Ex-prefeito de Alagoa Grande por dois mandatos consecutivos, Antônio Sobrinho anunciou nesta segunda-feira (13) apoio à pré-candidatura de Cícero Lucena ao governo da Paraíba. Nas redes sociais, Sobrinho disse que Cícero “entende a importância de cuidar das cidades do interior”.
“Hoje tive a alegria de me reunir com Cícero Lucena, um grande amigo que tem experiência e compromisso com o nosso Estado. Conversamos sobre o futuro de Alagoa Grande e de toda a Paraíba, e pude reafirmar minha confiança em seu trabalho. Cícero entende a importância de cuidar das cidades do interior e de olhar pelo povo com atenção e responsabilidade. Tenho certeza de que, juntos, podemos lutar por mais oportunidades, desenvolvimento e qualidade de vida para nossa gente.
Cuidar de Alagoa Grande é cuidar da Paraíba, e estamos juntos nessa caminhada”, escreveu o ex-gestor.
Antônio Sobrinho foi aliado do governador João Azevedo, apoiando a sua reeleição, mas decidiu não seguir com o projeto de João nas eleições do próximo ano e é mais um que deixa o governo para se aliar a Cícero.
A juíza eleitoral Andressa Torquato Silva, da 10ª Zona Eleitoral de Guarabira, julgou improcedente a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) proposta pelo então candidato a prefeito Raniery Paulino contra a prefeita Léa Toscano e o vice-prefeito Raimundo Macedo.
Na ação, Raniery Paulino alegava a ocorrência de abuso de poder econômico, abuso de poder político e fraude, que teriam comprometido a normalidade e a legitimidade das eleições municipais de 2024. Entre os pontos levantados estavam supostos benefícios concedidos pela gestão anterior aos candidatos eleitos, como a distribuição ilegal de bens e valores, o aumento injustificado de despesas com festividades e o abuso na contratação e renovação de contratos temporários sob a justificativa de excepcional interesse público.
Após analisar as provas apresentadas nos autos, a magistrada afastou as acusações, destacando que os elementos do processo indicam um distanciamento político entre os atuais gestores e o então prefeito da época, o que tornaria inverossímil a tese de um plano conjunto para desequilibrar o pleito.
Em sua decisão, a juíza Andressa Torquato acompanhou o parecer do Ministério Público Eleitoral e decidiu julgar improcedentes os pedidos formulados na ação movida por Raniery Paulino. A sentença foi proferida com base no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, resolvendo o mérito da causa.
“Em consequência, mantenho hígidos e válidos os diplomas e os mandatos conferidos aos impugnados para os cargos de prefeita e vice-prefeito do Município de Guarabira, respectivamente”, destacou a magistrada em sua decisão.
A juíza concluiu que a ação não encontra amparo legal ou jurisprudencial e que deve ser julgada totalmente improcedente, em respeito à soberania popular e à excepcionalidade da cassação de mandatos legitimamente conferidos pelo eleitorado.
Com a decisão, ficam mantidos os mandatos de Léa Toscano e Raimundo Macedo, eleitos pela vontade soberana dos eleitores de Guarabira nas eleições municipais de 2024.
Durante passagem pela cidade de Patos, o Prefeito de João Pessoa e pré-candidato ao Governo da Paraíba, Cícero Lucena, conquistou apoios importantes que reforçam seu projeto político para as eleições de 2026.
Um dos principais nomes a declarar apoio foi Miguel Motta, ex-prefeito de São José do Bonfim. Após encontro na residência do ex-prefeito de Salgadinho, Damião Mineral, Miguel oficializou sua adesão ao projeto de Cícero, destacando que enxerga nele a liderança mais preparada para conduzir o estado e promover o desenvolvimento regional.
Mesmo após romper com a atual prefeita de São José do Bonfim, Rosalba Motta, Miguel segue alinhado a algumas figuras políticas ligadas a ela, como os deputados Hugo Motta (federal), Olívia Motta (estadual) e o pré-candidato ao Senado, Nabor Wanderley.
O evento em Patos também serviu de palco para outras adesões. Vavá Marques, também ex-prefeito de São José do Bonfim, confirmou sua presença no mesmo palanque que Cícero. A movimentação política contou ainda com lideranças de diversos municípios do Sertão que aproveitaram a visita do pré-candidato para selar alianças.
Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, celebrou a aprovação da nova faixa de isenção do Imposto de Renda como um marco de justiça tributária e maturidade institucional. A medida, que isenta contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil e amplia a faixa de redução até R$ 7.350, foi aprovada por unanimidade na Casa e, segundo o parlamentar, representa mais do que um avanço fiscal, é um sinal de que o país pode reencontrar o caminho da convergência política.
