Um comitê oficial do Canadá disse nesta terça-feira (1º) que pessoas que receberam uma primeira dose da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca podem escolher uma segunda dose de uma vacina diferente – Pfizer/BioNTech ou Moderna.
A medida tem caráter consultivo, isto é, as províncias canadenses deverão decidir se autorizam ou não esse regime de doses.
Theresa Tam, principal autoridade de saúde pública do Canadá, afirmou que uma das razões da recomendação do Comitê Nacional de Aconselhamento para Imunização (Naci) foi a preocupação com coágulos sanguíneos raros e potencialmente fatais ligados à vacina da AstraZeneca.
“Se não fosse por isso, provavelmente continuaríamos dando a mesma vacina como uma segunda dose”, disse ela.
Apesar da precaução adicional, o imunizante é SEGURO e o risco de contrair trombose pela vacina é MENOR do que o de ter a doença como consequência de uma infecção pelo coronavírus.
O Naci informou que Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Noruega, Espanha e Suécia já estão oferecendo segundas doses da Moderna ou da Pfizer a pessoas que receberam suas primeiras vacinas da AstraZeneca citando o risco de coágulos.
“É uma boa notícia que agora as pessoas têm escolha”, disse Tam em uma entrevista coletiva.
A AstraZeneca declarou em um comunicado que respeita totalmente as recomendações do Naci e que trabalhará com várias autoridades de saúde “para fornecer todos os dados disponíveis sobre nossa vacina para amparar melhor suas decisões”.
A vacina Oxford/AstraZeneca é adotada no Brasil. Por enquanto, NÃO HÁ recomendação de que se apliquem doses de imunizantes diferentes no país.
Após um início lento de imunização, o Canadá acelerou o ritmo recentemente e chegou a 57,7% da população com ao menos uma dose de vacina contra a Covid-19 recebida. Os dados são do site canadense Covid-19 Tracker Canada.
Entretanto, como a maioria das vacinas exige regime de duas doses e há um intervalo que pode chegar a três meses entre a primeira e a segunda, só 5,6% da população é considerada completamente vacinada contra o coronavírus.
A Conmebol anunciou na noite de domingo (30) que a Copa América deste ano, com início marcado para daqui a 13 dias, não será mais realizada na Argentina, em meio à piora da pandemia no país.
Não está descartado o cancelamento da competição, segundo o ge.
O conselho da confederação sul-americana de futebol se reúne de forma emergencial na manhã desta segunda-feira (31), e a prioridade é encontrar uma sede viável para a competição.
O problema é que a piora de casos e mortes por Covid-19 ocorre em vários países da América do Sul, não apenas na Argentina (veja mais abaixo).
Proporcionalmente, Paraguai e Uruguai têm registrado mais novos óbitos que a Argentina e são as duas nações com mais novas vítimas nos últimos 7 dias do mundo.
O Uruguai também tem uma média de novos casos em relação à população superior à da Argentina.
Colômbia, Chile e Brasil também estão entre os países com as maiores médias de novas mortes e novos casos confirmados por Covid-19 do mundo, segundo dados do “Our World in Data”.
A Copa América também seria realizada na Colômbia, mas o país deixou de ser uma das sedes do torneio no dia 20 devido à onda de protestos no país.
Países com mais mortes por Covid-19 do mundo nos últimos 7 dias (média diária proporcional à população):
- Paraguai: média de 14,48 óbitos a cada 1 milhão de habitantes
- Uruguai: 14,06
- Bahrein: 11,17
- Argentina: 10,72
- Trinidad e Tobago: 10,62
- Suriname: 10,47
- Colômbia: 9,99
- Brasil: 8,64
- Maldivas: 7,66
- Ilhas Seychelles: 7,26
- Macedônia do Norte: 6,65
- Bolívia: 6,19
Países com mais casos confirmados de Covid-19 do mundo nos últimos 7 dias (média diária proporcional à população):
- Maldivas: 2.051 infectados a cada 1 milhão de habitantes
- Ilhas Seychelles: 2.006
- Bahrein: 1.688
- Uruguai: 1.085
- Argentina: 676
- Colômbia: 423
- Costa Rica: 417
- Suriname: 402
- Paraguai: 394
- Trinidad e Tobago: 369
- Chile: 355
- Brasil: 290
Continente mais afetado do mundo
A América do Sul é o continente com mais mortes proporcionais por Covid-19 do mundo desde o começo de março, quando passou a América do Norte.
