Uma parte da ponte Morandi desmoronou em Gênova, no norte da Itália, na manhã desta terça-feira (14), e deixou ao menos 11 mortos e cinco feridos graves, de acordo com a imprensa italiana.
O balanço de mortos ainda não está fechado, pois as equipes de resgate trabalham no local em buscas de vítimas. O jornal “Corriere della Sera” afirma que 11 pessoas morreram e cinco ficaram gravemente feridas. Já o “La Stampa” afirma que o númoro de mortos chega a 20.
Mais cedo, a agência italiana Adnkronos e o jornal “Le Reppublica” citando o serviço de Emergência 118 Gênova afirmou que “dezenas” de pessoas tinham morrido.
O diretor da central de emergência 118 Gênova, Francesco Bermano, afirmou que várias pessoas estão sob os escombros da ponte e que feridos já foram levados para um hospital da região. Cerca de 200 agentes estão envolvidos nas operações de resgate.
100 metros de altura
A estrutura, que atravessa a cidade portuária de Gênova, estava a cerca 100 metros de altura. Ela passa por uma área densamente habitada. A maior parte do viaduto caiu no leito do córrego Polcevera, mas trechos enormes caíram nas casas, nos galpões e nas ruas abaixo.
O incidente ocorreu por volta das 11h15 (no horário local) após uma forte chuva atingir a região. O colapso da ponte pode estar relacionado a um problema estrutural.
A ponte foi construída nos anos 60 e o governo tinha iniciado uma reforma na obra em 2016. Ela tem 1.182 metros de comprimento e 45 de altura.
Fonte: G1
O protesto realizado neste domingo (12) por ativistas de extrema direita em Washington reuniu pouco mais de 20 pessoas -bem abaixo dos cerca de 400 esperados pela organização- e terminou sem confrontos.
O evento Unir a Direita 2 ocorreu no aniversário de um ano da primeira manifestação, em Charlottesville. Na ocasião, uma ativista antirracista, Heather Heyer, de 32 anos, foi atropelada e morta por um neonazista.
Os protagonistas deste domingo acabaram sendo movimentos antirracistas, como o Black Lives Matter e o Black Leaders Organizing for Change, que atraíram milhares de manifestantes para o parque Lafayette, em frente à Casa Branca, e ruas do entorno.
Os grupos começaram a se reunir no início da tarde. Bradavam frases como “Eu amo ser negro!”, “Nós não vamos embora de jeito algum, a Ku Klux Klan que deve ir” e “O que fazemos? Ficamos de pé e reagimos”.
“Eu vim para promover e apoiar o amor e lutar contra os supremacistas brancos, o ódio, o racismo e a opressão”, afirmou a gerente de projetos Ivory Mahogany, 31, moradora de Washington.
Ela acredita que os extremistas se sentem mais empoderados com o presidente americano, Donald Trump. “Já vivemos dias piores, mas a história se repete e temos que parar o que eles representam.
“Mel Gooden, 30, diz que eles não podem achar normal promover o ódio. “Eu me recuso a ter medo de viver a minha vida”, diz.Os racistas, separados dos outros manifestantes por grades e um forte aparato policial, chegaram por volta das 15h30 (16h30 em Brasília) em meio a muitas vaias.
O estudante universitário Dan, 19, que não quis revelar o sobrenome, chegou atrasado e não encontrou os colegas do Unir a Direita a tempo.Em frente à estação de metrô Foggy Bottom, nos arredores da Universidade George Washington, disse que se juntou ao grupo há cerca de um ano e que veio lutar por uma América mais branca e pela liberdade de expressão.
Apesar de defender esses valores, diz que não é um supremacista, mas um separatista. Ele culpa os negros pela violência do país. “Quero ficar sozinho com pessoas da minha raça, quero espaço para aproveitar as minhas próprias pessoas.”
A programação no site oficial do Unir a Direita dizia que o ato duraria até as 19h30. Mas, às 17h (18h em Brasília), já não havia muita movimentação no entorno da Casa Branca. O tempo chuvoso não contribuiu para os planos.
No sábado (11), Trump afirmou condenar “todos os tipos de racismo e atos de violência”, sem criticar diretamente os racistas.
“Os atos em Charlottesville um ano atrás resultaram em uma morte sem sentido e em divisão. Precisamos nos juntar como nação”, afirmou.No ano passado, o presidente declarou que ambos os lados do protesto eram responsáveis pela tragédia.
Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto
Um noivo interrompeu o próprio casamento para salvar a vida de um adolescente que estava se afogando. Funcionário da Guarda costeira, Zac Edwards, de 37 anos de idade, estava posando para fotos com a noiva Cindy, de 32 anos, quando ouviu uma mulher gritar por ajuda ao ver o filho de apenas 18 anos se afogando.
A iniciativa de ajudar o adolescente partiu de Cindy, que disse que o marido deveria entrar na água para ajudá-lo: “Você precisa escutar a sua mulher, ou você está em sérios apuros“, disse a noiva. O homem removeu a camisa e entrou na água. O adolescente tinha sido arrastado por uma forte correnteza na sexta (3), às 18h. Ao alcançar o adolescente, o oficial da guarda costeira conseguiu colocar o corpo do rapaz numa prancha de bodyboard.
A dupla nadou além da corrente marítima, mas a noiva estava preocupada que o marido estivesse ficando cansado — da praia, ela via a dupla tendo dificuldade para chegar até terra firma. Por sorte, bombeiros chegaram pouco tempo depois e deram assistência ao adolescente e ao oficial da guarda costeira. “Cindy e eu estávamos tirando as nossas fotos próximos à água. Estávamos terminando quando uma mulher disse que o filho dela estava tendo dificuldades. Tirei a minha camisa, mas minha esposa disse que não havia tempo para eu me livrar das minhas calças. Eu corri até a água e disse para algumas crianças buscarem uma prancha de bodyboard para mim“.
“Eu cheguei até ele quando estávamos a mais de meio campo de futebol longe da praia. Ele só conseguia dizer ‘eu não consigo respirar’. Eu tentei manter a cabeça dele acima da água e coloquei seu corpo sobre a prancha de bodyboard. A correnteza estava muito forte. Comecei a entrar em pânico. A minha calça também estava atrapalhando. Ao ver os bombeiros, no entanto, eu sabia que ficaria bem. Um jet ski chegou e eu consegui colocar o corpo do adolescente em cima do veículo. Eu não notei a gravidade da situação até me deitar naquela mesma noite. As minhas mãos estavam tremendo após o resgate, mas a adrenalina ainda estava no máximo“, relembrou Zac.
Os bombeiros afirmaram que a praia estava com bandeiras vermelhas no dia do acidente, mas o adolescente Jamel não notou os avisos. Agora, o jovem quer agradecer Zac por salvar a sua vida. O rapaz, felizmente, se recuperou do susto. “Acho que as pessoas subestimam o oceano. Não foi culpa dele, mas era um dia de bandeira vermelha. As pessoas não prestam atenção aos sinais e nadadores precisam ser muito cautelosos. Até atletas experientes podem enfrentar dificuldades“, afirmou Zac.
O casal, que namorou por um ano antes de oficializar a união, surpreendeu os 35 convidados do casamento ao retornar molhado e cheio de areia ao salão de festas. “Os nossos amigos ficaram perdidos quando chegamos à celebração. Eu estava molhada e o meu vestido estava coberto de areia“, relembrou Cindy sobre a ocasião. “Eu não trouxe roupas extras para o casamento, mas tinha uma bermuda na mala e acabei me trocando. Estava um pouco mais esculachado que a minha bela noiva, mas ela era mais confortável que as minhas calças“, brincou o rapaz.
As informações são do The Daily Mail.
Fonte: Veja São Paulo
Senado da Argentina rejeitou na madrugada desta quinta-feira (9) o projeto de lei que legalizaria o aborto no país. Após uma sessão de cerca de 16 horas, ele foi recusado no Senado por 38 votos contra, 31 a favor e duas abstenções.
Pela proposta aprovada pela Câmara e, agora rejeitada no Senado, seria possível interromper a gravidez durante as primeiras 14 semanas de gestação. O projeto previa também que o aborto fosse realizado em qualquer hospital ou clínica e obrigava o Estado a cobrir o custo do procedimento, dos medicamentos e dos tratamentos de apoio necessários.
A interrupção voluntária da gravidez é crime na Argentina, a não ser em casos de estupro e que ofereçam risco à vida da mãe. Nos demais casos, a prática é penalizada com até quatro anos de prisão para a mulher e para o médico.
Desde o fim da Ditadura Militar no país, em 1983, diversos projetos sobre aborto foram apresentados no Congresso argentino, mas esse foi o primeiro a ser votado.
Mobilização popular
Do lado de fora do Congresso, um forte dispositivo de segurança foi montado já que, durante todo o dia, milhares de pessoas a favor e contra a lei, se concentraram para acompanhar a votação, que já se anunciava disputada. Após a sessão, foram registrados incidentes na saída da multidão. Oito pessoas foram presas, segundo o jornal “El Clarín”.
