O Reino Unido deixou de fora das estatísticas oficiais mais de 15,8 mil casos de coronavírus por um “problema técnico”, disse neste domingo (4) o departamento de Saúde Pública da Inglaterra. Segundo o órgão, o erro já foi corrigido e os números atualizados no boletim mais recente.
A entidade vinculada ao Ministério da Saúde britânico identificou o problema na atualização dos números de sexta-feira (2). Ao menos 15.841 pacientes não teriam entrado na contagem oficial – a falha atingiu os registros feitos entre os dias 25 de setembro e 2 de outubro.
“Um problema técnico foi identificado no processo de carregamento de dados que transfere os resultados laboratoriais para os relatórios”, disse em nota o chefe interino da autoridade de saúde, Michael Brodie.
O departamento não explicou qual foi o erro, mas segundo o jornal “Daily Mail” ele teria acontecido por uma limitação do programa que gera as planilhas com os dados. Os números das novas atualizações ultrapassavam o 1 milhão de linhas permitidas pelo software.
Por meio de um comunicado, a autoridade de saúde garantiu que nenhum dos pacientes testados deixou de receber o diagnóstico dos testes e que todos os que receberam resultados positivos para a Covid-19 foram instruídos a cumprir com uma quarentena.
A equipe médica que atende o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Centro Médico Walter Reed afirmou neste sábado (3) que o presidente tem respondido bem ao tratamento e que ele não recebeu auxílio de máquinas que facilitam a inspiração de oxigênio.
De acordo com o líder da equipe, Sean Conley, os sintomas de Trump agora são cansaço, congestão nasal e tosse –que estão sendo resolvidos e em processo de melhora.
Ele não teve febre desde sexta-feira e está sendo monitorado de perto, segundo os profissionais de saúde.
Conley disse que o presidente não está respirando com a ajuda de aparelhos, mas se recusou a responder se Trump precisou do auxílio em algum momento.
Outro médico, Sean Dooley, afirmou que o presidente está com bom humor.
A agência Reuters ouviu de uma pessoa que acompanha o tratamento que alguns dos sinais vitais nas últimas 24 horas foram muito preocupantes e que os próximos dois dias serão críticos.
De acordo com o portal UOL, outras crianças tiveram sérios problemas de saúde. Ela despejou nitrito de sódio em uma garrafa usada pelos menores.
Segundo a própria educadora, seu objetivo era “se vingar” da escola na qual trabalhava, em Jiaozuo, na província de Henan.
Conforme a investigação, Wang tinha plena consciência do crime e não estava disposta a poupar as vítimas. Em 2017, ela já havia tentado envenenar o parceiro durante uma disputa judicial.
O governo britânico vai multar a partir desta segunda-feira (28) em até 10 mil libras (cerca de R$ 70 mil) quem testar positivo para Covid-19 e não se isolar.
A multa também vale para aqueles que não cumprirem a quarentena mesmo após terem sido informados que estiveram em contato com alguém com diagnóstico positivo da doença.
O motivo? Um estudo encomendado pelo governo constatou que apenas 18% das pessoas com sintomas de Covid-19 se isolaram.
Enquanto isso, o governo prometeu um “fornecimento ininterrupto” de EPI (Equipamento de Proteção Individual) para os profissionais de saúde na linha de frente durante o inverno.
Os estoques de EPI para quatro meses, como máscaras, viseiras e aventais, estarão disponíveis a partir de novembro, informou o Departamento de Saúde.
A partir desta segunda-feira (28), será um crime passível de punição não cumprir a instrução oficial de auto-isolamento, com multas começando em 1 mil libras (R$ 7 mil), podendo chegar até 10 mil libras (R$ 70 mil) por reincidência ou infrações graves.
Os policiais podem verificar se as pessoas estão cumprindo as regras em locais com alta incidência do vírus e entre grupos de alto risco com base na “inteligência local”, informou o governo.
A lei se aplica a pessoas que testaram positivo para o coronavírus ou que foram instruídas pelo NHS (o sistema de saúde público britânico) a se isolar porque estiveram em contato próximo com alguém com o vírus.
E, em caso de diagnóstico positivo, é ilegal fornecer intencionalmente informações falsas sobre seus contatos próximos às autoridades de saúde.
