Enquanto a União Europeia negociava o destino das 49 pessoas resgatadas pelas ONGs Sea Watch e Sea Eye, 51 migrantes de etnia curda foram salvos nesta quinta-feira (10) em Melissa, cidade situada na Calábria, extremo-sul da Itália.
O barco em que eles estavam encalhara perto do litoral, e seus ocupantes decidiram pular no mar e nadar até a orla. Eles acabaram salvos por dezenas de cidadãos que se atiraram na água para ajudá-los.
Esse é o primeiro desembarque do ano na Itália, e em uma rota pouco comum no país, proveniente do Oriente Médio. Em geral, os barcos que chegam à costa italiana partem da Líbia ou da Tunísia, que estão a poucas centenas de quilômetros de distância.
Um migrante está desaparecido, segundo relatos daqueles que se salvaram. A polícia identificou dois supostos traficantes de seres humanos responsáveis pela viagem, ambos cidadãos russos que haviam se hospedado em um hotel para tentar disfarçar.
O grupo de 51 migrantes inclui seis mulheres e quatro crianças, sendo uma delas recém-nascida. “Todos aqui se esforçaram ao máximo. Estou orgulhoso do funcionamento da máquina de socorro”, declarou o prefeito de Melissa, Gino Murgi.
A Itália endureceu suas políticas migratórias em junho passado, após a posse de Matteo Salvini no Ministério do Interior. O secretário do partido ultranacionalista Liga fechou os portos do país para ONGs que operam no Mediterrâneo e reduziu os recursos para projetos de acolhimento. (ANSA)
Fonte: Notícias ao Minuto
Cyntoia Denise Brown, de 30 anos, condenada à prisão perpétua pelo assassinato do homem que a comprou para prostituí-la aos 16 anos, recebeu o perdão judicial, anunciou na segunda-feira 8 a equipe do governador do Tennessee, Bill Haslam. Brown ganhará o indulto no dia 7 de agosto, depois de 15 anos presa.
“Esta decisão foi tomada depois de cuidadosa ponderação a respeito de um caso complexo e trágico”, disse Haslam por meio de comunicado. “Cyntoia Brown cometeu, confessamente, um crime horrível aos 16 anos. Entretanto, impor prisão perpétua a uma adolescente, que exigiria pelo menos 51 anos de prisão antes mesmo de um pedido de condicional, é algo muito pesado, especialmente diante do caminho que a senhora Brown tem tomado para reconstruir sua vida. A transformação deveria ser acompanhada de esperança.”
O caso de Brown chamou a atenção de diversos nomes famosos, que passaram a pedir por clemência, incluindo congressistas, legisladores do Tennessee e celebridades. A comediante Amy Schumer, a influenciadora Kim Kardashian West e a atriz Ashley Judd estão entre os que defenderam sua liberdade.
Novos Protocolos
Em 2004, Brown matou Johnny Mitchell Allen que, segundo ela, pagou-lhe por uma noite de relações sexuais. Os promotores alegaram na época que teria sido latrocínio, e não um caso de defesa pessoal, já que a jovem havia atirado na cabeça do homem enquanto ele dormia, roubado seu dinheiro e armas e fugido com seu caminhão.
Brown alegou que o comportamento de Allen fez com que ela temesse por sua vida e que pegou o dinheiro por medo de enfrentar seu aliciador, apelidado de “Corta Garganta”, sem o dinheiro esperado.
Uma corte juvenil considerou Brown capaz de ser julgada como adulta. Ela foi condenada à prisão perpétua por homicídio e roubo. Mais tarde, os protocolos em casos envolvendo adolescentes foram alterados no Tennessee. Um documentário inspirado no julgamento dela ajudou o estado americano a formular uma nova visão sobre as vítimas de tráfico sexual, principalmente as menores de idade.
O vice-prefeito de Trieste, Paolo Polidori, do partido ultranacionalista Liga, provocou polêmica na Itália ao jogar no lixo o cobertor de um sem-teto.
