O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) realiza, na próxima segunda-feira (16), audiência pública onde serão nomeados os membros das mesas receptoras de votos e justificativas para as eleições deste ano no estado.
De acordo com o edital de convocação, a reunião acontecerá às 17h, na sede do Cartório da 1ª Zona Eleitoral, em João Pessoa.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o limite de gastos das campanhas eleitorais deste ano, bem como o limite quantitativo para contratação de pessoal. Para o cargo de presidente da República o teto será de R$ 70 milhões para o primeiro turno, valor que pode ser acrescido em R$ 35 milhões caso haja segundo turno.
O limite fixado às campanhas para deputado federal ficou em R$ 2,5 milhões. Para os cargos de deputados estadual ou distrital, o teto ficou fixado em R$ 1 milhão. No caso das campanhas para governadores e senadores, o limite de gastos variam de acordo com o eleitorado de cada unidade da Federação.
São Paulo, por exemplo, é a unidade federativa com maior teto de gastos para a campanha a governador (R$ 21 milhões, no primeiro turno e outros R$ 10,5 milhões em caso de segundo turno), seguido do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e da Bahia (14 milhões mais R$ 7 milhões em caso de segundo turno); Ceará, Goiás, Maranhão, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (R$9,1 milhões mais R$ 4,55 milhões para o segundo turno).
Estados com população de até 1 milhão de eleitores terão seus gastos limitados a um teto de R$ 2,8 milhões, para a campanha ao governo estadual. Em caso de segundo turno, essas campanhas terão seu teto acrescido em R$ 1,4 milhão. Informações sobre o limite de gastos para o governo das demais unidades podem ser obtidas no site do TSE.
O TSE também disponibilizou em seu portal o limite de contratações diretas ou terceirizadas de pessoal, para serviços de militância e de mobilização nas ruas, tanto para a campanha presidencial como para as de senador, deputados e governadores.
Com uma população de 9 milhões de eleitores, São Paulo é o estado que terá direito a fazer o maior número de contratações: 9.324 para as campanhas à presidência e ao Senado; 18.648 para a campanha ao governo do estado; e 6.527 para a campanha à Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Brasil
Dos 223 municípios da Paraíba, 17 (7,6%) concentram 50,01% (1,43 milhão) de eleitores do estado, no universo de 2.865.578. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral, referente ao mês de maio, já contabilizados os alistamentos dos novos eleitores e transferências de domicílios.
Chapas
“Avulsos”
Município Eleitores %
Fonte:TSE
Preterido pelo PSB para compor chapa majoritária, o PT da Paraíba iniciou articulações com a pré-candidatura de Lígia Feliciano ao Governo do Estado. Em entrevista ao Rádio Verdade, da Arapuan FM, o presidente estadual do PT, Jackson Macedo, admitiu conversar com o partido para compor a chapa encabeçada por Lígia.
Segundo ele, uma aliança com o PDT possibilitaria uma boa condição na chapa proporcional para deputado estadual e federal, o que garantiria a reeleição de Anísio Maia, Frei Anastácio e Zé Paulo na Assembleia Legislativa e Luiz Couto na Câmara dos Deputados.
“Lígia tem uma relação muito próxima com o PT, compôs chapa do PSB na vice-governadoria. Damião votou contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, contra as reformas. É um deputado parceiro do PT no Congresso Nacional”, avaliou.
O PT chegou a impor presença na majoritária do PSB, encabeçada por João Azevedo, e afirmou que não iria compor aliança com partidos “golpistas” como o DEM e que não apoiaria a pré-candidatura de Veneziano Vital do Rêgo ao Senado. No entanto, cobrança dos petistas não foi bem recebida pelos socialistas.
Diferente do presidente estadual do PSC, Marcondes Gadelha, o deputado estadual Renato Gadelha, que além de ser do mesmo partido é também da mesma família que do dirigente abriu o jogo e revelou, durante entrevista nesta terça-feira (19), que a tendência do partido é firmar apoio ao senador Maranhão (MDB) na disputa pelo Governo da Paraíba, nas eleições deste ano.
Apesar de Lucélio ainda não está descartado, Renato ressaltou que a candidatura de Maranhão apresenta mais vontade e deve acabar sendo a opção da Paraíba e do PSC também.
“Ele (Manoel) não podia esperar mais tempo e veio aqui mostrar sua coragem de ser candidato ao Senado. Mas a desistência de Lira não interfere na ligação PSC, PV e poderá ser avaliado se houver um convite para a participação na chapa a gente pensar, mas eu já soube que teria outras candidaturas do PSD para substituir Lira na chapa. Nossa tendência maior é ficar com o MDB. Maranhão Está mostrando mais vontade”, disse Renato.
O senador José Maranhão (MDB) já convidou o empresário Dalton Gadelha para ser candidato a vice-governador em sua chapa.
Ele ainda destacou que o PSC pode ter os nomes de Dalton Gadelha e de Manoel Júnior na chapa majoritária.
Fonte: PB Agora
Mesmo com a desistência do senador Raimundo Lira (PSD) de disputar a reeleição, o PSD buscará manter a vaga na chapa majoritária de Lucélio Cartaxo (PV), pré-candidato ao Governo do Estado. Pelo menos é isso que o deputado estadual Manoel Ludgério, vice-presidente do partido na Paraíba, garante.
Segundo ele, mesmo com a retirada da pré-candidatura de Lira, o PSD contina sendo o detentor do espaço, sendo necessário se discutir primeiramente com o partido um novo nome para a vaga. “Se a vaga de candidato a senador estava reservada ao PSD, entendo que este espaço deverá prioritariamente ser discutido primeiro com o PSD”, disse Ludgério.
A desistência de Lira do Senado abriu espaços para que o PV pudesse dialogar com partidos como o PP e o PSC, que buscam espaços na chapa dos Cartaxos para as eleições deste ano. Ambos os partidos ainda não fecharam apoio ao Governo do Estado.
Manoel Ludgério deve participar ainda nesta terça-feira (19) de uma reunião com o presidente de honra do PSD e ministro das Comunicações, Gilberto Kassab.
Fonte: Blog do Gordinho