Fonte: G1
Perspectivas para a aprovação de um projeto de lei que legalizaria o aborto na Argentina diminuíram durante o final de semana, quando uma senadora de oposição disse ter mudado de opinião e que votará contra a medida quando o assunto for levado ao plenário na quarta-feira.
A proposta, que ampliaria os direitos ao aborto permitido segundo a lei atual somente em casos de estupro ou quando a saúde da mãe está em risco, foi aprovada na Câmara dos Deputados no mês passado com 129 votos contra 125.
Desde então, ativistas religiosos, especialmente em partes rurais da Argentina, têm pressionado contra a medida, que é apoiada por feministas e grupos de direitos humanos estimulados nos últimos anos por esforços para acabar com a violência contra as mulheres.
A lei tornaria a Argentina o terceiro país da América Latina a legalizar amplamente o aborto, depois do Uruguai e de Cuba.
A mudança de opinião da senadora Silvina García Larraburu leva a 37 a estimativa de votos contrários, representando a maioria no Senado de 72 membros da Argentina.
Aliada da ex-presidente Cristina Kirchner, García Larraburu acusou o presidente Mauricio Macri de usar o debate sobre o aborto como uma distração para a economia instável do país, uma acusação que o governo Macri nega.
Kirchner pode concorrer à presidência no próximo ano, quando acredita-se que Macri irá tentar a reeleição.
García Larraburu disse a mídia local que sua mudança de opinião “também tem a ver com minhas convicções mais intimas”.
O projeto de lei, que permitira o aborto até as primeiras 14 semanas de gravidez, pode ser alterado pelo Senado e enviado de volta à Câmara dos Deputados.
Fonte: Reuters
Um conhecido intelectual chinês, crítico do regime comunista, está desaparecido depois de ter sido interrompido durante uma entrevista ao vivo a um canal de TV americano e ser levado por forças de segurança.
Sun Wenguang, um professor universitário octogenário e aposentado, dava uma entrevista por telefone ao canal de televisão em mandarim da rede Voice of America (VOA), financiado pelo governo americano, quando as autoridades invadiram seu domicílio em Jinan (leste da China).
“A polícia voltou para me obrigar ao silêncio!”, gritou Sun, informando que oito membros das forças armadas se encontravam em sua casa, segundo a gravação de áudio divulgada.
As ligações feitas pela AFP para seu celular e seu fixo não foram atendidas. Tampouco as autoridades de Jinan responderam a perguntas.
“O canal VOA acompanha atentamente a situação, e transmitirá notícias ao público quando for possível”, indicou a porta-voz da rede americana, Bridget Serchak.
Este incidente é uma demonstração do endurecimento, nos últimos cinco anos da chegada ao poder do presidente Xi Jinping, da repressão contra os militantes dos direitos civis e as vozes dissidentes do poder central.
Sun Wenguang redigiu no mês passado uma carta aberta a Xi Jinping na qual criticava a “diplomacia do carnê e do cheque” de Pequim na África.
“Ouçam o que eu digo. É algo errado?”, questionou Sun aos policiais que o retiravam de casa. “A gente é pobre (na China). Não joguemos nosso dinheiro na África, isso não ajuda nossa sociedade”, tentou explicar.
Sun, um dos mais antigos militantes dos direitos civis na China, é vigiado de perto pelas autoridades.
Em 2008, assinou um manifesto pedindo eleições livres, um texto que levou o universitário Liu Xiaobo para a prisão, antes de receber o Prêmio Nobel da Paz e falecer preso.
Em 2009, Sun foi agredido violentamente ao forçar um cordão de isolamento de guardas armados diante de sua casa, quando tentava ir ao aniversário da morte de Zhao Ziyang, um dirigente reformista, marginalizado pelo Partido Comunista por opor-se, em 1989, à violenta repressão dos manifestantes de Tiananmen.
Fonte: AFP
Um avião Embraer 190 da Aeroméxico se acidentou ao decolar nesta terça-feira do Aeroporto Internacional de Durango, no norte do México, deixando dois feridos graves, informaram fontes oficiais.
No total, 97 pessoas foram atendidas em hospitais públicos e privados, a grande maioria por ferimentos superficiais, mas o piloto teve um problema sério na coluna e uma menina apresenta queimaduras em 25% do corpo, revelou o governador do Estado de Durango, José Rosas.
Por volta das 15H00 local, o avião se acidentou “após decolar do aeroporto de Durango com destino à Cidade do México, com 97 passageiros e 4 tripulantes a bordo”, disse Gerardo Ruiz, secretário de Comunicações e Transportes.