Pessoas com baixa renda que não podem trabalhar enquanto se isolam poderão receber um pagamento de 500 libras (R$ 3,5 mil).
Quase 4 milhões de pessoas que recebem benefícios sociais na Inglaterra serão elegíveis para o auxílio, e ele será retroativo assim que o esquema for devidamente estabelecido no local de residência do beneficiário, informou o Departamento de Saúde.
‘Tão importante quanto capturar criminosos e combater incêndios’
A ministra do Interior, Priti Patel, acrescentou que as novas multas são “um sinal claro de que não permitiremos que aqueles que violam as regras revertam o progresso duramente conquistado pela maioria que respeita a lei”.
E o secretário de Saúde, Matt Hancock, disse que o governo “não hesitaria” em introduzir novas medidas se o número de casos continuasse a aumentar.
Segundo Chris Hopson, presidente-executivo da NHS Providers, órgão de saúde pública do Reino Unido, disse à BBC, o sistema de testagem e rastreamento “agora se tornou tão importante em um sentido quanto capturar criminosos, combater incêndios e tratar ataques cardíacos”.
“É um serviço público fundamental e, se não funcionar, todos sofremos”, disse ele.
“Todos nós temos um papel a desempenhar para fazer este serviço funcionar – se você tiver sintomas, precisa fazer um teste rapidamente; se o teste der positivo, você precisa isolar-se e compartilhar seus contatos próximos com as autoridades.”
Ele disse que no inverno o país precisaria de “provavelmente quatro vezes mais testes do que temos atualmente” e disse que havia a necessidade de construir instalações de teste muito mais perto de onde as pessoas vivem e trabalham.
A China, país com mais bilionários do mundo, tem um novo magnata entre os mais ricos.
Zhong Shanshan, o criador e proprietário de uma empresa de água engarrafada chamada Nongfu Spring , substituiu o fundador do Alibaba, Jack Ma, como a pessoa mais rica do gigante asiático, de acordo com a agência de notícias financeiras Bloomberg.
Segundo a lista de bilionários mais recentes da Bloomberg, Zhong tem um patrimônio que chega a US$ 58,7 bilhões, o que também o coloca na 17ª posição entre as 500 pessoas mais ricas do mundo.
Ele também é a segunda pessoa mais rica da Ásia, atrás de Mukesh Ambani, o bilionário indiano que é dono da Reliance Industries, um conglomerado de empresas de energia, petroquímica, têxteis, recursos naturais, varejo e telecomunicações.
O empresário chinês, que ocupava o terceiro lugar na lista de bilionários de seu país nos anos anteriores, passou para o primeiro lugar depois que a Nongfu Spring abriu seu capital recentemente e após sua participação majoritária em um fabricante de vacinas.
Quem é Zhong Shanshan?
Engarrafadora que lhe deu fortuna foi criada em 1996 — Foto: Getty Images via BBC
Zhong é considerado um caso excepcional entre os bilionários da China, já que a maioria deles no país asiático tem negócios ligados à indústria de tecnologia.
O empresário também é conhecido por não ter muitos amigos entre as elites empresariais chinesas e por ter um estilo de vida discreto, o que lhe valeu o apelido de “lobo solitário”.
Nascido em 1954 em Hangzhou, capital da província chinesa de Zhejiang, Zhong foi forçado a abandonar a escola após a Revolução Cultural.
A partir do final dos anos 1960, trabalhou com construção, como repórter de jornal e como vendedor de bebidas antes de abrir seu próprio negócio.
A engarrafadora que o lançou para a fortuna foi criada em 1996 e em poucos anos, através do crescimento e da aquisição de outras empresas, tornou-se a maior produtora de água engarrafada da China.
Ela também está entre as três principais empresas no mercado de chá e suco engarrafado, e as garrafas com tampa vermelha da Nongfu Spring são vendidas em todo o país, de pequenas lojas a hotéis de luxo.
Mas os lucros do empresário também se beneficiaram com a pandemia: Zhong é o maior acionista da Beijing Wantai Biological Pharmacy Enterprise, que fabrica kits de teste para covid-19.
Em abril, a farmacêutica foi listada na bolsa de valores chinesa, e a participação majoritária de Zhong na empresa elevou sua fortuna geral para US$ 20 bilhões em agosto.
