Um dos principais comandantes do grupo Jihad Islâmica na Faixa de Gaza morreu em um ataque aéreo executado pelos israelenses nesta segunda-feira (17).
O comandante era Abu Hussam Abu Harbeed, o líder da divisão Jihad Islâmica no norte.
Em um comunicado em que informa a morte do comandante, o exército de Israel afirma que ele organizou ataques contra civis israelenses —um deles nesta segunda-feira, em que um civil israelense foi ferido.
O diretor de missões científicas da Nasa,Thomas Zurbuchen, usou o Twitter para parabenizar a Administração Espacial Nacional da China (CNSA, da sigla em inglês) pelo pouso bem-sucedido do robô chinês em Marte, na sexta-feira (14). A China é o segundo país a conseguir operar um robô no planeta vermelho.
“Junto com a comunidade científica global, aguardo ansiosamente as importantes contribuições que esta missão trará para um maior conhecimento do Planeta Vermelho pela humanidade”, disse Zurbuchen no Twitter.
O robô, chamado Zhurong — deus do fogo, na mitologia chinesa — estava acoplado à Sonda Tianwen 1, que entrou na órbita de Marte em fevereiro deste ano.
A China anunciou através de sua mídia estatal que seu primeiro robô pousou na sexta-feira (14) na superfície de Marte, às 20 horas no horário de Brasília.
Com a missão bem-sucedida, a China se torna o segundo país a conseguir operar um robô no planeta vermelho, após os Estados Unidos, em 1976.
Desde 1960, foram mais de 40 missões espaciais com destino a Marte, mas apenas metade delas teve sucesso.
O destino de seis famílias de um bairro de Jerusalém Oriental é um dos principais gatilhos para a atual onda de violência entre palestinos e israelenses.
O que começou como uma série de tumultos contra os planos de despejo dessas famílias em Sheikh Jarrah escalou para o lançamento de foguetes da Faixa de Gaza contra Israel e a resposta das forças israelenses com ataques aéreos contra Gaza.
Mas o que exatamente o bairro de Sheikh Jarrah representa neste caso?
Um bairro em disputa
Sheikh Jarrah é um bairro palestino na parte oriental de Jerusalém. E agora um grupo de colonos judeus está reivindicando algumas de suas terras e propriedades em tribunais israelenses — daí a ameaça de despejo de famílias palestinas.
Para entender essa disputa, temos que voltar a 1948, quando, após a primeira guerra árabe-israelense, Jerusalém foi dividida em duas partes: Jerusalém Oriental, sob controle árabe; e Jerusalém Ocidental, nas mãos de Israel.
A parte oriental de Jerusalém ficou sob controle da Jordânia desde aquele ano até 1967, quando, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel assumiu o controle efetivo de toda a cidade.
A cidade velha está localizada em Jerusalém Oriental, onde alguns dos lugares religiosos mais sagrados do mundo estão localizados: o Domo da Rocha e a própria mesquita de Al-Aqsa, dos muçulmanos; o Monte do Templo e o Muro das Lamentações, da religião judaica, e a Basílica do Santo Sepulcro, da religião cristã.
Toda nação tem a Cloroquina que merece. A frase, parodiando Joseph-Marie Maistre, não é para falar de nada muito glamoroso, apesar da adaptação de frase do escritor francês. É para mostrar o cúmulo do absurdo revelado pela pandemia em vários países. O Brasil ficou mundialmente conhecido como o país da Cloroquina e da Hidroxicloroquina, que por pouco não passou a ter bula indicativa para o tratamento para a Covid-19. Agora, ganha os holofotes o exótico tratamento na Índia, com uso de esterco e urina de vaca.
É isso mesmo. Médicos e cientistas indianos estão enlouquecidos com a situação. Eles têm alertado a população para os riscos de propagação de doenças por conta do uso e abuso da “terapia”. As pessoas, acreditem, têm se banhado em merda e urina de vaca para se prevenir contra o novo Coronavírus. O animal é considerado santo na cultura hindu. Mesmo assim, não há um único estudo que aponte a efetividade da terapia na cura ou prevenção da Covid-19.
No máximo, o que se pode alcançar é o distanciamento social por causa do cheiro ruim. A pandemia na Índia, assim como acontece no Brasil, vem ceifando a vida de parte significativa da população. Lá morreram mais de 250 mil pessoas, um número tímido quando comparado ao Brasil, que ultrapassa 425 mil mortes. E olhe que a população indiana é seis vezes maior que a brasileira, com mais de 1,2 milhão de habitantes.
No estado de Gujarat, no oeste da Índia, religiosos têm ido a abrigos de vacas uma vez por semana para cobrir seus corpos com esterco e urina na esperança de que a prática aumente a imunidade contra o coronavírus ou os ajude a se recuperar. No hinduísmo, a vaca é um símbolo sagrado da vida e da terra, e durante séculos os hindus usaram esterco de vaca para limpar suas casas e rituais de oração, na crença de que as fezes têm propriedades terapêuticas e anti-sépticas.
