Um monge budista agrediu até a morte um noviço de apenas 9 anos na Tailândia, informaram fontes médicas.
Suppachai Sutthiyano, 64 anos, admitiu que agrediu com um bastão o jovem Wattapol Sisawad e empurrou sua cabeça contra uma pilastra.
O monge afirmou que o menino estava atrapalhando uma cerimônia no fim da semana passada.
O menino entrou em coma e morreu na quinta-feira à noite, informou uma fonte do hospital provincial de Kanchanaburi.
Suppachai Sutthiyano foi autorizado a abandonar o regime de clausura no domingo e foi detido.
Quase 95% dos tailandeses são budistas praticantes, uma das maiores taxas do mundo, e o país tem 300.000 monges.
Nos últimos anos, o clero do reino protagonizou vários casos de consumo de drogas, embriaguez, apostas suspeitas, corrupção ou que envolvem prostitutas.
Fonte: AFP
As autoridades americanas deportaram na manhã desta terça-feira (21) o ex-guarda de campo de concentração Jakiv Palij, de 95 anos, último criminoso de guerra nazista investigado nos Estados Unidos.
Segundo informações do jornal Frankfurter Allgemeinen Zeitung, Palij desembarcou num aeroporto de Düsseldorf, de onde foi levado para um asilo de idosos. A imprensa alemã trata como improvável que ele enfrente um processo judicial no país.
Palij viveu por décadas nos EUA, primeiramente como desenhista, depois como aposentado, até que, 25 anos atrás, uma investigação pela primeira vez o confrontou com seu papel na Segunda Guerra.
Em 1993, quando os investigadores do Departamento de Justiça bateram em sua porta em Nova York, ele então admitiu que ter entrado nos EUA com uma mentira: a de que passou a guerra trabalhando como agricultor e como operário numa fábrica.
“Eu nunca teria recebido um visto se tivesse contado a verdade. Tudo mundo mentiu”, contou aos oficiais na ocasião, sobre sua chegada aos EUA.
Sua presença nos EUA foi denunciada por um antigo colega de campo de concentração, após investigadores americanos encontrarem seu nome numa antiga escala de serviço nazista.
Nascido em 1923 numa região que na época era leste da Polônia e hoje faz parte da Ucrânia, Palij entrou nos EUA em 1949, por Boston. Anos depois, conseguiu a cidadania americana.
A cidadania foi revogada em 2003 por um juiz americano, sob a justificativa de que ele “participou em atos contra civis judeus” como guarda do campo de concentração nazista de Trawniki, na Polônia ocupada.
Foi em Trawniki, em 3 de novembro de 1943, que seis mil homens, mulheres e crianças judias foram mortos a tiros, num dos maiores massacres do Holocausto.
Mas como Alemanha, Polônia e Ucrânia se recusaram a recebê-lo, ele continuou a viver tranquilamente, numa espécie de limbo, em sua casa no bairro do Queens ao lado da mulher, Maria, de 86 anos
Sua presença gerou indignação entre a comunidade judaica e atraiu frequentes protestos ao longo dos anos diante de sua casa.
Desde 2005, oito colaboradores nazistas com ordem de deportação morreram nos EUA, após serem rejeitados pela Alemanha e seus respectivos países de origem.
A Justiça alemã sustenta que só aceita ex-criminosos nazistas que possuam ou tenham possuído cidadania alemã ou enfrentem um processo no país.
Jakiv Palij não se enquadra em nenhum dos dois casos: nunca teve a cidadania alemã e, segundo o jornal Die Welt, a última investigação aberta contra ele, pela promotoria de Würzburg, não encontrou provas suficientes para indiciá-lo.
Sua deportação ocorre após semanas de negociações diplomáticas, tornadas uma prioridade pelo presidente americano, Donald Trump.
“Após extensas negociações, o presidente Trump e seu time garantiram a deportação de Palij para a Alemanha”, informou a Casa Branca.
As autoridades alemãs ainda não se manifestaram.
A deportação de Palij é a primeira de um criminoso de guerra nazista desde que, em 2009, a Alemanha aceitou receber John Demjanjuk, um aposentado de Ohio que também trabalhou como guarda nazista. Ele foi condenado em 2011 por ter colaborado para a morte 28 mil pessoas, e morreu dez meses depois, aos 91 anos, esperando decisão sobre seu recurso.
