A Rússia não usará armas nucleares na Ucrânia, disse nesta sexta-feira (6) o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Alexei Zaitsev.
Em entrevista, Zaitsev afirmou que o uso de armas nucleares pela Rússia – um risco que as autoridades ocidentais discutiram publicamente – não é aplicável ao que Moscou chama de operação militar especial na Ucrânia.
“Nenhum de nós pode encarar de ânimo leve a ameaça representada por um potencial recurso a armas nucleares táticas ou armas nucleares de baixo rendimento”, disse o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos, William Burns,citando os reveses que a Rússia sofreu na Ucrânia,
A Coreia do Norte disparou um míssil balístico nas águas de sua costa leste nesta quarta-feira (4), informaram os militares sul-coreanos.
O projétil foi lançado de Sunan, uma área da capital norte-coreana de Pyongyang, disse o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.
Enquanto isso, o vice-ministro da Defesa japonês Makoto Oniki disse que estima-se que o míssil tenha voado a uma altitude máxima de cerca de 800 quilômetros em uma distância de cerca de 500 quilômetros antes de cair no mar fora da Zona Econômica Exclusiva do Japão.
Um ataque com foguete atingiu uma moradia e uma igreja na cidade portuária de Odessa, no Mar Negro, no sudoeste da Ucrânia, na noite de segunda-feira, matando uma criança, disseram autoridades.
Cinco pessoas estavam na edificação residencial quando o foguete atingiu o local, segundo a agência de notícias Interfax Ucrânia, citando um oficial de segurança no porto. Uma segunda criança foi levada para o hospital.
O funcionário disse que a explosão danificou janelas, paredes e o telhado da igreja ortodoxa adjacente.
O secretário do Conselho de Segurança da Ucrânia, Oleksiy Danylov, citado pela mídia, confirmou que o ataque causou morte e feridos. Ele confirmou ainda que o ataque danificou o telhado da igreja.
No sábado, o aeroporto da cidade foi alvo de um disparo de míssil russo. O ataque destruiu a pista, mas não provocou vítimas, anunciou o governador da região, Maxim Marchenko.
Odessa é a terceira maior cidade da Ucrânia e abriga o maior porto comercial marítimo do país.
Para curar feridas, você deve amar – assim acredita uma mulher que não só perdoou o homem que matou seu marido 28 anos antes, durante o genocídio de Ruanda, como também permitiu que sua filha se casasse com o filho dele.
Bernadette Mukakabera tem contado sua história como parte dos esforços contínuos da Igreja Católica para reconciliar uma sociedade dilacerada desde 1994, quando cerca de 800 mil pessoas foram assassinadas em 100 dias.
“Nossos filhos não tiveram nada a ver com o que aconteceu. Eles simplesmente se apaixonaram e nada deveria impedir as pessoas de se amarem”, disse Bernadette à BBC.
Ela e seu marido Kabera Vedaste eram da comunidade tutsi, perseguida depois que um avião transportando o então presidente de Ruanda, de etnia hutu, foi derrubado em 6 de abril de 1994.
Em poucas horas, milhares de hutus, doutrinados por décadas de propaganda que estimulava ódio, iniciaram assassinatos organizados – voltando-se contra seus vizinhos tutsis em todo o país.
Um deles era Gratien Nyaminani, cuja família vivia perto da casa de Bernadette em Mushaka, no oeste de Ruanda. As duas famílias eram de fazendeiros.
Depois que os massacres terminaram, com um grupo rebelde tutsi tomando o poder, centenas de milhares de pessoas acusadas de envolvimento nos assassinatos foram detidas.
Gratien foi preso e mais tarde julgado por um tribunal comunitário, conhecido como gacaca, criado para lidar com suspeitos de participação no genocídio.
Nessas audiências semanais, as comunidades tiveram a chance de encarar acusados e ouvir e depor sobre o que aconteceu – e como aconteceu.
