As crianças internadas em um hospital infantil em Whashington foram surpreendidas na quarta-feira (19) ao receberem a visita de um Papai Noel ilustre.
Com o tradicional gorro do Bom Velhinho na cabeça e um saco cheio de brinquedos a tiracolo, o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama distribuiu presentes para os pequenos pacientes.
Obama permaneceu por cerca de uma hora e meia no local para entregar quebra-cabeças, carros de controle remoto e esmalte de unhas para as crianças que passavam o tempo na sala de jogos e também para quem estava nos quartos.
Não é a primeira vez que o ex-presidente visita o hospital. Ao lado da esposa, a ex-primeira-dama Michelle Obama, ele fez o mesmo tipo de ação no Natal de 2014, ainda como presidente.
Ao deixar o local, Barack Obama cumprimentou médicos, enfermeiros e funcionários e até arriscou-se a cantar algumas canções de Natal.
No Twitter, o Children’s National publicou um vídeo da visita e agradeceu ao ex-líder norte-americano. “Obrigado por deixar o dia dos nossos pacientes mais iluminado. Sua surpresa aqueceu nossos corredores e colocou sorrisos em todos os rostos! Nossos pacientes amaram sua companhia… e seus presentes!”, diz o texto que acompanhou as imagens.
O ex-presidente retuitou e retribuiu mais uma vez a gentileza. “Feliz Natal e boas festas para essas crianças extraordinárias, suas famílias e equipe do Children’s National. E obrigado por me divertir ao poder ser seu Papai Noel.
Foto: reprodução/Twitter
Fonte:Rede TV
O papa Francisco criticou nesta terça-feira líderes nacionalistas que culpam os imigrantes pelos problemas dos próprios países e fomentam a desconfiança na sociedade buscando ganho desonesto e promovendo políticas xenófobas e racistas.
O pontífice de 82 anos, que fez da defesa dos imigrantes um pilar de seu papado, fez os comentários em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz da Igreja Católica, em 1º de janeiro, que é enviada a chefes de Estado e de governo e a organizações internacionais.
A mensagem chega em um momento no qual a imigração é uma das questões mais polarizadoras em países como Estados Unidos, Itália, Alemanha e Hungria.
Francisco já trocou farpas com o presidente norte-americano, Donald Trump, e o político italiano de direita, Matteo Salvini, por causa dos direitos dos imigrantes.
“Discursos políticos que tendem a atribuir todo o mal aos imigrantes e a privar os pobres de esperança são inaceitáveis”, disse o papa, que não mencionou qualquer país ou líder.
Ele disse que os tempos atuais estão “marcados por um clima de desconfiança enraizado no medo dos outros ou de estrangeiros, ou na angústia a respeito da própria segurança pessoal”.
Francisco disse ser triste que a desconfiança “também seja vista no nível político, em atitudes de rejeição ou formas de nacionalismo que criam dúvidas sobre a fraternidade de que nosso mundo globalizado tem tanta necessidade”.
Na semana passada o papa elogiou o primeiro Pacto Global para a Migração da Organização das Nações Unidas (ONU), que estabelece objetivos para o aprimoramento da administração da migração.
Várias nações, inclusive EUA, Itália, Hungria e Polônia, não foram à reunião no Marrocos, enquanto o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou que vai retirar o país do pacto.
Francisco denunciou uma lista de “vícios” de políticos que disse terem minado a democracia autêntica e desgraçado a vida pública através de várias formas de corrupção.
Entre eles, incluiu a malversação de recursos públicos, o ganho desonesto, a xenofobia, o racismo, a falta de preocupação com o meio ambiente e a pilhagem de recursos naturais.
Ele propôs oito “Beatitudes do Político” –formuladas primeiramente pelo falecido cardeal vietnamita François-Xavier Nguyen Van Thuan– como um guia para o comportamento daqueles que ocupam cargos públicos.
Estas, afirmou, estabeleceriam metas para políticos que, entre outras qualidades, deveriam ter uma compreensão profunda de seu papel, exemplificar pessoalmente a credibilidade, trabalhar pelo bem comum e realizar mudanças radicais.