O episódio foi relatado no Facebook pelo próprio Polidori, que disse ter ficado “satisfeito” com seu ato. Na mensagem, já apagada, o vice-prefeito contou ter encontrado “um monte de trapos jogados no chão”.
“Não havia ninguém, então presumo que estavam abandonados. Como um cidadão normal que se preocupa com o decoro de sua cidade, os recolhi e os joguei, devo dizer, com satisfação, no lixo. Agora o lugar está decente. O sinal é: tolerância zero! P.s.: fui imediatamente lavar as mãos”, escreveu.
Mais tarde, em entrevista à ANSA, ele deu uma versão um pouco diferente e indicou que sabia quem era o dono dos pertences.
“Não tenho nada contra ele, pessoalmente, mas contra a situação. Essa pessoa foi convidada várias vezes a ir a uma estrutura de acolhimento, mas sempre recusou”, disse.
Segundo Polidori, o ato foi “instrumentalizado” por partidos políticos e “turbinado” pela imprensa. “Não joguei fora objetos pessoais, apenas cobertores e trapos”, afirmou. Em seguida, ele acrescentou que o sem-teto tem “precedentes penais” e “parece ter ameaçado verbalmente comerciantes da região”.
A Itália vem enfrentando baixas temperaturas e nevascas neste início de ano, por conta de uma frente fria do Ártico – em Trieste, os termômetros ficaram abaixo dos 10ºC nos últimos dias.
“O vice-prefeito de Trieste se orgulha nas redes sociais de ter jogado fora o cobertor de um sem-teto. Um gesto velhaco de quem busca visibilidade e esquece a humanidade. Uma vergonha absoluta”, escreveu no Twitter o ex-primeiro-ministro Matteo Renzi. Já sua legenda, o centro-esquerdista Partido Democrático (PD), exigiu a renúncia imediata de Polidori. Em meio à polêmica, cidadãos de Trieste deixaram neste domingo (6) roupas quentes e cobertores no local onde o sem-teto ficava. (ANSA)
Fonte: Notícias ao Minuto
Solução inovadora ou uma concessão exagerada a criminosos?
A proposta de incentivar delinquentes com ajudas que incluem pagamentos mensais está provocando discussão nos Estados Unidos.
“Subsídio ao crime” e “suborno para acabar com ele” é como a proposta é descrita por alguns especialistas.
- Jair Bolsonaro: os caminhos e as promessas do novo presidente
- Crimes de ódio nos EUA crescem e atingem principalmente negros e judeus
- 4 explicações para a impressionante queda da violência em Nova York
Mas quem defende o projeto, que nasceu numa pequena cidade da Califórnia e agora está sendo adotado na capital do Estado, Sacramento, e pode se expandir para outros lugares, diz que ele vai muito além da recompensa econômica.
O programa se chama Advance Peace (‘Promova a paz’, em tradução livre).
Mas como é o programa?
Criminosos conhecidos das autoridades
O Advance Peace parte da seguinte premissa: em cidades com altos índices de violência urbana, a maior parte dos crimes é cometida por um grupo pequeno de pessoas.
No caso de Richmond, na Califórnia, as autoridades constataram que um pequeno grupo de delinquentes era responsável por 70% dos delitos com arma de fogo que aconteciam na cidade.
Naquele momento (2009), Richmond, com pouco mais de 100 mil habitantes, estava entre as 12 cidades mais violentas dos Estados Unidos.
“Vimos que os criminosos que cometiam violência armada andavam livres pelas ruas, não eram presos ou processados, por uma série de motivos”, diz à BBC News Mundo DeVone Boggan, diretor executivo da Advance Peace.
Segundo uma reportagem do Washington Post, desde 2007, mais da metade dos 52 mil homicídios em 55 grandes cidades dos Estados Unidos não resultaram em prisão.
Ao menos 38 cidades têm uma taxa mais baixa de prisão por homicídios do que há uma década. O fracasso na resolução de casos deixa os assassinos nas ruas e provoca um ciclo infinito de violência por vingança.