Motta argumenta que o sistema tributário brasileiro, por décadas, penalizou de forma desproporcional os trabalhadores assalariados, enquanto preservava distorções que favoreciam a renda do capital. A nova faixa de isenção, segundo ele, corrige parte dessa desigualdade e inaugura uma política fiscal mais equilibrada. O projeto também prevê tributação sobre lucros e dividendos acima de R$ 50 mil mensais, o que, na visão do deputado, contribui para reduzir a distância entre diferentes tipos de renda.
O presidente da Câmara destaca o papel do Executivo na construção do texto final, elogiando o diálogo institucional e o respeito à autonomia do Legislativo. Para ele, a aprovação unânime demonstra que é possível superar divergências partidárias em nome de pautas que beneficiam o país.
“Não se tratava de uma pauta de governo, mas de um projeto de país”, escreveu.
Motta também chama atenção para o volume de renúncias fiscais acumuladas ao longo das últimas décadas, de acordo com ele, mais de R$ 600 bilhões por ano e defende uma revisão criteriosa desses benefícios. Segundo ele, muitos perderam o sentido original e poderiam ser redirecionados para áreas essenciais como saúde, educação e segurança. A nova isenção, afirma, foi construída com responsabilidade, sem comprometer a disciplina fiscal.
O artigo encerra com uma convocação à responsabilidade compartilhada entre os poderes. Motta defende que o Congresso avance em pautas estruturantes como a reforma administrativa, o enfrentamento da insegurança pública e o estímulo à inovação e ao empreendedorismo.
“São pautas que não pertencem a partidos, mas ao Brasil”, afirma.
Para Hugo Motta, a aprovação da reforma do IR simboliza o início de um novo ciclo político, pautado pelo diálogo, pela escuta ativa e pela coragem de enfrentar distorções históricas. Ele propõe uma política mais próxima da realidade da população e comprometida com a construção de um país mais justo, eficiente e solidário.
PB Agora
O presidente Lula se encontrou, nesta segunda-feira (13) com o papa Leão XIV, no Vaticano. Nas redes sociais, o presidente disse que a conversa foi sobre “religião, fé, o Brasil e os imensos desafios que temos que enfrentar no mundo”.
“Parabenizei o Santo Padre pela Exortação Apostólica Dilexi Te e a sua mensagem de que não podemos separar a fé do amor pelos mais pobres. Disse a ele que precisamos criar um amplo movimento de indignação contra a desigualdade e considero o documento uma referência, que precisa ser lido e praticado por todos”, escreveu Lula no X.
O presidente ainda disse que convidou o Papa Leão para participar da COP30. Porém, por conta do Jubileu, o Papa afirmou “que não poderá participar, mas garantiu representação do Vaticano em Belém.”
“Ficamos muito felizes em saber que sua Santidade pretende visitar o Brasil no momento oportuno. Será muito bem recebido, com o carinho, o acolhimento e a fé do povo brasileiro”, completou Lula.
Também estiveram no encontro com o Papa a primeira-dama Janja, os ministros Mauro Vieira, Wellington Dias e Paulo Teixeira, a senadora Ana Paula Lobato, a presidenta da Embrapa Silvia Massruhá e o embaixador do Brasil junto ao Vaticano, Everton Veira.
Os vereadores Josivan Cardoso da Silva e Eclezinaldo Nunes, da cidade de Sertãozinho, no brejo paraibano, denunciaram nesta quarta-feira (8) ao Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) os gastos realizados pela gestão municipal com a festa de Santos Reis 2026.
De acordo com informações publicadas no Diário Oficial do Município, nas edições de número 231 e 232, os custos do evento chegam a quase dois milhões de reais — valor considerado alto para uma cidade com pouco mais de 5 mil habitantes, segundo dados do IBGE 2022.
Os parlamentares também afirmaram que, além do valor já divulgado, ainda não foram detalhados os gastos com estrutura de palco, som, iluminação e outros serviços complementares, o que deve elevar ainda mais o total da despesa.
A denúncia foi protocolada junto ao TCE-PB, que deve analisar a documentação e adotar as medidas cabíveis.
Protocolada junto ao TCE-PB 08-10-2025 14.02
Uma nova pesquisa eleitoral divulgada nesta quinta-feira (9) pelo Instituto de Pesquisa SETA, em parceria com o portal Polêmica Paraíba, mostra a deputada estadual Camila Toscano (PSDB) entre os 10 nomes mais lembrados pelos eleitores para ocupar uma das 36 cadeiras da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) nas eleições de 2026.
