Na manhã desta quarta-feira (12), durante o Jornal Correio da Manhã da Rádio Guarabira 90.7 FM, o deputado estadual Raniery Paulino (MDB) tratou das eleições municipais deste ano e expressou sua vontade de ver toda a oposição unida e que tem feito contatos para que isso aconteça.
“Eu defendo a tese de unir a oposição em Guarabira para nós termos uma campanha consolidada. Se a oposição toda estiver unida em Guarabira acho que a campanha está consolidada. Se não tiver, é um desafio a mais. Eu só entro para ganhar a eleição. Só entro com planejamento para ganhar a eleição, com gosto mesmo de vencer e trabalhar”.
“Tenho conversado muito com Bruno Deriu, tenho conversado com Marcelo Bandeira, conversei algumas vezes com Teotônio. Inclusive todas essas candidaturas são candidaturas legítimas. Mas é preciso um entendimento para que de fato se ganhe as eleições. Eu estou muito disposto a dialogar”.
ManchetePB
A Câmara Municipal de Guarabira inicia uma nova experiência de contato com a população em 2020 com a realização de sessões itinerantes, levando a estrutura de poder legislativo para mais próximo das pessoas.
A ideia de se realizar sessões nos bairros e localidades rurais já vinha sendo amadurecida e, neste semestre, o presidente da Câmara, Marcelo Bandeira, a partir de entendimentos com as bancadas resolveu agendar as sessões ordinárias.
A primeira sessão ocorre já nesta quinta-feira (13), no distrito do Pirpiri. O local que abrigará a sessão será no salão paroquial da Igreja Católica.
De acordo com o presidente, as sessões itinerantes devem ocorrer num intervalo de 15 dias de uma para outra e ele buscará atender as demandas já solicitadas pelos vereadores, visto que todos querem levar para suas bases e que buscará consenso para não fazer duas no mesmo bairro, contemplando áreas de aglomerado residencial.
Durante as sessões, Marcelo adiantou que será facultado o uso da tribuna livre por parte da população, a fim de que os parlamentares possam ouvir as necessidades e fazer as cobranças ao poder executivo.
Por causa de vedações da legislação eleitoral, as sessões devem ocorrer apenas no primeiro semestre para evitar burla por parte de algum vereador ao que preceitua como conduta vedada para agentes públicos.
O tom desproporcional do deputado federal Damião Feliciano sobre o pedido de impeachment da oposição, atacando o presidente da Assembleia, Adriano Galdino, ainda está surtindo efeito. Em nota, 35 deputados, ou seja, todo o parlamento estadual com exceção do presidente da Casa, se solidarizam com o mesmo.
Confira:
Nota de solidariedade ao presidente da Assembleia Legislativa Adriano Galdino
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) na atual legislatura tem se notabilizado como um Poder que atua muito além de suas prerrogativas, se colocando no centro de grandes debates e agindo como intermediário no diálogo entre diversos setores da sociedade e os demais Poderes.
O Poder Legislativo em 2019 deixou a Praça dos Três Poderes e foi ao encontro da população paraibana, participando das plenárias do Orçamento Democrático Estadual e realizando Sessões Itinerantes em várias regiões do Estado, para ouvir e dar voz a sociedade, que pode nessas ocasiões avaliar o trabalho dos deputados e da Casa e ainda sugerir projetos de Lei.
A Assembleia também bateu recorde de produção no ano passado, superando o ano anterior em mais de 450%. Foram quase 11 mil matérias apreciadas, entre requerimentos, projetos de Lei, projetos de Resolução, vetos e Medidas Provisórias.
Tudo isso só foi possível pela atuação firme, democrática e sensível do presidente da Casa Epitácio Pessoa, o deputado Adriano Galdino, que mesmo sendo da base do Governo do Estado, manteve o equilíbrio e garantiu o trabalho dos 36 parlamentares, sempre se pautando e respeitando fielmente o Regimento Interno da ALPB.
Portanto, nós deputados estaduais, integrantes do Poder Legislativo, repudiamos as insinuações do deputado federal Damião Feliciano e nos solidarizamos com o presidente Adriano Galdino, exigindo o respeito à Assembleia Legislativa e a Constituição, que define a harmonia entre os Poderes, ao mesmo tempo que garante as suas independências.
Assinam:
Anderson Monteiro
Branco Mendes
Bosco Carneiro
Buba Germano
Cabo Gilberto Silva
Caio Roberto
Camila Toscano
Chió
Cida Ramos
Cláudio Régis
Delegado Wallber Virgolino
Dr Érico
Dr. Taciano Diniz
Dra. Jane Panta
Edmilson Soares
Eduardo Carneiro
Estela Bezerra
Felipe Leitão
Galego Souza
Genival Matias
Inácio Falcão
Jeová Campos
João Henrique
Júnior Araújo
Jutay Meneses
Lindolfo Pires
Manoel Ludgério
Moacir Rodrigues
Nabor Wanderley
Pollyanna Dutra
Raniery Paulino
Ricardo Barbosa
Tião Gomes
Trócolli Júnior
Wilson Filho
Chegou ao conhecimento do editorial de PLUGADOS NA NOTICIA, que uma pesquisa de intenção de votos, com vistas às próximas eleições está sendo realizada em Guarabira nesta terça-feira (11).
