Pelo menos 13 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas depois que um terremoto de magnitude 6,4 atingiu neste domingo a ilha turística de Lombok, na Indonésia. Dez pessoas, uma delas de nacionalidade malaia e as outras indonésias, morreram na região leste de Lombok. Mais três vítimas foram atingidas na parte sul da ilha.
Centenas de edifícios ruíram e mais de 500 pessoas foram afetadas pelo tremor, segundo Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, sigla em indonésio).
O oficial evitou detalhar, em mensagem publicada nas redes sociais, quantas pessoas estão sendo tratadas por lesões. Em relatório anterior, afirmou que havia pelo menos 40 feridos. Sutopo assinalou que as autoridades ainda estão recolhendo informações, por isso o balanço final de vítimas ainda pode aumentar.
O terremoto de magnitude 6,4 foi sentido por cerca de dez segundos em Lombok, causando pânico entre os moradores, que abandonaram suas casas no começo da manhã.
O abalo, que até o momento teve 124 réplicas, afetou também as ilhas vizinhas de Bali, a oeste de Lombok e principal destino turístico do país, e Sumbawa, a leste do hipocentro e onde alguns edifícios desabaram.
A chefe da Agência de Meteorologia, Climatologia e Geofísica, Dwikorita Karnawati, pediu em um comunicado à população que continue alerta, mesmo após a intensidade das réplicas ter diminuído.
A porta-voz da Cruz Vermelha em Lombok, Aulia Arriani, disse à Agência EFE que as pessoas “estão com medo e permanecem na parte externa” das edificações. Ele acrescentou que a organização enviará cobertores, lonas impermeáveis, sacos de dormir e pacotes de ajuda para as famílias atingidas.
Sutopo indicou que o acesso ao vulcão ativo Rinjani, uma das atrações turísticas de Lombok, foi fechado devido aos deslizamentos de terra.
Quase todo o mundo adora os dias ensolarados e gosta de reclamar quando chove. No entanto, o céu azul e o brilho do sol do verão no Hemisfério Norte ocultam o fato nada agradável de que, em todo o globo, as temperaturas máximas alcançaram um nível preocupante. As consequências são incêndios florestais, safras destruídas e a morte de muitos seres humanos.
O ano de 2016 acusou as temperaturas mais elevadas desde as primeiras medições. A culpa foi uma combinação do evento climático El Niño com o aquecimento global. Embora em 2018 se vivencie o fenômeno contrário, La Niña, que faz baixarem as temperaturas, este foi o junho mais quente já registrado, o que indica uma onda de calor.
Tecnicamente, uma onda de calor é quando em pelo menos cinco dias seguidos as temperaturas ultrapassam as médias em 5ºC ou mais. Dias extremamente quentes isolados, por sua vez, não são atribuídos a uma onda de calor ou ao aquecimento global.
Segundo a porta-voz da Organização Mundial de Meteorologia Clare Nullis, “a tendência é continuarmos tendo ondas de calor extremas, como consequência das mudanças climáticas”.
Para os habitantes do sul da Europa, 30 ºC no verão não são nada demais. Para alguém do Reino Unido ou da Irlanda, em contrapartida, isso é mais do que fora do comum, pois lá as temperaturas em junho normalmente mal ultrapassam os 20 ºC.
Em 28 de junho de 2018, os termômetros marcaram 31,9 ºC em Glasgow, na Escócia. Em Shannon, na Irlanda, eles chegaram aos 32 ºC, estabelecendo um novo recorde.
Os alemães, por sua vez, já se acostumaram a mais de 30 ºC em maio e junho, e em parte até gostam do calor. Na Geórgia, por outro lado, mediu-se em junho o recorde absoluto de 40,5 ºC. Em Ouargla, cidade saariana na Argélia, registraram-se incríveis 51,3 ºC.
Montreal, no Canadá, acusou no início de julho suas maiores máximas em 147 anos. A onda de calor custou a vida a mais de 70 pessoas, sobretudo devido a problemas circulatórios; da mesma forma que a 14 no Japão, onde mais de 2 mil tiveram que ser hospitalizadas.
