Convencido de que seus dois filhos pequenos tinham “DNA de cobra”, um americano adepto do movimento conspiratório QAnon foi acusado de assassinato na quarta-feira (11), segundo as autoridades dos Estados Unidos.
Matthew Taylor Coleman, de 40 anos, disse que sabia que estava agindo errado, mas que “era a única coisa que poderia fazer que salvaria o mundo”, de acordo com a investigação divulgada por agentes federais.
Coleman foi acusado de levar seus filhos, um de 2 anos e outro de 10 meses, para o México e matá-los antes de retornar aos EUA, onde foi detido, segundo comunicado do procurador-geral da Califórnia.
A mãe das crianças foi quem alertou as autoridades no dia 7 de agosto, quando Coleman as levou para longe de casa. Ele havia dito que iriam acampar, mas se recusou a dizer onde e não retornou as ligações e mensagens de texto.
Um dia depois, a polícia o localizou por meio de um aplicativo em seu celular. O sistema indicava que ele estaria em Rosarito, no México. Quando voltou para os EUA, no dia seguinte, foi parado pelo FBI ainda na fronteira.
Coleman confessou ter atirado contra seus dois filhos com uma arma de fogo e deixado seus corpos no México, onde foram encontrados pelas autoridades mexicanas. Ele alegou que “acreditava que seus filhos iam se transformar em monstros”, de acordo com o processo.
Ele disse aos agentes que foi “esclarecido pelas teorias da conspiração do QAnon e dos Illuminati e que estava recebendo visões e sinais que revelavam que sua esposa possuía DNA de cobra e o havia transmitido aos filhos”.
Em declarações às autoridades federais, Coleman disse acreditar que estava “salvando o mundo dos monstros”. O americano responderá pelo assassinato de cidadãos americanos no exterior.
Cobras viram um problema na cidade de Mumbai, na Índia, com o aumento de chuvas e crescimento urbano
O número de cobras encontradas na cidade de Mumbai, na Índia, aumentou em relação aos últimos anos: foram 130 só no mês de junho, de acordo com uma reportagem da revista “The Economist” publicada no sábado (7). Foi um crescimento de 13% em relação ao ano passado.
Mumbai é uma cidade de mais de 12 milhões de pessoas, mas ainda assim é comum que cobras apareçam em ambientes urbanos. No meio do ano, a Índia é atingida por fortes chuvas, afetada por ventos conhecidos como monções.
Com mais chuva, mais cobras aparecem na cidade. Mas nos anos recentes outros fatores fizeram com que mais animais surgissem nas ruas: há mais pilhas de lixo, que atraem as cobras, e há construção nas regiões de florestas.
Algumas pessoas confundem as cobras peçonhentas com as que não têm veneno. Uma reportagem do “Times of India” diz que um homem da periferia de Mumbai encontrou uma cobra que ele colocou em torno do pescoço para ir se exibir em uma região comercial da cidade. A cobra o mordeu três vezes, e ele morreu.
Os hindus costumam ir rezar se encontram uma cobra. Um órgão do governo local tenta ensinar aos indianos como diferenciar uma cobra peçonhenta de uma que não tem veneno.
Uma manada de 14 elefantes que fez uma jornada de um ano na região sudoeste da China urbanizada parece estar voltando para casa —no caso, um parque nacional.
Durante o tempo em que perambularam pelo país, os elefantes entraram em propriedades e fazendas para comer —inclusive um lar de idosos.
Para monitorar os elefantes que atravessaram regiões urbanas foram usados drones e caminhões. Algumas estradas foram bloqueadas para carros para a segurança dos animais.
Nenhum animal ficou ferido.
No domingo (8) à noite, os animais atravessaram um rio e seguiram por uma trilha aberta para que eles cheguem a uma reserva natural.
Não se sabe por que os elefantes deixaram essa reserva há mais de um ano. Eles atravessaram mais de 500 quilômetros em direção ao norte. Perto de uma região onde há turismo e empresas, os animais voltaram a caminhar para o sul, mas ainda estão longe da reserva —ainda faltam cerca de 200 quilômetros. Mas mesmo longe da reserva, a manada já está em um local apropriado para animais selvagens, de acordo com a agência de florestas da China.
