A recusa do camisa 1 em viajar com o elenco ao saber que seria mantido como reserva de César, as punições impostas pelo clube e a discussão do goleiro com Dorival Júnior são assuntos tratados internamente na Gávea, tanto pela direção do Flamengo, quanto por Diego Alves. O silêncio, no entanto, não implica que as partes envolvidas estejam de braços cruzados aguardando um desfecho.
As recentes ações e medidas tomadas pela diretoria do Flamengo e pelo goleiro de 33 anos estão apoiadas em conselhos jurídicos ouvidos pelas duas partes. A intenção de ambos é de estarem precavidos caso o desfecho seja nos tribunais.
Um entendimento sobre os registros nas redes sociais é de que o goleiro está “coletando provas” de que, de fato, foi afastado pela direção e use isso a seu favor caso leve o caso para a Justiça, pedindo a rescisão contratual unilateral e ressarcimento por danos morais, uma vez que várias decisões foram tomadas neste sentido no Brasil nos últimos anos, entendendo-se que o afastamento dos atletas e conduta dos clubes implica em desvalorização do profissional.
Diego Alves também “reforçou” a troca de mensagens com a comissão técnica no dia a dia sobre o tratamento e suas obrigações. O entendimento do goleiro é de que ele não teve um ato de indisciplina e ou descumpriu suas obrigações.
Por outro lado, a diretoria adotou o silêncio e o discurso de que o assunto só será tratado internamente, o qual foi adotado pela comissão técnica e elenco. Todas as ações tomadas pelo departamento de futebol sobre o caso foram avalizadas pelo departamento jurídico do clube até o momento. Desde a multa aplicada ao atleta até a determinação dos horários que o mesmo comparecerá no CT.
O Flamengo entende que não há afastamento do jogador do grupo, visto que o mesmo teve lesão constatada, realiza treinamento no CT e tem recebido todo o amparo do departamento médico para a sua recuperação. Assim, não há brecha judicial para que Diego Alves consiga a rescisão contratual unilateral.
Apesar de velada, a ausência do goleiro no Ninho junto com os demais atletas e, principalmente, Dorival Júnior ameniza o ambiente e ajuda a manter o foco somente na disputa do título do Brasileirão, principal preocupação da direção.
O clima entre a atual diretoria/comissão técnica e Diego Alves parece ser insustentável, o que impossibilitaria o goleiro de cumprir seu vínculo com o Flamengo até dezembro de 2020, mas o pleito presidencial a ser realizado no dia 8 de dezembro torna o futuro do camisa 1 na Gávea ainda mais incerto.
Fonte: Lance
Nesta terça-feira, às 15h55 (horário de Brasília), o Liverpool visita o Estrela Vermelha em Belgrado, na Sérvia, pela Liga dos Campeões. O time inglês, no entanto, não contará com o suíço Shaqiri, que durante a Copa do Mundo se envolveu em uma polêmica envolvendo o povo sérvio.
Na vitória da Suíça sobre a Sérvia por 2 a 1, ainda na fase de grupos da Copa do Mundo da Rússia, Shaqiri marcou um gol, e na comemoração, cruzou as mãos para fazer uma referência à águia negra de duas cabeças da bandeira da Albânia – tratava-se de uma homenagem a Kosovo, região cuja maior parte da população é de origem albanesa. O problema é que Kosovo declarou independência da Sérvia de forma unilateral em 2008, portanto, os sérvios não reconhecem Kosovo como país, e o gesto do jogador gerou muita polêmica.
Desta forma, Jurgen Klopp, técnico do Liverpool, optou por deixar Shaqiri de fora do jogo, visando evitar qualquer tipo de problema envolvendo a torcida e os jogadores adversários.
“Escutamos e lemos sobre especulações e conversas sobre o tipo de recepção que Shaq teria e não temos ideia do que pode acontecer. Queremos ir para lá e ficar 100% focados no futebol, sem precisar pensar em qualquer outra coisa, é isso”, disse.
Em setembro, Zvezdan Terzic, diretor geral do Estrela Vermelha, em entrevista ao jornal sérvio Kurir, já havia alertado para a possibilidade de Shaqiri sofrer algum tipo de pressão caso atuasse.
