Trechos dos discursos do Pré-candidato a deputado estadual Célio Alves pelo PSB.
Durante a oficialização de sua pré-candidatura a deputado estadual pelo PSB, no último sábado, 7, o ex-secretário do Orçamento Democrático Célio Alves exibiu um vídeo de apoio que recebeu do governador João Azevêdo e do presidente estadual do partido, deputado federal Gervásio Maia, com quem repetirá a parceria de 2018 nas eleições deste ano.
“Olá, meus amigos de Guarabira! Nós estamos aqui em São Paulo, acompanhado do deputado Gervásio Maia, e vamos participar, daqui a pouco, do grande lançamento da chapa, que concorre à presidência da República, Lula-Alckmin. Por isso, não podemos estar em Guarabira participando desse grande evento, em que os companheiros Teotônio, Célio e Josa estarão fazendo esse lançamento da sua candidatura. Mas tenho certeza que será uma candidatura vitoriosa! Então, um abraço a todos, felicidades, e logo, logo estaremos aí juntos”, disse o governador.
Já o deputado Gervásio Maia reforçou as palavras de João Azevêdo, ressaltando a impossibilidade de estar em Guarabira, devido ao lançamento da chapa Lula-Alckmin, e agradeceu pelo apoio de Célio, Teotônio e Josa, garantindo estar na cidade em breve. “Vamos à vitória, meu amigo Célio, firmes e fortes, e ao lado do governador João, de Lula e Alckmin”, disse ele.
Na noite deste sábado (07), na AABB em Guarabira, em plenária popular o advogado Teotônio (PSB), oficializou apoio a pré-candidatura de Célio Alves, para deputado estadual e Gervásio Maia para federal.
Dr. Teotônio que na última eleição em 2020, foi candidato a prefeito, em Guarabira, obtendo 6.721 votos válidos. Advogado Teotônio chegou acompanhado com sua esposa ex-vereadora Neide e várias lideranças políticas, que estiveram em seu palanque em 2020.
Célio e Teotônio também são da base aliada do governador João Azevêdo em Guarabira.
Pré-candidato a deputado estadual pelo PSB, o ex-secretário do Orçamento Democrático Célio Alves promete anunciar novos apoios neste sábado, em Guarabira, durante uma plenária popular.
“A política é arte do convencimento, e não, da imposição. E foi dialogando que chegamos à definição desses novos e expressivos apoios, que vão fortalecer o nosso projeto e impactar o cenário político de Guarabira”, disse ele.
O evento ocorrerá a partir das 16 horas na AABB de Guarabira, e deve contar com lideranças e militantes ligados a Célio Alves, que apoia a reeleição do governador João Azevêdo.
“Vamos reafirmar o apoio a João Azevêdo, com quem tenho uma parceria de muito tempo, e com muitos resultados positivos em favor da população. E deveremos também anunciar a nossa parceria pra deputado federal”, afirmou.
Célio Alves ressalta que, acima de tudo, o evento se destinará a discutir a boa política, abordando a realidade da região e propondo alternativas para seus problemas.
O prefeito de Bom Sucesso, Pedrinho Caetano (União Brasil), declarou, nesta quinta-feira (5), apoio à pré-candidatura à reeleição do governador João Azevêdo (PSB). O anúncio ocorreu após encontro com o gestor estadual, que também contou com as presenças do prefeito de São Bento Jarques Lúcio e do pré-candidato a deputado federal Murilo Galdino.
Na ocasião, o prefeito fez uma avaliação positiva do encontro com o governador e destacou a importância da parceria para o desenvolvimento do município. “Nós tivemos a oportunidade de discutir ações e obras que irão promover o crescimento de Bom Sucesso, o que é de grande importância para nós e para nosso povo”, disse.
Ele também reforçou seu apoio a João Azevêdo no pleito eleitoral deste ano. “Vamos estar juntos, reforçando o nosso compromisso com o governador”, acrescentou.
Palanque reforçado
Pedrinho Caetano é o terceiro prefeito pertencente a um partido de oposição que adere ao projeto de reeleição do governador nas últimas 24 horas. Antes dele, declararam apoio a Joao os prefeitos Josmar Lacerda (PSC), de Itatuba, e Marcelo Bezerra (PL), de Condado.
O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido do ex-governador Ricardo Coutinho para manter na Justiça Eleitoral os processos contra ele da Operação Calvário.
Ao analisar o pedido apresentado pela defesa de Ricardo, para que ele não fosse julgado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), o ministro entendeu que não caberia ao STJ decidir sobre fato de competência da Justiça Especializada, no caso, a eleitoral.
No dia 25 de abril, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) se reuniu e decidiu rejeitar a competência para julgar os processos da Operação Calvário, que acusam o ex-governador e vários auxiliares e membros da Cruz Vermelha (um total de 35 pessoas) de corrupção e desvio de verbas públicas através da organização social Cruz Vermelha que geriu o Hospital de Emergência e Trauma durante a gestão de Ricardo.
Com a decisão, o caso voltou para o desembargador Ricardo Vital de Almeida, tramitando no Tribunal de Justiça da Paraíba. O processo havia sido mandado para o TRE em janeiro, pelo magistrado, para a análise de possível conexão eleitoral dos crimes imputados contra o ex-gestor pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).
