Uma montanhista taiwanesa que se tornou conhecida nas redes sociais por se fotografar de biquíni no cume das montanhas faleceu ao cair de um penhasco, e os socorristas tentavam recuperar seu corpo nesta terça-feira (22).
Gigi Wu, de 36 anos, usou no sábado um telefone de satélite para avisar amigos que havia caído em uma penhasco no parque nacional taiwanês de Yushan, e que estava gravemente ferida.
As más condições meteorológicas impediram que os socorristas chegassem ao local. Conseguiram encontrar seu corpo na segunda-feira, mas ela já havia falecido.
De acordo com as autoridades, a vítima contou aos amigos que caiu de uma altura de 20 a 30 metros e que não conseguia mover a parte inferior do corpo.
Gigi Wu se soma a uma série de aventureiros das redes sociais a falecer.
Em outubro de 2018, o Journal of Family Medicine and Primary Care informou que cerca de 260 pessoas morreram no mundo nos últimos anos, quando tiravam uma selfie.
A jovem taiwanesa ganhou muito seguidores com suas fotos de biquíni no cume das montanhas.
Em entrevista à emissora local FTV na semana passada, ela explicou que subiu mais de 100 picos em quatro anos.
“Fiquei de biquíni em cada uma dessas 100 montanhas. Na verdade, tenho apenas 97 biquínis, então tive de repetir alguns várias vezes”, contou.
Ao ser questionada sobre o motivo da empreitada, devolveu a pergunta: “É tão lindo, por que não faria isso?”.
As autoridades disseram que os socorristas tiveram de caminhar por 28 horas até encontrar o corpo da jovem. Isto É
Depois de oito dias, uma equipe de buscas cavou um buraco vertical de 71 metros para tentar resgatar o menino que está desaparecido perto da cidade de Málaga, no sul da Espanha. Julen, de dois anos, está preso em um poço de 100 metros de profundidade desde o dia 13 deste mês.
O garoto desapareceu durante um passeio com a família. O pai disse às autoridades que viu o menino caindo no poço. O caso está sendo acompanhado com grande interesse pela mídia mundial.
A partir de agora, as equipes deverão se concentrar em escavar o túnel horizontal que os levará ao local onde está a criança. A partir desse ponto, será necessário reorganizar a área de escavação e preparar os equipamentos para a última etapa da busca, que pode ser encerrado nesta quarta-feira.
Em entrevista ao jornal El Mundo, engenheiros e bombeiros que participam do resgate disseram que a última parte do resgate será uma “intervenção manual”, feita com picareta e ferramentas eléctricas pneumáticas – para evitar o uso de pedaços maiores de pedra e terra que poderiam ferir a criança.
Por fim, os mineradores descerão em uma espécie de gaiola para tentar resgatar o garoto.
Ainda não foram identificados sinais de vida vindos do poço. Algumas pessoas chegaram a questionar se o menino estaria de fato lá. No entanto, a equipe de resgate encontrou fios de cabelo da criança entre material puxado das profundezas do buraco. Um teste de DNA confirmou que eram de fato dele.
“Isso nos dá alguma certeza de que o menino está mesmo ali dentro”, disse uma autoridade local Gómez de Celis.
O pai do menino, José, disse à imprensa local que a família está “se agarrando à esperança de que ele não esteja morto”.
Segundo vizinhos, a família de Julen tinha passado por outra tragédia: outro filho morreu aos três anos de idade após uma doença cardíaca.
O resgate
O principal problema da operação de resgate é diâmetro pequeno do poço, de apenas 25 centímetros, o que dificulta o acesso e torna o processo perigoso. Eles estão tomando cuidado para não deixar terra cair no menino.
O poço aparentemente estava destampado, apesar de empresário que o cavou dizer ter fechado a entrada.
Imagina-se que ele esteja a cerca de 80 metros de profundidade. Uma parte importante do trabalho é acertar exatamente o ponto em que o menino está.
Os responsáveis dizem estar trabalhando “incansavelmente”.
Foi necessário construir uma plataforma para permitir que máquinas nivelassem o solo antes de começar a escavação.
Equipes especializadas em minas foram chamadas do norte da Espanha e também há um grupo sueco ajudando na operação. Eles também foram chamados para participar do resgate de mineiros de uma caverna no Chile, em 2010. A função do grupo era localizar o ponto exato onde eles estavam.
Um homem explodiu um carro-bomba nesta quinta-feira em uma academia de polícia no sul de Bogotá. Ao menos 21 pessoas morreram, inclusive uma cadete equatoriana, e mais de 60 ficaram feridas no “ato terrorista insano”, segundo o governo.
