Uma pedra de 100 quilos se desprendeu do Muro das Lamentações, em Jerusalém, nesta segunda-feira (23). Apesar de ter caído na área de orações, ninguém ficou ferido.
Uma gravação mostra o momento em que a pedra cai em uma plataforma de madeira elevada, usada pelos fieis. O rabino encarregado do complexo, Shmuel Rabinovich, chamou o evento de “o mais incomum em décadas”.
Ele disse que a umidade ou o crescimento das plantas podem ter movido a antiga pedra. A área foi fechada para manutenção.
O Muro das Lamentações foi construído durante o reinado de Herodes o Grande como parte das obras de expansão do segundo Templo. Trata-se do segundo lugar mais sagrado do judaísmo. Ali, fieis rezam todos os dias e visitantes costumam colocar nas suas brechas mensagens escritas.
O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, disse que foi um “grande milagre” uma rocha de 100 kg ter caído perto de um fiel e não o ter machucado.
Fonte: Veja.com
Mafalda, a menina mais contestadora da Argentina, não falava há tempos. Quino (Joaquín Salvador Lavado), seu autor, acaba de completar 86 anos, perdeu boa parte de sua visão e vive longe das câmeras na província de Mendoza, ao pé dos Andes. Mas há quem insista em fazê-la falar, mesmo sem a autorização de seu criador. Quino negou na quinta-feira, através de um comunicado, que seja real um texto com sua assinatura que circula nas redes sociais com um suposto repúdio à lei de aborto legal que se discute no Senado. Os autores da mensagem, anônimos, até mesmo desenharam Mafalda com um lenço azul que identifica os grupos antiabortistas. “Não autorizei o desenho, não reflete minha posição e peço que seja removido”, disse Quino sobre o caso.
A lei que pretende legalizar o aborto na Argentina passou em junho no filtro da Câmara dos Deputados e espera agora ter o mesmo destino no Senado. A mobilização nas ruas de milhares de jovens mulheres exibindo lenços verdes foi determinante para que uma dezena de políticos indecisos se decidissem pelo voto a favor. Os antiabortistas, sem poder de mobilização, optaram por uma campanha nas redes sociais que incluiu a difusão pública dos números dos celulares de uma dezena de deputados que não tinham decidido seu voto, que viram seus telefones entrarem em colapso com pedidos mais ou menos respeitosos a favor e contra a lei. O debate no Senado está dividido da mesma forma que na Câmara dos Deputados, e os antiabortistas optaram pela mesma estratégia: o uso das redes sociais para pressionar com a cobertura do anonimato.
© Fornecido por El Pais Brasil Mafalda aborto
Na semana passada, a escritora Claudia Piñeiro, ativa militante pelo aborto legal, foi vítima de milhares de mensagens no Twitter que pediam a censura de uma apresentação em que ela entrevistaria o escritor cubano Leonardo Padura. Agora foi a vez da Mafalda. Na quinta-feira viralizou nas redes uma suposta frase de Quino, acompanhada por sua foto e a de sua personagem: “Fiquei sabendo que está sendo utilizada sem minha permissão a imagem da Mafalda na campanha da legalização do aborto (coisa que me enoja), mas aproveito para esclarecer que a Mafalda estará sempre a favor da vida, portanto, não coloquem um lenço verde nela, porque sua cor é o azul”.
Ver a Mafalda com o lenço azul amarrado em seu pescoço foi, para muitos, no mínimo suspeito. Como essa menina liberal, filha de um casal de classe média e sempre crítica aos discursos de poder, sejam do Estado ou da Igreja, poderia se manifestar tão abertamente contra o aborto? O esclarecimento veio rápido, do próprio Quino. Tudo era parte de uma campanha suja para se apropriar de seu personagem.
© Fornecido por El Pais Brasil Quino aborto
“Eu não queria preocupá-lo porque era seu aniversário, mas ele ficou tranquilo. Quando lhe contei que [a mensagem] estava circulando [ele] me disse ‘bom, isso acontece sempre, mas vamos fazer um curto esclarecimento para que não exista confusão’. [Ele] Está um pouco resignado porque sabe que é impossível deter essas coisas”, disse ao EL PAÍS o sobrinho de Quino Diego Lavado, responsável por seus cuidados em Mendoza. “Ele sempre foi muito feminista, foi o primeiro feminista que conheci. No final do comunicado me disse: ‘vamos colocar que esperamos que [as defensoras da lei do aborto legal] tenham sucesso em suas reivindicações’.