Fonte: Reuters
Uma manifestação convocada pela extrema direita belga contra o Pacto Mundial sobre Migração da ONU terminou neste domingo com agressões em frente às instituições europeias em Bruxelas e cerca de 100 pessoas foram presas. A marcha tinha sido proibida pelas autoridades de Bruxelas, mas na sexta-feira passada foi finalmente autorizada pelo Conselho de Estado. Segundo a polícia, participaram do protesto mais de 5.500 pessoas. Cerca de 1.000 cidadãos se concentraram, também ao meio-dia, para apoiar o pacto migratório.
Apesar de a manifestação ter sido convocada em Schuman, onde estão a Comissão Europeia e o Conselho, quem participou dela partiu ao meio-dia da Estação Central de Bruxelas e fez todo o percurso até chegar às instituições europeias. Pelo caminho, entoaram cantos e frases contra a esquerda, a favor do fechamento de fronteiras e contra o primeiro-ministro belga, Charles Michel.
O governante, inclusive, já viu sua coalizão de governo ser quebrada a propósito da assinatura do pacto em Marrakesh. Depois de Michel anunciar que a Bélgica assinaria a declaração e buscaria apoios parlamentares para isso, os nacionalistas flamencos da N-VA (Nova Aliança Flamenga, partido de centro direita da Bélgica) decidiram sair do Executivo. A decisão mergulhou o Governo em uma profunda crise a apenas seis meses das eleições do país. O Parlamento já pediu a ele que se submeta a uma moção de confiança.
A N-VA não estava entre os convocadores da marcha de ultradireita do domingo, porém, apesar de o ex-secretário de Estado da Migração e membro do partido Theo Francken —conhecido por seus comentários contra a imigração— ter postado no sábado no Facebook um vídeo no qual demonstrava seu apoio aos manifestantes. Mesmo assim, pediu a eles que dirigissem suas queixas contra as instituições e não contra os imigrantes. Entre os organizadores e participantes da manifestação estavam a ultradireita flamenca do partido Vlaams Belang, a Associação de Estudantes Católicos Flamencos (KVHV) e a Associação de Estudantes Nacionalistas (NSV).
Os manifestantes começaram a marcha com gritos e cartazes contra a imigração acompanhados de bombas e fumaça. O percurso, de menos de meia hora a pé, separava o centro da cidade de Bruxelas de Schuman, onde estão localizadas as instituições europeias. Ali começaram as discussões e os ataques. Os mais graves ocorreram junto ao edifício de Berlaymont, a sede da Comissão Europeia. Um grupo de manifestantes arrancou paralelepípedos da rua e atirou contra os agentes. A agência de notícias belga informou que um vidro da Comissão Europeia foi quebrado.
A polícia precisou intervir sobretudo quando, no fim da marcha, um grupo entre 200 e 300 pessoas ficou ao redor da Comissão Europeia e transformou o fim da marcha em uma batalha campal. Os corpos de segurança responderam às agressões dos manifestantes com gás lacrimogêneo e um canhão de água para dispersar os violentos. No meio da tarde, a polícia informou que cerca de cem prisões foram realizadas.
A marcha aconteceu entre as 12h e as 15h, horário local. No mesmo horário, cerca de 1.000 pessoas se concentraram de forma pacífica também em Bruxelas para defender o pacto migratório e pedir que os cidadãos procedentes de outros países não sejam estigmatizados.
Fonte: EL PAÍS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (13) que com o novo acordo comercial com o México, seu governo terá dinheiro suficiente para construir um muro na fronteira entre os dois países.
Trump assinou no fim de novembro o novo acordo de livre comércio com o vizinho e com o México, que vai substituir o tratado anterior, o Nafta, alvo comum de ataques do presidente.
“Eu sempre disse, ‘de um jeito ou de outro, o México vai pagar pelo muro'”, escreveu os americanos nas redes sociais, lembrando de uma de suas promessas de campanha. “Isso nunca mudou. O nosso novo acordo com o México (e canadá), o USMCA, é tão melhor que o velho, custoso e antiamericano Nafta que apenas com o dinheiro que vamos economizar, o MÉXICO JÁ ESTÁ PAGANDO PELO MURO!”.
Na quarta-feira (12), o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, informou que falou por telefone com Trump sobre a questão da imigração, mas que os dois não conversaram sobre o muro.
“Hoje nós conversamos por telefone com o presidente Donald Trump. Em termos respeitosos e simpáticos, falamos sobre a questão da imigração e da possibilidade de um programa conjunto para o desenvolvimento e a criação de emprego na América Central e no nosso país”, relatou.