Em 2004, Gratien contou a Bernadette como ele havia matado seu marido e se desculpou. Na mesma audiência, ela escolheu perdoá-lo.
Isso significava que ele não teve que cumprir uma pena de 19 anos de prisão, mas uma sentença de serviço comunitário de dois anos.
‘Eu queria ajudar’
Durante os 10 anos em que esteve detido antes de seu pedido de desculpas público, sua família tentou fazer as pazes com Bernadette e seu filho Alfred, que tinha cerca de 14 anos quando seu pai foi morto.
A filha de Gratien, Yankurije Donata, que tinha cerca de nove anos na época do genocídio, começou a ir até a casa de Bernadette e ajudar na casa.
“Decidi ajudar a mãe de Alfred a fazer tarefas domésticas e da fazenda porque ela não tinha mais ninguém para ajudá-la, já que meu pai era o responsável pela morte do marido dela”, disse Yankurije à BBC.
“Acho que Alfred se apaixonou por mim quando eu estava ajudando a mãe dele.”
Bernadette ficou emocionada com sua consideração: “Ela me ajudou sabendo bem que o pai dela matou meu marido. Ela sabia que eu não tinha ajuda porque meu filho estava no internato. Eu amei seu afeto e o seu comportamento – é por isso que não recusei que ela se tornasse a esposa do meu filho.”
Mas para Gratien não foi tão simples – ele ficou cético, inicialmente, quando soube da proposta de casamento.
“Ele ficava se perguntando como e por que uma família que ele machucou tanto gostaria de estar ligada à sua filha”, disse Yankurije.
O casal, junto com Bernadette (à esq.) e Gratien (dir.) — Foto: BBC
Por fim, ele ficou convencido e abençoou a união. Bernadette demonstrava que não tinha nenhum problema em relação a Yankurije.
“Eu não tinha nenhum ressentimento em relação à minha nora por causa das ações do pai dela”, diz Bernadette. “Eu sentia que ela poderia ser a melhor nora para mim porque me entendia melhor do que ninguém. Eu convenci meu filho a se casar com ela.”
O casal se casou na igreja católica local em 2008.
Foi onde Gratien confessou diante da congregação depois de completar seu serviço comunitário dois anos antes – buscando perdão.
‘Sem reconciliação, sem comunhão’
A igreja tem estado no centro dos esforços para juntar as comunidades na área.
O padre Ngoboka Theogene, da Diocese de Cyangugu, diz que as pessoas abraçaram o programa de reconciliação. Várias outras denominações vêm trabalhando com iniciativas semelhantes.
As igrejas percebem que as pessoas não têm escolha a não ser viver juntas, então muito melhor fazê-lo em paz e compreensão.
“Aqueles acusados de crimes de genocídio não podem receber o sacramento até que se reconciliem com a família de suas vítimas”, explica o padre Ngoboka.
A reconciliação final acontece em público, uma ocasião em que acusado e vítimas estão juntos.
“A vítima estende as mãos para o acusado em sinal de perdão“, diz ele.
Um evento recente em Mushaka marcou os 28 anos do genocídio e promoveu maneiras de comunidades coexistirem. Pouco antes, Gratien havia morrido.
“Quando falamos de mudança, não se trata de mudar a cor da pele, mas mudar o caráter”, disse o organizador do evento, Apiane Nangwahabo, da paróquia de Mushaka.
“Uma mudança nos sentimentos é importante antes de decidir viver uma vida santa.”
Foi aqui que Bernadette falou sobre o casamento do filho com a filha do assassino do marido.
“Eu amo tanto minha nora e não sei como eu teria sobrevivido se ela não estivesse aqui para me ajudar depois que meu marido morreu.”
Ela diz que está comovida por ver que a história de amor de Alfred e Yankurije estimulou muitos outros a buscarem e oferecerem perdão.