Enquanto os médicos e cientistas alertam para a falta de evidências científicas no uso de esterco de vaca, o mesmo ocorre no Brasil em relação à Cloroquina. O tema tornou-se recorrente na CPI da Pandemia, no Senado. Nesta segunda-feira (11), o presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres, confessou que houve tentativa no ano passado de inserção da indicação para Covid-19 na bula da Cloroquina.
O episódio hindu mostra que o problema da Covid-19 vai além da racionalidade. Além do Brasil, só o governo da Venezuela defendem o uso da Cloroquina para o tratamento da doença. A mudança no governo nos Estados Unidos fez com que o país que chegou a defender o medicamento sem comprovação científica passasse a priorizar a vacinação. Com isso, o país está muito próximo de deixar a crise sanitária. Ou seja, só vacina, distanciamento social e uso de máscara salvam.
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Um bombardeio de Israel derrubou um prédio residencial de 13 andares na Faixa de Gaza nesta terça-feira (11), segundo o próprio exército israelense. A torre abrigava um escritório usado pela liderança política do Hamas, governantes islâmicos de Gaza.
Veja o vídeo divulgado pelo Estadão abaixo;
Moradores do prédio e de construções vizinhas foram alertados antes para que deixassem o local, mas não está claro se todos chegaram a sair antes do ataque.
Os confrontos entre israelenses e palestinos, que já deixaram ao menos 30 mortos – entre eles dez crianças palestinas – se intensificaram nesta terça-feira. Sirenes soaram em Tel Aviv — segunda maior cidade de Israel que abriga grande comunidade internacional — e sistemas de escudo anti-aéreo foram acionados.
Alguns foguetes lançados chegaram a cair nos arredores de Tel Aviv. Duas mulheres morreram em Israel após os ataques e dezenas de pessoas ficaram feridas.
O aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, teve todas as suas decolagens suspensas temporariamente para “permitir a defesa do espaço aéreo” de Israel, de acordo com jornal israelense “Haaretz”, mas voltou a operar no final do dia.
O Hamas disse que lançou um total de 130 foguetes — o maior ataque desde então. Imagens circularam pelas redes sociais de projéteis sendo lançados em direção a Israel.
“Alto preço”
Em uma declaração nesta terça-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que “O Hamas e a Jihad Islâmica pagaram – e pagarão – um alto preço por sua agressão”. Ele acrescentou que a resposta pode se estender: “Vai levar tempo. Vamos restaurar a segurança dos cidadãos de Israel”, afirmou.
O mesmo tom foi adotado pelo chefe do Estado-Maior, tenente-general Aviv Kochavi. “Estamos prontos para expandir a luta tanto quanto necessário. Estamos determinados a atacar os grupos terroristas de uma forma muito séria”, disse o militar.
As trocas de ataques entre o grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e forças israelenses ocorrem como uma das consequências da nova onda de violência em Jerusalém Oriental. Essa tensão se iniciou com confrontos entre palestinos e a polícia israelense, principalmente na Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha de Jerusalém.
O Conselho de segurança da ONU anunciou que fará uma nova reunião emergencial na manhã de quarta-feira para discutir o assunto. A pedido da Tunísia, já foi realizada uma reunião na segunda-feira, mas os participantes apenas pediram uma diminuição da escalada de violência.
G1 – Estadão
Um grupo de hackers desconectou completamente a rede e roubou mais de 100 GB de informações do oleoduto da empresa Colonial. O duto transporta mais de 2,5 milhões de barris de óleo por dia, o que corresponde a 45% do abastecimento de diesel, gasolina e querosene de aviação da costa leste dos EUA.
Analistas do mercado de petróleo dizem que, como consequência, os preços dos combustíveis devem subir entre 2% e 3% nesta segunda-feira. Mas o impacto será ainda pior se o “apagão” do oleoduto continuar por muito mais tempo.
Os EUA trabalharam na noite de domingo para restaurar o serviço, mas devido às constantes falhas nas linhas principais, o governo decidiu decretar o estado de emergência para facilitar o transporte de combustível por outros meios, principalmente rodoviários.
“Esta emergência é uma resposta ao fechamento inesperado do sistema de dutos da Colonial devido a problemas de rede que afetam o fornecimento de gasolina, diesel, querosene de aviação e outros produtos petrolíferos refinados nos Estados afetados”, disse o Departamento de Transportes, em nota oficial.
O estado de emergência abrange 17 Estados do país e suspende as restrições de horário para o transporte rodoviário de combustíveis.
O que se sabe sobre o ataque cibernético?
Várias fontes confirmaram que o ataque cibernético foi causado por um grupo de hackers chamado DarkSide, que se infiltrou na rede da Colonial na quinta-feira.