“Mesmo com a presença de mais forças de segurança vimos que a violência não diminuía. Como não estávamos conseguindo tirá-los das ruas, pensamos em dar a eles uma alternativa que os motivasse e os fizesse mudar seu comportamento sozinhos”, diz Boggan.
Foi nesse contexto que começou o programa Advance Peace.
Violência em Sacramento
A capital da Califórnia é uma das cidades onde a violência urbana mais aumentou nos últimos anos.
O que mais preocupa as autoridades é a presença de gangues que, segundo as estatísticas, são responsáveis por mais de um quarto dos homicídios cometidos anualmente em Sacramento.
Para Khaalid Muttaqi, diretor do grupo de Prevenção e Intervenção em Gangues da Prefeitura de Sacramento, são vários os fatores que explicam essa situação.
“Sabemos que a vingança entre membros de gangues e o consumo e venda de drogas têm um papel”, diz Muttaqi à BBC Mundo.
“Mas há outros fatores, como questões pessoais, seu estado mental, um trauma… São coisas em que não costumamos pensar”, acrescenta.
“Vemos essas pessoas que cometem crimes como más. Muitos deles foram também vítimas de violência. Pode ter sido abuso infantil, podem ter visto muita violência na infância, e essa pode ser a raiz do problema, mas não se fala muito disso”, diz ele.
“Debaixo da tatuagem, do cabelo, da forma de falar, quase todos querem ter uma vida melhor”, garante.
Boggan concorda, e vai além.
“Esses rapazes vivem em ‘zonas de guerra’. A violência é constante, contínua. O trauma não se resolve na prisão, e a alternativa é a morte”, lamenta.
Nova estratégia
Foi esse ponto de vista que levou os governantes da cidade a mudarem o roteiro e trabalhar diretamente com os jovens mais próximos à violência antes que estes apertem o gatilho ou virem vítimas.
O programa Advance Peace tem como base a seleção de mentores, geralmente homens que já participaram do mundo do crime e cumpriram pena de prisão, que acompanham jovens vulneráveis e os ajudam a desenvolver um “plano de vida”, com objetivos de curto e longo prazo.
“Os mentores, que vemos como agentes de mudança, vêm dos mesmos bairros, conhecem essa vida”, explica Boggan.
“E a intervenção consiste em desenvolver relações com esses meninos vulneráveis, relações fortes, de confiança, para poder avançar com as outras etapas do programa”, diz.
Incentivo polêmico
Uma das fases do programa é o pagamento de um valor mensal aos jovens, muitos deles considerados criminosos.
Esse componente gerou fortes críticas, especialmente em meios conservadores.
“É um programa de subsídio ao crime”, escreveu um analista no site RedState.
E em outro site, Infowars, um colaborador disse que o programa “tira dinheiro de cidadão de bem, que paga seus impostos, e o redistribui a criminosos que estão matando as pessoas”.
A atenção nacional à iniciativa deu força à oposição local ao projeto. O chefe de polícia de Sacramento defendeu o programa, mas outros agentes das forças de segurança foram contrários a ele.
A promotora distrital de Sacramento, Anne Marie Schubert, expressou, em nota, suas “sérias preocupações” com o Advance Peace.
Também houve críticas de pessoas que veem o programa como uma recompensa injustificada a pessoas violentas ou até um tipo de suborno para acabar com o crime.
“A essas pessoas eu diria que isso não é verdade, mas mesmo que se fosse assim, valeria a pena o gasto”, responde Muttaqi.
Ele justifica o programa de um ponto de vista econômico, sem entrar em debates morais, onde é mais difícil chegar a consensos.
“Todos concordamos que esses indivíduos provavelmente serão alvejados ou atirarão em alguém nos próximos seis meses. Isso vai ter um custo para nós. Se os prendemos, teremos gastos altos. Há um custo de U$ 400 mil por tiroteio ou US$ 1 milhão por homicídio, e esse é um cálculo conservador”, diz.