Do sono a insetos
Em face do atual cenário de mudança climática global, ondas de calor deverão ocorrer “a cada dois anos, na segunda metade do século 21”, prediz Vladimir Kendrovski, responsável pelo departamento Mudança Climática e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Nas últimas décadas, a onda de calor na Europa causou mais mortes do que qualquer outro fenômeno meteorológico extremo”. A razão para tal é que, sob certas condições, as temperaturas altas resultam em “smog veranil”, agravando afecções circulatórias e respiratórias, enquanto o pólen no ar provoca ataques de asma mais frequentes.
O calor igualmente perturba o sono. Então, embora o corpo precise se recuperar urgentemente do estresse adicional, não consegue fazê-lo nem durante a noite. “Crianças pequenas e idosos são os que mais sofrem”, explica Simone Sandholz, do Instituto Universitário de Meio Ambiente e Segurança Humana das Nações Unidas.
A maioria das vítimas das ondas de calor “vive em cidades densamente habitadas, com pouca ventilação”, complementa Sandholz. Segundo Nullis, a combinação de calor e umidade revela-se especialmente fatal.
Até mesmo o cérebro deixa de funcionar devidamente, se o tempo é quente demais, podendo perder até 10% de sua velocidade. Uma pesquisa realizada em escolas de Nova York concluiu que, devido ao calor, 90 mil alunos talvez tenham fracassado em exames em que normalmente passariam.
O clima quente igualmente oferece condições perfeitas à reprodução de vespas e outros insetos agressivos. Na Inglaterra, as chamadas de emergência devido a picadas de insetos quase duplicaram em julho.
No entanto, bem mais perigoso do que os que provocam um doloroso calombo são os mosquitos, como potenciais transmissores de malária, dengue e outras doenças infecciosas. Kendrovski, da OMS, está seguro da correlação entre as mudanças climáticas e as moléstias transmitidas por esses vetores.
Florestas e colheitas destruídas
Incêndios florestais são outra consequência do sol ardente. Só no Reino Unido, Suécia e Rússia, 80 mil hectares de florestas foram devastados devido a fenômenos meteorológicos extremos.
Campos cultivados também secam e até pegam fogo. No Reino Unido, os fazendeiros estão tendo dificuldade de cobrir a demanda de verduras frescas e ervilhas, devido às safras insuficientes ou mesmo ausentes. Em menor escala, plantações de trigo, repolho e brócolis estão ameaçadas.
Na Alemanha, os agricultores já se acostumaram com a ideia de que a safra de cereais será muito inferior à dos anos anteriores.
“Novamente vamos ter uma colheita muito abaixo da média”, queixa-se Joachim Rukwied, presidente da Federação dos Agricultores Alemães (DVB). Ele revela que alguns fazendeiros consideram sequer fazer a colheita, mas sim destruí-la logo, já que o trabalho envolvido não compensaria.
Adaptação e urbanismo
Com tais temperaturas, o acesso a condicionadores de ar e refrigeradores parece ser um fator de grande importância. No entanto ele também tem seu lado negativo, uma vez que a eletricidade consumida por esses sistemas provém sobretudo de fontes fósseis. Portanto, quanto mais se refrigera, mais se contribui para a mudança climática e mais as temperaturas sobem, formando-se um círculo vicioso.
Em termos de combate aos efeitos da mudança do clima global, Kendrovski ressalta que “se o sistema de saúde fosse mais bem adaptado aos sistemas meteorológicos, seria possível evitar muitos problemas de saúde causados pela onda de calor”.
Lançando o apelo “Não devemos subestimar o calor”, Sandholz, por sua vez, prefere apostar no planejamento urbano: parques ou corredores de vento poderiam minorar o efeito das altas temperaturas sobre as cidades, defende a funcionária da ONU.