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Nesta quinta (13), a Casa Branca confirmou a conversa e disse que os presidentes falaram sobre “o relacionamento positivo entre os dois países”.
“Eles discutiram a necessidade de lidar com a imigração ilegal proveniente da América Central para os Estados Unidos, abordando os fatores que impulsionam a imigração, como insegurança e estagnação econômica”, disse o comunicado.
Com custo estimado de US$ 5 bilhões (R$ 19,4 bilhões), o muro serviria para combater a imigração ilegal, segundo Trump, mas enfrenta oposição dos democratas. O Congresso americano até o momento só aceitou liberar US$ 1,3 bilhão (R$ 5 bilhões) para a construção, o que irritou o presidente.
Trump chegou a bater boca na terça (11) durante uma reunião na Casa Branca com os líderes democratas no Congresso, o senador Chuck Schumer e a deputada Nancy Pelosi. O encontro tentava resolver o impasse sobre o orçamento do próximo ano, que precisa ser aprovado até o dia 21 de dezembro para impedir uma paralisação do governo.
A paralisação do governo ocorre quando o Congresso não consegue chegar a um acordo sobre o orçamento. Algumas agências federais precisam descontinuar funções não essenciais até a próxima legislação de financiamento ser aprovada e virar lei.
O impasse acontece exatamente porque o presidente não aceita que um orçamento que não inclua a verba necessária para o muro, o que os democratas se negam a fazer. “Se nós não tivermos segurança na fronteira, nós vamos paralisar o governo. Esse país precisa de segurança na fronteira”, afirmou Trump na ocasião. Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto
Pelo menos nove pessoas morreram e outras 47 ficaram feridas, nesta quinta-feira, 13, depois que um trem de alta velocidade colidiu com uma locomotiva em um subúrbio de Ancara, na Turquia.
O ministro dos Transportes turco, Mehmet Cahit Turhan, confirmou à imprensa local que entre os mortos estão três maquinistas e seis passageiros.
“Três maquinistas e cinco passageiros morreram no local do acidente. Mais 48 passageiros foram hospitalizados e um deles morreu no hospital. Temos no total nove mortos. A investigação sobre as causas do acidente está em curso”, afirmou.
O trem que saiu de Ancara às 6h30 (horário local, 1h30 de Brasília) da manhã rumo a Konya, mas se chocou com uma locomotiva de manutenção que fazia inspeção nos trilhos, explicou Turhan, destacando que todos os feridos foram retirados do local do acidente.
O trem circulava a cerca de 80 km/h e, depois de colidir com a locomotiva, bateu contra uma passagem elevada da estação de trem, que acabou desabando sobre alguns dos vagões. Segundo a imprensa local, os trilhos estavam cobertos pela neve.
A Promotoria da Turquia investigará as razões do acidente. De acordo com a agência de notícias estatal Anadolu, havia 206 passageiros no trem de alta velocidade.
(Com EFE e Reuters)
Fonte: Veja.com
O Governo egípcio pediu no sábado à Promotoria Geral que investigue um vídeo divulgado nas redes sociais em que se vê um casal escalando uma das três pirâmides de Gizé e que acaba com os dois nus no topo. Em um comunicado, o ministro egípcio de Antiguidades, Khaled al Anani, pediu para que “sejam tomadas as medidas necessárias” sobre o caso de um vídeo filmado por “um casal estrangeiro”, além da publicação de uma fotografia que “atenta contra a moral”.
Por isso, Al Anani enviou o caso à Promotoria Geral egípcia para que seja investigado o material publicado pelo casal, que supostamente escalou uma das pirâmides durante a noite, de acordo com o comunicado. Por outro lado, a agência de notícias estatal MENA afirmou que nas redes sociais foi divulgado “um vídeo publicado por um fotógrafo dinamarquês em que ele aparece escalando a grande pirâmide durante a noite com sua amiga e gravando cenas de libertinagem no final do mês passado”.
A MENA se refere ao texto publicado pelo fotógrafo dinamarquês, identificado como Andreas Hvid, com sua colega Josephine Sarah em sua conta da rede social Instagram e da plataforma YouTube. Em 5 de dezembro, o fotógrafo Andreas Hvid publicou um vídeo em sua conta do YouTube em que comentou na descrição que ele e sua amiga escalaram a pirâmide de Quéops “temendo ser vistos por muitos guardas” e que ocorreu, de acordo com Hvid, “no final de novembro de 2018”, sem dar uma data precisa. A autenticidade desse vídeo, entretanto, não pôde ser verificada até o momento.
