Em entrevista à imprensa local, Pedro afirmou que sua pré-candidatura segue de pé, dando sequência à campanha de 2022, quando foi ao segundo turno contra João Azevêdo (PSB). “Coloco meu nome à disposição para o Governo. Mas tudo pode acontecer. O importante é o debate, mais do que os nomes”, afirmou.
Ele frisou que a construção da chapa oposicionista ainda está em curso e que, antes de decisões definitivas, haverá um processo natural de afunilamento dentro do bloco que reúne partidos como PSD, PSDB, Podemos e União Brasil. “É uma caminhada que continua. O foco não pode ser apenas na eleição, mas no modelo que queremos discutir”, completou.
Apesar de manter a pré-candidatura viva, Pedro Cunha Lima não descarta apoiar outro nome, inclusive o do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), caso migre para a oposição, já que também tem sido cotado para a disputa estadual. “O movimento depende muito também do próprio Cícero”, ponderou.
Críticas à polarização e apelo por “nova solução”
Pedro Cunha Lima também comentou sobre o ambiente político nacional, criticando a polarização entre lulistas e bolsonaristas. Segundo ele, é hora de o país virar a página e encarar os desafios reais. “Respeito quem defende Lula, quem defende Bolsonaro, mas acredito que precisamos buscar uma nova solução. A política precisa voltar a discutir o que realmente importa: alfabetização, saneamento, saúde, segurança. Isso é o que deve mover o debate público”, declarou.
Fonte83
O motim vergonhoso e criminoso empreendido por parlamentares bolsonaristas esta semana no Congresso Nacional, que tentaram à força impedir a retomada dos trabalhos legislativos para que a famigerada pauta da anistia aos extremistas do 8 de janeiro fosse colocada em votação, foi muito além das imagens lamentáveis que circularam Brasil afora.
No caso da Câmara, em que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi impedido de chegar à mesa diretora e de se sentar em sua cadeira, as ameaças não se restringiram à perna atravessada de Zé Trovão (PL-SC) obstruindo a passagem, aos gritos histéricos e violentos de Marcelo Van Hattem (Novo-RS) e de Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) ou à deprimente cena de Júlia Zanatta (PL-SC) usando a filha de meses como escudo humano: havia pelo menos dois parlamentares com armas de fogo na cintura.
A Fórum apurou com duas fontes de Brasília, com livre circulação e convívio com o poder no Congresso, que ao menos dois desses deputados estavam portando pistolas automáticas na cintura, ocultadas pelo paletó. Nas inúmeras imagens do quiproquó não é possível explicitar tal fato, mas esses interlocutores confirmaram que tal informação era de conhecimento da maioria dos parlamentares bolsonaristas que participavam do vexame iniciado após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que é relator da ação penal que tramita na Corte e julga a tentativa de golpe de Estado levada ao cabo entre o final de 2022 e o começo de 2023.
De acordo com as fontes, os dois deputados federais são egressos da área de segurança pública e as armas não seriam ilegais, tampouco os portes. O problema é que a ilegalidade flagrante e escandalosa está em mantê-las consigo dentro do Congresso Nacional, algo que é expressamente proibido desde 5 de dezembro 1963, quando, no dia anterior, o então senador Arnon de Mello (PDC-AL), pai de Fernando Collor de Mello, que viria a ser o primeiro presidente da República eleito após o fim da ditadura militar, matou com um tiro “por engano” o também senador José Kairala (PSD-AC), ao tentar atingir seu adversário alagoano Silvestre Péricles de Góis Monteiro (PST-AL).
Cabo Gilberto desafia Hugo Motta sobre protesto de deputados na Câmara: “se tiver outra vez, eu vou”
O deputado paraibano Cabo Gilberto desafiou o presidente da Câmara, Hugo Motta, sobre o protesto dos parlamentares que obstruíram os trabalhos no Congresso. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta sexta-feira (8), Cabo Gilberto disse que, se houver outra manifestação, ele irá participar novamente.
“Primeiro que não teve nenhuma baderna. Teve a entrada dos parlamentares, normal na democracia, e lá é o local de trabalho dos deputados. Quem está fechando o Congresso Nacional é a Suprema Corte, rasgando a Constituição, reiteradas vezes, com provas concretas”, argumentou o Cabo Gilberto, como verificou o Site.