O continente é também o com mais casos proporcionais desde o começo de abril, quando passou a Europa.
Mortes por Covid-19 nos últimos 7 dias (média diária proporcional à população):
- América do Sul: média de 7,79 óbitos a cada 1 milhão de habitantes
- Europa: 1,86
- América do Norte: 1,80
- Média mundial: 1,41
- Ásia: 1,06
- África: 0,20
- Oceania: 0,03
Casos confirmados de Covid-19 nos últimos 7 dias (média diária proporcional à população):
- América do Sul: média de 315 infectados por dia a cada 1 milhão de habitantes
- Europa: 71
- Média mundial: 63
- Ásia: 57
- América do Norte: 55
- África: 7
- Oceania: 4
O Ceará venceu o Grêmio por 3 a 2, na tarde deste domingo (30), no estádio Castelão, em Fortaleza. Na estreia do Brasileirão, o Vozão abriu dois gols de vantagem mesmo com time reserva, cedeu empate para o Tricolor, mas buscou a vitória nos acréscimos.
Com foco no clássico com o Fortaleza na Copa do Brasil, Guto Ferreira escalou time alternativo. Cléber, Rick e Jorginho anotaram para o Ceará, enquanto Vanderson, um golaço, e Ricardinho descontaram.
Com a vitória, o Ceará faz três pontos e fica na segunda colocação do Brasileirão. O Grêmio fica sem pontuar e na 17ª posição.
Uma etapa de diversos erros e que pegou fogo, mesmo, a partir da metade para o fim. O Ceará aproveitou a incapacidade do Grêmio de se articular pelo meio-campo e conseguiu com velocidade chegar aos gols. Poderia, inclusive, ter feito mais, não fosse Brenno. Primeiro, aproveitou uma saída errada para construir com Saulo e Cléber a jogada na entrada da área. O centroavante chutou fraco, mas a bola desviou em Ruan. Depois, Cléber ganhou de Ruan no meio-campo e deixou para Pedro Naressi. O meia acionou Rick na área e ele anotou o segundo. Ainda houve tempo para Vanderson anotar um golaço nos minutos finais e descontar, com direito a giro de Zidane.
Na volta do intervalo, o Grêmio teve três trocas com as entradas de Jean Pyerre, Cortez e Jhonata Robert, enquanto o goleiro Vinicius entrou no Ceará. E nos primeiros minutos, Ricardinho empatou após uma arrancada impressionante de Léo Chú, que saiu do campo defensivo.
Equipes de busca e resgate estão procurando por uma pessoa desaparecida depois de resgatar todos os outros passageiros de um ferry boat que pegou fogo na Indonésia, disse um oficial neste domingo (30). Pouco depois de partir, o barco pegou fogo, obrigando passageiros e tripulantes a pularem no mar para se salvarem. Não há vítimas relatadas até o momento.
A embarcação Karya Indah estava indo para Sanana, um porto remoto no nordeste do arquipélago indonésio, quando foi envolvida pelas chamas.
“Havia 275 pessoas a bordo, 274 foram evacuadas com segurança”, disse Muhammad Arafah, chefe da equipe local de busca e resgate, à TV Kompas no domingo. “Uma pessoa, um homem de 43 anos, ainda está sendo procurado.” Ele acrescentou que pelo menos 35 passageiros eram crianças.
Dezenas de equipes de resgate ainda estão vasculhando a área em busca da pessoa desaparecida.
Imagens compartilhadas pela agência de busca e resgate mostraram o ferry boat envolto em uma fumaça densa e escura, enquanto os passageiros com coletes salva-vidas eram resgatados por balsas.
Mais de uma dúzia de tripulantes foram detidos e interrogados pela polícia local para determinar a causa do incêndio.
Acidentes marítimos são comuns na Indonésia devido a padrões de segurança insatisfatórios. Mas as balsas de passageiros são amplamente utilizadas para transporte no arquipélago de cerca de 17.000 ilhas.
Em 2019, 21 pessoas morreram quando uma balsa sobrecarregada afundou em mares agitados na costa norte de Java.
Em 2018, cerca de 160 pessoas morreram afogadas quando uma balsa da Indonésia afundou nas profundezas de um dos lagos mais profundos do mundo na ilha de Sumatra. E estima-se que mais de 300 pessoas morreram afogadas em 2009, quando uma balsa naufragou entre Sulawesi e Bornéu.