A defesa do ex-governador queria que o STJ determinasse que os processos continuassem a cargo da Justiça Eleitoral, alegando “constrangimento ilegal na manutenção da ação penal perante o Tribunal de Justiça da Paraíba, quando evidenciada na denúncia a prática de condutas que seriam da competência da Justiça Eleitoral, que determinaria a competência dessa Justiça especializada, nos termos do que decidiu o Supremo Tribunal Federal no julgamento do Inquérito n. 4.435”, diz o magistrado ao relatar o caso.
Para o ministro, entretanto, o pedido se encontra prejudicado. “Ocorre que, com o encaminhamento de questão de ordem a ser solucionada pela Justiça especializada, que, ao analisar detidamente os autos, entendeu que inexistem infrações eleitorais a serem apuradas, remanescendo a competência da Justiça Comum para processar e julgar os fatos imputados ao paciente, perde o objeto o pleito formulado na disse Sebastião Reis em seu despacho, ressaltando que não cabe ao STJ se pronunciar em sentido contrário.
Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (6) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 44% das intenções de voto na corrida pelo Palácio do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 31%. As eleições estão marcadas para 2 de outubro.
Lula oscilou um ponto para menos dentro da margem de erro em relação à pesquisa anterior do Ipespe, divulgada em 22 de abril. Já Bolsonaro manteve a mesma pontuação. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
A pesquisa divulgada nesta sexta foi a primeira do instituto a trazer o nome do pré-candidato à Presidência pelo União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar. Ele não pontuou.
A seguir aparecem o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 8%, e o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 3%. O deputado federal André Janones (Avante) registrou 2%
A senadora Simone Tebet (MDB) e Felipe d’Avila (Novo) tiveram 1%. Vera Lúcia (PSTU), Eymael (DC) e Luciano Bivar (União Brasil) não pontuaram.
Brancos, nulos ou que não votariam em nenhum dos candidatos somam 8%. Indecisos representam 2% dos entrevistados.
Foram ouvidas 1.000 pessoas por telefone entre 2 e 4 de maio. A pesquisa, encomendada pela XP Investimentos, foi registrada na Justiça Eleitoral com o número BR-03473/2022. A margem de erro máximo estimada é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. Os percentuais que não totalizam 100% são decorrentes de arredondamento ou de múltiplas alternativas de resposta.
Confira os números abaixo.
Primeiro turno
Intenção de voto estimulada para presidente:
- Lula – 44%
- Bolsonaro – 31%
- Ciro Gomes – 8%
- Doria – 3%
- Janones – 2%
- Tebet – 1%
- Felipe d’Avila – 1%
- Vera – 0%
- Eymael – 0%
- Luciano Bivar – 0%
- Branco/Nulo –8%
- Indecisos – 2%
Segundo turno
Intenção de voto estimulada para presidente:
Cenário 1
- Lula – 54%
- Bolsonaro – 34%
- Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 12%
Cenário 2
- Lula – 52%
- Ciro Gomes – 25%
- Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 23%
Cenário 3
- Lula – 55%
- Doria – 19%
- Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 26%
Cenário 4
- Ciro Gomes – 45%
- Bolsonaro – 38%
- Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 17%
Cenário 5
- Bolsonaro – 39%
- Doria – 37%
- Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 24%
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4), por 449 votos a 12, a criação do piso salarial de enfermeiros, técnicos de enfermagem e parteiras (PL 2564/20). A proposta deve seguir para sanção presidencial, mas ainda depende de acordo sobre fontes de financiamento.
Todos os parlamentares paraibanos votaram pela aprovação do texto.
“Conforme assumido com a enfermagem brasileira, não será na semana que vem que este projeto seguirá para sanção presidencial, mas sim tão logo garantirmos o respectivo financiamento”, disse a relatora da proposta, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC).
A deputada informou que o piso salarial somente irá à sanção presidencial após a votação da PEC 122/15, do Senado, que proíbe a União de criar despesas aos demais entes federativos sem prever a transferência de recursos para o custeio.
Piso aprovado
O projeto aprovado pelos deputados define como salário mínimo inicial para os enfermeiros o valor de R$ 4.750, a ser pago nacionalmente pelos serviços de saúde públicos e privados. Nos demais casos, haverá proporcionalidade: 70% do piso dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem; e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras.
O texto prevê ainda a atualização monetária anual do piso da categoria com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e assegura a manutenção de salários eventualmente superiores ao valor inicial sugerido, independentemente da jornada de trabalho para a qual o profissional tenha sido contratado.
A votação da proposta foi acompanhada de perto por representantes da categoria, que também participaram pela manhã de uma sessão solene no Plenário em homenagem à Semana Brasileira da Enfermagem.
Carmen Zanotto estimou que a proposta tem impacto de R$ 50 milhões ao ano na União, mas não calculou os gastos dos entes públicos e do setor privado. Ela afirmou que o Congresso vai viabilizar recursos para garantir o piso salarial.
“Já tramitam nas duas Casas diversas propostas que ampliam receitas ou desoneram encargos; além da ampliação de recursos a serem repassados pelo Fundo Nacional de Saúde para reforçar as transferências aos entes federados”, explicou.