“Mas os participantes do programa custam, por 18 meses, U$ 30 mil no máximo. Mesmo se você não concorda com o programa, faz sentido economicamente”, afirma.
Boggan acha que as críticas são feitas por falta de informação.
“As pessoas estão muito mal informadas sobre nosso trabalho e sobre o sucesso do que fazemos”, afirma.
“Elas se concentram em um só elemento, o incentivo econômico, quando há um conjunto de coisas que o programa faz, como o contato diário com o jovem, a atenção constante, o desenvolvimento de um plano de ação que inclui estabelecer objetivos de educação, emprego, moradia, saúde etc. ou viagens a outras cidades para que conheça outras realidades.”
“O valor é o que chama a atenção, mas é preciso ir além para entender a profundidade e o valor do nosso trabalho. Há dados concretos (de sucesso). O que estamos fazendo funciona para reduzir a violência em longo prazo.”
Os Estados Unidos e Israel deixaram oficialmente nesta terça-feira, primeiro dia de 2019, a Unesco, a agência de educação e cultura da ONU. Ambos apontam como motivo o que denunciam ser uma postura anti-israelense por parte da organização.
A saída oficial coroa um processo iniciado há mais de um ano, quando os governos Donald Trump e Benjamin Netanyahu anunciaram quase simultaneamente a decisão de deixar o órgão.
Na época, a decisão americana não surpreendeu: em 2011, ainda sob o governo Barack Obama, os EUA já haviam cancelado sua contribuição financeira para a Unesco em protesto contra a decisão da agência de conceder aos palestinos o status de membros plenos.
Em 2011, o fim da contribuição americana representou um corte de mais de 20% (80 milhões de dólares) no orçamento da instituição, que teve que adotar medidas de austeridade. Houve redução, por exemplo, em pesquisas sobre tsunami e em programas de educação relacionados ao Holocausto.
Em julho passado, a Unesco causou irritação em Israel – firme aliado dos EUA – ao declarar Hebron e os dois santuários adjacentes – a judaica Tumba dos Patriarcas e a muçulmana Mesquita de Ibrahimi – um patrimônio palestino.
A decisão levou Israel a reduzir ainda mais seu financiamento à ONU. Na ocasião, tratou-se do quarto corte no último ano: a contribuição do país foi de 11 milhões para só 1,7 milhão de dólares no intervalo de um ano. Cada redução foi antecedida de uma decisão da Unesco relacionada a locais históricos em territórios palestinos.
O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ao anunciar a saída israelense da Unesco, classificou a decisão americana como “brava e moral”.
A Unesco emprega mais de 2 mil funcionários, a maioria em Paris, e busca por relevância num momento que enfrenta dificuldades devido a rivalidades regionais e falta de dinheiro
A saída americana enfatiza o ceticismo expressado por Trump sobre a real necessidade de o país permanecer em organizações multilaterais. Ele chegou ao poder com a política protecionista “América em primeiro lugar”, ou seja: os interesses nacionais estariam acima de compromissos internacionais.
Desde que assumiu a presidência, Trump abandonou a Parceria Transpacífico (TPP), um acordo comercial assinado por 12 países que criaria a maior área de livre-comércio do mundo, o Acordo do Clima de Paris e o Conselho de Direitos Humanos da ONU, o qual também acusa de ser anti-Israel.
Fonte: DW
A garota de sete anos que conversou por telefone com o presidente americano, Donald Trump, na noite de Natal afirmou que ainda acreditar em Papai Noel.
A conversa entre os dois viralizou porque Trump lançou dúvidas sobre a existência do Papai Noel ao perguntar se Collman Lloyd ainda acreditava na figura natalina.
Em seguida, após descobrir a idade da criança, o presidente pergunta: “Aos sete anos, não é insignificante?”
“Sim, senhor”, respondeu. Depois, ela admitiu ao jornal americano Post and Courier que não sabia que o significado da palavra (em inglês, marginal, em referência à pequena quantidade de crianças dessa idade que acredita em Papai Noel).