Fonte: DW
O Papa Francisco condenou em uma carta divulgada nesta segunda-feira (20) “as atrocidades” cometidas por padres na Pensilvânia, nos Estados Unidos, contra mais de 1.000 crianças.
Na semana passada, a Suprema Corte da Pensilvânia divulgou um extenso relatório que lista mais de 300 padres acusados de abuso sexual e detalha o que seria um esforço “sistemático” feito por líderes da Igreja por mais de 70 anos para encobrir os crimes.
“Nos últimos dias foi publicado um relatório que detalha a experiência de pelo menos mil pessoas que foram vítimas de abusos sexuais, de abusos de poder e de consciência, cometidos por padres durante quase 70 anos”, escreve o pontífice na carta dirigida ao “Povo de Deus”.
“Embora possamos dizer que a maioria dos casos pertence ao passado, podemos constatar que as feridas infligidas não desaparecerão nunca, o que nos obriga a condenar com força estas atrocidades”, afirma o Papa Francisco.
Vítimas descrevem como eram os abusos que sofreram de padres nos EUA
Há três dias, o Vaticano já havia expressado “vergonha e dor” após a revelação dos casos de abusos sexuais na Pensilvânia. Mas, nesta segunda, o Papa Francisco foi mais longe e usou palavras mais duras para comentar o caso.
“Levando em consideração o passado, o que se pode fazer para pedir perdão e reparar o dano causado nunca será suficiente. Levando em consideração o futuro, não se deve descuidar de nada para promover uma cultura que não apenas garanta que tais situações não se reproduzam, mas para que não não encontrem o terreno propício para ocultar-se e perpetuar-se”, disse o pontífice.
O Papa também fez um apelo à comunidade católica por uma mobilização para “denunciar tudo aquilo que coloca em perigo a integridade de qualquer pessoa”.
Escândalos em diferentes países
A investigação na Pensilvânia é a mais abrangente sobre abuso sexual da Igreja Católica nos EUA. A investigação de 18 meses cobriu as oito dioceses do estado (Harrisburg, Pittsburgh, Allentown, Scranton, Erie e Greensburg) e segue outros relatórios do júri do estado que revelaram abusos e em duas outras dioceses (Filadélfia e Altoona-Johnstown).
O relatório é divulgado num momento em que a Igreja Católica está lutando para lidar com um escândalo de abuso sexual que afeta a Igreja em diferentes países.
Na Austrália, um bispo foi considerado culpado de encobrir abuso sexual. No Chile, o Papa foi forçado admitir a pouca atenção que deu a um escândalo de abuso envolvendo um padre e bispos acusados de encobrir seus crimes. Após o escândalo, 34 bispos chilenos colocaram seus cargos à disposição do papa.
Nos EUA, um proeminente arcebispo foi removido do poderoso Colégio de Cardeais, após surgirem relatos de que havia molestado um coroinha adolescente e vários outros enquanto ascendia nas fileiras da igreja. Enquanto isso, bispos em Boston e Nebraska estão investigando possíveis casos de abuso sexual em seminários católicos.
Fonte: G1
O ex-diretor da CIA John Brennan disse neste domingo (19/08) que pode recorrer à Justica depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, revogou seu acesso a informações confidenciais e suas credenciais de acesso à Casa Branca.
Brennan, que chefiou a agência de inteligência dos EUA entre 2013 e 2017, disse que tem consultado advogados para saber como deve proceder. “Se esse é o preço que tenho de pagar para evitar que Donald Trump faça o mesmo a outras pessoas, para mim é um pequeno preço a pagar”, disse Brennan ao programa Meet the Press, da rede NBC. “E se isso significa ir aos tribunais, irei”.
Brennan também disse que a atitude de Trump “é um sinal claro de que, se você cruzar seu caminho, ele usará todas as ferramentas ao seu dispor para punir você”.
Na semana passada, Trump retirou as credenciais de acesso à Casa Branca e à informação confidencial de Brennan. A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, justificou a decisão pelo que descreveu como comportamento “errático” de Brennan.
