Jair Bolsonaro foi internado no AdventHealth Celebration, um hospital com 220 leitos nas imediações de Orlando, na Flórida, nesta segunda-feira (9). A informação é do colunista Lauro Jardim, do O Globo.
Segundo o colunista, Bolsonaro alega estar com fortes dores abdominais.
Desde a cirurgia a que foi submetido depois da facada de 2018, não é a primeira vez que Bolsonaro se interna por causa de dores abdominais. A mais recente ocorreu em novembro, quando deu entrada no Hospital das Forças Armadas, em Brasília.
Após terem sido encontrados mais corpos nas ruínas do edifício atingido, o Ministério da Defesa em Moscou elevou o total de soldados mortos em 26, já que antes foram divulgadas 63 vítimas fatais.
O repórter de guerra russo Semyon Pegov disse que o número de mortos deve aumentar ainda mais. As Forças Armadas ucranianas assumiram a autoria do ataque e afirmaram que nele morreram ao menos 400 pessoas e outras 300 foram feridas.
Segundo ele, os sinais telefônicos permitiram às forças de Kiev determinar as coordenadas da localização dos militares e lançar o ataque com seis mísseis, dos quais quatro atingiram o alvoe dois foram interceptados.
A Ucrânia disparou contra o edifício com o lançador múltiplo de foguetes Himar, fornecido pelos Estados Unidos. O vice-comandante do regimento russo está entre os mortos. Este é o maior número de mortos num único ataque reconhecido por Moscou desde que a ofensiva começou, em fevereiro de 2022.
Segundo Sevryukov, medidas foram tomadas para “evitar incidentes trágicos semelhantes no futuro”. Ele afirmou também que os culpados serão responsabilizados.
As autoridades militares russas estão sendo confrontadas com críticas e insatisfação popular crescente depois do ataque ucraniano na cidade de Makiivka.
A Ucrânia afirmou nesta sexta-feira (30) que repeliu um ataque noturno russo com drones iranianos, um dia depois de uma onda de bombardeios contra infraestruturas energéticas do país que deixou milhões de ucranianos sem eletricidade no auge do inverno.
“Na noite de 29 para 30 de dezembro, o inimigo atacou a Ucrânia com drones suicidas de fabricação iraniana”, informou a Força Aérea ucraniana em um comunicado publicado nas redes sociais.
No total, 16 drones foram lançados, e “todos” foram destruídos pela defesa aérea ucraniana, acrescenta a nota.
O ataque ocorreu horas depois de uma onda de bombardeios russos contra infraestruturas de energia ucranianas. A ofensiva deixou três mortos e causou apagões.
Depois de uma série de derrotas militares nos últimos meses, o Kremlin mudou de tática e, desde outubro, tem como alvo transformadores e usinas de energia da Ucrânia.
Em Kiev, capital do país, as autoridades ativaram um alerta aéreo às 2h12 (21h12 de quinta-feira no horário de Brasília), que durou mais de duas horas.
O prefeito Vitali Klitschko informou que Kiev foi atacada por sete drones. Segundo ele, dois foram abatidos quando se aproximavam da cidade, e outros cinco, sobre a cidade.
Não houve vítimas, embora alguns fragmentos tenham danificado as janelas de dois prédios, acrescentou.
De acordo com a Presidência ucraniana, outros drones foram abatidos nas regiões de Tcherkassy, ao sul da capital, e em Dnipro, no centro do país.
Em uma mensagem publicada nas redes sociais, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, disse que a guerra é “dura”, mas que está “convencido” de que a “agressão russa” fracassará.
Dez meses de guerra -Os ataques de quinta-feira deixaram quatro mortos e oito feridos, de acordo com o último balanço divulgado nesta sexta pela Presidência ucraniana, que acrescentou que 58 dos 70 mísseis de cruzeiro lançados pela Rússia foram abatidos.
A Ucrânia continua a sofrer com os apagões. Milhões de pessoas sem geradores se preparam para comemorar o Ano Novo sem eletricidade, e algumas, sem água, ou aquecimento.
Segundo a empresa de eletricidade Ukrenergo, as “consequências dos danos no funcionamento da rede são menores do que o inimigo esperava (…) mas a situação no sul e no leste do país continua difícil”.
No terreno, os combates continuam após dez meses de um conflito que começou com a invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro.