O autor foi identificado pelo Ministério Público como José Aldemar Rojas Rodríguez, de nacionalidade colombiana, que entrou às 9h30 local (12h30 de Brasília) em uma caminhonete cinza Nissan Patrol de 1993 na Escola de Oficiais General Francisco de Paula Santander, no sul da capital colombiana.
Rojas Rodríguez morreu no ataque, revelou à AFP um membro do MP, acrescentando que ainda não há informação sobre possíveis ligações do autor com grupos armados que operam no país.
Este “ato terrorista insano não ficará impune, os colombianos jamais se submetem ao terrorismo, sempre o derrotamos, esta não será a exceção”, disse o presidente Iván Duque em declaração à imprensa ao lado do procurador-geral, Néstor Humberto Martínez.
Duas equatorianas estão entre as vítimas, a cadete Erika Chicó, que morreu, e Carolina Sanango, que sofreu ferimentos leves.
Dois cadetes panamenhos ficaram feridos no atentado, de um grupo de 45 alunos da academia procedentes do Panamá, informou o presidente panamenho, Juan Carlos Varela.
O veículo, que, segundo o MP, tinha passado por uma revisão em julho de 2018 em Arauca (fronteira com a Venezuela), explodiu durante uma cerimônia de promoção de oficiais e cadetes.
“Ouvi como se o céu tivesse caído na minha cabeça. Foi uma explosão muito grande e, quando saí, havia muita fumaça”, disse Rocío Vargas, vizinha do local.
Segundo relatos da polícia, um cão farejador detectou os explosivos. Quando foi descoberto, Rojas acelerou o carro e atropelou um policial. Três militares foram atrás do veículo que, segundos depois, explodiu.
Esse é o pior ato de terror na capital colombiana desde fevereiro de 2003, quando os rebeldes do atual partido Farc detonaram um carro-bomba no clube El Nogal. Trinta e seis pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.
‘Não vamos ceder’
Diante do ataque, o presidente Duque precisou voltar às pressas para Bogotá, após cancelar um evento de segurança em Quibdó (noroeste).
“Eu dei a ordem às forças militares e à polícia nacional para mobilizar todas as suas capacidades de inteligência e determinar, em coordenação com o Ministério Público, quem é responsável por este ataque covarde e impedir qualquer ação criminosa”, disse.
Ele também alertou: “Nunca vamos ceder a atos de terror, a Colômbia é firme e não se intimida”.
Duque, que assumiu o cargo em agosto de 2018, tem endurecido a política de combate às drogas no país, maior produtor de cocaína do mundo, e estabeleceu condições para reavivar as negociações de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN), última guerrilha ativa no país.
Nenhum grupo reclamou a autoria do ataque, e as autoridades não revelaram suas hipóteses sobre a autoria intelectual do ato.
Além do ELN – que, no passado, admitiu ataques com explosivos contra a polícia -, também operam no país gangues de narcotráfico de origem paramilitar e dissidências das Farc, que lutam pelo controle territorial em meio a uma espiral de violência seletiva contra líderes sociais, que já deixou 438 mortos desde janeiro de 2016.
Há um ano, a polícia também foi alvo de um ataque a bomba dentro de uma delegacia em Barranquilla. Seis militares morreram e 40 ficaram feridos. Dias depois, o ELN, cuja delegação de paz está em Havana, assumiu a ação.
Solidariedade internacional
Na véspera do ataque desta quinta-feira, um novo grupo de aspirantes a oficiais entrou na escola. Outros, como Jonathan Oviedo, retomaram suas aulas.
“Meu irmão Jonathan, que é cadete, conseguiu falar conosco e nos disse que estava ferido, depois um tenente foi até o telefone e a comunicação foi interrompida. Nos dois anos que ele está na polícia jamais enfrentou uma situação assim”, contou Carol Oviedo.
Uma funcionária da saúde das Forças Armadas disse à imprensa que o veículo invadiu “abruptamente” a academia da polícia.
“Ele entrou abruptamente, quase atropelando os policiais e depois explodiu”, relatou Fanny Contreras.
Enquanto isso, Duque solicitou a colaboração dos colombianos para “desmantelar a estrutura criminosa” que executou o ataque, embora não tenha mencionado nenhuma organização específica.
Do escritório da ONU na Colômbia até os Estados Unidos, passando pelo governo da Venezuela – com o qual Bogotá congelou as relações – e pelas Farc, autoridades do mundo todo condenaram o ato e expressaram solidariedade.
Com cerca de 8 milhões de habitantes, Bogotá foi abalada por atos esporádicos de terror em 2017. Em fevereiro daquele ano, o ELN assumiu a responsabilidade por um ataque a uma patrulha policial que matou um soldado e feriu gravemente vários outros no bairro de Macarena, em Bogotá.
