!
Que o amor de Jesus toque os corações de todas as famílias neste dia de reflexão, de amor e demonstração de fé. Feliz natal, paraibanos! 🌟
Que Deus abençoe cada um de vocês.
Veja vídeo
Em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira (23), o governador João Azevêdo negou envolvimento nas ações que vêm sendo investigadas pela Operação Calvário, colocando-se, ainda, à disposição da justiça para esclarecer o que for necessário. Além disso, o governador afastou qualquer possibilidade de pedir a renúncia do cargo.
A hipótese de renúncia de João Azevêdo vem sendo especulada desde a deflagração da última fase da Operação Calvário. “Não tenho nenhuma preocupação em renunciar. Não farei isso, tenho respeito com as pessoas e com o compromisso que assumi”, garantiu o governador.
Em relação à sua gestão no Estado, João Azevêdo afastou quaisquer possibilidade de irregularidades. O governador ainda fez questão de enfatizar que “os governos estão separados desde 31 de dezembro de 2018. De acordo com ele, os atos do governo passado deverão ser cobrados dos responsáveis na época. “A partir daí [1º de janeiro de 2019], eu me responsabilizo por todos os atos do Governo”, destacou João Azevêdo.
Ele ainda comentou que “todas as vezes que houve algum tipo de denúncia que demonstrou claramente que havia envolvimento dessas pessoas em qualquer processo irregular, essas pessoas foram afastadas do governo. Sempre foi assim e será assim até o final do meu mandato”.
Visivelmente emocionado, João Azevêdo ainda afirmou que “não tenho dúvida nenhuma que muita coisa vai acontecer, o importante é a consciência tranquila. Toda a minha vida eu dormi muito pouco, eu não consigo dormir muito. Mas eu continuo dormindo exatamente do mesmo jeito que eu dormia antes. Eu consigo botar a cabeça no travesseiro e dormir porque eu tenho a consciência tranquila”.
Uma propina de em média 10% foi paga ao ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho por organizações sociais investigadas por fraudes, esquema desarticulado na Operação Calvário. Em vídeos exibidos neste domingo (22) pelo Fantástico, o empresário Daniel Gomes, delator do esquema, afirmou aos investigadores do Gaeco do Ministério Público que os repasses foram negociados com Ricardo Coutinho (PSB) desde 2010, gravou diálogos sobre entregas de dinheiro e disse que o esquema ilegal teria continuado com o atual governador João Azevêdo (sem partido).
À reportagem da Rede Globo, o Governo do Estado informou que “nunca houve acerto para manutenção da prestação de serviço na saúde, que o governador João Azevêdo não compactua com qualquer ato irregular que tenha sido praticado anteriormente e muito menos se envolve com atos que não sejam de moralidade administrativa”.
Já a defesa de Ricardo Coutinho disse que “não se pode concluir que numa conversa gravada há tantos anos, por exemplo, implique necessariamente num ato de corrupção. Até porque são valores estratosféricos. O ex-governador não tem patrimônio”.
A Operação Calvário investiga uma suposta organização criminosa que desviou R$ 134,2 milhões de recursos da saúde e educação. Foram presas 14 pessoas, sendo nove na Paraíba, duas no Rio Grande do Norte, uma no Rio de Janeiro e uma no Paraná. Todos os 54 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho tinha mandado de prisão preventiva expedido, mas estava em viagem de férias fora do país e foi preso ao retornar ao Brasil, na quinta-feira (19). Ele e outras quatro pessoas foram soltas no sábado (21), após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Delação contra Ricardo Coutinho e João Azevêdo
O delator Daniel Gomes, preso em dezembro de 2018, tinha contratos com o Governo da Paraíba por meio de organizações sociais. Ele responde em liberdade, após entregar aos investigadores gravações de conversas com o ex-governador Ricardo Coutinho e com assessores dele sobre acordos fraudulentos e entregas de propinas. Segundo Daniel, o valor médio das propinas era de 10% sobre os contratos.
- Daniel Gomes: “Eu consigo trabalhar seguramente com 10%, esse número é bem seguro”.
- Ricardo Coutinho: “Mas isso no início ou no fim?”
- Daniel Gomes: “Posso fazer quando o senhor fizer a primeira entrada aqui, eu já consigo viabilizar parte, posso adiantar”.
Em uma conversa gravada em novembro de 2017, o delator afirma que explica a Ricardo Coutinho sobre dois repasses de propina de R$ 1,5 milhão, cada.
- Daniel Gomes: “Então governador, hoje eu tô com 1.5 disponível. O outro 1.5 eu acho que no início de janeiro”.
- Ricardo Coutinho: “Livânia tá sabendo?”
- Daniel Gomes: “Não”.
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Daniel Gomes relata esquema de pagamento de propinas em delação na Operação Calvário — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco
Segundo a investigação, Livânia Farias, ex-procuradora geral do estado e ex-secretária de administração, presa em março deste ano e que também fez delação premiada sobre o suposto esquema de corrupção, houve entregas de dinheiro a Ricardo Coutinho por meio de caixas. Conforme o MPPB, Livânia Farias teria recebido, por mês, propina na ordem de R$ 80 mil.