“Pouco depois de tomar conhecimento do ataque, a Colonial desligou de forma proativa certos sistemas para conter a ameaça. Essas ações interromperam temporariamente todas as operações do oleoduto e afetaram alguns de nossos sistemas de tecnologia, que estamos ativamente em processo de restaurar”, disse a empresa.
A empresa de energia disse em um comunicado que está trabalhando com as autoridades policiais, especialistas em segurança cibernética e o Departamento de Energia para restaurar o serviço.
A pessoa mais velha do mundo, uma japonesa de 118 anos, não participará do revezamento da tocha olímpica dos Jogos de Tóquio devido ao aumento de casos de Covid-19 no Japão, anunciou sua família nesta sexta-feira (7).
Kane Tanaka, que mora em Fukuoka, no sul do Japão, planejou carregar a tocha em sua cadeira de rodas nos revezamentos em sua cidade na terça-feira.
Em um comunicado, sua família anunciou que não ela participará definitivamente porque “a disseminação do coronavírus não foi contida”.
Nesta sexta-feira, menos de 80 dias antes dos Jogos de Tóquio, o governo japonês estendeu o estado de emergência em quatro departamentos, incluindo Tóquio, além de impor restrições à região de Fukuoka.
Essas medidas, em vigor até 31 de maio, são menos severas do que os confinamentos estabelecidos em outras partes do mundo, mas limitam a atividade.
“A casa de repouso onde Kane reside proibiu visitas para evitar a propagação de micróbios e até agora tem sido capaz de fornecer segurança para seus residentes”, declarou a família de Tanaka.
“Desta forma, dada a situação atual, é uma pena, mas decidimos que Kane Tanaka não participará do revezamento da tocha”, acrescentou.
A família acrescentou que Tanaka esperava ansiosamente por esta oportunidade “rara e preciosa”.
Tanaka nasceu em 2 de janeiro de 1903, o ano em que os irmãos Wright fizeram o primeiro vôo motorizado e Marie Curie se tornou a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel.
Desde o início da pandemia, o número de casos de Covid-19 no Japão foi reduzido em comparação com outras regiões do mundo, com cerca de 10.500 mortes desde o início de 2020 em um país de 125 milhões de habitantes.
Mas a campanha de vacinação está progredindo lentamente e partes do país estão enfrentando ondas de novas infecções.
Este novo surto de infecções representa uma ameaça para as Olimpíadas de Tóquio (23 de julho a 8 de agosto), adiadas um ano em 2020 devido à pandemia.
Com medo de que os Jogos piorem a situação de saúde do país, a maioria dos japoneses se opõe à realização neste verão e pede que sejam adiados novamente ou cancelados, segundo todas as pesquisas realizadas há meses.
Está descartada a participação de torcedores estrangeiros nos Jogos e os organizadores ainda não definiram se haverá público local.
om quase 100% dos votos já apurados, os conservadores do Partido Popular (PP) garantiram, com folga, a vitória nas eleições regionais de Madri nesta terça-feira (4).
A candidata do Partido Popular (PP) e atual presidente da Comunidade Autônoma – equivalente a governadora –, Isabel Díaz Ayuso, deverá se manter no cargo que ocupa desde 2019.
A região, que tem histórico em eleger partidos conservadores, garantiu 65 assentos no parlamento madrilenho para o PP (35 a mais que nas eleições passadas) – a maioria absoluta é formada com 69.
Os conservadores conseguiram, sozinhos, mais cadeiras que toda a bancada dos partidos de esquerda – e dependem apenas da abstenção dos de extrema-direita Vox para manter o poder.
O Partido Socialista Obrero Español (PSOE), partido do premiê Pedro Sánchez, teve seu pior resultado da história e garantiu apenas 24 assentos na Assembleia de Madri.
Veja como ficou a distribuição dos assentos em Madri:
- PP – 65
- Más Madrid (esq.) – 24
- PSOE – 24
- VOX – 13
- Unidas Podemos (esq.) – 10
- Ciudadanos (dir.) – 0
Total: 136
Campanha contra lockdowns
Ayuso foi uma das caras do PP contra a imposição de lockdowns para combater o avanço da pandemia de Covid-19 na Espanha.
O país, que concentra 3,5 milhões dos casos e 78,3 mil das mortes mundiais, já chegou a ser apontado como epicentro da pandemia no mundo e enfrentou duras restrições para diminuir a taxa de infecção.
Contrariando as diretrizes nacionais, impostas pelo socialista Sánchez, Ayuso manteve comércio, bares e restaurantes abertos mesmo com a alta nos casos.
Centros de pesquisa apontam que o apoio ao PP veio justamente de empresários e trabalhadores do setor de alimentação e comércio que concordaram em se manter abertos durante a 1ª onda da Covid.