A mensagem de Quino foi o oposto da apócrifa: “Foram divulgadas imagens da Mafalda com o lenço azul que simboliza a oposição à lei de interrupção voluntária da gravidez. Não as autorizei, não refletem minha posição e peço que sejam removidas. Sempre acompanhei as causas dos direitos humanos em geral, e a dos direitos humanos das mulheres em particular, a quem desejo sucesso em suas reivindicações”. Quino evitou manifestações abertamente a favor da lei, ainda que sua menção aos “direitos humanos das mulheres” faça parte dos argumentos dos setores que defendem o aborto legal. “Ele é assim, não gosta de se colocar de qualquer um dos lados, mas quem o conhece sabe o que Quino pensa. Fala dos grandes assuntos, vai ao âmago das coisas, mas evita os assuntos da conjuntura”, diz seu sobrinho. O Senado discutirá o texto da lei do aborto legal em 8 de agosto.
Fonte: El País
Os 12 meninos e seu treinador de futebol que ficaram duas semanas presos em uma caverna na Tailândia participaram nesta quinta-feira de uma cerimônia em um templo budista depois que receberem alta médica na quarta.
Fizeram uma série de rituais para que tenham sorte e sejam felizes e também homenagearam o mergulhador tailandês que faleceu durante a complexa operação de resgate.
A participação nessa cerimônia budista no templo de Pha That Doi Wao, na fronteira com Mianmar, é a segunda aparição em público da equipe. As autoridades tailandesas pediram à imprensa que os deixe tranquilos por um mês.
Como aconselharam os psiquiatras, os garotos devem voltar à escola e recuperar uma vida normal o mais rápido possível.
Todos deixaram o hospital na quarta-feira. Em entrevista coletiva, contaram como sobreviveram sem comer, bebendo apenas água por nove dias, sem qualquer contato com o exterior.
Os membros da equipe de futebol “Javalis Selvagens” ficaram presos em 23 de junho e saíram apenas em 10 de julho da caverna de Tham Luang, uma das maiores da Tailândia.
Fonte: AFP
Os doze adolescentes resgatados depois de ficarem presos por 18 dias em uma caverna lamentaram a morte de um mergulhador tailandês durante as operações de socorro, informou neste domingo o ministério da Saúde.
A equipe de futebol dos “Javalis Selvagens” foram informados que, em 6 de julho, Saman Kunan, um mergulhador aposentado da marinha tailandesa e que trabalhava como voluntário no resgate, morreu quando tentava estabelecer uma linha fornecimento de oxigênio na caverna em que estavam presos.
Os adolescentes, de 11 e 16 anos, só ficaram sabendo dessa informação no sábado.
“Todos choraram e expressaram seus pêsames escrevendo mensagens em um desenho do capitão de corveta Saman e observaram um minuto de silêncio por ele”, afirmou o secretário permanente do ministério da Saúde, Jedsada Chokdamrongsuk, em um comunicado.
Saman Kunan, triatleta e mergulhador, deixou a marinha em 2006 e trabalhava no aeroporto de Suvarnabhumi, em Bangcoc.
Quando soube dos meninos presos, se apresentou como voluntário para participar no resgate.
A boa notícia deste fim de semana é que os “Javalis Selvagens” e seu técnico deverão deixar o hospital na próxima quinta-feira, conforme informaram os médicos.
A equipe médica informou igualmente que oferecerá apoio psicológico para que o grupo consiga lidar com a imprensa e o grande interesse que sua história despertou em todo mundo.
“Os 13 ‘javalis selvagens’ estão em boa condição física e com bom ânimo”, afirmou no sábado o ministro da Saúde Pública, Piyasakol Sakolsattayatorn.
“Eles receberão alta a princípio na quinta-feira”, acrescentou.
Os meninos e seus pais receberam aconselhamento para que passem a maior parte do tempo com a família e os amigos e não deem entrevistas, pois isso poderá causar sintomas de estresse traumático, disse ainda.
Na semana passada, a produtora Pure Flix anunciou que a missão de resgate dos 12 meninos e do técnico de futebol será contada por Hollywood em um filme.