“Entreguei ao governador Ricardo Coutinho. Era um valor de R$ 800 mil. Nas mãos dele”, diz Livânia Farias na delação, sobre repasse que teria sido feito em 2018.
Em outros trechos, Livânia afirma que entregou R$ 1 milhão ao ex-governador, e também relata uma entrega feita no ano passado, em uma caixa de vinho, por meio do assessor Leandro Nunes, que teria ido buscar a propina no Rio de Janeiro. Ele também foi preso, em fevereiro, e afirmou que o dinheiro era para ajudar na campanha de João Azevêdo, também ex-secretário do estado, eleito governador em 2018. Conforme a investigação, o dinheiro era para pagar material de campanha, como adesivos e bandeirinhas.
O esquema, originalmente feito por meio de fraudes na saúde, foi estendido para a área da educação. O superintendente regional da Controladoria Geral da União (CGU), Severino Queiroz, afirmou que havia empresas contratadas irregularmente por R$ 90 milhões para aquisição de livros e material gráfico.
Segundo a investigação, houve uma compra de 300 mil agendas sem licitação, cada uma a R$ 20. Em outros estados, material parecido foi comprado por R$ 3 e também por 60 centavos. O superfaturamento foi de até 450%.
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Livânia Farias relatou entregas de propina ao ex-governador Ricardo Coutinho — Foto: Walter Paparazzo/G1/Arquivo
Operação Calvário
A ação desencadeada pelo Gaeco do Ministério Público e Polícia Federal na terça-feira (17) teve objetivo de combater uma organização criminosa atuante em desvio de recursos públicos destinados aos serviços de saúde no Estado da Paraíba, por meio de fraudes em procedimentos licitatórios e em concurso público, corrupção e financiamento de campanhas de agentes políticos, bem como superfaturamento em equipamentos, serviços e medicamentos.
A operação, realizada em conjunto com o o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado GAECO/PB, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União – CGU, apura desvio de recursos públicos na ordem de R$ 134,2 milhões, dos quais mais de R$ 120 milhões teriam sido destinados a agentes políticos e às campanhas eleitorais de 2010, 2014 e 2018.
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Governador e ex-governador da Paraíba são alvos da ‘Operação Calvário’ — Foto: Arte/G1
A decisão do ministro Celso de Mello de afastar o deputado Wilson Santiago (PTB-PB) pode ressuscitar um antigo entrave entre Legislativo e Judiciário. Em outros carnavais, o próprio Supremo definiu que a palavra final para o afastamento de um parlamentar é de seus pares na Casa Legislativa e não do STF. Assim, congressistas ouvidos pela reportagem do BRPolítico falam que a decisão de Mello coloca a Casa diante de um caso de “ativismo judiciário”.
“Não existe em nosso ordenamento jurídico a figura do afastamento de parlamentar, é um claro exemplo de ativismo judiciário, é o STF criando leis. De qualquer forma, pela própria decisão do Supremo, o afastamento só se dará após a manifestação do plenário da Câmara dos Deputados”, explicou o deputado Lafayette Andrada (Republicanos-MG), um dos nomes mais cotados para assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no próximo ano.
O caso de afastamento mais recente acontece em 2017, com o então senador Aécio Neves (PSDB-MG). Na ocasião, o tucano foi afastado pela Primeira Turma do Supremo após ser acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por pedir e receber R$ 2 milhões da JBS. O plenário do STF decidiu por 6 a 5 que medidas cautelares previstas no código penal teriam que ser submetidas à análise da Câmara ou do Senado.
“No ponto específico do afastamento do exercício do mandato, como é o afastamento de algo que foi entregue pelo eleitor, tenho que nesse caso o magistrado deverá tomar as decisões pertinentes na jurisdição penal, mas deverá encaminhar ao órgão competente para que se tenha a possibilidade de prosseguimento”, afirmou a então presidente do STF, Cármen Lúcia.
Apesar de ter atingido especialmente Aécio Neves, a decisão da Suprema Corte se deu no âmbito do afastamento do deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara, do cargo de parlamentar. PP, PSC e Solidariedade entraram na ocasião com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), após o STF ter decidido afastar Cunha.
Mesmo na decisão contra o emedebista, que era réu na Lava Jato, o relator do caso, ministro Teori Zavascki destacou a “excepcionalidade” do afastamento. “A forma preferencial para que isso (o afastamento) ocorra, não há dúvida, é pelas mãos dos próprios parlamentares. Mas, em situações de excepcionalidade, em que existam indícios concretos a demonstrar riscos de quebra da respeitabilidade das instituições, é papel do STF atuar para cessá-los, garantindo que tenhamos uma república para os comuns, e não uma comuna de intocáveis”, afirmou.
O despacho do ministro Celso de Mello que afastou o deputado Wilson Santiago corre em segredo de Justiça. Caso siga a jurisprudência do próprio STF, a decisão deve ser remetida em até 24 horas para a Câmara. Assim, na volta do recesso, os deputados teriam que chancelar a decisão do Supremo para que o parlamentar seja de fato afastado do exercício do mandato.
BR Político (Estadão)