Um elefante macho que foi separado do grupo foi tranquilizado e o levaram de volta à reserva.
Os elefantes-asiáticos são protegidos no país. A população deles cresceu e, hoje, é de cerca de 300, mesmo que o habitat deles tenha diminuído por causa do crescimento da agricultura e da urbanização.
A mulher que você vai conhecer hoje se chama Mayra Rosales, de 36 anos. Filha de imigrante mexicano com uma cidadã americana, ela já chegou a ser considerada a mulher mais gorda do mundo.
Isso quando atingiu incríveis e inimagináveis 470 quilos quilos. Mayra ficou tão desfigurada que chegou a desistir da própria vida por um tempo, até conseguir um motivo forte o suficiente para retomar o controle de sua alimentação e de seu próprio corpo, já que ela mal conseguia se mexer sozinha. Mas, para que você entenda melhor o que aconteceu com ela, que já foi considerada a mulher mais gorda do mundo, precisamos voltar no tempo.
Em 2008, Mayra Rosales não era só a mulher mais gorda do mundo, mas a “assassina de meia tonelada”, como a mídia costumava se referir a ela. Isso porque ela confessou à polícia que tinha matado, acidentalmente, seu sobrinho de 2 anos, Eliseo.
Segundo ela, ele foi esmagado por seu corpo gigantesco enquanto tentava se virar na cama. Isso foi suficiente para a mulher mais gorda do mundo ter a vida ainda mais complexa.
Ela já não tinha mais o que fazer para que os olhos do mundo a vissem de uma forma menos grotesca, até que a própria polícia recontou a história da morte do garoto. Conforme a perícia, o garotinho não morreu esmagado, mas espancado. A verdade é que a própria mãe do menino, Jamie Rosal, a irmã da mulher mais gorda do mundo, havia golpeado a cabeça da criança até ela não resistir.
O crime aconteceu na frente de Maysa, que apesar de tudo, sentiu que precisava proteger a irmã da cadeia devido aos outros filhos dela, que ficariam desamparados. Jamie, no final de tudo, acabou confessando sua culpa e pegou 15 anos de prisão. Nesse mesmo dia, a vida de Maysa começou a mudar.
Ela jurou para a irmã que seu outros filhos seriam muito bem cuidados enquanto ela estivesse na prisão e que nada faltaria a eles. Mas, isso foi um desafio: para sair de casa ela precisou ser erguida por equipamentos de construção civil, a parede de sua casa foi arrombada e ela foi transportada em um caminhão de reboque.
Apesar do constrangimento, a mulher mais gorda do mundo levou a promessa tão a sério que perdeu 50 quilos nos 10 primeiros dias de seu tratamento.
Daí para frente, a mulher mais gorda do mundo precisou se dedicar para eliminar mais 150 quilos antes de passar por uma cirurgia bariátrica.
Em um ano, Maysa perdeu uma quantidade espantosa de peso, chegando aos 92 quilos. Hoje em dia, depois de 11 cirurgias, plásticas, uma alimentação especial, lipoaspirações, fisioterapia e uma série de outros procedimentos, ela já eliminou 395 quilos. Aos 75 quilos, no entanto, ela não pensa em parar.
A mulher mais gorda do mundo no passado ainda quer chegar ao seu peso ideal: 62 quilos. Ela mantem até uma página no Facebook para contar sua história ao mundo e mostrar para as pessoas que é possível mudar a vida, mesmo que pareça que já é tarde demais. Veja as fotos:
Antes:
Depois:
A Indonésia registrou o marco sombrio de mais de 100 mil mortes por Covid-19 nesta quarta-feira, mostraram dados do Ministério da Saúde do país, e recentemente a nação do sudeste asiático passou a responder por um de cada cinco óbitos causados pela doença no mundo.
A Indonésia enfrentou uma onda de infecções e mortes por coronavírus impulsionada pela variante delta, que é altamente contagiosa, no último mês, e se transforma rapidamente no epicentro do coronavírus na Ásia.
Também nesta quarta-feira, os dados revelaram que o número total de infecções da Indonésia atingiu 3,53 milhões, enquanto as mortes aumentaram 1.747 e chegaram a 100.636, mas especialistas de saúde pública acreditam que o verdadeiro número provavelmente é muito maior.