Na filmagem, de três minutos de duração, é possível ver como o casal escala durante a noite uma das pirâmides e chega, supostamente, ao topo, onde nos últimos vinte segundos da gravação a mulher começa a tirar a roupa, ficando seminua. No final da filmagem, aparece uma imagem fixa do casal totalmente nu praticando uma posição sexual tirada com a luz do amanhecer.
Na conta do Instagram do fotógrafo dinamarquês foram publicadas várias imagens tiradas do alto de vários edifícios e estruturas, incluindo uma em que também aparece uma mulher seminua em cima de uma ponte em Budapeste, uma imagem semelhante à supostamente realizada no Egito.
Não é a primeira vez que ocorre esse tipo de polêmica sobre as três pirâmides de Gizé. Em 2015, o jovem alemão Andrej Ciesielski foi preso e expulso para sempre do Egito por subir sem autorização no alto de uma das pirâmides. Além disso, em março de 2017, a modelo belga Marisa Papen posou nua na explanada das pirâmides de Gizé e posteriormente foi presa durante um dia no templo de Karnak, em Luxor, quando tirou suas roupas para outra sessão de fotos.
Fonte: EFE
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emprega imigrantes ilegais como domésticas em um clube de golfe de sua propriedade no estado de Nova Jersey.
As revelações foram feitas por uma extensa matéria publicada nesta quinta-feira 6 pelo jornal The New York Times. A reportagem ouviu duas mulheres que foram funcionárias de Trump no exclusivo clube de golfe em Bedminster, onde o presidente americano passa vários dias do ano.
Victorina Morales, uma das entrevistadas, veio da Guatemala para os Estados Unidos em 1999 e permanece no país de forma ilegal para seguir trabalhando, segundo o Times.
Após passar um período na Califórnia, ela se mudou para New Jersey e, em 2013, conseguiu um emprego como doméstica no clube de golfe de Trump, uma função que ela segue desempenhando até hoje.
Entre outras tarefas, Morales limpa a casa do presidente no clube, passa roupas e troca lençóis e toalhas utilizados pela família Trump durante as visitas ao local.
As roupas do presidente são lavadas com um sabão especial e em uma lavadora separada, segundo a imigrante guatemalteca, que sabe que as declarações ao Times podem custar seu emprego.
Outra entrevista foi Sandra Díaz, que já não trabalha mais no local. Ela é natural da Costa Rica e trabalhou no clube entre 2010 e 2013.
Hoje Díaz reside nos Estados Unidos legalmente, mas não possuía documentos no período que atuou como funcionária do atual presidente. No entanto, ela lembra que recebeu uma nota de 100 dólares de Trump certa vez, como uma gorjeta pelo bom trabalho desempenhado.
Morales também recebeu uma gorjeta do presidente. Certa vez, quando ela tentava limpar alguns vidros e não conseguia, Trump desceu do carro em que estava, pegou o pano que estava na mão da funcionária e passou no local que ela não alcançava.
Depois, o agora presidente americano perguntou de onde ela era. Ao ouvir a resposta, Trump afirmou que os “guatemaltecos são pessoas muito trabalhadoras” e deu uma nota de 50 dólares como gorjeta.
Segundo o Times, as duas mulheres utilizaram documentos falsos para conseguir os postos de trabalho, possivelmente porque o clube de golfe de Trump não utilizou um sistema para verificar a autenticidade dos papéis.
De acordo com Díaz, outros funcionários que passaram pelo local também entraram nos Estados Unidos como imigrantes ilegais.
A Casa Branca não quis se pronunciar sobre o caso. O grupo empresarial de Trump disse ao Times que funcionários que utilizaram documentação falsa serão demitidos imediatamente.
Durante a campanha presidencial de 2016, Trump se vangloriou de não ter nenhum imigrante ilegal como funcionário. No ano seguinte, já na Presidência, dificultou a emissão de vistos para trabalhadores estrangeiros, com o objetivo de forçar a contratação de americanos.
