A pesquisa Ipec mostrou que, de acordo com 64% dos entrevistados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está fazendo uma gestão com medidas corretas. Para 26%, o governo está no caminho errado, e 9% não souberam ou não responderam. Segundo a pesquisa, 54% disseram confiar no petista, 41% que não confiam e 4% que não souberam opinar.
Os números mostraram que 21% acreditam em um ótimo governo de Lula; 34% preveem uma boa administração; e 18%, regular. Os mais negativos somaram 15%.
Na entrevista, 55% afirmaram que o governo Lula será melhor do que o de Jair Bolsonaro (PL). Outros 14% pensam que será igual, um quarto (25%) imaginam uma gestão pior e 6% não souberam responder.
A pesquisa foi realizada entre os dias 06 e 10 de janeiro, com 2 mil pessoas em 128 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos dentro de um intervalo de confiança de 95%.
Permanecem nos cargos os secretários Deusdete Queiroga (Infraestrutura e dos Recursos Hídricos; Virgiane Melo (Infraestrutura e dos Recursos Hídricos); Roberto Paulino (secretário chefe de governo); Ronaldo Guerra (chefe de gabinete do governador); Nonato Bandeira (Comunicação Institucional); e Fábio Barros (executivo da Comunicação Institucional).
A Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social continua sob o comando do secretário Jean Francisco Nunes. Lamark Donato ocupa a função de secretário executivo da Segurança e da Defesa Social. Os coronéis Sérgio Fonseca e Marcelo Araújo continuam nos comandos gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, respectivamente. José Ronildo de Souza e Lucas Severiano são os subcomandantes das corporações, e Jair Carneiro, corregedor geral.
Letácio Guedes também foi confirmado como titular da Controladoria Geral do Estado, assim como Fábio Andrade na Procuradoria Geral do Estado, e Paulo Márcio Madruga, como procurador adjunto. Gilmar Martins continua na Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão. Petrônio Rolim é o secretário executivo de Parcerias Público-Privadas, e Ednaldo Joaquim (Júnior Caroé) o secretário executivo do Orçamento Democrático Estadual. Marialvo Laureano e Bruno Frade permanecem como secretários titular e executivo da Fazenda, respectivamente. Mário Sérgio Freitas é nome anunciado para a secretaria executiva do Tesouro.
Denis Soares é o novo secretário executivo do Meio Ambiente e Sustentabilidade. Zezinho do Botafogo é secretário da Juventude, Esporte e Lazer, e Harlen Vilarim, o executivo da pasta. Lídia Moura também foi confirmada na Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, bem como Cristiana Almeida, executiva da pasta.
Joaquim Hugo continua à frente da Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, e Rafael Lopes de Oliveira, na secretaria executiva. Rosália Lucas será mantida como secretária do Turismo e do Desenvolvimento Econômico, e Fabrício Feitosa, na Secretaria Executiva do Empreendedorismo.
A Secretaria de Saúde, já anunciada anteriormente, será comandada por Jhony Bezerra. Renata Nóbrega é a secretária executiva, e Arymatheus Reis, secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde.
Wscom
O governador João Azevêdo oficializou neste sábado (14) o reajuste do novo salário mínimo ao Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e Magistério. O menor vencimento e remuneração dos servidores do estado passa a ser R$ 1.302,00.
A informação consta na Medida Provisória assinada pelo gestor e publicada no Diário Oficial. No documento, o governador também garante o reajuste de 14,94% do novo Piso Nacional do Magistério na Paraíba a partir de 1º de janeiro deste ano.
A Bolsa Desempenho, paga atualmente a todos os professores da ativa, fica incorporada ao vencimento do Grupo Ocupacional do Magistério no percentual de 20% do valor pago em janeiro de 2022 à referida categoria.
Caberá à Procuradoria-Geral do estado realizar acordo judicial com o sindicato da categoria para incorporação dos 60% restantes, bem como, transacionar sobre parcelas pretéritas a seu critério.
A incorporação da Bolsa Desempenho de que trata o caput deste artigo será implantada no mês de junho deste ano.
Será editado novo decreto para adequar a esta Medida Provisória a tabela vigente da Bolsa de Desempenho Profissional do Grupo Ocupacional Magistério.