Após levantar voo, o avião “repentinamente foi atingido por uma rajada de vento que o fez descer bruscamente e tocar a terra com a asa esquerda, o que desprendeu as duas turbinas”, explicou José Rosas em entrevista coletiva.
O avião “foi lançado para fora da pista” e se arrastou por cerca de 300 metros através de um terreno de mato. Como parou na posição horizontal, foi facilitada “a ativação dos tobogãs e ocorreu a evacuação oportuna dos passageiros antes de se iniciar o incêndio”.
O aparelho, das cores azul e branco, acabou no meio do mato sob uma espessa nuvem de fumaça, enquanto as chamas devoravam a sua fuselagem.
A maioria dos feridos saiu caminhando do avião e apenas 49 foram hospitalizados, segundo José Rosas.
Um grande dispositivo de socorro, envolvendo o Corpo de Bombeiros, a Cruz Vermelha, Exército, Polícia e Defesa Civil foi mobilizado em torno do local do acidente.
Um jornalista da AFP no local observou o avião envolto em uma nuvem de fumaça em um terreno, enquanto dezenas de passageiros abandonavam o aparelho com ferimentos leves.
“Faço votos para que a tripulação e todos os passageiros estejam bem”, escreveu o presidente Enrique Peña Nieto no Twitter.
Decolagem rumo à tempestade
Jaqueline Flores, uma das passageiras, revelou à AFP os momentos de angústia antes do pouso forçado.
O avião iniciou a decolagem às 15H09. Então “acionaram as turbinas, senti a força do avião para decolar, mas ainda na pista já não havia visibilidade. Quando subimos, logo entramos nas nuvens e na tempestade”, contou Flores, de 47 anos.
“Quando subimos, senti que ele iria manobrar para se estabilizar, mas aí caiu”.
Segundo Flores, que viajava com a filha de 16 anos, o avião bateu na pista e foi parar em um terreno cheio de mato.
“Enquanto deslizava caíram todas as bagagens no corredor (…) e as pessoas foram jogadas para frente e para trás”, contou Flores, que saiu ilesa.
Quando o avião parou, “havia um buraco (na fuselagem) exatamente ao nosso lado, estávamos na 8A e 8B e saímos na altura do 10, onde estava aberto”. “O avião se partiu e como havia fogo disse à minha filha: ‘vamos pular por ali’ e por ali saltamos”.
A Aeroméxico emitiu um comunicado no qual “lamenta profundamente este acidente” e se diz “concentrada em resolver esta situação e fazer todo o possível para auxiliar nossos clientes e suas famílias”.
O avião “estava em perfeita manutenção” e contava com “todos os padrões de segurança em nível internacional”, informou a Aeroméxico, acrescentando que o aparelho, de dez anos, operava há quatro anos na companhia mexicana.
A Embraer comunicou que enviará uma equipe de técnicos a Durango.
O Aeroporto de Durango suspendeu durante horas suas operações e centenas de pessoas sofriam com o atraso dos voos.
O local do acidente foi isolado e as autoridades vão analisar a caixa preta e as gravações para determinar as causas do acidente.
Fonte: AFP
Quatro pessoas – um italiano e três alpinistas franceses – morreram neste domingo (29) em três acidentes diferentes, ocorridos nos Altos Alpes e na Alta Saboia, no sudeste da França.
O primeiro deles, registrado nesta madrugada, custou a vida de um milanês de 40 anos, que avançava a 3.000 metros de altitude no corredor Coolidge, uma via de escalada que leva ao Monte Pelvoux, no maciço dos Écrins.
O homem “avançava com dois amigos, também de nacionalidade italiana”, informou o Ministério Público de Gap, em um comunicado.
As equipes de socorro não conseguiram reanimar a vítima, que não resistiu aos ferimentos e faleceu.
O segundo acidente aconteceu no início da manhã no maciço do Mont Blanc, com a morte de um alpinista decorrente de uma queda, e outro, que o acompanhava, sofrendo vários traumatismos.
O último levou à morte de duas alpinistas francesas, de 48 e 54 anos, que seguiam a via dos Enfetchores rumo à Brèche de la Meije, nos Alpes, a 3.300 metros de altitude. Ambas estavam acompanhadas de um guia.
Segundo investigação preliminar, a corda teria se soltado a uma altura de 50 metros, levando ao falecimento de ambas. O guia ficou ferido e foi levado para o hospital de Grenoble.
Fonte: AFP