Collman, que vive em Lexington, no Estado americano da Carolina do Sul, também disse que estava muito alegre de poder conversar com o presidente americano.
“Eu estava tipo: ‘uau’. Chocada. E ficava lembrando que tudo era de verdade”, relatou ao Post and Courier.
A garota acrescentou que, após conversar com Trump, ela e sua família deixaram biscoitos e leite achocolatado para o Papai Noel na véspera do Natal.
Na manhã seguinte, as lembranças haviam sumido e embaixo de sua árvore de Natal havia um presente com o nome de Collman no embrulho.
E como foi o telefonema entre eles?
A cena se passou na sala de jantar da Casa Branca.
O presidente e a primeira-dama, Melania Trump, estavam recebendo telefonemas de crianças americanas, sentados ao lado de duas imensas árvores de Natal.
As crianças ligaram na esperança de falar com o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad, na sigla em inglês), que monitora em tempo real os movimentos do Papai Noel ao redor do mundo na véspera de Natal (serviço que está funcionando apesar da paralisação parcial do governo americano).
Alguns telefonemas foram transferidos para Trump e Melania.
Abaixo, parte da conversa entre o presidente dos EUA e a garota Collman Lloyd:
Trump: O que você vai fazer no Natal?
Collman: Acho que nós vamos servir uns biscoitos e depois vamos sair com uns amigos. Acho que só.
Trump: Aproveite.
Collman: Sim, senhor.
Trump: Você ainda acredita em Papai Noel?
Collman: Sim, senhor.
Trump: Aos sete anos, não é insignificante?
Collman: Sim, senhor.
Trump: Vá se divertir.
O presidente parece sorrir ao final do telefonema.
Depois, os pais de Collman disseram não ter visto problema na maneira com que Trump falou com a filha deles e que a fala foi injustamente politizada.
“É louco como isso se tornou uma questão. É época de Natal”, disse ao Buzzfeed Donald J. Lloyd. “Eu gosto de deixar a política fora do Natal. Mas não me incomodou, eu gosto de tratar meus filhos como adultos nas conversas.”
Fonte: BBC NEWS
A Indonésia afirmou que construirá um novo sistema de alertas capaz de detectar tsunamis causados por deslizamentos no fundo do mar, dias após ondas gigantes provocadas por uma erupção vulcânica matarem ao menos 429 pessoas.
A instalação da nova estrutura deve começar no próximo ano, segundo uma agência governamental disse à BBC.
Acredita-se que a atividade do vulcão Anak Krakatau causou desmoronamentos no solo oceânico, provocando o tsunami do último sábado.
- A erupção de vulcão que causou tsunami na Indonésia explicada em imagens
- Tsunami na Indonésia: “Tentei me segurar em qualquer coisa para sobreviver”
O governo indonésio diz que cerca de 150 pessoas estão desaparecidas e 16 mil foram desalojadas.
Equipes de resgate com máquinas escavadoras e guindastes estão visitando povoado por povoado, buscado sobreviventes entre as ruínas nas áreas mais atingidas das ilhas de Sumatra e de Java.
Como funcionará o sistema?
O novo mecanismo funcionaria detectando o tamanho das ondas, diz ao serviço indonésio da BBC Iyan Turyana, porta-voz de uma agência governamental local, já que as tecnologias existentes não foram capazes de prever o tsunami que devastou cidades costeiras em torno do estreito de Sunda.
O sistema havia sido criado para monitorar terremotos, mas não deslizamentos no fundo do mar ou erupções vulcânicas, que também podem gerar ondas mortíferas.
Devido à falta de recursos, ao vandalismo e a falhas técnicas, não há na Indonésia nenhum sistema funcional para alerta de tsunamis desde 2012.
Mas especialistas afirmam que, mesmo que houvesse sensores próximos ao vulcão, o tempo de alerta nesse último tsunami seria mínimo, dada a proximidade entre o Anak Krakatau e a costa.
Moradores de cidades vizinhas ao vulcão foram orientados a ficar longe de praias em meio a temores de que novas erupções possam provocar um novo tsunami.