De acordo com as informações preliminares os agentes pesquisadores seriam de um instituto que usa a sigla IPN, estariam colhendo das pessoas entrevistadas as seguintes informações: opinião sobre as administrações municipal e estadual, em quem votaria para prefeito, quem seria o melhor vice para este prefeito, e em quem não votaria de jeito nenhum.
Não se sabe que os números serão registrados no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para posterior divulgação ou se é de consumo interno.
RedaçãoPlugados
Enquanto o pedido de impeachment do governador João Azevêdo (Cidadania) segue sob análise da Procuradoria da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), o deputado estadual Jeová Campos (PSB) disse nesta segunda-feira (10), que a oposição quer romper o processo democrático e chamou de ‘tapetão’ o pedido de afastamento do governador. Em entrevista ao Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, o parlamentar também pediu que os deputados governistas saiam do silêncio contra o impeachment.
“A oposição quer romper com o processo de soberania popular, fazer um ataque violento à democracia. A oposição perdeu a eleição já no primeiro turno e agora quer um segundo turno no tapetão. O que a oposição quer, é dar um golpe e nós não podemos aceitar. E nós estamos aqui rechaçando publicamente. É preciso respeitar o voto do eleitor publicamente”, opinou.
Jeová Campos ainda comentou a conduta do presidente da ALPB, Adriano Galdino, lembrou que o socialista é aliado do Governo do Estado e espera que o processo de impeachment seja arquivado por falta de fundamentos e de legitimidade. “Ele é da base do governo. Eu não tenho dúvida que ele agirá com a prudência necessária, inclusive para que esse processo se resolva o mais rápido possível, que é o seu arquivamento”, avaliou.
Já o deputado Raniery Paulino (MDB) informou que não faz juízo de valor prévio sobre o processo de impeachment, mas opinou que as eleições estaduais na Paraíba, em 2018, foram viciadas em decorrência das acusações contidas no âmbito da Operação Calvário. Ele defendeu a postura da oposição na Casa de Epitácio de Pessoa.
“Esse processo tem todas as garantias, onde se estabelece na Constituição Federal e na Constituição Estadual, garantindo o contraditório e a ampla defesa. De fato, nós estamos tratando do maior escândalo de corrupção da história política da Paraíba e talvez de um dos maiores do Brasil. Isso tem que ser tratado com o máximo de seriedade. Não é uma aventura, inclusive, essa iniciativa da bancada de oposição”, disse.
Durante anos, Ricardo Coutinho sempre contou com porta-vozes para responder seus desafetos na imprensa. Quase uma dúzia de políticos se revezaram nesse papel durante mais de uma década. Mas por onde anda esse povo depois que a máscara caiu e descobrimos que Ricardo Coutinho é o Sérgio Cabral da Paraíba?
Estela Bezerra tomou chá de sumiço, Cida Ramos já não está tão aguerrida como outrora. E Gervásio Maia começa, sabiamente, a descolar sua imagem do ex-presidiário. Sandra Marrocos já trocou de partido. Dizem que Célio Alves nem a cor laranja veste mais. Hervázio Bezerra, Ricardo Barbosa, entre outros, pularam do barco logo no início da Operação Calvário.
Acho que aquela história de ‘ninguém solta a mão de ninguém’ foi blefe. Com exceção do presidente do PT, Jackson Macedo, que não solta a mão de RC por nada nesse mundo.
Um inquérito contra o governador João Azevedo, no âmbito da Operação Calvário, está em tramitação no Superior Tribunal de Justiça, o STJ. Em publicação desta semana, a revista Veja, revela que o governador é suspeito de dar continuidade aos crimes investigados pela Operação Calvário e que teriam sido comandados pelo ex-governador do Estado, Ricardo Coutinho (PSB). O caso corre em segredo de Justiça.
Em trecho da delação premiada, a ex-secretária de Estado, Livânia Farias, afirma que propinas pagas pela Cruz Vermelha do Brasil ajudaram a custear despesas de João Azevêdo a partir de abril de 2018, período em que ele se afastou da Secretaria de Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente para concorrer às eleições estaduais.
O governador negou todas as acusações. “Jamais recebi recursos de quem quer que seja para fazer uso pessoal. A campanha foi bancada com recursos do partido e eu jamais autorizei que alguém recebesse recursos ilegais para bancar essas despesas. A campanha foi limpa”, disse João.