“Se não tivermos voto impresso, vamos ter problema pior que nos Estados Unidos”. O discurso com teor golpista do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 7 de janeiro de 2021, tornou-se símbolo de uma estratégia de radicalização alimentada ao longo dos últimos três anos e que culminou, há uma semana, na invasão às sedes dos três Poderes pela parcela extremista de seus apoiadores.
Levantamento do GLOBO aponta que, desde o início de 2020, quando adotou uma rotina de ameaças explícitas ao Judiciário, Legislativo e às eleições, Bolsonaro fez um ataque a cada 23 dias, nos quais sugeriu rupturas institucionais. Anteontem, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a Procuradoria-Geral da República (PGR) a investigar o envolvimento do ex-presidente nos atos terroristas de 8 de janeiro.
A escalada golpista teve como marco inicial as manifestações bolsonaristas com ataques ao Congresso e ao STF, cujas convocações foram endossadas pela primeira vez por Bolsonaro em fevereiro de 2020. No período mais recente, por outro lado, após sua derrota no segundo turno diante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro mudou de estratégia, passando a recorrer a frases dúbias e postagens vagas nas redes sociais em lugar dos ataques frontais.
Para especialistas, o discurso escamoteado teve o propósito de funcionar como blindagem jurídica, mas seguiu servindo de encorajamento a seus apoiadores. Na quarta-feira, em um episódio ainda não explicado, o ex-presidente compartilhou em uma rede social um vídeo que contesta a legitimidade da eleição de Lula — o conteúdo, apagado pouco depois, motivou a apuração que ele vai enfrentar.
“Bolsonaro lançou mão de um sistema de comunicação dupla, combinando um discurso no espaço público com as narrativas que circulam no mundo subterrâneo de desinformação nas redes. Nesse contexto, seu silêncio público nunca foi um silêncio para as redes bolsonaristas. Era uma ação política concreta, de ambiguidade para o não reconhecimento de uma derrota, dando sequência à incitação permanente da militância”, avalia o historiador João Cezar de Castro Rocha, autor de “Guerra cultural e retórica do ódio”, no qual analisa a comunicação de Bolsonaro.
Um levantamento feito pela Escola de Comunicação, Mídia e Informação (ECMI) da FGV, a pedido do GLOBO, aponta que as redes de Bolsonaro tiveram picos de engajamento após as eleições com publicações de fotos tidas como “enigmáticas”, que, na avaliação de Rocha, ajudaram a insuflar a militância. No Twitter, por exemplo, a publicação mais compartilhada de Bolsonaro no pós-eleição, feita no dia 8 de novembro, foi uma foto tirada originalmente em julho na convenção do PL, no Rio, na qual o então presidente aparece entre apoiadores, em posição de liderança. Menos de uma semana antes, bolsonaristas haviam dado início a acampamentos diante de quartéis por todo o país, com pedidos para que o então presidente acionasse as Forças Armadas contra o resultado eleitoral.
O PSOL da Paraíba entrou com representação para que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspenda as redes sociais e avalie decretação de prisão de Wallber Virgolino, Nilvan Ferreira, Pâmela Bório e Eliza Virgínia.
A justificativa é a ‘incitação ao terrorismo’, ocorrido no último domingo, em Brasília.
“É necessária uma resposta à altura das nossas autoridades contra essas figuras públicas que fomentam inaceitáveis ataques antidemocráticos! Não passarão!”, disse o advogado Olímpio Rocha.
O novo Presidente da Câmara Municipal da cidade de Cuitegi, na região do brejo, Willames Lima disse na manhã desta quinta-feira (12) em entrevista a uma emissora de rádio de Guarabira que o prefeito Geraldo Serafim tem decepcionado a população com a forma de tratar as pessoas.
Segundo Lima o prefeito tem tratado as pessoas com brutalidade e não admite se quer que algum popular vá a sua casa para tratar de algum assunto relacionado a administração.
“Cuitegi não precisa de brutalidade, ignorância e má administração; Cuitegi precisa de amor, de carinho, de atenção e uma administração voltada para aquelas pessoas, principalmente aquelas mais carentes.”, disse o parlamentar.
O chefe do poder legislativo cuitegiense denunciou o que chamou de descaso com a saúde do município e revelou que falta medicamentos na Farmácia Básica e que a sede da farmácia só está funcionando duas vezes por semana.
Projeção para o futuro
Questionado do porque da bancada de oposição ter diminuido na Câmara de Cuitegi, Willames disse que muitos políticos estão no governo por algum motivo mas que estão esperando o momento certo para retornar a oposição.
“Alguns políticos estão na situação a espera do momento certo para voltar para a oposição, não vão aguentar os desmandos administrativos, muitos estão lá por algum motivo”, revelou.
Estiveram acompanhando o Presidente da Câmara, os vereadores Edinho e Germano que também fizeram duras críticas a gestão do Prefeito Geraldo Serafim.
ExpressoPB
O Ministério Público Federal (MPF) pediu nessa quarta-feira (11) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito contra os deptuados eleitos e diplomados André Fernandes (PL-CE), Clarissa Tércio (PP-PE) e Silvia Waiãpi (PL-AP). Eles devem responder por incitação ao crime durante os atos golpistas que depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8).
Todos fizeram publicações em redes sociais e foram vistos durante atos de invasão às sedes dos Três Poderes. Além de incitação pública à prática de crime, o MPF pede o possível enquadramento deles no crime de tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito, previsto no Artigo 359-L do Código Penal.
Paralelamente, o grupo Prerrogativas – formado por advogados e juristas – também acionou o Supremo contra os mesmos deputados federais eleitos e também Carlos Jordy (PL-RJ) e Nikolas Ferreira (PL-MG). Também são alvos os deputados estaduais eleitos Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber Virgolino (PL-PB). O pedido é para que todos sejam impedidos de tomar posse no início do ano legislativo.
“Ora, não é aceitável ou imaginável que pessoas que tenham sido eleitas como representantes do povo em um regime democrático, por meio de eleição livre, possam apoiar, incentivar e mesmo participar de atos que atentem contra o Estado Democrático de Direito”, diz a petição assinada pelo coletivo de advogados. O mesmo pedido foi encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As iniciativas se juntam as já tomadas pelos partidos PSOL e Rede, que ainda na segunda-feira (9) pediram a inclusão de parlamentares eleitos nas investigações sobre os atos golpistas de domingo (8), bem como que eles sejam impedidos de assumir seus cargos.
Inquérito criminal
De acordo com a petição do MPF, a deputada eleita Clarissa Tércio, por exemplo, publicou em seu perfil no instagram vídeos das invasões com a seguinte legenda: “Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. Todo o povo está aqui em cima. Isso vai ficar para a história, a história dos meus netos, dos meus bisnetos”.
Waiãpi também divulgou vídeos no domingo com a legenda: “Povo toma a Esplanada dos Ministérios nesse domingo! Tomada de poder pelo povo brasileiro, insatisfeito com o governo vermelho”. Fernandes, por sua vez, publicou foto da porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, no Supremo, que foi invadido e depredado.
“A estrutura normativa do crime de incitação ao crime de impedir ou restringir o livre exercício dos três Poderes da União, ao nível dos seus pressupostos típicos objetivos, está toda preenchida”, afirmou o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, a quem o procurador-geral da República delegou a atuação no caso.
A Agência Brasil tenta contato com todos os parlamentares eleitos citados na reportagem.
Agência Brasil
O governo federal divulgou o detalhamento dos gastos em cartões corporativos da Presidência da República durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Os dados foram incluídos no último dia 6 no repositório de informações classificadas da Secretaria-Geral da Presidência da República, e identificados nesta semana pela agência de dados públicos Fiquem Sabendo – especializada em pedidos pela Lei de Acesso à Informação (LAI).
O governo também hospedou, nesse link, os gastos com cartões da Presidência desde 2003 – primeiro ano do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Esses dados já eram públicos, mas não estavam hospedados de forma organizada em site do governo.
Os dados divulgados mostram que a gestão Jair Bolsonaro gastou R$ 27,6 milhões em cartões corporativos em quatro anos.
O valor inclui o cartão pessoal de Bolsonaro e, também, outros cartões usados por ajudantes de ordens e funcionários da presidência.
O material divulgado também permite dividir esses gastos pelo tipo de despesa.
Os maiores gastos nesses cartões, nos últimos quatro anos, foram relacionados a hospedagem e alimentação – sobretudo, em viagens do presidente e de assessores.