O sócio-diretor Michael Scott, que mora na Tailândia e que estava no local de resgate em Chiang Rai, enquanto os meninos estavam sendo levados para um lugar seguro, fez o anúncio na terça-feira no Twitter.
O cofundador da Pure Flix, David A.R. White, disse ao The Wall Street Journal que a empresa já está conversando com atores, escritores e potenciais investidores.
“A Pure Flix se junta ao restante do mundo para agradecer a Deus por responder às orações pelo resgate bem-sucedido dos que ficaram presos na caverna na Tailândia”, afirmou a empresa em um comunicado.
Fonte: AFP
Manifestantes de oposição a Donald Trump instalaram nesta sexta-feira um boneco inflável que retrata o presidente dos Estados Unidos como um bebê laranja de fraldas diante do Parlamento britânico.
Trump, que chegou ao Reino Unido na quinta-feira para uma visita oficial, disse ao jornal Sun que os protestos que estão sendo planejados contra ele em Londres e outras cidades do país o deixaram constrangido, e que por isso está evitando a capital o máximo possível.
“Acho que, quando eles colocam os infláveis para me fazer sentir indesejável, não tenho motivo para ir a Londres”, disse Trump ao jornal. “Antes eu amava Londres como cidade. Não venho aqui há muito tempo. Mas quando fazem você se sentir indesejável, por que ficaria aqui?”
O Reino Unido vê seus laços estreitos com os EUA como um pilar de sua política externa, e a primeira-ministra britânica, Theresa May, cortejou Trump antes da saída de sua nação da União Europeia.
Mas alguns britânicos veem o norte-americano como grosseiro, volátil, indigno de confiança e contrário aos valores britânicos em uma série de questões. Mais de 64 mil pessoas se registraram para protestar contra a visita de Trump em Londres, e outras manifestações são esperadas em todo o país.
Algumas pessoas se juntaram para ver o boneco inflável ser instalado na Praça do Parlamento, e os organizadores da façanha vestiram macacões e bonés vermelhos com os dizeres “BABÁ DE TRUMP”.
O organizador Daniel Jones, agente de comunicações de 26 anos de uma instituição de caridade, disse que a ideia era fazer as pessoas rirem, além de ressaltar um assunto sério.
“Também se trata de incentivar aqueles na América que estão resistindo às políticas dele”, disse.
Fonte: Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decretou nesta terça-feira a imposição de novas tarifas sobre importações da China, em um novo capítulo da guerra comercialentre os dois países. A taxa de 10% será aplicada sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses.
Na última sexta, entrou em vigor a primeira parte das tarifas de 25% que os EUA aplicaram sobre 50 bilhões de dólares em produtos chineses. Na ocasião, o governo chinês respondeu com medidas idênticas.
Segundo comunicado do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), a nova taxação é “resultado das represálias da China e pela falta de mudanças nas suas práticas”.
A lista de importações sobretaxadas inclui produtos agropecuários, materiais de construção, mineração, componentes de bens de consumo. Segundo o USTR, o processo de seleção de bens chineses levou em conta prováveis impactos sobre consumidores dos EUA.
A proposta de sobretarifação de 10% é mais um capítulo da guerra comercial entre os dois países. No dia 18 de junho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia anunciado que havia pedido ao USTR que identificasse 200 bilhões de dólares em produtos chineses a serem alvo dessa barreira. Naquela madrugada, a China passou a classificar a briga tarifária como “guerra comercial”.
Fonte: Veja.com
Mais um jovem do time de futebol infantil que estava preso na caverna de Tham Luang, na Tailândia, foi resgatado nesta segunda-feira, segundo a rede americana CNN. Esta é a quinta pessoa a ser retirada da caverna – quatro garotos foram resgatados no domingo. Sete pessoas continuam presas no local. Os meninos, de idades entre 11 e 16 anos, estão na caverna junto com seu técnico, de 25 anos, há dezesseis dias.
Segundo a agência Reuters, a quinta pessoa resgatada foi levada em uma maca até um helicóptero. Ainda não há informações sobre seu estado de saúde.