No entanto, as domésticas questionam o fato de o presidente não saber que elas estavam em situação irregular no país. “Me pergunto se é possível que este senhor pense que temos visto. Sabe que não falamos inglês. Como isso não poderia passar pela cabeça dele?”, questionou Morales.
Prisões de ilegais na fronteira
As detenções de imigrantes ilegais na fronteira entre Estados Unidos e México aumentaram em novembro deste ano para 51.856 pessoas, um novo recorde desde que Donald Trump assumiu a Presidência americana em janeiro de 2017.
Em outubro, quando o número de detenções já havia batido o recorde, 51.001 imigrantes irregulares foram presos na fronteira sul do país.
Entre os detidos durante o mês de novembro havia pelo menos 25.172 membros de famílias e 5.283 menores não acompanhados. Estas pessoas foram capturadas pelas autoridades americanas quando cruzaram a fronteira vindas do México por portas de entrada não oficiais.
A porta-voz do Departamento de Segurança Nacional (DHS, em inglês), Katie Waldman, disse em comunicado que “os números da fronteira de novembro de 2018 são o resultado previsível de um sistema de imigração quebrado – incluindo ordens judiciais defeituosas – que usurpa a vontade do povo americano que pediu repetidamente por fronteiras seguras”.
“Para abordar a crise óbvia na nossa fronteira, o presidente acionou recentemente o exército e assinou uma nova medida que, junto a uma regulação conjunta com o Departamento de Justiça, faz com que os que cruzam a fronteira ilegalmente não sejam aptos para receber asilo”, indicou Waldman.
Com EFE
Fonte: Veja.com
Um tremor de magnitude 7,5, seguido de pelo menos dez fortes réplicas, foi registrado nesta quarta-feira (5) na costa do arquipélago francês da Nova Caledônia, no Oceano Pacífico, provocando um alerta de tsunami, já suspenso, assim como evacuações em parte do litoral.
As autoridades desse território e da vizinha Vanuatu disseram que ainda não há informação de possíveis danos, embora o primeiro tremor tenha ocorrido a apenas dez quilômetros de profundidade.
O epicentro do terremoto foi registrado a cerca de 170 quilômetros ao sudeste das ilhas Lealdade, no leste da Nova Caledônia.
O Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico (PTWC, na sigla em inglês) alertou sobre ondas que podem chegar a até três metros.
O diretor dos serviços de Defesa Civil do território francês, Eric Backès, relatou que se observaram ondas entre 1,50 e 2 metros na ilha de Los Pinos e na Maré, nas ilhas Lealdade, assim como “movimentos anormais do mar”.
O alerta de tsunami foi suspenso no meio do dia. Avisadas pelas sirenes, as populações dessas regiões foram evacuadas para as zonas mais afastadas do mar, ou lugares situados em altitude.
“Estava em uma reunião na prefeitura e senti um pequeno tremor e depois um mais forte. O prédio se moveu, mas não houve danos”, disse à AFP Basile Citre, vereador municipal da Maré, no leste do arquipélago.
‘Nada grave’
“Quando soaram as sirenes, a população fugiu para as zonas altas da ilha para se pôr a salvo. Até o momento, não aconteceu nada grave”, acrescentou Citre.
“O tremor foi longo. É a primeira vez que vejo que as paredes se movem até esse ponto, mas não houve danos”, contou outro morador da ilha de Maré.
A Defesa Civil confirmou que não houve danos, nem feridos.
Na vizinha Vanuatu, vários habitantes correram para se refugiar em zonas altas. Na ilha de Tanna, foram registradas ondas de 72 centímetros de altura. Moradores desta ilha relataram que os edifícios tremeram e que o mar se transformou em espuma em certos locais sob o efeito do primeiro sismo.
Um porta-voz do Observatório de Riscos Naturais disse à AFP que não se ordenou qualquer evacuação da população.
“Não há sirenes em Tanna, mas as pessoas estão acostumadas com esse tipo de situação. Tomaram precauções e se abrigaram nas zonas altas”, completou.
As sucessivas réplicas alcançaram magnitude de 6,6, disse o Instituto de Estudos Geológicos dos Estados Unidos (USGC, na sigla em inglês).
Território de 269.000 habitantes com importantes reservas de níquel, a Nova Caledônia rejeitou no mês passado um referendo de independência, embora os partidários da separação tenham conseguido pelo menos 44% dos votos.
Fonte: AFP