“Acho que Shaqiri vai ficar sob inacreditável pressão psicológica, porque ele sabe onde estará indo, sabe que o Estrela Vermelha é um símbolo da Sérvia e como é jogar no Marakana. Não sei se ele vai conseguir jogar”, afirmou.
Fonte: Gazeta Esportiva
Morreu na noite desta quarta-feira (31), o jogador de futebol Esquerdinha. O atleta tinha 46 anos e sofreu um infarto fulminante em sua residência. O jogador ainda foi socorrido para a UPA de Cruz das Armas, mas não resistiu e veio a óbito no local.
Esquerdinha era natural de Caiçara na Paraíba. Começou a carreira profissional em 1992 e mesmo se aposentando como jogador em 2007, nunca se afastou do futebol.
Com passagem pelo Porto, de Portugal, e por grandes clubes brasileiros, entre eles o Fluminense e o Vitória, Marcelo Januário da Silva foi um dos grandes nomes do futebol paraibano. Recentemente, Esquerdinha atuou como auxiliar técnico do Botafogo-PB e do Santa Cruz de Santa Rita.
Familiares ainda não informaram sobre o velório do jogador.
Fonte: WSCOM
Dudu foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça a pagar R$ 25 mil ao ex-árbitro Guilherme Ceretta de Lima, empurrado pelo atacante na final do Campeonato Paulista de 2015. Os advogados do jogador do Palmeiras entrarão com recurso nos próximos dias.
A informação foi dada pelo Globo Esporte e confirmada pelo LANCE! A decisão é por danos morais. Ceretta, de costas, foi empurrado com as duas mãos pelo camisa 7 do Verdão logo depois de expulsá-lo. O jogo ocorreu em 3 de maio de 2015, na Vila Belmiro, com vitória do Santos por 2 a 1 no tempo normal e por 4 a 2 na disputa de pênaltis.
Na época, Dudu recebeu suspensão de 180 dias do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), depois revertida para seis jogos a serem cumpridos no Brasileiro. Mas Ceretta entrou com ação na Justiça Comum pedindo danos morais e a disputa entre ambos vem sendo travada nos últimos três anos.
Dudu está com o grupo do Palmeiras que perdeu por 2 a 0 para o Boca Juniors, nessa quarta-feira, em Buenos Aires, pelas semifinais da Libertadores, e que segue direto da Argentina para o Rio de Janeiro. O Verdão, líder do Campeonato Brasileiro, enfrenta o Flamengo, segundo colocado com quatro pontos atrás, no sábado, no Maracanã.
Fonte: Lance
A única derrota do Boca Juniors (ARG) nesta edição da Libertadores foi para o Palmeiras, na Bombonera, na fase de grupos. Os dois times se reencontram nesta quarta-feira no estádio em Buenos Aires agora pela semifinal, e os atletas do Verdão imaginam um duelo bem diferente daquele de abril.
– Apaga tudo o que aconteceu, é totalmente diferente do que foi o primeiro jogo. Gol fora qualificado é importantíssimo. O Palmeiras tem de ir para fazer gol, isso faz uma diferença muito grande para o segundo jogo. Mas sabendo que vai enfrentar uma equipe totalmente diferente da que foi no jogo de lá e sabendo que é uma semifinal de Libertadores – analisou Edu Dracena.
O momento naquele triunfo por 2 a 0, inclusive para o Palmeiras, era bem diferente. A equipe chegou a Buenos Aires sob protestos, especialmente contra Dudu, e agora viajou para a Argentina com muita festa no “Aeroporco”. O comandante alviverde ainda era Roger Machado, substituído por Felipão, ídolo que recuperou o time no Campeonato Brasileiro, que hoje lidera.
Guillermo Barros Schelotto segue à frente do Boca, mas agora reforçado pelas voltas de Gago e Benedetto, que estavam lesionados, além de ter Mauro Zárate, contratado depois daquele duelo e um dos destaques do time. Com ele, inclusive, Tevez tornou-se reserva.
Do Palmeiras que impôs a primeira derrota do Boca por dois gols de diferença na Libertadores desde 1966, há também novidades na escalação. Weverton é o goleiro na vaga de Jailson, Marcos Rocha deu lugar a Mayke, Antônio Carlos e Edu Dracena podem ser substituídos por Luan e Gustavo Gómez, enquanto Moisés é titular em vez de Lucas Lima, que fez um gol por cobertura naquela noite. Keno, autor do primeiro gol, foi vendido e Willian é quem joga.
