Fernando Haddad (PT): 41%
Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.
Votos totais
Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:
Jair Bolsonaro (PSL): 52%
Fernando Haddad (PT): 37%
Em branco/nulo: 9%
Não sabe: 2%
Sobre a pesquisa
Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
Entrevistados: 2506 eleitores em 176 municípios
Quando a pesquisa foi feita: 13 e 14 de outubro
Registro no TSE: BR‐01112/2018
Nível de confiança: 95%
Contratantes da pesquisa: TV Globo e “O Estado de S.Paulo”
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Fonte: G1
A eleição do último dia 7 provocou uma renovação de 50% na bancada da Câmara Federal e de quase 40% na atual formação da Assembleia Legislativa da Paraíba. No Senado, por exemplo, dos três senadores só Cássio Cunha Lima (PSDB) tentou a reeleição, mas não obteve êxito.
Além de perderem os mandatos, muitas vezes os candidatos herdam dívidas de campanha. Um levantamento feito pelo Portal Correio mostrou que o volume gasto por esses políticos ultrapassou os R$ 4 milhões.
Com mais de 30 anos de vida pública, essa será a primeira vez que o senador Cássio Cunha Lima ficará sem mandato após uma derrota nas urnas. Ele tentava a reeleição, mas acabou em 4º lugar na disputa com 601.343 votos. Até o momento, o tucano declarou ter gasto o equivalente a R$ 2.330.289,26.
Disputa na Câmara
Da atual bancada paraibana na Câmara Federal, dois deputados não vão retornar para os mandatos em 2019: André Amaral (PROS) e Benjamin Maranhão (MDB).
Amaral terminou a disputa com uma votação – 14.913 votos – bem aquém da obtida pelos eleitos. Na consulta feita ao sistema Divulga Cand, o parlamentar informou ter gasto o montante de R$281.106,95.
Já Benjamin Maranhão, contratou despesas no valor de R$ 890.975,90. Ele terminou a eleição com quase 45,6 mil votos.
Oito não se reelegem na Assembleia
Na Casa de Epitácio Pessoa, oito dos 36 parlamentares se deram mal nas urnas este ano. Somados os gastos desses candidatos, o volume empregado na campanha ultrapassa os R$ 588 mil.
Confira as despesas de cada um:
Renato Gadelha – R$ 218.027,32
Jutahy Meneses – R$ 140.394,29
Anísio Maia – R$ 104.760,60
Zé Paulo – R$ 42.481,75
Janduhy Carneiro – R$ 28.551,04
Trócolli Junior – R$ 23.009,70
Lindolfo Pires – R$ 16.473,83
Antonio Mineral – R$ 14.885
De acordo com a legislação eleitoral, os candidatos têm o dia 6 de novembro para apresentarem a prestação de contas de suas campanhas.
O levantamento tomou por base as informações disponibilizadas pelo sistema Divulga Cand até as 10h desta sexta-feira (11).
Fonte: Portal Correio
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), apesar dos bons números de aprovação de sua gestão, viu o irmão, Lucélio Cartaxo (PV), derreter nas urnas de forma acachapante para o governador eleito João Azevedo (PSB) e um dos seus mais históricos aliados, desde a época da vereança, Zeneddy Bezerra (PV), não conseguir uma cadeira na Assembleia Legislativa, em que pese todo esforço pessoal do prefeito e da sua estrutura que não é nada pequena. O gestor assistiu o grupo que capitaneia sair das urnas com votações amargas. Zeneddy, por exemplo, obteve apenas 13.166 votos.
Em meio ao caos eleitoral do grupo, apenas um escapou e com isso se credencia de forma praticamente única para tentar suceder o prefeito nas eleições de 2020. Trata-se do empresário Diego Tavares que entrou no jogo aos 45 minutos do segundo tempo como candidato a primeiro suplente de Daniella Ribeiro (PP). Coincidência ou não, Daniella foi a senadora mais votada em João Pessoa, com 175.280 votos, e muitos atribuem o sucesso eleitoral dela na capital ao seu primeiro suplente.
Discreto, bom de bastidores e gozando da confiança total dos Cartaxos, Diego foi o único que escapou e saiu vivo para a disputa de 2020.
Fonte: Blog do Gordinho
A partir da próxima segunda-feira (15), os eleitores poderão emitir pela internet, no site do Tribunal Superior Eleitoral, a certidão de quitação eleitoral. A certidão é um documento importante que comprova que o eleitor está em dia com a Justiça Eleitoral, e é exigido na hora de tirar o passaporte ou para assumir cargos públicos.
Também nos casos em que o eleitor perdeu o comprovante de votação, a certidão pode substituir o comprovante, já que ela é uma prova que o eleitor não possui débitos com o TSE.