O ex-diretor CIA tem criticado o atual governo e chegou a qualificar recentemente Trump como um “perigo” para a segurança nacional dos Estados Unidos.
Além disso, Brennan disse ter se mostrado surpreso “pela quantidade de vezes que o presidente não tem controle na hora de manter os padrões mínimos de decência, civilidade e honradez” ao comentar o recente insulto de Trump a uma ex-assessora da Casa Branca, que foi chamada pelo presidente de “cadela”.
No sábado (18/08), sete ex-diretores da CIA assinaram uma carta de apoio ao colega, na qual afirmaram que a medida contra Brennan é “profundamente lamentável”, e advertiram que é um “tentativa de sufocar a liberdade de expressão”.
Também no sábado, Trump criticou Brennan, a quem chamou de “charlatão”.
“Alguém olhou os erros de John Brennan quando servia como diretor da CIA? Será lembrado facilmente como o pior da história e desde sua saída, se transformou em nada menos que um charlatão, partidário, pirata político em quem não se pode confiar os segredos do nosso país”, disse Trump no Twitter.
Fonte: DW
Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU que ganhou o Prêmio Nobel da Paz pelo trabalho humanitário, morreu aos 80 anos, segundo diplomatas internacionais. As informações são da BBC News.
Annan foi o primeiro negro africano a assumir o papel de principal diplomata do mundo, cumprindo dois mandatos de 1997 a 2006.
Anos depois, Annan serviu como enviado especial da ONU para a Síria, liderando os esforços para encontrar uma solução pacífica para o conflito.
Fonte: Notícias ao Minuto
As equipes de resgate continuaram, pela segunda noite consecutiva, buscando possíveis desaparecidos entre os escombros após aqueda de uma ponte em Gênova, no noroeste daItália, que deixou pelo menos 39 mortos e 16 feridos.
Embora não haja números oficiais dos desaparecidos, as autoridades italianas não descartam a possibilidade de haver dezenas de pessoas sob os escombros. Porém, durante a noite de quarta-feira (15) as equipes de resgate não localizaram nenhum veículo embaixo dos enormes blocos de cimento.
Os trabalhos de busca dos bombeiros agora se concentram nos blocos de cimento do pilar que desabou na margem esquerda do rio Polcevera, onde alguns carros poderiam ser encontrados.
Enquanto isso, 15 pessoas permanecem hospitalizadas, nove delas em estado grave, no hospital San Martino, onde também se encontram os 39 corpos localizados.
O problema agora está nas casas que estão sob o que restou da ponte. Ao menos 664 moradores foram desalojados e já foi anunciado que muitos desses edifícios terão que ser destruídos, pois há riscos de novos desabamentos.
Algumas equipes de bombeiros entraram nas casas para salvar animais de estimação ou pegar alguns remédios de emergência.
O primeiro-ministro, Giuseppe Conte, participará hoje de uma reunião na delegação de Governo da capital de Ligúria para conhecer os procedimentos dos trabalhos de busca e estudar onde recolocar as pessoas despejadas.
Espera-se que no próximo sábado possam ser realizados os funerais de algumas das vítimas, entre elas quatro turistas franceses e dois jovens albaneses que trabalhavam na Itália.
A Justiça da França já abriu uma investigação por homicídios involuntários pela morte dos quatro jovens franceses que estavam a caminho de um festival de música na Sicília. Trata-se de um procedimento praticamente automático quando há vítimas francesas no exterior.
Os quatro franceses mortos são Melissa Artus-Bastit, Nathan Gusman, Axelle Place e William Pouzadoux. Os três primeiros tinham saído de Toulouse e pelo caminho encontraram com Pouzadoux com a intenção de embarcar em Gênova para a Sicília.
O acidente aconteceu na última terça-feira, por volta do meio-dia (hora local), quando um trecho de aproximadamente 100 metros da ponte Morandi desabou e prendeu os carros que circulavam pelo local naquele momento.
(Com EFE)
Fonte: Veja.com
Uma parte da ponte Morandi desmoronou em Gênova, no norte da Itália, na manhã desta terça-feira (14), e deixou ao menos 11 mortos e cinco feridos graves, de acordo com a imprensa italiana.