A empresa farmacêutica afirma que fez parceria com duas universidades para desenvolver uma vacina candidata para combater o coronavírus.
Como Zhong se tornou o homem mais rico da China?
Segundo a Bloomberg, a volatilidade das ações de empresas como Huawei, TikTok e WeChat devido às sanções americanas afetou o valor de mercado da tecnologia chinesa.
Como resultado, o setor de alimentos e produtos domésticos do país agora está competindo com sua indústria de tecnologia entre aqueles com mais milionários.
As ações da Nongfu Spring, por exemplo, subiram 54% no primeiro dia de negociação no início deste mês na Bolsa de Valores de Hong Kong.
E, após uma semana amarga para empresas de tecnologia, o magnata chinês foi alçado ao topo do ranking de milionários da China.
No entanto, de acordo com a Bloomberg, Zhong não deve ficar muito tempo à frente de Ma, que ocupou o primeiro lugar nos últimos seis anos.
O Ant Group, apoiado pelo Alibaba, deve ser listado nas bolsas de valores da China e de Hong Kong no próximo mês, aumentando ainda mais a riqueza do magnata da tecnologia.
A empresa de pagamentos online poderia render a Ma cerca de US$ 28 bilhões se a empresa atingir a avaliação de US$ 250 bilhões que tem como objetivo.
Segundo dados do Credit Suisse e do Relatório Hurun, desde o ano passado a China se tornou o país com mais bilionários do mundo, à frente dos Estados Unidos e da Índia.
Heróis vêm em todas as formas e tamanhos. Um rato africano gigante de cinco anos chamado Magawa, no entanto, deve ser um dos mais improváveis do mundo.
O roedor ganhou o equivalente animal da maior honra civil do Reino Unido por bravura por causa de sua habilidade fantástica de farejar minas terrestres e munições não detonadas.
A organização veterinária britânica PDSA concedeu na sexta-feira (25) a Magawa a medalha de ouro “por sua bravura salvadora e devoção ao dever”, que transformou a vida das pessoas no Camboja.
Magawa, que foi treinado pela instituição de caridade belga APOPO, farejou 39 minas terrestres e 28 itens de munições não detonadas, tornando-o o “HeroRAT” (Rato herói) de maior sucesso da organização.
Magawa recebe uma banana de recompensa enquanto trabalha para detectar minas terrestres no Camboja. O roedor ganhou o equivalente animal da maior honra civil do Reino Unido por bravura nesta sexta-feira (25) por sua habilidade fantástica de farejar minas terrestres e munições não detonadas — Foto: Divulgação/PDSA via AFP
“O trabalho do HeroRAT Magawa e da APOPO é verdadeiramente único e notável”, disse o diretor geral da PDSA, Jan McLoughlin.
“Magawa salva e muda diretamente a vida de homens, mulheres e crianças que são afetados por essas minas terrestres.”
Milhões de minas terrestres foram colocadas no Camboja entre 1975 e 1998, causando dezenas de milhares de vítimas.
Magawa, que fica na cidade de Siem Reap, é o primeiro rato a receber uma medalha PDSA nos 77 anos de premiação, juntando-se a um ilustre bando de bravos caninos e felinos — e até mesmo um pombo.
A medalha de ouro PDSA é o equivalente animal da Cruz de Jorge, a mais alta condecoração civil do Reino Unido. A instituição de caridade também concede a Medalha Dickin, para animais militares.
O rato Magawa e visto durante seu trabalho farejando minas terrestres no Camboja. O roedor ganhou o equivalente animal da maior honra civil do Reino Unido por bravura nesta sexta-feira (25) por sua habilidade fantástica de farejar minas terrestres e munições não detonadas — Foto: Divulgação/PDSA via AFP
Farejar e arranhar
A APOPO treinou Magawa na Tanzânia para detectar o composto químico dentro dos explosivos, recompensando-o com guloseimas saborosas — bananas e seus amendoins preferidos.
Os ratos alertam os desminadores arranhando a terra.
Ele pode vasculhar uma área do tamanho de uma quadra de tênis em apenas 30 minutos, algo que levaria quatro dias usando um detector de metal convencional.
Ele é grande o suficiente para ser preso a uma coleira enquanto trabalha, mas leve o suficiente para não detonar minas.
“O prêmio PDSA Gold Medal traz o problema das minas terrestres para a atenção global”, disse Christophe Cox da APOPO.
