De acordo com Galdino, Hugo Motta pode ser uma indicação da direção nacional do Republicanos para compor a equipe de ministros do novo governo. Ele afirmou que a informação foi confirmada a ele pelo próprio presidente nacional da legenda, Marcos Pereira, em reunião realizada no seu apartamento em Ponta de Campina, Cabedelo, antes dele se filiar ao partido.
O Republicanos é a legenda de nomes ligados ao presidente Jair Bolsonaro como o vice-presidente Hamilton Mourão, que foi eleito senador pelo Rio Grande do Sul; e os ex-ministros Tarcísio Freitas, eleito governador de São Paulo e Damares Alves, eleita senadora pelo Distrito Federal.
Do PB Agora
O deputado federal Julian Lemos (União Brasil) fez uma denúncia grave durante uma entrevista a um programa com transmissão pela internet. Ele acusou o presidente Jair Bolsonaro, seu ex-aliado, de bater na esposa, Michelle.
Julian disse ainda que o casamento que eles mantêm é “de fachada”.
“Nas primeiras férias dele que ele foi pra uma ilha, ela foi colocar um silicone e ele deu uns tapas nela dentro de casa”, declarou.
“Ela não aguenta nem ver ele”, continuou, dizendo que agora ele deu uns “empurrões nela de novo”.
Ele disse ainda que Michelle não esteva presente no discurso de Bolsonaro após a derrota para Lula (PT) porque estava toda “marcada”: “Manda ela aparecer”.
Mesmo estando no União Brasil, partido que concentra parlamentares contrários ao PT, o deputado federal reeleito Damião Feliciano, assim como o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar (PE), antecipou total apoio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (7), o parlamentar reforçou que fará parte do time que quer ver o Brasil crescendo, independente de corrente política. “Temos que torcer para dar certo. É preciso que se contribua com o país e as forças devem ser usadas para fortalecer o Brasil. Queremos ver nosso país grande, crescendo, como deve ser”, disse Damião.
Seu conterrâneo, o senador eleito da Paraíba, Efraim Filho (União), presidente estadual da legenda, sinalizou que vai se posicionar contra a ideia de integrar a base do governo Lula em reunião do partido. Por outro lado, o deputado federal reeleito Damião Feliciano (União) já antecipou o desejo de compor a base aliada petista.
Ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan, na semana passada, Efraim Filho defende que haja uma oposição “responsável” ao novo governo.
Já o presidente do União Brasil, Luciano Bivar (PE), que controla uma das maiores bancadas da Câmara dos Deputados, com 59 parlamentares em 2023, diz que está disposto a conversar com o PT para integrar a base aliada do governo Lula, e garante que não estará na oposição. A declaração do líder partidário ocorreu em entrevista ao jornal O Globo.
Apenas um candidato à Presidência da República foi votado em 147 seções eleitorais do país no segundo turno das eleições 2022. Nessas urnas, foram depositados 16.579 votos válidos – o equivalente a 0,01% do total do Brasil.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o único candidato votado em 143 seções. Nessas urnas, ele recebeu 16.455 votos, o equivalente a 0,03% dos 60,3 milhões que garantiram sua vitória.
O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) foi unanimidade em quatro seções, que renderam 124 votos dos 58,2 milhões que recebeu.
Na cidade de Charrua (RS), o fenômeno ocorreu para os dois lados. Lula ganhou sozinho na seção 126, com 302 votos. Já na seção 15, Bolsonaro levou todos os 79 votos válidos.
O atual presidente também foi o único votado em uma seção de Ilha Viçosa, no município de Chaves (PA) e nas duas urnas de Caracas, Venezuela, que foram deslocadas para Bogotá, na Colômbia, pois o Brasil não tem representação no país.
Fake news
As seções com votos em apenas em Lula têm sido alvo de fake news desde que o resultado das eleições foi anunciado.
Uma das mensagens falsas que mais circula afirma que o fato de Lula ter recebido 100% dos votos em uma seção de Confresa (MT) comprova uma fraude eleitoral, já que a cidade e o estado deram ampla vitória a Jair Bolsonaro.
A seção citada nas mensagens, no entanto, fica na Escola Estadual Tapi’itawa, dentro da aldeia indígena Urubu Branco, que declarou apoio a Lula. O presidente eleito recebeu 383 dos 384 votos registrados na seção – um eleitor votou nulo.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) afirmou que todos os eleitores da seção são indígenas e que “é comum neste tipo de localidade, bem como em áreas quilombolas, que haja convergência nos votos”.
A maioria das seções com voto unânime em Lula fica em aldeias indígenas, comunidades ou povoados. Em 22 delas, o local de votação tem “aldeia” no nome. Em 27, tem “comunidade” e em 51 tem “povoado”.
Além dos casos em que realmente só houve votos para um candidato, outras mensagens falsas apenas mentem que Jair Bolsonaro não foi votado em um município que recebeu votos.
É o caso de um vídeo em que uma mulher com vestimentas indígenas afirma que Jair Bolsonaro não teve nenhum voto em Manicoré (AM) e diz que isso é prova de fraude. O atual presidente, no entanto, recebeu 8.056 votos na cidade.
O g1 publicou matérias com o resultado da votação em todos os 5.568 municípios no segundo turno das eleições 2022.