Apesar do bom desempenho de Marine Le Pen, presidente obtém mais cinco anos de mandato e evita que poder caia nas mãos da extrema direita nacionalista e anti-Europa
PARIS – O presidente francês, Emmanuel Macron, foi reeleito no domingo, 2, com 58,6% dos votos. O segundo turno da eleição foi marcado pela alta abstenção e pela votação histórica da candidata de extrema direita, Marine Le Pen, que cresceu com relação a 2017. Com o resultado, a França deve continuar como um dos pilares da União Europeia e fortalecer a aliança ocidental contra a Rússia.
Le Pen reconheceu ontem a derrota, mas comemorou os cerca de 42% dos votos – bem mais do que os 34% obtidos na última eleição. Durante a campanha, ela moderou sua imagem e sua retórica. A candidata, que é próxima do presidente russo, Vladimir Putin, havia prometido afastar a França da Otan e rever os laços com a UE.
Partidários de Macron acompanham a apuração na Torre Eiffel Foto: REUTERS / REUTERS
Celebração
Para o cientista político William Leday, da Science Po, Macron era o preferido de Bruxelas. “Le Pen é nacionalista e antieuropeia, o que causaria inquietude”, afirmou. Segundo ele, a reeleição com um índice maior do que o apontado pelas pesquisas reforça sua liderança no continente e seu papel de mediador com Putin.
A reeleição de Macron é a primeira na França desde a vitória de Jacques Chirac sobre Jean-Marie Le Pen – pai de Marine –, em 2002. O resultado incomum, que garantiu mais cinco anos de mandato a Macron, reflete sua gestão eficaz da pandemia, a retomada do crescimento econômico e sua agilidade em ocupar o centro do espectro político.
Ontem, após o anúncio das primeiras projeções, o presidente discursou para cerca de 3 mil apoiadores no Campo de Marte, em Paris. Ele fez acenos à esquerda, prometeu um projeto social e ecológico e disse que será o presidente de todos os franceses – inclusive interferindo para que as pessoas não vaiassem Le Pen, quando citada por ele.
Daqui até a posse, em 13 de maio, Macron tem de mostrar que é capaz de unir um país dividido em pelo menos três grandes polos: os progressistas, muitos dos quais se abstiveram no segundo turno, a centro-direita, que o apoia, e a extrema direita, da qual Le Pen é a principal representante.
Marine Le Pen cumprimenta eleitores no interior da França Foto: DENIS CHARLET / AFP
Avanços
A vitória de ontem foi bem diferente da primeira. Cinco anos atrás, Macron era um líder prodígio de 39 anos que estourava na cena política francesa com a promessa de enterrar as divisões entre esquerda e direita e construir uma sociedade mais justa, igualitária, aberta e dinâmica.
Durante seu primeiro mandato, ele conseguiu estimular o crescimento, reduzir o desemprego e fomentar uma cultura tecnológica de startups, mas foi incapaz de lidar com a crescente desigualdade e com a revolta latente entre os menos privilegiados que vivem nos subúrbios das cidades e nas zonas rurais.
As divisões sociais se acentuaram na França, à medida que a renda estagnou, os preços subiram e a automação dizimou os empregos nas fábricas. Como resultado, o capital político de Macron ficou bem mais limitado, mesmo que sua clara vitória de ontem tenha salvado a França de um perigoso desvio rumo ao nacionalismo xenófobo.
Macron participa de comício em Marseille, no sul da França Foto: Ludovic Marin/AFP
Baixo comparecimento
A abstenção no segundo turno foi de 28,2%, 2,8 pontos porcentuais a mais do que em 2017. Com isso, Macron foi reeleito com apenas 38% dos votos, o nível mais baixo desde a eleição de Georges Pompidou, em 1969.