Fonte: DW
Uma pedra de 100 quilos se desprendeu do Muro das Lamentações, em Jerusalém, nesta segunda-feira (23). Apesar de ter caído na área de orações, ninguém ficou ferido.
Uma gravação mostra o momento em que a pedra cai em uma plataforma de madeira elevada, usada pelos fieis. O rabino encarregado do complexo, Shmuel Rabinovich, chamou o evento de “o mais incomum em décadas”.
Ele disse que a umidade ou o crescimento das plantas podem ter movido a antiga pedra. A área foi fechada para manutenção.
O Muro das Lamentações foi construído durante o reinado de Herodes o Grande como parte das obras de expansão do segundo Templo. Trata-se do segundo lugar mais sagrado do judaísmo. Ali, fieis rezam todos os dias e visitantes costumam colocar nas suas brechas mensagens escritas.
O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, disse que foi um “grande milagre” uma rocha de 100 kg ter caído perto de um fiel e não o ter machucado.
Fonte: Veja.com
Mafalda, a menina mais contestadora da Argentina, não falava há tempos. Quino (Joaquín Salvador Lavado), seu autor, acaba de completar 86 anos, perdeu boa parte de sua visão e vive longe das câmeras na província de Mendoza, ao pé dos Andes. Mas há quem insista em fazê-la falar, mesmo sem a autorização de seu criador. Quino negou na quinta-feira, através de um comunicado, que seja real um texto com sua assinatura que circula nas redes sociais com um suposto repúdio à lei de aborto legal que se discute no Senado. Os autores da mensagem, anônimos, até mesmo desenharam Mafalda com um lenço azul que identifica os grupos antiabortistas. “Não autorizei o desenho, não reflete minha posição e peço que seja removido”, disse Quino sobre o caso.
A lei que pretende legalizar o aborto na Argentina passou em junho no filtro da Câmara dos Deputados e espera agora ter o mesmo destino no Senado. A mobilização nas ruas de milhares de jovens mulheres exibindo lenços verdes foi determinante para que uma dezena de políticos indecisos se decidissem pelo voto a favor. Os antiabortistas, sem poder de mobilização, optaram por uma campanha nas redes sociais que incluiu a difusão pública dos números dos celulares de uma dezena de deputados que não tinham decidido seu voto, que viram seus telefones entrarem em colapso com pedidos mais ou menos respeitosos a favor e contra a lei. O debate no Senado está dividido da mesma forma que na Câmara dos Deputados, e os antiabortistas optaram pela mesma estratégia: o uso das redes sociais para pressionar com a cobertura do anonimato.
Na semana passada, a escritora Claudia Piñeiro, ativa militante pelo aborto legal, foi vítima de milhares de mensagens no Twitter que pediam a censura de uma apresentação em que ela entrevistaria o escritor cubano Leonardo Padura. Agora foi a vez da Mafalda. Na quinta-feira viralizou nas redes uma suposta frase de Quino, acompanhada por sua foto e a de sua personagem: “Fiquei sabendo que está sendo utilizada sem minha permissão a imagem da Mafalda na campanha da legalização do aborto (coisa que me enoja), mas aproveito para esclarecer que a Mafalda estará sempre a favor da vida, portanto, não coloquem um lenço verde nela, porque sua cor é o azul”.
Ver a Mafalda com o lenço azul amarrado em seu pescoço foi, para muitos, no mínimo suspeito. Como essa menina liberal, filha de um casal de classe média e sempre crítica aos discursos de poder, sejam do Estado ou da Igreja, poderia se manifestar tão abertamente contra o aborto? O esclarecimento veio rápido, do próprio Quino. Tudo era parte de uma campanha suja para se apropriar de seu personagem.