“A Indonésia precisa de uma auditoria abrangente das mortes por Covid”, opinou Defriman Djafri, epidemiologista da Universidade Andalas de Padang, em Sumatra Ocidental, citando uma reação insuficiente do sistema de saúde.
Atrasos em tratamentos hospitalares que podem ter causado mortes de Covid-19 evitáveis e a taxa de comorbidade deveriam ser investigados, acrescentou ele.
O número de mortes pelo coronavírus da Indonésia era de cerca de 50 mil no final de maio, o que significa que dobraram desde então.
A insuficiência de exames e rastreamentos exacerba ainda mais a taxa de óbitos, disse Masdalina Pane, da Associação de Epidemiologistas da Indonésia.
“Pacientes chegam ao hospital em estado grave ou crítico”, disse ela, acrescentando: “Eles chegam ao hospital para morrer.”
Huan Huan, uma panda fêmea emprestada por um zoológico chinês ao ZooParc de Beauval, na França, deu à luz dois gêmeos saudáveis na madrugada desta segunda-feira (2).
Os bebês são parte da família de pandas do zoológico, que inclui o pai Yuan Zi e seu irmão, Yuan Meng, que nasceu em 4 de agosto de 2017.
“Os dois bebês são rosas. Ambos estão em perfeita saúde”, disse o presidente do ZooParc de Beauval, Rodolphe Delord. “Eles parecem bem grandes. Eles são lindos”.
Os bebês a princípio são duas fêmeas, mas o sexo só poderá ser determinado com segurança dentro de alguns dias, segundo Baptiste Mulot, diretor do departamento veterinário do zoológico.
“Os 10 primeiros dias são o período sensível”, disse Mulot. “Huan Huan se comporta melhor. Tem os gestos de uma boa mãe. É um nascimento muito lindo”.
Funcionários do zoológico dizem que Huan Huan era bastante desajeitada em 2017, quando deu à luz pela primeira vez (veja mais abaixo), mas agora já tem os reflexos de uma boa mãe.
Os pequenos pandas nasceram à 1h03 (horário local, ou 20h03 de domingo em Brasília) e receberão nomes em até 100 dias. A tarefa será da primeira-dama chinesa, segundo o zoológico.
Uma cuidadora chinesa do Centro de Pesquisa Panda Gigante de Chengdu assistiu ao parto e conseguiu resgatar um dos bebês para colocá-lo em uma incubadora. O primeiro bebê pesa 149 gramas, número “muito tranquilizador” para uma cria panda. O segundo, que ficou um pouco mais tempo com a mãe, 128 gramas.
“Quanto maiores, menos frágeis. Estão na parte superior porque ao nascer devem pesar entre 100 e 150 gramas”, explicou a veterinária Lucie. Mesmo assim, eles são “frágeis e imunocomprometidos”, pois nascem doentes, cegos, nus e incapazes de se mover.
No ambiente natural, apenas um dos dois recém-nascidos sobrevive, com a mãe cuidando apenas do mais forte. No zoológico, os tratadores têm duas incubadoras, para manter os bebês aquecidos.
A Justiça do Reino Unido condenou um homem a a cinco anos e três meses de prisão por matar nove gatos em Brighton. A sentença foi dada nesta sexta-feira (30).
Steve Bouquet, um agente de segurança de 54 anos, foi julgado por matar os nove felinos e ferir outros sete entre outubro de 2018 e julho de 2019 na cidade de Brighton, além de posse ilegal de arma branca.
Durante o julgamento, Bouquet se declarou inocente ao juiz. Antes, ele afirmou à polícia que não representava “nenhuma ameaça para os animais”.
Em seu celular foi encontrada uma foto de um gato morto.
Ao anunciar a pena, o juiz Jeremuy Gold classificou sua atitude como “cruel” e afirmou que atacava “o coração da vida familiar”.
O dono de uma das vítimas, a gata Nancy, explicou ao tribunal que encontrou o animal sob sua cama com um rasto de sangue que conduzia até a porta.
Uma testemunha afirmou ter visto Steve Bouquet agindo “estranhamente” no local.