A operação de resgate foi retomada às 11 horas (horário local, 1 hora em Brasília) desta segunda-feira. No domingo, o trabalho foi interrompido para que a equipe de mergulhadores descansasse e para que os equipamentos fossem preparados, incluindo a reposição dos tanques de oxigênio.
Os quatro jovens resgatados no domingo foram levados para um hospital na cidade de Chiang Rai. O ministro do Interior da Tailândia, Anupong Paochinda, afirmou que eles estão bem, mas não deu detalhes sobre seu estado de saúde.
Ainda não foram divulgadas as identidades dos garotos resgatados. À agência Reuters, Somboon Sompiangjai, pai de um dos meninos, disse que a equipe de resgate havia afirmado às famílias que as crianças “mais fortes” seriam retiradas primeiro. “Não nos disseram quem foi resgatado… Não podemos visitar os garotos no hospital porque eles precisam ser monitorados por 48 horas”, disse.
Na semana passada, antes da operação, o secretário de saúde da Tailândia, Jessada Chokedamrongsook, afirmou à imprensa que os jovens que fossem retirados da caverna precisariam ser mantidos em quarentena por alguns dias, até que os médicos pudessem garantir que eles não tinham sido infectados por alguma doença.
A decisão sobre o início ideal da operação neste domingo se deu pelo fato de os níveis de água terem atingido as partes mais baixas na câmara número 3, a principal base para mergulhadores dentro do local, localizada a 1.700 metros da ilhota onde as crianças aguardam auxílio. Entre domingo e segunda-feira, a chuva voltou a castigar a região, mas deu uma trégua durante a manhã.
© VEJA Tempo de percurso com mergulho em caverna na Tailândia onde equipe de futebol está presa.
Resgate difícil
A operação foi considerada um dos resgates mais complicados que os melhores mergulhadores de cavernas do mundo já viram. A temporada de monções no sul da Ásia, que provoca chuvas extremamente fortes e persistentes, e o fato de que o percurso deveria ser feito completamente no escuro com crianças inexperientes são fatores que dificultam ainda mais o trajeto, que já é perigoso até para profissionais. Na sexta-feira (6), um ex-mergulhador da Marinha tailandesa morreu enquanto espalhava tanques de oxigênio por uma possível rota de escape.
Ao todo, 90 mergulhadores foram mobilizados para realizar o resgate, 40 deles tailandeses e os outros 50 de outros países, como Austrália, Reino Unido e China. Outros 36 militares americanos do Comando do Pacífico foram acionados para ajudar na operação.
Os socorristas estão em uma corrida contra o tempo para resgatar as crianças, todas entre 11 e 17 anos, e seu técnico, de 25 anos. Há previsão de retorno das fortes chuvas de monções nos próximos dias. Quando isso acontecer, a caverna será efetivamente fechada até outubro.
© VEJA Corte transversal de cavernas na Tailândia onde um time de futebol está preso.
Entenda o caso
Após uma forte tempestade, garotos e treinador membros de um time de futebol tailandês ficaram bloqueados na caverna no dia 23 de junho. No dia 2, nove dias depois do desaparecimento dos jovens, mergulhadores britânicos os localizaram e, desde então, trabalham em forte operação de resgate.
De acordo com autoridades locais, foram cogitadas três opções de salvamento: mergulhar, tentar o resgate através de túnel perfurado na rocha — mais de 100 locais foram perfurados sem sucesso — ou esperar a água baixar o suficiente para que a travessia fosse realizada andando. A primeira opção foi considerada a mais segura, avaliando as condições de saúde, os recursos disponíveis e o tempo necessário para realizar a operação.
Fonte: Veja.com
Um mergulhador da Marinha tailandesa que participava dos esforços de resgate dos 12 meninos presos numacaverna inundada morreu ao tentar levar suprimentos ao grupo. A morte de um militar experiente evidencia os riscos do resgate dos adolescentes – alguns não sabem nadar e todos terão que aprender noções básicas de mergulho.
Saman Gunan perdeu a consciência quando estava retornando da caverna de Tham Luang, após entregar tanques de oxigênio. “A missão dele era entregar o oxigênio, e ele ficou sem o suficiente no caminho de volta”, disse o governador em exercício de Chiang Rai.