“Eu não queria preocupá-lo porque era seu aniversário, mas ele ficou tranquilo. Quando lhe contei que [a mensagem] estava circulando [ele] me disse ‘bom, isso acontece sempre, mas vamos fazer um curto esclarecimento para que não exista confusão’. [Ele] Está um pouco resignado porque sabe que é impossível deter essas coisas”, disse ao EL PAÍS o sobrinho de Quino Diego Lavado, responsável por seus cuidados em Mendoza. “Ele sempre foi muito feminista, foi o primeiro feminista que conheci. No final do comunicado me disse: ‘vamos colocar que esperamos que [as defensoras da lei do aborto legal] tenham sucesso em suas reivindicações’.
A mensagem de Quino foi o oposto da apócrifa: “Foram divulgadas imagens da Mafalda com o lenço azul que simboliza a oposição à lei de interrupção voluntária da gravidez. Não as autorizei, não refletem minha posição e peço que sejam removidas. Sempre acompanhei as causas dos direitos humanos em geral, e a dos direitos humanos das mulheres em particular, a quem desejo sucesso em suas reivindicações”. Quino evitou manifestações abertamente a favor da lei, ainda que sua menção aos “direitos humanos das mulheres” faça parte dos argumentos dos setores que defendem o aborto legal. “Ele é assim, não gosta de se colocar de qualquer um dos lados, mas quem o conhece sabe o que Quino pensa. Fala dos grandes assuntos, vai ao âmago das coisas, mas evita os assuntos da conjuntura”, diz seu sobrinho. O Senado discutirá o texto da lei do aborto legal em 8 de agosto.
Fonte: El País
Os 12 meninos e seu treinador de futebol que ficaram duas semanas presos em uma caverna na Tailândia participaram nesta quinta-feira de uma cerimônia em um templo budista depois que receberem alta médica na quarta.
Fizeram uma série de rituais para que tenham sorte e sejam felizes e também homenagearam o mergulhador tailandês que faleceu durante a complexa operação de resgate.
A participação nessa cerimônia budista no templo de Pha That Doi Wao, na fronteira com Mianmar, é a segunda aparição em público da equipe. As autoridades tailandesas pediram à imprensa que os deixe tranquilos por um mês.
Como aconselharam os psiquiatras, os garotos devem voltar à escola e recuperar uma vida normal o mais rápido possível.
Todos deixaram o hospital na quarta-feira. Em entrevista coletiva, contaram como sobreviveram sem comer, bebendo apenas água por nove dias, sem qualquer contato com o exterior.
Os membros da equipe de futebol “Javalis Selvagens” ficaram presos em 23 de junho e saíram apenas em 10 de julho da caverna de Tham Luang, uma das maiores da Tailândia.
Fonte: AFP
Os doze adolescentes resgatados depois de ficarem presos por 18 dias em uma caverna lamentaram a morte de um mergulhador tailandês durante as operações de socorro, informou neste domingo o ministério da Saúde.
A equipe de futebol dos “Javalis Selvagens” foram informados que, em 6 de julho, Saman Kunan, um mergulhador aposentado da marinha tailandesa e que trabalhava como voluntário no resgate, morreu quando tentava estabelecer uma linha fornecimento de oxigênio na caverna em que estavam presos.
Os adolescentes, de 11 e 16 anos, só ficaram sabendo dessa informação no sábado.
“Todos choraram e expressaram seus pêsames escrevendo mensagens em um desenho do capitão de corveta Saman e observaram um minuto de silêncio por ele”, afirmou o secretário permanente do ministério da Saúde, Jedsada Chokdamrongsuk, em um comunicado.
Saman Kunan, triatleta e mergulhador, deixou a marinha em 2006 e trabalhava no aeroporto de Suvarnabhumi, em Bangcoc.
Quando soube dos meninos presos, se apresentou como voluntário para participar no resgate.
A boa notícia deste fim de semana é que os “Javalis Selvagens” e seu técnico deverão deixar o hospital na próxima quinta-feira, conforme informaram os médicos.
A equipe médica informou igualmente que oferecerá apoio psicológico para que o grupo consiga lidar com a imprensa e o grande interesse que sua história despertou em todo mundo.
“Os 13 ‘javalis selvagens’ estão em boa condição física e com bom ânimo”, afirmou no sábado o ministro da Saúde Pública, Piyasakol Sakolsattayatorn.