O professor de filosofia François Calori, que vota em Malakoff, um bastião da esquerda, na periferia de Paris, estava inquieto com o comparecimento baixo na sua cidade. “Como muitos aqui, votei em Mélenchon no primeiro turno, para impedir Le Pen de chegar ao segundo turno. A estratégia era barrar a extrema direita já logo de cara”, afirmou. “Agora, votei em Macron, também para barrar a extrema direita, mas fico tenso ao ver que muita gente não votou. /COM NYT
Estadão
Até 20.000 mercenários da empresa militar privada russa Grupo Wagner, e outros procedentes de Síria e Líbia, estão lutando ao lado das forças de Moscou na Ucrânia, disse nesta terça-feira (19) um funcionário europeu à AFP.
“De acordo com suas capacidades, são efetivos de infantaria. Não têm veículos nem armas pesadas. São claramente de infantaria”, afirmou o funcionário aos jornalistas em Washington, com quem falou em condição de anonimato.
“Esses efetivos são utilizados principalmente como massa contra a resistência ucraniana”, destacou o funcionário.
A Ucrânia recebeu caças e peças de reposição para reforçar sua aviação, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby, nesta terça-feira (19), sem especificar quantos, que tipo de aeronave e sua origem.
“Hoje eles têm mais caças à sua disposição do que há duas semanas”, disse o porta-voz a repórteres, enfatizando que os Estados Unidos facilitaram o envio de peças de reposição para o território ucraniano, mas não aviões.
-
A Rússia começou a semana com fortes ofensivas. Só ao longo da madrugada e da manhã, Moscou diz ter feito 315 ataques
-
Um deles foi em Lviv, cidade no oeste próxima à Polonia, onde ao menos sete pessoas morreram. O ataque difere da ofensiva russa atual, focada no leste
-
Nessa região, a Rússia tomou o controle da cidade de Kreminna, segundo o governo local. Quatro civis foram mortos quando tentavam fugir
-
A fuga de moradores de todo o país foi dificultada hoje pela falta de corredores humanitários. Kiev disse que não conseguiu acordo com Moscou para rotas de saída de civis
A Rússia tenta há dias tomar o controle de Mariupol, a cidade no sul da Ucrânia cercada há semanas por tropas russas.
Na manhã desta segunda-feira (17A situação em Mariupol é “extremamente difícil”, segundo um comunicado do Ministério da Defesa. No entanto, as tropas do país ainda resistem, e a cidade ainda não foi “totalmente tomada” pela Rússia, segundo o próprio ministério.
Moscou alega ter invadido toda a área urbana de Mariupol no sábado (16). Segundo eles, restaram algumas tropas na metalúrgica Azovstal, uma das maiores da Europa que ocupa uma área de 11 km².
Rússia confirma ter feito 315 ataques durante a última noite em diversos locais na Ucrânia
O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, informou que as equipes do exército da Rússia atacaram 315 alvos militares durante a última noite.
Segundo ele, foram 18 postos de comando, 22 sistemas de defesa aérea e 275 concentrações militares.
Ele disse que esses ataques ocorreram nas regiões de Kharkiv, Zaporizhzhia, Donetsk e Dnipropetrovsk e no porto de Mykolayv, e que a força aérea russa lançou ataques contra 108 áreas onde disse que forças e blindados ucranianos estavam concentrados.
Em outras áreas, o Ministério da Defesa falou em destruir 12 drones e tanques de ataque ucranianos e usar mísseis Iskander para destruir quatro depósitos de armas e equipamentos nas regiões de Luhansk, Vinnytsia e Donetsk.
Rússia toma o controle de cidade no leste, diz governo local. Quatro civis morrem enquanto tentavam fugir
Forças russas tomaram o controle da cidade de Kreminna, no leste da Ucrânia, nesta segunda-feira (18), segundo anunciou o governo regional de Luhansk, que abrange a cidade.
O governador de Luhansk, Serhiy Gaidai, relatou que perderam o controle da cidade, onde tropas russas entraram com artilharia pesada nesta manhã. Segundo ele, quatro civis foram baleados e mortos quando tentavam fugir de carro de Kreminna.