É possível conferir também como foi a apuração em cada uma das cidades em um mapa interativo.
Esta semana, o deputado João Gonçalves disse que assumiu com Adriano o compromisso de lhe dar seu voto. Já neste sábado, foi a vez do parlamentar eleito Chico Mendes. Em entrevista concedida ao Padre Albeni, Mendes argumentou que a candidatura de Adriano representa toda a base da gestão de João Azevêdo na ALPB.
– O bloco é uma aliança de governo. Os partidos aliados são vários e os maiores são o Republicanos, o PSB e o PP. Eu entendo que devemos prestigiar essa tão importante aliança que fizemos com o Republicanos e eu particularmente voto nas candidaturas do Republicanos – afirmou Chico Mendes.
Para o deputado eleito, a gestão de Adriano Galdino à frente do Poder Legislativo paraibano garante, além da governabilidade a João Azevêdo, a harmonia entre os Poderes.
A previsão do TSE é que os políticos eleitos sejam diplomados no dia 19 de dezembro. A posse como deputado e a eleição da Mesa Diretora para a próxima legislatura na ALPB acontecerá na primeira sessão ordinária do mês de fevereiro.
PB Agora
Veneziano tirou o ano de 2022 para errar. Botou na cabeça que uma aliança com o ex-presidiário Ricardo Coutinho iria torná-lo governador.
No universo paralelo de Veneziano, uma aliança com o Sérgio Cabral da Paraíba era um xeque-mate na eleição.
Foi associado à Calvário, correu uma maratona com uma mochila de 20kg nas costas e amargou o 4° lugar na eleição; ficando em 3° em Campina Grande.
Só não foi pior porque se agarrou em Lula, senão teria acabado a eleição com 5%.
No 2° turno, apelou para uma aliança inusitada que até hoje seus seguidores criticam nas redes sociais. Com num passe de mágica, o senador implodiu seu grupo político e perdeu o discurso em Campina.
Veneziano agora é refém dos Cunha Lima e terá que implorar a vaga de vice na chapa de Bruno para a esposa. A mesma vaga que ele achava que tinha direito com João Azevedo antes do rompimento.
Com um mandato sofrido, Veneziano caiu para a sério C da política paraibana – em 2026 estará brigando por uma vaga na Câmara Federal.
Polítika
O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), candidato derrotado na disputa pelo Governo da Paraíba nas eleições deste ano, anunciou na manhã desta quinta-feira (03), que será um fiscalizador do segundo mandato do governador João Azevêdo (PSB).
Em coletiva de imprensa, Pedro desejou sorte a João, mas pontuou que estará atento ao que será realizado pelo governador. “Cumprimento a João Azevêdo pela vitória, desejo sucesso. Que ele consiga entregar um bom trabalho. Torço pelo sucesso de João. Questionamos um modelo, mas o modelo prevaleceu. Segue a caminhada, seguimos caminhando firme. Agradecendo a todos que estão conosco”, disse.
Cunha Lima afirmou acreditar que conseguiu “plantar um sentimento na população”, ao agradecer aos mais de 1,1 milhão de votos. “Despertamos um sentimento. A gente continua sonhando. Deus abençoou, deixamos uma semente muito bem plantada. Tenho certeza que nossas ideias têm força. Espero que o Governo compreenda a mensagem”, prosseguiu.
“Estamos aqui para cobrar, fazer as cobranças. Faremos essas cobranças para que as coisas aconteçam”
Pedro estava ao lado do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), do candidato a vice, Domiciano Cabral, do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), além dos deputados eleitos e reeleitos Romero Rodrigues (PSC), Ruy Carneiro (PSDB), Cabo Gilberto (PL), Fábio Ramalho (PSC), Tovar Correia Lima (PSDB), Camila Toscano (PSDB), Taciano Diniz (União), Michel Henrique (Republicanos), George Morais (União) e Anderson Monteiro (MDB).
MaisPB
Com um total de oito deputados eleitos para a próxima legislatura, o partido Republicanos decidiu que vai apresentar candidatura própria à presidência da Assembleia Legislativa da Paraíba. Os deputados do partido emitiram uma nota confirmando a candidatura para os dois biênios e reafirmando que a bancada votará unida.

“Com o compromisso de garantir a defesa do interesses dos paraibanos na Assembleia Legislativa da Paraíba, o partido Republicanos informa que seus oito deputados estaduais eleitos nas Eleições 2022, apresentarão uma candidatura à presidência da instituição para os dois biênios e votarão unidos, tanto para eleição para a direção da casa quanto nas pautas que beneficiem a população do nosso estado” informa a nota.
Logo após a divulgação do resultado da votação no primeiro turno, Adriano Galdino já se mostrou disposto a disputar a presidência da Assembleia Legislativa. na época, a bancada decidiu que caso João Azevêdo fosse reeleito, Adriano Galdino seria o presidente no primeiro biênio (2023/2024). Galdino, que já é presidente, foi o deputado estadual mais votado na eleição.
O Republicanos elegeu Danielle do Vale, Jutay Menzes, Francisca Motta, Michel Henrique, Adriano Galdino, Branco Mendes, Márcio Roberto e Wilson Filho.