“Não foi nenhum ato contra a presidência da Câmara nem contra a presidência do Senado, e sim, em defesa do Estado de Direito para que o Parlamento volte a funcionar, não da forma que está hoje fechado”, acrescentou.
Questionado sobre as punições que o presidente Hugo Motta estaria analisando aplicar aos deputados que o impediram de sentar na cadeira da presidência no plenário, Cabo Gilberto desafiou.
“Não vai ter nenhuma punição até porque não teve nada de ilegalidade. Eu estava lá a todo momento. E, se tiver outra vez, eu vou novamente. Repito e insisto: não foi nada contra o presidente da Câmara e, sim, a favor da democracia e da reabertura do Parlamento porque o Parlamento está fechado”, relatou.
“Não estamos em uma democracia saudável. Se precisar, ficaremos lá dois, quatro ou cinco dias na Câmara e no Senado. A população tem que entender o que está acontecendo. Hoje não existe mais Congresso Nacional, existe uma ‘ditadura da toga’ comandada pela Suprema Corte que rasga, reiteradas vezes, a Constituição”, acusou o deputado paraibano.
Perguntado se vai buscar conversar com Hugo Motta, Gilberto declarou: “de forma alguma. Até porque eu não fiz nada de errado. Zero problema com relação a isso.”
Osecretário de Finanças de Mulungu, José Ribeiro, contestou publicamente as declarações feitas pelo ex-prefeito Melquíades, que afirmou ter sido o responsável pela perfuração de um poço artesiano no Sítio das Pedras. Segundo o secretário, a fala do ex-gestor “falta com a verdade” e tenta induzir a população ao erro sobre a origem da obra.
De acordo com José Ribeiro, o poço foi viabilizado por meio de uma solicitação da prefeita Daniela Ribeiro junto ao deputado federal Murilo Galdino, que destinou os recursos necessários por meio da Codevasf. A ação irá levar água potável para dezenas de famílias da comunidade, transformando a realidade local.
“O ex-prefeito tenta se apropriar de uma conquista que não é dele. A população merece a verdade. Essa obra é fruto do trabalho sério e articulado da atual gestão municipal com o deputado Murilo Galdino”, afirmou o secretário.
Para esclarecer definitivamente os fatos, o presidente da Codevasf confirmou que estará em Mulungu nos próximos dias, com o objetivo de visitar o Sítio das Pedras e atestar publicamente a autoria da obra. A visita será acompanhada por autoridades locais e moradores da comunidade.
A perfuração do poço integra um conjunto de ações da gestão da prefeita Daniela Ribeiro voltadas para garantir acesso à água em áreas rurais do município, com apoio de parlamentares comprometidos com o desenvolvimento sustentável da região.
A reportagem segue aberta para manifestações do ex-prefeito Melquíades ou de qualquer parte interessada em apresentar sua versão sobre o caso.
O 1° suplente de deputado federal e presidente da Companhia Docas na Paraíba, Ricardo Barbosa, disse, nesta quinta-feira (7), que durante encontro com o governador João Azevêdo, foi determinado que todos os ocupantes de cargos que desejam disputar mandatos eletivos no próximo pleito devem renunciar aos seus postos já em janeiro de 2026.
Durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, Barbosa disse que embora a legislação eleitoral estabeleça o dia 3 de abril como prazo limite para desincompatibilização, Azevêdo optou por antecipar a data para janeiro.
“O prazo para a saída é 3 de abril e o governador disse que vai pedir a todos os ocupantes de cargo que disputarão mandatos eletivos em 2026, que renunciem já em janeiro de 2026”, acrescentou o deputado.
Dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública mostram que número de feminicídios no primeiro semestre de 2025, na Paraíba, foi o segundo pior dos últimos dez anos. A quantidade de casos deste ano só é menor da que foi registrada em 2018, quando 22 mulheres foram vítimas. Para sensibilizar a sociedade para a importância do combate à violência doméstica e fortalecer políticas públicas voltadas à proteção das mulheres, foi criada a Lei 11.130/2018, de autoria da deputada estadual Camila Toscano (PSDB), que instituiu oficialmente o “Agosto Lilás” no calendário estadual.