Saman foi retirado da caverna por seu companheiro de mergulho, mas não conseguiram reanimá-lo. O nível de oxigênio na câmara de ar onde os meninos estão, na caverna, caiu para 15%. O nível normal é de 21%. Por isso, as equipes decidiram levar oxigênio ao local.
Os meninos, que tem entre 11 e 16 anos, e o treinador de futebol deles entraram na rede de cavernas há 12 dias. Eles acabaram ficando presos quando uma tempestade inundou grande parte do local e bloqueou a saída principal.
Nove dias depois, mergulhadores britânicos que foram à Tailândia ajudar no resgate encontraram os jovens aglomerados numa rocha a 4 km da entrada da caverna.
Saman, que tinha 38 anos, que era suboficial reformado, mas retornou à Marinha especificamente para ajudar na operação de salvamento. Oficiais disseram que o funeral dele será patrocinado pelo rei da Tailândia.
O mergulhador que morreu era, segundo amigos, um empenhado corredor e ciclista.
© EPA Morte do mergulhador experiente mostra que o resgate por mergulho pode ser muito arriscado. Mas as opções são limitadas
“Dentro da caverna, (as condições) são difíceis”, disse o comandante Arpakon Yookonghaew.
“No caminho de volta, depois de deixar os cilindros de oxigênio, Saman Gunan desmaiou. O colega tentou prestar os primeiros socorros, mas ele não respondeu”, contou Yookonhaew,
“Nós o levamos para a câmara três e tentamos a reanimação novamente, mas ele continuou inconsciente.” Apesar da tragédia, o comandante destacou que a operação de resgate vai continuar. “Eu posso garantir que nós não vamos entrar em pânico e não vamos interromper a nossa missão. Não vamos deixar que o sacrifício do nosso amigo seja em vão.”
Cerca de mil pessoas estão envolvidas na operação de resgate, entre mergulhadores da marinha, militares de outras forças e voluntários civis.
Alerta para os riscos
Mas a morte de Gunan evidencia o perigo dos esforços de resgate. Quando perguntado como que os meninos sairiam da caverna com segurança, se um mergulhador experiente não conseguiu isso, Yookonhaew disse que adotará medidas adicionais de precaução com as crianças.
Autoridades dizem que há preocupação com a progressiva queda dos níveis de oxigênio na câmara onde os meninos estão presos com o treinador.
Essa diminuição se deve ao grande número de pessoas trabalhando dentro da caverna para viabilizar o resgate, explicou Narongsak Osotthanakorn, governador da província de Chiang Rai. Autoridades agora trabalham para instalar um cabo de 5 km na caverna para suprir o grupo com oxigênio.
© Reuters Os pais dos meninos aguardam ansiosos pelo resgate. Os militares vão tentar instalar um cabo para permitir a comunicação das famílias com os jovens
A repórter da BBC News Sophie Long, que está em Chiang Rai, destaca que os líderes da operação de resgate têm treinamento para trabalhar em ambientes de alto risco e para lidar com fatalidades como a morte de Gunan.
Mas ela conta que a atmosfera mudou desde que o episódio porque os riscos ficaram ainda mais evidentes. Possivelmente os meninos não serão informados da morte do mergulhador, já que uma das principais preocupações é proteger não apenas a saúde física deles, mas também a mental.
Nesta sexta, a prioridade será conectar um cabo de fibra ótica que permitirá o contato entre os jovens e as famílias.
Quais são as opões de resgate agora?
Os meninos estão recebendo suprimentos de comida e cuidados médicos, mas há apreensão com a previsão de chuvas fortes no domingo.
Autoridades estão trabalhando para encontrar uma forma de garantir a segurança do grupo.
Os militares têm escoado água para fora da caverna, mas, se não conseguirem baixar o nível da água o suficiente para que seja possível transitar a pé ou nadando, só restarão duas opções de resgate: ensinar os meninos a mergulhar com cilindro de oxigênio ou esperar meses até que a temporada de chuvas acabe.
O risco de esperar é que a água das chuvas, passando por buracos na caverna e correntes de água que passam pela montanha, acabe por inundar por completo a câmara de ar onde os meninos encontraram refúgio.
“A princípio, pensamos que as crianças poderiam ficar por um bom tempo (na caverna). Mas agora as coisas mudaram e temos um tempo limitado”, disse Arpakorn Yookonhaew.
Fonte: BBC NEWS