Se repetir o feito da última partida na Bombonera é algo difícil, o Verdão não quer viver um roteiro parecido com o do Cruzeiro, que nas quartas de final perdeu por dois gols de diferença e não marcou como visitante. Após o 2 a 0 fora de casa, a Raposa não conseguiu reverter a desvantagem e só empatou no Mineirão (1 a 1).
– É um Jogo difícil, sabemos da força do Boca jogando em casa. É semifinal de Libertadores. Sabemos que vai ser muito duro e difícil, vamos focados para conseguir um grande jogo e um grande resultado – avisou Bruno Henrique.
Escalação do Boca na derrota para o Palmeiras, dia 25/4: Rossi; Jara, Vergini, Magallán e Mas; Nández, Sebastián Pérez (Reynoso) e Pablo Pérez; Carlos Tevez (Walter Bou), Pavón e Ábila. Técnico: Guillermo Schelotto
Escalação do Palmeiras naquele jogo: Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Babosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima (Moisés); Keno (Hyoran), Dudu e Miguel Borja (Willian). Técnico: Roger Machado
Provável Boca para a semifinal: Rossi; Jara, Izquierdoz, Magallán e Olaza; Nández, Barrios e Pablo Pérez; Pavón, Wanchope y Zárate. Técnico: Guillermo Schelotto
Provável Palmeiras para a semifinal: Weverton; Mayke, Luan, Gustavo Gómez e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Moisés; Dudu, Willian e Borja. Técnico: Luiz Felipe Scolari
Fonte: Lance
Derrotado na final da Copa do Brasil e em busca de uma situação confortável no Campeonato Brasileiro, longe da zona de rebaixamento, o Corinthians vai acelerar a partir desse mês o seu planejamento para 2019. Com algumas prioridade definidas, o Alvinegro começou a sondar reforços para a próxima temporada, com destaque para o atacante Diego Tardelli, atualmente no Shandong Luneng-CHN.
O jogador, que tem contrato apenas até o final do ano no futebol chinês, seria o principal nome da janela de transferências entre o final de 2018 e o começo de 2019, uma espécie de resposta após o fraco desempenho no segundo semestre. O atleta estará livre para assinar com qualquer clube a partir de janeiro e já foi procurado pelo Timão para saber da vontade de voltar ao Brasil. O aceno, segundo apurou a Gazeta Esportiva, foi positivo.
O problema, no entanto, é que Tardelli, também alvo de outros adversários pelo país, precisaria reduzir seus ganhos mensais para se adequar à folha salarial do clube. O presidente Andrés Sanchez afirmou na última quarta-feira que não gastaria um valor fora da realidade do clube justamente para não comprometer as finanças dos próximos presidentes. “Não dá para pagar R$ 600 mil em m jogador. Ou temos consciência disso ou vamos ter problemas”, disse o mandatário.
Sonho antigo do Timão, Tardelli seria o único grande investimento para janeiro. Há consenso que, em termos de fluxo de caixa, a janela do meio do ano que vem deve ser mais produtiva ao Corinthians, com entrada de novos contratos de televisão e, quiçá, de patrocínio master, maior desejo do momento no clube.
Até o momento, o lateral direito Michel Macedo e o atacante Gustavo Silva, o Mosquito, foram os primeiros reforços acertados para 2019. Além deles, a busca é por um lateral esquerdo, já que Danilo Avelar está empresado apenas até o meio da próxima temporada.
Fonte: Gazeta Esportiva
Apesar da vitória sobre a Argentina nesta terça-feira, em Jidá, a Seleção Brasileira sofreu com os mesmos problemas de partidas recentes com Tite: a pouca criação no campo de ataque. Mais uma vez, a presença de Philippe Coutinho como interior no esquema da Seleção criou esse cenário de pobreza técnica, principalmente no campo de ataque.
Um pouco antes do começo da Copa do Mundo, Tite passou a utilizar Philippe Coutinho, presença constante pelo lado direito do campo com o próprio treinador durante as Eliminatórias, como um interior, auxiliando Casemiro, primeiro volante do time titular, e Paulinho, durante a Copa, e Arthur, após o Mundial da Rússia.