“Eles receberão alta a princípio na quinta-feira”, acrescentou.
Os meninos e seus pais receberam aconselhamento para que passem a maior parte do tempo com a família e os amigos e não deem entrevistas, pois isso poderá causar sintomas de estresse traumático, disse ainda.
Na semana passada, a produtora Pure Flix anunciou que a missão de resgate dos 12 meninos e do técnico de futebol será contada por Hollywood em um filme.
O sócio-diretor Michael Scott, que mora na Tailândia e que estava no local de resgate em Chiang Rai, enquanto os meninos estavam sendo levados para um lugar seguro, fez o anúncio na terça-feira no Twitter.
O cofundador da Pure Flix, David A.R. White, disse ao The Wall Street Journal que a empresa já está conversando com atores, escritores e potenciais investidores.
“A Pure Flix se junta ao restante do mundo para agradecer a Deus por responder às orações pelo resgate bem-sucedido dos que ficaram presos na caverna na Tailândia”, afirmou a empresa em um comunicado.
Fonte: AFP
Manifestantes de oposição a Donald Trump instalaram nesta sexta-feira um boneco inflável que retrata o presidente dos Estados Unidos como um bebê laranja de fraldas diante do Parlamento britânico.
Trump, que chegou ao Reino Unido na quinta-feira para uma visita oficial, disse ao jornal Sun que os protestos que estão sendo planejados contra ele em Londres e outras cidades do país o deixaram constrangido, e que por isso está evitando a capital o máximo possível.
“Acho que, quando eles colocam os infláveis para me fazer sentir indesejável, não tenho motivo para ir a Londres”, disse Trump ao jornal. “Antes eu amava Londres como cidade. Não venho aqui há muito tempo. Mas quando fazem você se sentir indesejável, por que ficaria aqui?”
O Reino Unido vê seus laços estreitos com os EUA como um pilar de sua política externa, e a primeira-ministra britânica, Theresa May, cortejou Trump antes da saída de sua nação da União Europeia.
Mas alguns britânicos veem o norte-americano como grosseiro, volátil, indigno de confiança e contrário aos valores britânicos em uma série de questões. Mais de 64 mil pessoas se registraram para protestar contra a visita de Trump em Londres, e outras manifestações são esperadas em todo o país.
Algumas pessoas se juntaram para ver o boneco inflável ser instalado na Praça do Parlamento, e os organizadores da façanha vestiram macacões e bonés vermelhos com os dizeres “BABÁ DE TRUMP”.
O organizador Daniel Jones, agente de comunicações de 26 anos de uma instituição de caridade, disse que a ideia era fazer as pessoas rirem, além de ressaltar um assunto sério.
“Também se trata de incentivar aqueles na América que estão resistindo às políticas dele”, disse.
Fonte: Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decretou nesta terça-feira a imposição de novas tarifas sobre importações da China, em um novo capítulo da guerra comercialentre os dois países. A taxa de 10% será aplicada sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses.
Na última sexta, entrou em vigor a primeira parte das tarifas de 25% que os EUA aplicaram sobre 50 bilhões de dólares em produtos chineses. Na ocasião, o governo chinês respondeu com medidas idênticas.
Segundo comunicado do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), a nova taxação é “resultado das represálias da China e pela falta de mudanças nas suas práticas”.
A lista de importações sobretaxadas inclui produtos agropecuários, materiais de construção, mineração, componentes de bens de consumo. Segundo o USTR, o processo de seleção de bens chineses levou em conta prováveis impactos sobre consumidores dos EUA.
A proposta de sobretarifação de 10% é mais um capítulo da guerra comercial entre os dois países. No dia 18 de junho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia anunciado que havia pedido ao USTR que identificasse 200 bilhões de dólares em produtos chineses a serem alvo dessa barreira. Naquela madrugada, a China passou a classificar a briga tarifária como “guerra comercial”.
Fonte: Veja.com