A batalha é particularmente acirrada em Bakhmut, uma cidade no leste da Ucrânia que Moscou tenta conquistar há meses. O mesmo acontece em Kreminna, cerca de 75 km a nordeste, a qual as forças ucranianas estão tentando recuperar.
Moscou, que planejava tomar Kiev nos primeiros meses da invasão, viu-se forçada a recuar e teve de se retirar do norte, do nordeste e de uma parte do sul em novembro, diante de um Exército ucraniano aguerrido e apoiado por aliados ocidentais.
As perspectivas de paz são, neste momento, quase inexistentes.
A Ucrânia exige a retirada total do Exército russo, enquanto Moscou quer que Kiev entregue pelo menos as quatro regiões reivindicadas como suas pelo Kremlin desde o final de setembro, bem como a península da Crimeia, anexada em 2014.
Uma explosão foi registrada na manhã de hoje (21) em um restaurante no município de Teresina, Piauí. De acordo com informações obtidas pelo ClickPB, o fato ocorreu por volta das 6h30 e a principal hipótese é que tenha ocorrido um vazamento de gás. Os moradores das imediações do estabelecimento, que pertence ao grupo Coco Bambu, acordaram amedrontados com o barulho da explosão que com o impacto chegou a causar problemas na estrutura de uma academia que fica próximo .
Segundo a imprensa da região, o ‘Vasto Restaurante’ foi inaugurado há menos de um mês em uma região nobre da capital piauiense. Ele está bem ao lado do Coco Bambu, ‘cabeça’ da rede de restaurantes.
“Rapaz o Vasto acabou de explodir. Acabou de explodir o vasto, olha o Coco Bambu como é que está. Espero que não tenha ninguém”, narra um popular em um dos vídeos sobre situação que viralizou nas redes sociais (veja abaixo). O Corpo de Bombeiros do Piauí detalhou que um vigilante que atua no lugar ficou ferido com queimaduras de primeiro grau na face, tórax e mão e aguarda um cirurgião plástico para fazer a ‘raspagem’ das queimaduras. Havia um outro funcionário no Vasto, porém ele não se feriu.
Os prédios no entorno do estabelecimento deverão passar por uma análise técnica da defesa civil para verificar a possibilidade das estruturas também terem sido danificadas. Veja imagens do fato:
Líderes do grupo extremista Proud Boys estão sendo julgados desde segunda-feira (19) por sua suposta participação na invasão ao Capitólio, que tentou impedir que o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assumisse o cargo em 6 de janeiro de 2021.
Segundo a acusação, o grupo participou de motim, quando uma multidão de apoiadores do então presidente Donald Trump entrou na sede do Congresso americano.
Fundado em 2016 pelo militante canadense-britânico Gavin McInnes, o Proud Boys é um grupo de extrema direita, anti-imigrantes e exclusivamente masculino, com histórico de violência nas ruas contra oponentes de esquerda.
Cinco líderes do Proud Boys serão julgados pela Justiça americana: Enrique Tarrio, Ethan Nordean, Joseph Biggs, Dominic Pezzola e Zachary Rehl.
O atual presidente do Partido Democrata venceu Trump, mas apoiadores do republicano não aceitaram a derrota e invadiram o Capitólio. Três policiais e dois manifestantes morreram na insurreição.
Segundo os promotores federais responsáveis pela investigação, o quinteto participou e organizou o movimento que invadiu o prédio do Congresso.
De acordo com a emissora CNN, os promotores devem apresentar no julgamento testemunhos de outros membros do Proud Boys que confessaram participação no motim.
Conversas por mensagens de texto e publicações dos réus nas redes sociais também devem ser utilizados como provas de que eles participaram da organização da invasão.
Segundo o jornal The New York Times, os promotores poderiam acusar os réus por crimes mais simples, como invasão de propriedade, mas decidiram por acusações mais sérias, como sedição, a sublevação contra uma autoridade, que caracteriza uma rebelião, um motim.
Eles também teriam liderado e organizado um grupo que usou força para se opor a autoridades constituídas.
Os cinco militantes podem ser condenados a até 20 anos de prisão. Os advogados dos ativistas alegam que eles estavam apenas protestando e não participaram da organização do motim.
O julgamento vai ocorrer em Washington, capital dos Estados Unidos e palco do protesto em apoio a Trump naquele dia. O próprio Donald Trump deve ser processado por quatro crimes relacionados à invasão, segundo decisão de uma comissão parlamentar que investigou o ataque ao local.
Segundo uma reportagem da CNN, o réu Enrique Tarrio, de 38 anos, seria o principal líder do grupo extremista.