Nesse mesmo ano, um ataque em um centro comercial de Bogotá deixou três mortos e vários feridos. As autoridades acusaram o Movimento Revolucionário do Povo (MRP), um grupo de esquerda.
Fonte: AFP
Em 2017, a pobreza extrema na América Latina atingiu seu pior recorde em nove anos, afetando 10,2% da população, como resultado do fraco desempenho das economias regionais. As informações foram reveladas por um novo relatório da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
“A proporção de pessoas em situação de extrema pobreza continuou a aumentar, seguindo a tendência observada desde 2015”, disse o porta-voz da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (CEPAL), em Santiago, no Chile, durante a apresentação do relatório anual “Panorama Social da América Latina”.
A taxa de extrema pobreza aumentou de 9,9% da população em 2016 para 10,2% em 2017, o equivalente a um acréscimo de 62 milhões de latino-americanos. A taxa de pobreza, medida também pela renda, permaneceu estável em 30,2 % da população, o equivalente a 184 milhões de pessoas.
“Embora a região tenha feito progressos significativos desde a última década, a partir de 2015 tem havido retrocessos, particularmente em termos de extrema pobreza”, advertiu Alicia Barcenas, Secretária Executiva da CEPAL, durante a coletiva de imprensa.
De acordo com as projeções da CEPAL – organismo técnico das Nações Unidas -, em 2018 a pobreza cairá para 29,6% da população, o que equivalerá a 182 milhões de pessoas (dois milhões a menos que em 2017), enquanto a taxa de pobreza extrema permanecerá em 10,2%, em linha com um crescimento esperado do PIB regional, que expandiria 1,2%, ligeiramente abaixo do ano anterior. Em 2019, enquanto isso, a economia da América Latina cresceria 1,7%.
Variações de acordo com os países
Para a CEPAL, as pessoas em situação de “extrema pobreza” são aquelas que vivem em domicílios com renda per capita inferior ao custo de uma cesta básica. Ou seja, que nem mesmo a dedicação de toda a sua renda à compra de alimentos satisfaria essa necessidade. Em outras palavras, pessoas que passam fome regularmente. A linha de pobreza e extrema pobreza varia em cada país.
O Uruguai, de acordo com as estimativas da CEPAL, é o país com o menor percentual de pobreza, com 2,7% de sua população vivendo nessa condição. No entanto, o governo do próprio país aumenta este valor para 7,9%, considerando uma faixa maior de pessoas miseráveis dentro da estatística.
A agência da ONU explica que a queda no Uruguai é resultado de ajudas sociais recebidas por famílias com menos recursos, o mesmo modelo adotado pela Costa Rica (15,1%) e pelo Panamá (16,7%).
O Chile, com 10,7%, é o segundo país com a pobreza mais baixa da região; uma diminuição que foi associada ao aumento da renda do trabalho em domicílios com menos recursos. “Isso corrobora a importância de proporcionar mais recursos à população que vive na pobreza, combinando o fortalecimento da renda originária do trabalho com a provisão de transferências públicas e o fortalecimento dos sistemas de proteção social”, diz a CEPAL.
O Brasil, que está saindo de uma recessão, apresenta uma taxa de pobreza de 19,9%, de acordo com estimativas do documento, que não fornece números de pobreza sobre a Venezuela, o país com o pior desempenho econômico da região, com uma queda de 15% no PIB em 2018. No meio de uma crise política e econômica aguda, os venezuelanos estão sobrecarregados por uma hiperinflação que atingirá 10.000.000% em 2019, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), com falta de alimentos, remédios, transporte, água, gás e luz.
Fonte: RFI
A disputa entre a prefeita de Roma, Virginia Raggi, e o Vaticano pelos cerca de 1,5 milhão de euros jogados na Fontana di Trevi todos os anos finalmente chegou ao fim.
A fonte é uma das principais atrações turísticas da cidade. É costume entre turistas jogar uma moeda em suas águas e fazer um desejo.
O dinheiro normalmente é recolhido e doado à Cáritas, uma rede de organizações humanitárias da Igreja Católica.
Mas nos últimos tempos a prefeita de Roma queria que o dinheiro fosse investido na infraestutura da cidade – a mudança já havia sido aprovada pelos vereadores municipais quando a Igreja publicou um artigo contundente na imprensa italiana dizendo que a perda atingiria os mais pobres.
A mudança estava prevista para abril, mas muitos italianos foram às redes sociais para pedir que a cidade reconsiderasse sua posição.