Porém, o camisa 11 fica longe de fazer aquilo que é comum nos jogos com a camisa do Barcelona e de quando defendeu o Liverpool. Apesar de ser um bom condutor de bola e ter capacidade de finalizar de média distância, Coutinho não consegue render jogando na segunda linha de meio-campo, e o desempenho da Seleção Brasileira nesses últimos dois amistosos é um reflexo disso.
Contra a Argentina, o Brasil teve 62% de posse de bola, mas pouco conseguiu criar efetivamente. Diante de uma forte marcação da Argentina na faixa central do campo, com Battaglia e Paredes, a única alternativa para a Seleção era focar em jogadas pelos lados do campo, mas Renzo Saravia, lateral-direito, levou a melhor em seu duelo particular com Neymar e Gabriel Jesus teve dificuldades de se adaptar atuando pelas beiradas.
Com isso, a equipe de Tite sentiu ainda mais a atuação ruim de Coutinho, que, com a missão de conduzir a bola entre o meio e o ataque, não criou chances claras de gol, pois não conseguiu sair daquele setor perto da região da meia-luz do gramado, o que ajudou para a pouca efetividade brasileira no terço final do campo.
Mapa de calor de Coutinho contra Argentina: atleta pouco avançou à área e ficou preso em sua posição inicial (Foto: Reprodução/Sofascore)
Em Jidá, Coutinho teve 89% de aproveitamento nos passes que tentou, mas a maioria deles não conseguiu contribuir para a criação das jogadas no campo de ataque, sendo uma posse de bola um tanto quanto burocrática e inefetiva. Além disso, ele foi desarmado duas vezes, o que traduz a pouca capacidade que possui para conduzir a bola entre a base da jogada e o campo de ataque.
Desempenho ruim na posição não é novidade
Na Copa do Mundo, o Brasil também passou pelos mesmos problemas de criação na maioria dos jogos. Com pouca criatividade no setor central, grande parte dos gols dos comandados de Tite surgiu com jogadas pelos lados do campo e em situações de bola parada.
Com Philippe Coutinho centralizado, a Seleção encontrava dificuldades de se criar diante de seleções que povoavam o meio-campo, oferecendo uma situação ruim para o jogador do Barcelona conseguir espaço para conduzir a bola e levá-la para os jogadores de ataque. Apesar do gol marcado contra a Suíça, o desempenho do meia na Copa do Mundo não foi bom.
Até mesmo na defesa o Brasil perdeu com Coutinho de interior. Naturalmente, ele avançava ao ataque para tentar ajudar na criação de chances ofensivas, mas muitas vezes sofria com a recomposição para o meio-campo. Foi dessa maneira que a Bélgica conseguiu derrotar a equipe de Tite, aproveitando os espaços vazios no meio-campo após ataques brasileiros e marcando gols chegando com velocidade no terço final do gramado.
Fonte: Lance
Palmeiras tem 68% de chances de ser campeão brasileiro. Os números são do site Infobola e as contas mostram que, além do time de Felipão, ainda estão vivos na briga pela competição apenas outros quatro clubes: Inter, Flamengo, São Paulo e Grêmio. A 29ª rodada chega ao fim nesta segunda-feira com o duelo entre Ceará x Botafogo (que terá a transmissão em tempo real do Estado), uma partida que não mexe com os concorrentes na briga pelo título da competição.
De acordo com as contas do Infobola, apenas os cinco clubes permanecem na briga pela conquista do Brasileirão. Um dos motivos que ajudam a explicar a ascensão Palmeiras é a boa campanha no segundo turno. O time de Felipão lidera a segunda metade do Brasileiro, com 26 pontos, seguido pelo Santos (21), Atlético-PR, Flamengo e Inter (18).
Quanto aos outros concorrentes na luta pelo título, o Grêmio seria o sexto colocado, com 15 e o São Paulo apenas o 14º, com 11 pontos. Os quatro piores times do returno são Bahia e Corinthians (ambos com 9), Sport (7) e Paraná (3).
Veja as chances de títulos no Brasileirão
Palmeiras: 68%
Inter: 20%
Flamengo: 9%
São Paulo 2%
Grêmio: 1%
Fonte: Isto É