O balanço de mortos ainda não está fechado, pois as equipes de resgate trabalham no local em buscas de vítimas. O jornal “Corriere della Sera” afirma que 11 pessoas morreram e cinco ficaram gravemente feridas. Já o “La Stampa” afirma que o númoro de mortos chega a 20.
Mais cedo, a agência italiana Adnkronos e o jornal “Le Reppublica” citando o serviço de Emergência 118 Gênova afirmou que “dezenas” de pessoas tinham morrido.
O diretor da central de emergência 118 Gênova, Francesco Bermano, afirmou que várias pessoas estão sob os escombros da ponte e que feridos já foram levados para um hospital da região. Cerca de 200 agentes estão envolvidos nas operações de resgate.
100 metros de altura
A estrutura, que atravessa a cidade portuária de Gênova, estava a cerca 100 metros de altura. Ela passa por uma área densamente habitada. A maior parte do viaduto caiu no leito do córrego Polcevera, mas trechos enormes caíram nas casas, nos galpões e nas ruas abaixo.
O incidente ocorreu por volta das 11h15 (no horário local) após uma forte chuva atingir a região. O colapso da ponte pode estar relacionado a um problema estrutural.
A ponte foi construída nos anos 60 e o governo tinha iniciado uma reforma na obra em 2016. Ela tem 1.182 metros de comprimento e 45 de altura.
Fonte: G1
O protesto realizado neste domingo (12) por ativistas de extrema direita em Washington reuniu pouco mais de 20 pessoas -bem abaixo dos cerca de 400 esperados pela organização- e terminou sem confrontos.
O evento Unir a Direita 2 ocorreu no aniversário de um ano da primeira manifestação, em Charlottesville. Na ocasião, uma ativista antirracista, Heather Heyer, de 32 anos, foi atropelada e morta por um neonazista.
Os protagonistas deste domingo acabaram sendo movimentos antirracistas, como o Black Lives Matter e o Black Leaders Organizing for Change, que atraíram milhares de manifestantes para o parque Lafayette, em frente à Casa Branca, e ruas do entorno.
Os grupos começaram a se reunir no início da tarde. Bradavam frases como “Eu amo ser negro!”, “Nós não vamos embora de jeito algum, a Ku Klux Klan que deve ir” e “O que fazemos? Ficamos de pé e reagimos”.
“Eu vim para promover e apoiar o amor e lutar contra os supremacistas brancos, o ódio, o racismo e a opressão”, afirmou a gerente de projetos Ivory Mahogany, 31, moradora de Washington.
Ela acredita que os extremistas se sentem mais empoderados com o presidente americano, Donald Trump. “Já vivemos dias piores, mas a história se repete e temos que parar o que eles representam.
“Mel Gooden, 30, diz que eles não podem achar normal promover o ódio. “Eu me recuso a ter medo de viver a minha vida”, diz.Os racistas, separados dos outros manifestantes por grades e um forte aparato policial, chegaram por volta das 15h30 (16h30 em Brasília) em meio a muitas vaias.
O estudante universitário Dan, 19, que não quis revelar o sobrenome, chegou atrasado e não encontrou os colegas do Unir a Direita a tempo.Em frente à estação de metrô Foggy Bottom, nos arredores da Universidade George Washington, disse que se juntou ao grupo há cerca de um ano e que veio lutar por uma América mais branca e pela liberdade de expressão.
Apesar de defender esses valores, diz que não é um supremacista, mas um separatista. Ele culpa os negros pela violência do país. “Quero ficar sozinho com pessoas da minha raça, quero espaço para aproveitar as minhas próprias pessoas.”
A programação no site oficial do Unir a Direita dizia que o ato duraria até as 19h30. Mas, às 17h (18h em Brasília), já não havia muita movimentação no entorno da Casa Branca. O tempo chuvoso não contribuiu para os planos.
No sábado (11), Trump afirmou condenar “todos os tipos de racismo e atos de violência”, sem criticar diretamente os racistas.
“Os atos em Charlottesville um ano atrás resultaram em uma morte sem sentido e em divisão. Precisamos nos juntar como nação”, afirmou.No ano passado, o presidente declarou que ambos os lados do protesto eram responsáveis pela tragédia.
Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto