Uma fazenda russa deu a suas vacas leiteiras óculos de realidade virtual, numa tentativa de reduzir a ansiedade delas.
Os óculos com sistema de realidade virtual foram adaptados para as “características estruturais das cabeças das vacas” e colocados em todo o rebanho. Cada aparelho recebeu um “programa exclusivo com imagens que simulam um campo durante o verão”.
Assim que os óculos são colocados, as vacas passam a ver um pasto tranquilo e bem verde, mesmo que, na realidade, o dia esteja nublado e que o animal esteja rodeado por várias outras vacas. O Ministério da Agricultura e Alimentos da Rússia citou uma pesquisa que, segundo eles, revela uma ligação entre a experiência emocional de uma vaca e sua produção de leite.
Testes iniciais apontaram que o aparelhou estimulou um bom “clima emocional do rebanho como um todo”.
O visor foi adpatado especialmente para a cabeça dos animais — Foto: Ministério da Agricultura da Rússia
Segundo um comunicado da pasta, os experimentos ocorreram na fazenda RusMoloko, no distrito de Ramensky, em Moscou.
“Exemplos de fazendas leiteiras de diferentes países mostram que, em um ambiente calmo, a quantidade e, às vezes, a qualidade do leite, aumentam acentuadamente”, dizia.
Os pesquisadores examinarão os efeitos do programa em um estudo a longo prazo. Os desenvolvedores esperam expandir o projeto, se os resultados positivos continuarem.
g1
Em apenas 15 meses de governo, o presidente Iván Duque amarga a desaprovação de 69% dos colombianos e amanhece no sétimo dia de protestos, com mais uma greve geral convocada para esta quarta-feira (27). O mais jovem mandatário eleito na história do país é desafiado por demandas que foram ofuscadas, durante décadas, pelo conflito armado com guerrilha e paramilitares, e por um conturbado processo de paz que dominou a cena política na Colômbia.
Ainda que encoberto por um crescimento de 3,3% do PIB, esse coquetel de queixas acumuladas veio à tona em gigantescos protestos que se alastraram na última semana nas principais cidades. O estopim foi deflagrado pelos planos do governo de implementar reformas nos sistemas trabalhista e previdenciário, assim como uma suposta redução no salário mínimo de jovens, desmentida pelo presidente.
A violência das forças de segurança, concentrada particularmente na polícia antidistúrbios, resultou na morte do estudante Dilan Cruz, de 18 anos, que rapidamente transformou-se no principal rosto do protesto, aumentando o fosso entre governo e descontentes.
Sem apoio no Congresso para implementar reformas, Duque tentou retroceder, reuniu-se com uma comissão formada por entidades de trabalhadores e anunciou um pacote para aplacar os ânimos. Acenou com a proposta de aliviar o bolso dos consumidores com 3 dias por ano sem a cobrança do IVA e a devolução de 100% do imposto aos 20% da população considerados pobres.
E ainda distribuiu outras benesses para estimular jovens e aposentados, que teriam contribuições para a saúde reduzidas. Tudo isso, pelos cálculos do governo, custaria US$ 900 milhões aos cofres públicos.
Mas era tarde. Qualquer perspectiva de acordo pulverizou-se pela morte do estudante. Centrais sindicais e estudantis mantiveram-se firmes ao propósito de não arredar pé das ruas. Exigem o desmantelamento do Esquadrão Móvel Antidistúrbios (Esmad), criado em 1999 durante o governo Andrés Pastrana, e frequentemente implicado em violações em direitos humanos.
A força é composta por cerca de 4 mil funcionários, que em tese atuariam com armas de baixa letalidade, como gás lacrimogêneo e balas de borracha. Mas há fortes suspeitas de que Dilan tenha sido atingido na cabeça com arma de fogo.
Apadrinhado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, que se opôs fortemente ao acordo de paz com as Farc assinado em 2018, durante a gestão de Juan Manuel Santos, Duque patinou na implementação do pacto. Seu governo é criticado de lentidão, o que teria levado milhares de guerrilheiros de volta à luta armada.
Aos 43 anos, Iván Duque tentou enveredar por um caminho mais moderado em relação a Uribe, atualmente senador pelo Centro Democrático. Nas eleições locais, em outubro passado, o partido, o Centro Democrático, foi duramente castigado em Bogotá e Medellín, as duas maiores cidades colombianas
Diante do clima de confronto ideológico em que o país está mergulhado, Duque é frequentemente referido como subpresidente, numa alusão à influência de seu mentor político no governo. Essa ambiguidade dá a dimensão dos graves problemas que enfrenta em tão pouco tempo no comando da Colômbia.
No ranking das melhores nacionalidades do mundo, os franceses continuam sendo os reis. De acordo com o índice de qualidade da nacionalidade de Kälin e Kochenov (QNI) relativo ao ano de 2018, a nacionalidade francesa se consagrou como a melhor do mundo pelo 8° ano consecutivo.
Para chegar a essa conclusão, os autores do estudo se basearam em vários critérios, como paz e estabilidade, poder econômico, desenvolvimento humano e liberdade para viajar ou trabalhar no exterior.
Com uma pontuação de 83,5%, os franceses ficaram à frente dos alemães e holandeses, com 82,8%, e da Dinamarca, que ocupa uma posição a menos em relação ao ano anterior, com 81,7%.
O estudo reserva várias surpresas, já que a França acabou sendo posicionada à frente de muitas outras grandes potências. O Reino Unido ocupa o oitavo lugar na lista, com uma pontuação de 80,3%. Mesmo que o país tenha ganhado três posições em relação ao ano anterior, ele deverá cair nos próximos rankings por causa do Brexit, destacaram analistas da agência Bloomberg.
Além disso, a nacionalidade norte-americana ocupa apenas o 25º lugar (70% na pontuação geral), atrás da Bulgária ou da Croácia.
Um passaporte forte
Outras grandes potências também foram analisadas durante a classificação. A China ocupa o 56º lugar com uma pontuação de 44,3%, e conquistou quatro posições.
Enquanto isso, a Rússia ocupa a 62ª posição (42%) e subiu duas posições em relação ao ano anterior. Entre os últimos da classe, encontramos, sem surpresa, a Somália em 159º lugar (13,8%), atrás do Afeganistão (15,4%), o Sudão do Sul (15,9%), a Síria (16,8%) e o Iêmen (17,2%).
Estudantes e trabalhadores colombianos fazem protestos nesta quinta-feira (21) contra a política econômica e social do presidente Iván Duque, da Colômbia.
A greve começou nas universidades públicas de Bogotá, Medellín e Cali.
Em Medellín, uma multidão lotou as ruas em direção ao Parque de las Luces, onde se concentrarão.
Em Cali e em Barranquilla, o sistema de transporte público foi interrompido porque os manifestantes colocaram obstáculos nas ruas. À tarde, foi anunciado toque de recolher em Cali a partir das 19h locais por causa de “atos de vandalismo”.
Foram registrados incidentes em um bairro no noroeste de Bogotá entre o esquadrão policial anti-motim e manifestantes.
Os protestos são os maiores que Duque já enfrentou. O governo fechou fronteiras e reforçou a vigilância aérea e militar.
Os atos foram motivados pela expectativa de que o governo altere algumas regras econômicas –aumente a idade mínima de aposentadoria, permita que se contrate jovens abaixo do salário mínimo e elimine um fundo de pensão estatal.
ONU em estado de atenção
A ONU expressou sua preocupação pelo aumento de militares nas cidades da Colômbia antes da marcha.
“O escritório recebeu informes sobre um aumento da presença de membros do exército nas ruas de algumas cidades da Colômbia nos dias anteriores à manifestação”, indicou na quarta-feira (20) o escritório local de direitos humanos do organismo internacional em um comunicado.
O escritório das Nações Unidas também apontou “com preocupação” a expedição de “vários decretos, circulares e instruções” que permitem às autoridades locais declarar toques de recolher e contar com apoio militar em caso de problemas.
A organização chamou a atenção também para mensagens “de procedência não identificada” que “estigmatizam o protesto social” e outras que “chamam ao uso da violência” nas mobilizações.
Desde o fim de semana foram observados dezenas de militares nas ruas do centro de Bogotá, por onde costumam transitar os manifestantes, que através das redes sociais denunciam uma “militarização” para intimidar o protesto social.
O ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes é alvo nesta terça-feira (19) de um mandado de prisão expedido na Operação Lava Jato do Rio de Janeiro.
Ele é suspeito de ter ocultado seu patrimônio por meio do doleiro Dario Messer, preso em julho deste ano após meses foragido.
O juiz Marcelo Bretas expediu 16 mandados de prisão preventivas e 3 temporárias. Um dos alvos é o doleiro Najun Turner. Ele já foi preso em São Paulo.
Cartes é amigo de longa data de Dario Messer, a quem chamava de “irmão de alma”. O ex-presidente manteve relações próximas com o pai do doleiro, Mordko Messer, que o ajudou na década de 1990 quando esteve na mira da Justiça por evasão de divisas.
O ex-presidente Cartes é um dos empresários mais ricos do país, com empresas que atuam na área do tabaco e dono de bancos. Havia queixas e denúncias de outros países, como Colômbia e México, de que os cigarros paraguaios piratas, muitos deles fabricados pelas empresas de Cartes, estavam entrando ilegalmente em seus países.
O paraguaio deixou a presidência em agosto do ano passado com baixa popularidade, com apenas 18% de aprovação. Ele tentou, sem sucesso, aprovar uma emenda constitucional que o permitisse concorrer à reeleição. Denúncias apontaram que ele apresentou assinaturas falsas.
Pela lei paraguaia, o ex-presidente assume o cargo de senador, mas sem direito a voto.
O título de grande protetor e melhor amigo do homem é normalmente dado para os cães, mas um gato de Bogotá, na Bolívia, mostrou que os felinos também merecem esse crédito. Em ato heroico, Gatubela salvou o bebê da família de rolar escada abaixo.
No vídeo feito por uma câmera de segurança é possível ver o bebê engatinhando no chão da sala enquanto o gato observa de cima do sofá. Quando Samuel, que tem um ano de idade, vai em direção às escadas, o bichano dá um pulo e impede que aconteça um acidente. Assista.
Compartilhado no Facebook pela página Fundación Gatos Bogotanos en Adopción (GABA) o vídeo alcançou mais de 25 mil compartilhamentos e 6,9 curtidas.
A Alta Corte da Espanha informou nesta segunda-feira (18) que vai extraditar o ex-chefe de inteligência militar da Venezuela para os Estados Unidos –é uma reversão de uma decisão anterior que recusava o pedido.
Hugo Carvajal, um aliado do falecido líder socialista da Venezuela Hugo Chávez, é procurado pelas autoridades norte-americanas por alegações de tráfico de drogas.
Carvajal nega as acusações de ter colaborado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para ajudar a contrabandear cocaína para os Estados Unidos.
O tribunal disse em uma decisão por escrito que havia “provas suficientes para justificar a extradição”.
Segundo a corte, houve “uma conduta contínua e organizada em relação ao tráfico de drogas praticada durante 20 anos que constitui o crime de pertencer a uma organização criminosa e de colaboração com uma organização terrorista”.
Carvajal foi preso pela polícia espanhola a pedido das autoridades norte-americanas em abril. Em setembro, a Alta Corte decidiu que ele deveria ser libertado e seu pedido de extradição, negado.
A mídia espanhola informou na semana passada que ele havia desaparecido, e a polícia confirmou que eles estavam procurando por ele. Seu advogado não pôde ser encontrado para comentar.