O levantamento foi realizado entre os dias 28, 29 e 30 de setembro, ouvindo 1.500 eleitores em 90 municípios paraibanos. A pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O resultado confirma a presença constante de Camila Toscano nas pesquisas eleitorais, nas quais a parlamentar tem figurado de forma recorrente entre os nomes mais citados pelos eleitores paraibanos. Nas últimas quatro pesquisas divulgadas, a deputada sempre aparece entre os primeiros colocados nas intenções de voto para o Legislativo estadual.
Com atuação marcante no Brejo paraibano e presença cada vez mais consolidada em outras regiões do estado, Camila Toscano vem se destacando pela defesa de pautas sociais e da valorização das mulheres. Como presidente da Comissão da Mulher da Assembleia Legislativa, ela tem conduzido debates e iniciativas voltadas à proteção, ao empoderamento e à garantia de direitos das paraibanas.
Além dessa bandeira, a deputada mantém um trabalho contínuo em prol de investimentos em saúde, educação, segurança e infraestrutura, atendendo demandas de diferentes municípios. Seu foco, segundo destaca, é a melhoria da qualidade de vida da população.
O crescimento nas intenções de voto reforça a trajetória política de Camila Toscano, que se consolida como uma das vozes mais representativas e atuantes do Legislativo paraibano.
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) intimou o ex-prefeito de Guarabira, Marcus Diogo de Lima (foto), para acompanhar o julgamento das contas do exercício financeiro de 2023, marcado para o próximo dia 29 de outubro. O processo recebeu parecer contrário à aprovação do Ministério Público de Contas (MPC-PB), que apontou falhas estruturais na gestão fiscal, previdenciária e contábil do município.
De acordo com o parecer, assinado pelo procurador Manoel Antônio dos Santos Neto, o exercício de 2023 foi marcado por desequilíbrio orçamentário, aumento irregular de despesas com pessoal e falhas graves na execução previdenciária, gerando um rombo fiscal que comprometeu as contas públicas.
Principais irregularidades apontadas pelo MPC
Déficit previdenciário superior a R$ 5 milhões, referente ao não recolhimento integral das contribuições patronais ao regime próprio de previdência (RPPS);
Gastos com pessoal ultrapassando 60,7% da Receita Corrente Líquida, acima do limite legal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF);
Aumento expressivo de contratações temporárias, que chegaram a representar 38% do total de servidores efetivos, sem justificativa adequada;
Descumprimento da aplicação mínima de 51,42% dos recursos da complementação VAAT na Educação Infantil;
Erros contábeis e inconsistências nos registros de receitas transferidas pela União, como repasses do Piso da Atenção Primária em Saúde (PAB) e da Contribuição de Iluminação Pública (Cosip);
Classificação incorreta de despesas de pessoal como “Outros Serviços de Terceiros”, contrariando normas de contabilidade pública.
O MPC destacou que os atrasos previdenciários e a extrapolação dos gastos com pessoal revelam falta de planejamento fiscal e risco de colapso financeiro no longo prazo.
Em sua defesa, Marcus Diogo alegou que parte das inconsistências foi herdada de exercícios anteriores e que a prefeitura adotou medidas de correção fiscal em 2024, reduzindo despesas e renegociando débitos previdenciários. O Ministério Público, no entanto, considerou que as medidas não afastam a responsabilidade do gestor pelo desequilíbrio ocorrido em 2023, reafirmando o parecer pela reprovação das contas e a aplicação de multa pessoal.
O procurador Manoel Antônio classificou o cenário como de “colapso fiscal potencializado pela má gestão previdenciária e pelo descumprimento de limites legais”, recomendando, ainda, o encaminhamento do processo ao Ministério Público Estadual para análise de eventuais responsabilidades civis e administrativas.
Caso o Pleno do TCE-PB mantenha o parecer ministerial, Marcus Diogo poderá ter as contas reprovadas, ficando sujeito a multa pessoal, responsabilização judicial e inelegibilidade com base na Lei da Ficha Limpa. O tribunal também deve recomendar à atual gestão de Guarabira ajustes fiscais imediatos, sobretudo no recolhimento previdenciário e no controle da folha de pagamento.
O julgamento do próximo dia 29 será decisivo para definir o desfecho de um processo que evidencia rombo nas contas municipais e fragilidade no controle fiscal durante o último ano de gestão de Marcus Diogo.