Cox disse que sua equipe de “HeroRATs” acelerou a detecção de minas terrestres por causa de seu olfato apurado e memória.
“Ao contrário dos detectores de metal, os ratos ignoram a sucata e apenas farejam explosivos, tornando-os detectores de minas terrestres rápidos e eficientes”, disse Cox.
“Isso não apenas salva vidas, mas devolve as terras seguras tão necessárias para as comunidades o mais rápido e com o melhor custo-benefício possível.”
A APOPO atualmente tem 45 ratos farejadores de minas terrestres e 31 detectando tuberculose na África e na Ásia, de acordo com seu site.
Nos últimos meses, por causa da pandemia do coronavírus, pessoas têm sido vistas “normalmente” nas ruas e em estabelecimentos comerciais usando fantasias comno forma de proteção contra a Covid-19.
A polícia não tem qualquer pista do suspeito, afirmou o “Daily Star”.
O presidente da China, Xi Jinping, fez um discurso nesta terça-feira (22) em que defendeu o multilateralismo e a cooperação internacional no combate aos efeitos da pandemia do novo coronavírus durante a 75ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Xi Jinping declarou que seu país “não tem intenção de travar uma guerra fria ou quente com nenhum país”, em um momento em que crescem as tensões entre a Pequim e Washington. “Continuaremos a reduzir as diferenças e resolver disputas com outros [países] por meio do diálogo e da negociação”, enfatizou.
O pronunciamento do chefe de estado chinês, gravado previamente como dos outros mandatários, foi divulgado após o discurso em que o presidente americano, Donald Trump, voltou a culpar a China pela propagação do novo coronavírus e pediu para que a ONU responsabilize o país “pelas suas ações”.
Trump também voltou a se referir ao Sars-Cov-2 como “vírus chinês” e disse que Pequim não agiu para evitar que as pessoas infectadas deixassem o país no início da pandemia. Coube ao representante da missão chinesa, presente na sede da ONU, em Nova York, que falou ao vivo rebater as acusações que classificou “como infundadas”.
Donald Trump diz que ONU deveria responsabilizar a China por causa da Covid-19
O mandatário chinês afirmou em seu discurso que “qualquer tentativa de politizar” o combate ao novo vírus deve ser rejeitada. Face aos desafios impostos pelo novo coronavírus, Xi defendeu que os países procurem cooperar. Segundo ele, é natural que os países tenham pontos de discordância, mas que devem procurar o diálogo.
Após a China ter sido acusada por Trump de “jogar lixo nos oceanos” e poluir “mais do que qualquer outro país no mundo”, Xi Jinping falou sobre “Revolução Verde” e o comprometimento de seu país de reduzir emissões de carbono consideravelmente até 2060.
Assembleia virtual
Por causa da pandemia de Covid-19, o evento desse ano é virtual pela primeira vez na história da ONU. Após o pronunciamento de abertura do secretário-geral, Antonio Guterres, o primeiro chefe de estado a falar foi o brasileiro Jair Bolsonaro. O mandatário afirmou que existe uma campanha “brutal” de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal. Veja o vídeo:
Bolsonaro: ‘Há tanto interesse em propagar desiformações sobre nosso meio ambiente’
Como manda a tradição, o chefe de estado do Brasil abre o debate geral desde 1947, quando o chanceler brasileiro Osvaldo Aranha presidiu a Primeira Sessão Extraordinária da Assembleia Geral e a Segunda Sessão da Assembleia Geral.
Trump foi o segundo a discursar, seguido pelo chefe de estado turco, Recep Tayyip Erdogan. Ainda nesta terça, são aguardados os pronunciamentos dos presidentes: Miguel Díaz Canel (Cuba), Vladimir Putin (Rússia), e Hassan Rouhani (Irã) e Emmanuel Macron (França).
A partir das 16 horas (horário de Brasília), os pronunciamentos serão retomados com outros 19 líderes, entre eles, representantes da Colômbia, México, Uruguai, Argentina e Peru e de nações africanas.
A sede das Nações Unidas, em Nova York, está parcialmente vazia – apenas um diplomata por missão foi autorizado a entrar. Os discursos dos chefes de estados dos 193 países membros estão programados para serem exibidos nos próximos oito dias.