Qual a situação atual?
Os trabalhos de resgate têm sido prejudicados pela obstrução de estradas e chuvas torrenciais, segundo o jornalista da BBC Sameer Hashmi.
Há temores de que a água contaminada possa disseminar doenças.
Comida, água, cobertores e serviços médicos estão lentamente chegando a áreas remotas, e milhares de pessoas têm dormido em barracas e abrigos temporários, como mesquitas e escolas.
“Todo mundo ainda está em estado de pânico”, disse à agência Reuters Atmadja Suhar, autoridade na cidade de Labuan. “Nós frequentemente temos desastres, mas não ruins como esse… Deus queira possamos reconstruir.”
O tsunami ocorreu às 21h30 locais, durante um feriado local.
As ondas destruíram centenas de edificações, varrendo carros e arrancando árvores em vários destinos turísticos populares, incluindo o resort Tanjung Lesung, no oeste de Java.
Um dos relatos mais chocantes da tragédia foi o da banda Seventeen, que se apresentava no resort quando as ondas invadiram os palcos e levaram todos os integrantes.
O quão comuns são tsunamis na Indonésia?
A Indonésia está sujeita a tsunamis por se localizar no Anel de Fogo – uma linha de terremotos frequentes e erupções vulcânicas que ocorrem em quase toda a borda do Pacífico.
Em setembro, mais de 2.000 pessoas morreram quando um terremoto poderoso atingiu uma área vizinha à ilha de Sulawesi, provocando um tsunami que engoliu a cidade costeira de Palu.
Em 26 de dezembro de 2004, uma série de ondas gigantes desencadeadas por um terremoto no Oceano Índico mataram cerca de 228 mil pessoas em 13 países, principalmente na Indonésia.
No entanto, tsunamis provocados por atividade vulcânica são menos frequentes.
Krakatoa (Krakatau em indonésio)
Em agosto de 1883, o Krakatoa teve uma das mais violentas erupções já registradas.
Tsunamis gigantes, com ondas de até 41 metros de altura, mataram mais de 30 mil pessoas.
Outras milhares foram mortas por cinzas incandescentes.
As erupções foram equivalentes à explosão de 200 megatoneladas de dinamite – cerca de 13 mil vezes o poder da bomba atômica lançada em Hiroshima em 1945. Como consequência, a temperatura global caiu mais de um grau Celsius no ano seguinte, e a ilha vulcânica praticamente desapareceu.
O Anak Krakatau surgiu em 1927 na caldeira formada durante a erupção do Krakatoa.
Fonte: BBC NEWS
É fato que, para muitas mulheres, a gravidez não pode ser a fase mais feliz da sua vida; No entanto, alguns levam ao limite e afundam em uma depressão por diferentes razões.
Tal é o caso de uma mulher de 36 anos na cidade de Katni, Índia, que cometeu suicídio por enforcamento, nos últimos meses de sua gravidez , mas que ‘milagrosamente’ conseguiu dar à luz antes de morrer.
As autoridades foram alertadas sobre o suicídio e que um bebê estava pendurado no cordão umbilical entre as pernas de sua mãe.
“Ele estava vivo, lavamos o bebê, o envolvemos em um cobertor e esperamos que eles recebessem suprimentos médicos”, disse um policial
O agente também disse que estava feliz por ter salvado a criança, embora já fosse tarde demais para a mãe, já que ela estava morta quando eles chegaram. Alguns se perguntaram como era possível a mulher dar à luz quando ela estava sendo enforcada, o ginecologista responsável, identificado como Anshu Jindal, explicou:
“Quando pendurados, muitos hormônios do estresse tiveram que ser emitidos, o que facilitou o parto. Deve ter nascido enquanto a mulher foi enforcada, ela não pode dar à luz quando a mulher está morta, porque é necessário que o sangue circule”
Até agora, as razões pelas quais esta mulher decidiu tirar a própria vida não são conhecidas e nem é o paradeiro do pai do bebê, que felizmente esta estável no hospital.