Um homem esfaqueou uma policial em uma delegacia na cidade francesa de La Chapelle-sur-Erdre nesta sexta-feira (28), tentou fugir, trocou tiros com forças de segurança, baleou outros dois policiais e foi morto.
Nenhum dos três agentes corre risco de vida, segundo a polícia. Mais cedo, uma televisão local chegou a dizer que a policial esfaqueada estava em estado crítico.
Segundo a polícia, o agressor roubou a arma da policial após feri-la e tentou fugir em um carro, mas um acidente o obrigou a continuar a pé. Ele foi morto após uma caçada que envolveu helicópteros, cães e mais de 200 agentes.
A polícia chegou a fechar lojas e escolas em La Chapelle-sur-Erdre, no subúrbio de Nantes, no oeste da França, durante a perseguição.
O agressor ainda não foi identificado, e motivo do ataque não está claro. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Ataque a policiais
Milhares de policiais se reuniram no centro de Paris na semana passada para exigir punições mais severas a agressões contra as forças de segurança.
Os ataques têm se multiplicado pelo país nos últimos meses.
No início de maio, um agente do esquedrão antifrogas foi assassinado durante uma operação na cidade de Aviñón, no sul da França.
Em abril, uma funcionária da polícia foi esfaqueada até a morte dentro de uma delegacia perto de Paris.
Autoridades investigam o caso como um ataque extremista islâmico, pois o agressor era um tunisiano que assistiu a vídeos religiosos glorificando atos da jihad antes do ataque.
A União Europeia denunciou formalmente, nesta quarta-feira (26), o laboratório AstraZeneca por “violação flagrante” do contrato para compra de vacinas contra a Covid-19 e por não ter se mobilizado rapidamente para entregar as doses aos países do bloco.
A denúncia é o primeiro capítulo formal da batalha entre União Europeia e AstraZeneca pelos atrasos do laboratório nas entregas de doses estipuladas no contrato.
Os advogados das duas partes tiveram um audiência nesta quarta-feira com um juiz de medidas provisórias no tribunal de primeira instância de Bruxelas, na Bélgica. Em caso de necessidade, outra audiência acontecerá na sexta-feira.
Atrasos da AstraZeneca
A AstraZeneca entregou 30 milhões de doses no primeiro trimestre, mas, por contrato, estava obrigada a fornecer 120 milhões.
Para o segundo trimestre, o grupo prevê entregar apenas 70 milhões, das 180 milhões de doses inicialmente prometidas.
Neste contexto, a União Europeia pediu a aplicação de uma multa contra a AstraZeneca de pelo menos 10 milhões de euros (quase R$ 65 milhões), além de uma penalidade adicional de “10 euros por dose por dia de atraso”, caso o calendário de entregas não seja respeitado.
Em 26 de abril, a Comissão Europeia, que negociou os pedidos em nome dos Estados-membros, anunciou que recorreu à justiça para arbitrar o conflito com o laboratório anglo-sueco, que fornece uma das quatro vacinas anticovid autorizadas até o momento na União Europeia.
Os 27 países membros do bloco exigem receber as doses prometidas para o primeiro trimestre de 2021. De acordo com a Comissão, o contrato expira em meados de junho. A União Europeia considera que o laboratório terá que pagar multas se não cumprir o calendário.
“O que nos importa neste caso é garantir a entrega rápida de um número suficiente de doses a que os cidadãos europeus têm direito e que foram prometidas com base no contrato”, afirmou na ocasião o porta-voz da Comissão Europeia.
A polêmica entre o laboratório e a União Europeia envolve a interpretação de dois aspectos centrais do contrato: de um lado a origem das vacinas para os países europeus e, do outro, a noção de “melhor esforço razoável”.
Para Rafael Jafferali, um dos advogados da Comissão, “o melhor esforço razoável implica flexibilidade”. Ele recordou que durante várias semanas uma fábrica da AstraZeneca na Holanda forneceu doses a outros mercados, e não para a União Europeia.
“No total, 50 milhões de doses foram desviadas para países terceiros em uma violação flagrante do contrato”, acusou.
– Procedimento “sem fundamento” -Os europeus criticam o fato de o laboratório farmacêutico – que desenvolveu a vacina em parceria com a Universidade de Oxford – não ter utilizado suas duas fábricas britânicas, mencionadas no contrato, para as entregas à União Europeia.
