Um artigo publicado na coluna do jornalista Lauro Jardim compara o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, preso em 2016 após investigações comprovarem desvios de bilhões em benefício próprio durante seu governo.
O texto, intitulado “O Sérgio Cabral nordestino“, foi escrito pelo jornalista Gabriel Mascarenhas e destaca a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra o socialista no âmbito da Operação Calvário, que investiga a organização criminosa suspeita de desviar R$134,2 milhões de serviços de saúde e educação.
O artigo afirma que a denúncia “é só a primeira mostra do arsenal” e que “da mesma fonte virão outros disparos contra o ex-governador da Paraíba”.
O texto finaliza dizendo que “No MP, há quem aposte que, ao fim da investigação, Coutinho terá sido denunciado uma dezena de vezes — ou seja, no quesito denúncia, é uma espécie de versão nordestina de Sérgio Cabral”.
O Globo
Não vai ter espaço para o PSB nas eleições municipais de João Pessoa em outubro, se levado em consideração que o partido no maior colégio eleitoral do Estado está contaminado de “A” a “Z”, mergulhado no lamaçal da corrupção.
A começar pelo mandachuva socialista, o ex-governador e ex-presidiário Ricardo Coutinho, denunciado pelo Ministério Público como chefe de uma organização criminosa que delapidou os cofres públicos, acusado de desviar milhões de reais da saúde e educação.
Até na comissão interventora existem socialistas denunciados, a exemplo da deputada Cida Ramos, também a prefeita de Conde, Márcia Lucena, ex-presidiária.
Restou para o deputado federal Gervásio Maia, que está mais perdido no comando da comissão interventora do que cachorro quando cai do caminhão de mudança.
Mesmo que não haja garantia de que as suas emendas sejam executadas no orçamento de 2020, o deputado estadual Raniery Paulino, cumpriu o dever enquanto representante do povo e visando garantir melhorias nas áreas saúde, educação, segurança pública, desenvolvimento social, infraestrutura e inclusão de pessoas com deficiência, dentre outros, apresentou emendas no valor de mais de R$ 3 milhões para a peça orçamentária estadual do presente ano.
” Esperamos que o governo estadual tenha sensibilidade quanto ao cumprimento destas pautas em benefício do povo paraibano. Estamos em nosso quarto mandato e o povo paraibano tem em nosso mandato um modelo de confiança. Nosso estilo de fazer política é reconhecido na coerência e responsabilidade” avaliou Raniery.
Com um dever de fiscalizar, cobrar, elogiar ou criticar, o parlamentar avaliou que o ano de 2019 foi um sucesso, e que 2020 será um ano de ampliar grandes debates na casa de Epitácio Pessoa.
” Temos que respeitar todos os lados na casa do povo (ALPB). Iremos ampliar os bons debates na Assembleia Legislativa da Paraíba, vamos lutar sempre em prol dos paraibanos e precisaremos e iremos fiscalizar, cobrar, elogiar ou criticar, mas sempre com responsabilidade, o poder executivo” disse Raniery.
Em denúncia apresentada à Justiça nesta segunda-feira (13), o Ministério Público da Paraíba pediu a perda dos mandatos das deputadas Estela Bezerra (PSB) e Cida Ramos (PSB) por envolvimento em “organização criminosa” responsável por desviar recursos da saúde estadual através de contratos firmados com organizações sociais.
Na denúncia o MPPB ainda pede o ressarcimento de, pelo menos, R$134 milhões, montante que teria sido desviado com a atuação dos 35 denunciados com base nas investigações da operação Calvário.
O valor, conforme o MP, corresponde ao prejuízo material relacionados aos crimes contra a Administração Pública. O pedido é baseado ainda na ‘extrema gravidade’ dos crimes praticados’. Ainda de acordo com o órgão, a quantia também seria somada ao fato de que os prejuízos, decorrentes da corrupção, são difusos e pluriofensivos.
“Lesão à administração pública, à moralidade e, inclusive, à respeitabilidade do Executivo e do Legislativo do Estado da Paraíba, sem falar dos reflexos negativos das ações da Orcrim sobre a fruição de diversos sireitos fundamentais da população paraibana, em áreas sensíveis e caras: Saúde e Educação”, lista o Ministério Público.
A deputada Estela Bezerra chegou a ser presa no âmbito da sétima fase da Operação Calvário, mas foi solta diante da decisão da Assembleia Legislativa, que possui a prerrogativa de reveter a prisão de parlamentares. Conforme o extrato de decisão do Tribunal de Justiçam da Paraíba, Estela seria “uma das principais articuladoras da organização criminosa’ e responsável pela estruturação das atividades das organizações sociais.
Cida Ramos foi alvo de busca e apreensão da última fase da Calvário e conforme aponta o relatório da Justiça, Cida ‘seria uma das mais fiéis integrantes da empresa criminosa, escolhida para representar os interesses da organização criminosa’ nos poderes executivo e legislativo. Cida também seria ‘umbilicalmente’ ligada a Ney Robisson Suassuna.
A denúncia do Ministério Público será analisada pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da operação Calvário no Tribunal de Justiça da Paraíba.
MaisPB
Com um ano de 2019 de muitos atritos e de queimação entre os grupos, a oposição de Serra da Raíz ensaiou uma união no inicio do ano rendendo fotos e postagens em redes sociais, o que parecia está definido como um articulação para o ponta pé inicial para o pleito de 2020 durou até o ultimo domingo (12).
Uma reunião entre os prés-candidatos Dival Batista e Noronha Monteiro para chegar a um acordo de quem encabeçaria a chapa teria terminado sem um consenso, uma fonte que presenciou a conversa relatou que Dival teria ofertado alguns compromissos para Noronha ser o vice caso vencesse a eleição, além de propor um trabalho conjunto de ambos como carro a disposição das pessoas e a solução de outros atendimentos já a partir de fevereiro, mas foram rejeitadas. Segundo apurado, ao ter ouvido a negativa Dival teria dito que não se podia falar em união nas redes sociais se na verdade nada estava certo e que caminharia de forma independente com seu grupo politico.
Relatos de pessoas muito próximas ao pré candidato Noronha Monteiro, é que ele jamais aceitaria ser vice de Dival por duas circunstancias, a primeira por ter sido majoritário nas eleições para deputado e por achar que as pessoas não confiam no mesmo como administrador tendo em vista que por várias vezes teria tido problemas ao gerir negócios privados.
Felipe Silva