A certidão pode ser obtida pessoalmente em qualquer cartório eleitoral, para isso basta levar o canhoto entregue no dia da votação do primeiro turno. Também pode ser emitida pelo site do TSE ou pelo Tribunal Regional da sua federação.
Se o eleitor preferir, ele também pode baixar o aplicativo E-titulo no celular ou no tablet e emitir o documento.
A certidão de quitação eleitoral é um documento gratuito.
Fonte: Agência Brasil
Com a eleição do último domingo e mudança no quadro de deputados da Assembleia Legislativa da Paraíba, já há deputados se colocando à disposição para liberar as bancadas de oposição e situação. O deputado estadual reeleito, Raniery Paulino (MDB), que obteve cerca de 23.810 mil votos é um dos que coloca seu nome na disputa pela liderança da oposição.
Atualmente o líder da oposição é o deputado Bruno Cunha Lima, que não conseguiu sua reeleição.
Raniery ressaltou que a nova gestão da ALPB deve ter conduta igualitária dentre todos os parlamentares, independe de partidos ou alianças.
“A proposta que defenderei dentro da casa será de uma gestão que priorize o tratamento igualitário entre os parlamentares para que não haja preferência da presidência por critérios duvidosos e sim pelo mérito que cada um terá ao mostrar seu trabalho.”
Para ele, o processo só será possível com uma reestruturação da casa. “Estamos num processo de diálogos, ainda estamos conversando, no sentindo de fazer uma reestruturação na ALPB, para dar um equilíbrio, pois existe muita diferença no tratamento dado a cada um e isso é prejudicial. Acho que os 36 parlamentares devem todos ter o mesmo tratamento e por isso estarei defendendo essa bandeira”, explicou.
Para ele, os critérios que devem ser levados em consideração na escolha do líder da oposição precisam se orientar por características de valores como a liderança nata de cada um. ” O escolhido deve ter em suas ações a capacidade de liderança para que possa defender um projeto que beneficie a todos. Penso mais num projeto do que numa pessoa. Quem por ventura quiser defende-la será meu parceiro. Queremos buscar uma igualdade no tratamento e não a tratos antigos.”
Ele arrematou ainda, “me coloco como uma opção sim ao pleito que estar por vir. Defendo uma ALPB autônoma, independente e fiscalizadora”, salientou ao analisar o cenário da casa durante o seu mandado.
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, declarou hoje (10), ao falar sobre atos de violência e agressão praticados por seus apoiadores e simpatizantes, que não tem controle sobre as pessoas e disse que é “a prova viva” da intolerância. O pronunciamento foi feito em sua conta do Twitter a partir de uma entrevista concedida pelo candidato.
“Esta pergunta não deveria ser invertida? Quem levou a facada foi eu. Um cara lá, que tem uma camisa minha, comete um excesso, o que eu tenho a ver com isso? Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso, mas eu não tenho controle sobre milhões de pessoas que me apoiam. Agora, a violência vem do outro lado, e eu sou uma prova viva disso”, disse o candidato.
O candidato pediu para que seus apoiadores e simpatizantes não pratiquem atos de violência e agressão.
Bolsonaro negou que há um clima bélico na campanha, acirrando ânimos e provocando episódios de violência. “Não está tão bélico assim, está um clima acirrado, de disputa, mas são casos isolados, que a gente lamenta e espera que não ocorram.”
Uma jovem de 19 anos, em Porto Alegre, que usava uma camiseta crítica ao candidato do PSL teve as costas marcadas a canivete por um homem que a agrediu e desenhou a suástica (símbolo nazista). Há dois dias, foi assassinado o mestre de capoeira Moa do Katendê, em Salvador, também por divergências políticas.
Mudanças
Nas redes sociais, Bolsonaro ressaltou ter defendido penas mais severas contra crimes passionais, independentemente da orientação sexual da vítima. Em um post, publicado no Twitter, é uma resposta às críticas contra ele sobre a forma como trata mulheres e homossexuais. “Como parlamentar, propus penas mais severas para crimes passionais independentemente de sexualidade. Mulheres são as maiores vítimas destes crimes, que também atinge homossexuais. Seguirei defendendo que todos somos iguais perante a lei, e que assassinos sejam punidos duramente.”
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse hoje que há uma escalada de violência que predomina em torno das divergências políticas que deve ser combatida por todas as forças políticas.
Debates
Pela manhã, Bolsonaro foi examinado por uma junta médica que recomendou que ele fique de repouso por mais uns dias. O que significa que o candidato não vai participar do debate na próxima sexta-feira (12), na Rede Bandeirantes. De acordo com os médicos, no dia 18, haverá um novo exame para verificar para quais atividades ele estará liberado.