Gaidai afirmou também que moradores locais já não conseguem deixar a cidade.
Kremlin critica posição da Ucrânia durante negociações de paz
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, criticou a posição da Ucrânia durante seu pronunciamento diário para a mídia russa.
“Infelizmente, o lado ucraniano não é consistente nos pontos que foram acordados. Muitas vezes está mudando de posição e a tendência do processo de negociação deixa muito a desejar”, disse ele.
Peskov ainda aproveitou o pronunciamento para reforçar que os países “hostis” à Rússia ainda tem tempo para começar a pagar o gás e petróleo russo em Rublo (moeda local). Ele se recusou a especificar quantos países concordaram em fazê-lo.
Ucrânia não consegue fazer corredores humanitários pelo segundo dia seguido, diz vice-primeira-ministra
A Ucrânia e a Rússia não chegaram a um acordo sobre comboios humanitários para a evacuação de civis de áreas afetadas pela guerra pelo segundo dia, disse a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk.
A Reuters reportou que Vershchuk utilizou as redes sociais para afirmar que “por razões de segurança, foi decidido não abrir corredores humanitários hoje”.
Neste domingo, a vice-primeira-ministra também afirmou que as autoridades ucranianas pediram corredores humanitários para a evacuação de civis e soldados ucranianos feridos do porto sitiado de Mariupol.
Ao menos sete pessoas morreream em um ataque nesta segunda-feira (18) a Lviv, no oeste da Ucrânia, segundo o prefeito da cidade, Andrey Sadovoy.
De acordo com o governo local, bombardeios atingiram instalações militares e uma loja de pneus de carros. Alguns mísseis também alcançaram um descampado próximo a uma estação de trem e algumas vias da cidade. Outras oito pessoas ficaram feridas, segundo o governador da região, Maksym Kozystkiy.
Lviv fica a 80 quilômetros da fronteira com a Polônia e está no oeste do país, do outro lado de onde a Rússia tem concentrado seus ataques.
Em Kiev, um repórter da Reuters também ouviu uma série de explosões perto do rio Dnipro. As autoridades locais ainda não deram detalhes sobre as causas.
O chanceler austríaco, Karl Nehammer, pretende dizer ao presidente russo Vladimir Putin “a verdade” sobre a guerra na Ucrânia durante sua reunião cara a cara em Moscou na segunda-feira (11), de acordo com um alto funcionário austríaco.
Nehammer deve ser o primeiro líder da União Europeia a se reunir com Putin desde que a invasão russa da Ucrânia começou no final de fevereiro.
Ele visitou Kiev para se encontrar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no sábado.
Falando antes de uma reunião da UE em Luxemburgo na segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg, disse a repórteres que “faz diferença estar cara a cara e dizer a ele qual é a realidade: que este presidente de fato perdeu a guerra moralmente”.
“Deve ser do seu próprio interesse que alguém lhe diga a verdade. Acho que é importante e devemos isso a nós mesmos se quisermos salvar vidas humanas.”
“A razão da reunião é que não queremos perder nenhuma oportunidade, devemos usar todas as chances para acabar com a situação humanitária infernal na Ucrânia. Todas as vozes que ajudarão Putin a ver a realidade fora do muro do Kremlin não são vozes perdidas”, acrescentou Schallenberg.
A viagem de Nehammer a Moscou é significativa devido ao status neutro de seu país, consagrado em sua constituição.
A Áustria não faz parte da Otan e não fornece armas à Ucrânia. No entanto, forneceu à Ucrânia ajuda humanitária, além de capacetes e coletes de proteção para uso civil, de acordo com um comunicado da chancelaria austríaca.
Nehammer disse no sábado que, embora seu país seja militarmente neutro, “entendemos que temos que ajudar onde ocorrem injustiças e crimes de guerra”.