A AstraZeneca trabalha com outras duas fábricas no território da União Europeia, situadas na Holanda e Bélgica, mas Bruxelas considera que as doses produzidas em território britânico também deveriam ser incluídas nas entregas devidas aos países europeus.
Para a União Europeia, o laboratório privilegiou o fornecimento ao Reino Unido em detrimento de suas obrigações com o bloco e, argumenta, comprometeu recursos europeus para o desenvolvimento da vacina e a ampliação das capacidades industriais do laboratório.
Um funcionário da Comissão Europeia próximo ao caso afirmou que a AstraZeneca entrega atualmente a média de 10 milhões de doses por mês, muito abaixo do ritmo previsto.
O grupo farmacêutico nega que tenha deixado de cumprir suas obrigações e denuncia um procedimento “sem fundamento”.
“Não há obrigação de utilizar locais (de produção), talvez seja o que a Comissão deseja, mas não está previsto no contrato”, afirmou Hakim Boularbah, advogado da AstraZeneca, em uma audiência de procedimento em 28 de abril.
A audiência judicial acontece no momento em que a vacina da AstraZeneca enfrenta uma clara desconfiança entre cidadãos europeus pelos muito raros casos de trombose que pode provocar.
Dinamarca, Noruega e Áustria desistiram de utilizar o fármaco em suas campanhas de vacinação. Vários países limitaram o uso da vacina às pessoas de mais idade.
Sasha Johnson, ativista que teve papel de liderança em manifestações antirracismo no Reino Unido está em estado crítico em um hospital de Londres após ter sido ser baleada.
O PartidoTaking the Initiative (“Tomando a iniciativa”, numa tradução livre), do qual ela é uma liderança, disse que Sasha, que se destacou nos protestos do movimento Black Lives Matter no ano passado, foi baleada na cabeça no domingo (23).
A polícia e uma amiga disseram que não parecia ser um ataque direcionado, embora seu grupo admita que Sasha havia recebido “inúmeras ameaças de morte” relacionadas a seu ativismo.
O Taking the Initiative disse que Johnson é “uma voz forte e poderosa para nosso povo e nossa comunidade”.
A Polícia Metropolitana informou que foi chamada por causa de relatos de tiros na área londrina de Peckham pouco antes das 3 da manhã no domingo. Os tiros ocorreram perto de uma casa onde estava ocorrendo uma festa.
O comunicado da Polícia afirma que uma mulher de 27 anos está no hospital em estado crítico por ter sido baleada. Não a identificou diretamente, mas disse que “não há nada que sugira que foi um ataque direcionado ou que a mulher recebeu quaisquer ameaças críveis contra ela antes deste incidente”.
As autoridades pedem que testemunhas se manifestem e não fizeram nenhuma prisão.
O SEG Plaza, arranha-céu de quase 300 metros que foi evacuado em meio ao pânico na terça-feira (18) em Shenzhen, no sul da China, permanecerá fechado enquanto as causas do tremor são investigadas.
O anúncio foi feito pelo proprietário do edifício, que balançou por um motivo ainda desconhecido. Autoridades já descartaram que um terremoto tenha causado a oscilação, e engenheiros usaram drones para inspecionar o edifício.
Na quarta-feira (19), um dia depois da oscilação, o consulado dos Estados Unidos na cidade vizinha de Guangzhou alertou seus cidadãos para que evitassem se aproximar da torre e falou em “informações inadequadas para avaliar os riscos de segurança”.
Em um comunicado interno aos inquilinos, o proprietário do arranha-céu disse que ninguém terá permissão para entrar no prédio até que a investigação seja concluída.
A medida entrou em vigor nesta sexta-feira (21) e foi revelada pela agência de notícias oficial Xinhua. Nenhum prazo foi mencionado na nota.
O arranha-céu
O nome do edifício remete ao Shenzhen Electronics Group (SEG), fabricante de semicondutores e eletrônicos cujos escritórios estão no complexo.
Concluído em 2000, o SEG Plaza é um dos edifícios mais emblemáticos de Shenzhen, metrópole com mais de 12,5 milhões de habitantes próxima a Hong Kong. Ele é o 212º prédio mais alto do mundo.
Cinco dos arranha-céus mais altos do mundo estão na China, incluindo a Torre Xangai, que tem 128 andares e 632 metros de altura.
A China proibiu no ano passado a construção de prédios com mais de 500 metros de altura, uma restrição que já estava em vigor em algumas cidades, como a capital Pequim.