Presidente da Rede de Mulheres das Américas e da Comissão da Mulher da Assembleia Legislativa da Paraíba, Camila reforça diariamente seu compromisso com a pauta feminina, atuando para transformar a realidade das paraibanas. “O Agosto Lilás é mais que simbólico, é uma oportunidade de ampliar debates, fortalecer redes de proteção e garantir que as mulheres saibam que não estão sozinhas”, afirmou, destacando ainda nesta quinta-feira (7) os 19 anos da Lei Maria da Penha no combate à violência contra a mulher.
Durante o mês de agosto, a lei do Agosto Lilás prevê que diversas ações educativas, campanhas de conscientização e rodas de diálogo devem ser realizadas em escolas, órgãos públicos e espaços comunitários em todo o estado, sempre com o objetivo de prevenir a violência e encorajar denúncias.
Camila Toscano tem se destacado no Parlamento paraibano como uma das vozes mais ativas na defesa dos direitos das mulheres. Sua atuação tem resultado em leis que buscam não apenas o enfrentamento à violência, mas também a promoção de acolhimento, apoio e empoderamento feminino.
Entre as leis de sua autoria estão: a Lei 11.523/2019, que incluiu mulheres vítimas de violência como beneficiárias do programa Habilitação Social, oferecendo alternativas de emprego e renda. Camila ainda é autora da Lei 11.905/21, que inclui no Calendário Oficial de Eventos a campanha ‘Não é Não’, voltada ao combate à importunação sexual, com foco em situações de assédio em transportes públicos, festas e eventos diversos.
Também é de autoria da deputada a Lei 11.857/2021, que assegura prioridade no atendimento de vítimas de violência doméstica pelo Instituto de Polícia Científica (IPC), e a Lei 11.809/2020, que criou o serviço de denúncia de violência via WhatsApp.
Outras leis de autoria de Camila incluem a Lei 14.192/2021, que estabelece regras para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher; a Lei 11.839/2021, que institui o Programa “Maria da Penha Vai à Escola”; e a Lei 11.634/2020, que determina que a rede privada ofereça leitos separados para mães de natimorto ou com óbito fetal.
A deputada também é idealizadora do projeto “Rompa o Ciclo da Violência”, realizado pela ALPB e premiado nacionalmente pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) por suas ações de conscientização e prevenção à violência contra as mulheres. O projeto foi transformado em Lei 13.414/24 com o objetivo de incentiva a mulher a sair do convívio com o agressor.
Aprefeita de Mulungu, Daniela Ribeiro, deu mais um passo em direção à ampliação de políticas públicas voltadas à infância no município. Nesta quarta-feira (7), a gestora assinou o Projeto de Lei da Primeira Infância, iniciativa que tem como objetivo fortalecer ações voltadas ao desenvolvimento integral das crianças, especialmente nos primeiros anos de vida.
Além da assinatura do projeto, a prefeita também formalizou o contrato de pagamento do terreno onde será construída a creche no Distrito da Leal-lândia. A obra, que estava paralisada há vários anos, poderá finalmente ser retomada após o desbloqueio de pendências jurídicas e administrativas.
A creche deve beneficiar diretamente famílias da região, ampliando o acesso à educação infantil e oferecendo melhores condições para o cuidado das crianças e o apoio às mães que precisam conciliar trabalho e maternidade.
A gestão municipal afirma que os dois atos fazem parte de um conjunto de medidas voltadas à valorização da infância e à melhoria da infraestrutura educacional de Mulungu.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi impedido inicialmente de sentar na cadeira da Presidência durante a tentativa de abertura da sessão na noite desta quarta-feira (6). O episódio ocorreu em meio à ocupação do plenário por deputados da oposição, que protestam contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Desde a terça-feira (5), deputados de oposição ocupam as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado e pode ser condenado a até 44 anos de prisão.
Motta se aproxima da Mesa Diretora, mas é barrado pelo deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), que já estava no local. Após breve diálogo e tensão, o deputado cede espaço, e Motta consegue assumir a cadeira da Presidência.
A cena aconteceu enquanto o presidente da Câmara tentava realizar a sessão marcada para esta quarta, mesmo sob ocupação. A polícia legislativa chegou a ser posicionada na porta do plenário, e Motta havia ameaçado suspender o mandato de quem impedisse a sessão.
Fonte: g1.