Após a repercussão negativa, a polêmica finalmente foi encerrada neste semana com o reconhecimento pela cidade do trabalho da Cáritas – e até uma ampliação dos fundos que a entidade recebe.
Em uma entrevista ao jornal italiano L’Osservatore Romano, a prefeita Virginia Raggi explicou por que voltou atrás na decisão de destinar o dinheiro para a infraestrutura da cidade.
“O corpo diocesano faz uma tarefa importante para os mais necessitados e para a cidade de Roma, que quer continuar sendo a capital que ampara os mais pobres”, afirmou Raggi.
Agora a Cáritas receberá também as moedas lançadas em outros monumentos da cidade.
Raggi se tornou prefeita de Roma em 2016. Pertence ao Movimento 5 Estrellas, corrente política que se afirma “contra a classe política tradicional italiana” e que muitos classificam como populista – o grupo defende uma espécie de democracia direta através da internet.
Desde sua eleição, sua popularidade caiu por não conseguir resolver os problemas de infraestrutura urbana da cidade, que está altamente endividada.
Em outubro do ano passado, milhares de manifestantes tomaram as ruas da cidade para protestar contra problemas como o acúmulo de lixo nas ruas.
Três moedas em uma fonte
Feita de mármore, a Fontana di Trevi tem quase 300 anos de idade.
A tradição de atirar moeda em suas águas ficou famosa após o sucesso da comédia romântica A Fonte dos Desejos, de 1954.
O filme tinha a música Three Coins in a Fountain (Três Moedas em uma Fonte, em inglês), cantada por Frank Sinatra, que também ficou muito famosa.
Desde então a atração apareceu em dezenas de filmes famosos, inclusive La Dolce Vita (A Doce Vida), de 1960, que tinha a famosa cena em que a atriz sueca Anita Ekberg entrava na água de vestido.
Fonte: BBC NEWS
Um avião militar de carga Boeing 707 caiu nesta segunda-feira a oeste da capital iraniana durante voo sob condições climáticas adversas, matando 15 das 16 pessoas que estavam a bordo, informaram as Forças Armadas do Irã.
Um engenheiro de voo sobreviveu à queda e foi hospitalizado, disse o Exército em comunicado divulgado pela agência semioficial de notícias Fars.
O avião caiu perto do aeroporto de Fath, nas redondezas da cidade de Karaj, localizada na província central de Alborz.
“Um avião de carga Boeing 707 transportando carne de Bishkek, no Quirguistão, teve um pouso de emergência no aeroporto de Fath hoje… o engenheiro do voo foi enviado ao hospital”, disse o Exército.
“O avião saiu da pista durante o pouso e pegou fogo após atingir o muro no final da pista”, acrescentou.
A TV estatal disse que equipes de resgate foram enviadas à área, localizada entre os aeroportos de Fath e Payam. Imagens transmitidas mostraram os escombros do avião em chamas e uma nuvem de fumaça saindo do local da colisão.
(Reportagem Adicional de Ozhas Auyezov em Almaty)
Fonte: Reuters
Enquanto a União Europeia negociava o destino das 49 pessoas resgatadas pelas ONGs Sea Watch e Sea Eye, 51 migrantes de etnia curda foram salvos nesta quinta-feira (10) em Melissa, cidade situada na Calábria, extremo-sul da Itália.
O barco em que eles estavam encalhara perto do litoral, e seus ocupantes decidiram pular no mar e nadar até a orla. Eles acabaram salvos por dezenas de cidadãos que se atiraram na água para ajudá-los.
Esse é o primeiro desembarque do ano na Itália, e em uma rota pouco comum no país, proveniente do Oriente Médio. Em geral, os barcos que chegam à costa italiana partem da Líbia ou da Tunísia, que estão a poucas centenas de quilômetros de distância.
Um migrante está desaparecido, segundo relatos daqueles que se salvaram. A polícia identificou dois supostos traficantes de seres humanos responsáveis pela viagem, ambos cidadãos russos que haviam se hospedado em um hotel para tentar disfarçar.
O grupo de 51 migrantes inclui seis mulheres e quatro crianças, sendo uma delas recém-nascida. “Todos aqui se esforçaram ao máximo. Estou orgulhoso do funcionamento da máquina de socorro”, declarou o prefeito de Melissa, Gino Murgi.
A Itália endureceu suas políticas migratórias em junho passado, após a posse de Matteo Salvini no Ministério do Interior. O secretário do partido ultranacionalista Liga fechou os portos do país para ONGs que operam no Mediterrâneo e reduziu os recursos para projetos de acolhimento. (ANSA)
Fonte: Notícias ao Minuto