Ethan Nordean, 31, é um membro dos Proud Boys do Estado de Washington. Ele ficou famoso na extrema direita americana depois de um vídeo em que aparece agredindo um manifestante antifascista ter viralizado na internet.
Já Joseph Biggs, 38, é um veterano do Exército americano e liderava um núcleo do Proud Boys na Flórida. Biggs trabalhou como correspondente da Infowars, uma agência de extrema direita que divulga teorias da conspiração.
Zachary Rehl, 36, é ex-fuzileiro naval. E Domingos Pezzola, 44, era um dos líderes do grupo em Nova York.
O nome Proud Boys é uma referência a uma citação que aparece no musical Aladdin, da Disney.
Além das camisas polo da marca Fred Perry, os membros usam bonés vermelhos com a inscrição “Make America Great Again” (ou “Torne a América Grande Novamente”, lema de campanha de Donald Trump).
A plataforma dos Proud Boys inclui propostas como fechar fronteiras, dar armas para todos, acabar com politicas de bem-estar social e defender papéis tradicionais de gênero (como “venerar a dona de casa”). A maioria das teses também é defendida por Trump.
O grupo não é formado exclusivamente por homens brancos – mas, ainda assim, ganhou fama por confrontos políticos violentos, muitos deles contra ativistas negros.
Os Proud Boys e afiliados enfrentaram grupos antifascistas em diversos protestos violentos nos últimos dois anos, principalmente em Oregon, Washington e Nova York.
Facebook, Instagram, Twitter e YouTube baniram o grupo de suas plataformas. Assim, os membros migraram para redes sociais menos populares.
Os militantes também foram classificados pelo FBI em 2018 como “grupo extremista” e definidos como “grupo de ódio” pelo Southern Poverty Law Center, tradicional organização que mapeia intolerância nos EUA.
Três crianças morreram no Reino Unido enquanto brincavam em um lago na região central da Inglaterra que estava congelado por conta de uma nevasca que o país enfrenta.
Milhares de motoristas e passageiros dos transportes públicos no Reino Unido tiveram nesta segunda-feira (12) os seus deslocamentos afetados por nevascas, principalmente na região de Londres, e três crianças morreram ao cair enquanto brincavam em um lago congelado.
O país enfrenta uma onda de frio particularmente intensa há vários dias, com temperaturas que chegam a -10°C em algumas áreas, embora a agência meteorológica britânica tenha afirmado que as temperaturas “não são incomuns para esta época do ano”.
No domingo, quatro crianças foram resgatadas com parada cardíaca e hospitalizadas em estado crítico depois que caíram em um lago congelado em Solihull, região central da Inglaterra. De acordo com testemunhas, elas estavam brincando no gelo e caíram na água.
A polícia anunciou nesta segunda-feira que não foi possível reanimar três delas – de 8, 10 e 11 anos. A quarta criança – de 6 anos – luta por sua vida em “estado crítico”.
A agência meteorológica emitiu alertas amarelos para neve, neblina e geada em várias áreas do Reino Unido, especialmente no sul da Inglaterra e no norte da Escócia.
O aeroporto de Stansted, localizado ao norte da capital britânica e usado principalmente pela companhia aérea de baixo custo Ryanair, fechou suas pistas na noite de domingo enquanto a neve era retirada e alertou para atrasos e cancelamentos.
– Motoristas bloqueados durante horas -No seu site, muitos voos programados para a manhã de segunda-feira permaneciam cancelados, mas as pistas já estão “abertas e totalmente operacionais”, informou o aeroporto em comunicado enviada à AFP, no qual explica que “alguns voos podem sofrer atrasos” devido às condições meteorológicas.
A Ryanair também informou no Twitter que “devido às fortes nevascas no Reino Unido, as pistas dos aeroportos de Stansted e Gatwick (sul de Londres) foram temporariamente fechadas durante a noite, interrompendo todos os voos programados”.
Nas redes sociais, dezenas de passageiros presos nos aeroportos da capital britânica publicaram vídeos que mostravam as pistas cobertas de neve e aviões sem condições de decolar.
Segundo a BBC, no domingo mais de 50 voos também foram cancelados no aeroporto de Heathrow, o maior da capital, devido à neblina.
Na manhã desta segunda-feira, o tráfego ainda estava muito perturbado nas principais estradas de Londres, com engarrafamentos gigantescos.
Na noite de domingo, alguns motoristas ficaram presos em seus veículos por várias horas, surpreendidos pela nevasca, principalmente em Sussex, ao sul de Londres, onde a polícia aconselhou “viagens apenas em caso de necessidade”.
Os passageiros do sistema ferroviário também enfrentavam atrasos e cancelamentos significativos na manhã desta segunda-feira, com algumas linhas do metrô de Londres interrompidas ou com atrasos.
Uma pequena embarcação brasileira transportando mais de 4,6 toneladas de cocaína no valor de 150 milhões de euros (cerca de R$ 824 milhões) foi interceptada pela Marinha francesa, afirmou a Europol, a polícia da União Europeia, nesta quarta-feira (7).
A Europol disse que a o barco, que estava a caminho da Europa, foi interceptado em 30 de novembro na costa de Serra Leoa, após trabalho conjunto de inteligência da França, Brasil, Reino Unido e Estados Unidos.
Ainda de acordo com a Europol, a Polícia Federal do Brasil participou das investigações, junto da Polícia Nacional da França, da Agência Nacional de Crimes do Reino Unido e da DEA, a agência antidrogas dos Estados Unidos, além do Centro de Crimes Organizados da Europol.
A embarcação, de acordo com a Marinha francesa, é um barco pesqueiro de 68 pés – com algo em torno de 21 metros de comprimento. Até a última atualização desta notícia, a Europol não havia informado se os tripulantes eram brasileiros e para onde elas foram levados.
“Uma investigação está em andamento para identificar os grupos criminosos envolvidos em ambos os lados do Oceano Atlântico”, disse a polícia da UE em comunicado.
Teodoro Obiang está há 43 anos sentado na cadeira presidencial da Guiné Equatorial, o que lhe garante o título de ditador mais longevo do mundo. Aos 80, ele acaba de obter o sexto mandato para permanecer mais sete anos no cargo, numa daquelas vitórias arrebatadoras que só os autocratas conseguem: a eleição com 94,9% dos votos.
Antes da campanha, Obiang tratou de mandar para uma prisão de alta segurança seu principal concorrente, Gabriel Nsé Obiang, o líder do Cidadãos pela Inovação (CI) – partido tornado ilegal em 2018 – e mais 300 opositores.
Os outros dois adversários que constavam na cédula eleitoral não seriam capazes de desafiá-lo e cumpriram a função de dar um verniz democrático ao pleito.
Graças ao ditador, que em 1979 deu um golpe de Estado contra o próprio tio, a Guiné Equatorial é apelidada de Coreia do Norte da África. O regime fechado de Obiang é considerado um dos mais corruptos do mundo: pela classificação no índice da Transparência Internacional ocupa a 172ª posição, entre 180 países avaliados, e pontuação de 17, numa escala de 0 a 100.
Moradores fazem fila para votar em Malabo, capital da Guiné Equatorial, em 20 de novembro de 2022. — Foto: AP
O terceiro país mais rico da África Subsaariana tem enormes reservas de petróleo, mas mantém 70% da população de 1,2 milhão chafurdados na pobreza e sufocados pela opressão aos direitos humanos. A maioria vive em barracas, sem acesso a água potável e saneamento, num contraste estratosférico em relação aos bens acumulados pelo governante.
Como resumiu Juan Tomás Ávila Laurel, o escritor mais traduzido do país e que vive exilado na Espanha, a população da Guiné Equatorial já se convenceu de que a ditadura da família Obiang é indestrutível e as eleições não têm significado algum.
Preparado para ser o sucessor, o filho Teodorin foi nomeado vice-presidente em 2016, mas se mostra mais afeito ao estilo fanfarrão, colecionando mansões, carros e relógios de luxo. Foi condenado na França por lavagem de dinheiro e outros delitos, com pena suspensa de três anos de prisão, confisco de bens e multa de 30 milhões de euros (cerca de R$ 169 milhões).
O reinado de Obiang impõe frequentes contradições ao país. Uma delas diz respeito ao idioma. Colônia espanhola até a sua independência, em 1968, a Guiné Equatorial candidatou-se a membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) como forma de assegurar a legitimidade.
Foi aceita em 2014, com a condição de que abolisse a pena de morte e incluísse o idioma como língua oficial. Somente este ano, o país aprovou a extinção da pena capital, que ainda não entrou em vigor. Quanto ao português, sequer figura no sistema educacional do país. São estratagemas que procuram assegurar a caminhada de Obiang a completar meio século no poder.