Band e RedeTV cancelam debates após anúncio de Bolsonaro de que não vai participar
Após o anúncio do candidato Jair Bolsonaro de que não irá aos debates por recomendação médica, a TV Bandeirantes e a RedeTV! cancelaram os debates presidenciais que ocorreriam na próxima sexta 12 e segunda-feira 15, impedindo, desta forma, que o candidato Fernando Haddad também se manifeste e apresente suas propostas
A Band chegou a enviar uma equipe ao Rio de Janeiro para que o debate fosse realizado no Estado, onde está Bolsonaro, em vez de São Paulo. A equipe do presidenciável chegou a acenar com essa possibilidade, mas depois descartou, apoiada com as manifestações da equipe médica do Hospital Albert Einstein. Segundo a emissora, eles estão avaliando uma nova data para o debate, mas não há um dia certo.
Leia o comunicado divulgada pela RedeTV!:
A RedeTV! informa que, em virtude da impossibilidade de participação do candidato Jair Bolsonaro (PSL) por questões médicas, está cancelado o debate do 2º turno entre os candidatos à Presidência da República, que estava marcado para a próxima segunda-feira (15).
Governo de São Paulo
A emissora comunica ainda que, em acordo com as respectivas candidaturas, serão realizadas sabatinas com os candidatos que disputam o 2º turno do governo de São Paulo, João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB).
Os candidatos terão 40 minutos para responder questões dos jornalistas Boris Casoy, Amanda Klein, Mariana Godoy e Mauro Tagliaferri e o conteúdo será exibido no ‘Mariana Godoy Entrevista – especial eleições’ da próxima sexta-feira (19), às 22h15.
Com transmissão multiplataforma, além da TV, as sabatinas também serão exibidas nos canais digitais da RedeTV!: no portal da emissora e em suas respectivas páginas no Facebook, Twitter e YouTube, repetindo o sucesso dos debates do 1º turno.
Fonte: Brasil 247 e Agência Brasil
O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, recebeu uma carta de “apoio e apreço” de integrantes do PSDB, durante um almoço, nesta quarta-feira (10), em São Paulo. Ele confirmou que pretende conversar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O presidenciável disse que não está autorizado a divulgar os nomes do PSDB que participaram do almoço, mas afirmou que todos estão empenhados em garantir a tranquilidade do país e, em especial, do processo eleitoral neste segundo turno. “[Estamos] conversando com todas as forças que queiram conter a barbárie, essa escalada [de violência] no país”, disse. “Vamos prosseguir no sentido de estabelecer protocolos de civilidade em proveito do futuro do Brasil.”
O candidato deve viajar hoje para Brasília para uma série de encontros políticos amanhã, incluindo representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o presidente nacional do PSB, João Carlos Siqueira.
“Nós estamos paulatinamente recebendo apoios. Eu não estou autorizado ainda a divulgar [quem participou], mas já entregaram uma carta de apoio importante, querendo propor uma mediação para conter escalada da violência no nosso país”, frisou o candidato. “Parte significativa do PSDB está muito preocupada com o que está acontecendo”, acrescentou.
Agressões
Em tom de preocupação, Haddad lamentou a agressão contra uma jovem de 19 anos, em Porto Alegre, que usava uma camiseta crítica ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Ela fez um boletim de ocorrência em que relata ter sido atacada com um canivete e teve as costas marcadas com uma suástica (símbolo nazista).
“Tem que ser posto um fim isso. Já houve uma morte com 12 facadas, uma pessoa queridíssima, conhecidíssima em Salvador, e agora esse novo evento”, ressaltou o candidato, lembrando do assassinato do mestre de capoeira e compositor Romualdo Rosário da Costa, 63 anos, conhecido como Moa do Katendê, na segunda-feira (8).
Apoio
Após o almoço com os tucanos, Haddad a candidata a vice na chapa, Manuela d’Avila, candidata tiveram uma reunião com representantes de sete centrais sindicais. Na reunião, receberam um documento em que as entidades listam as prioridades, como o compromisso com a revogação da reforma trabalhista e da Emenda Constitucional 95, que define um teto de gastos públicos.
O documento foi assinado pelos representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), que já apoiavam o petista no primeiro turno, além da Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Nova Central Sindical, que ficaram ao lado do candidato Ciro Gomes (PDT), e Intersindical, que apoiou Guilherme Boulos (PSOL).
“Neste momento que afunila a disputa tem dois lados, um lado do desenvolvimento e outro do atraso. Não podemos ficar em cima do muro”, disse Miguel Torres, da Força Sindical. “Tiramos uma pauta, uma nota conjunta mostrando a necessidade de romper os ataques que o movimento sindical tem sofrido”, completou.
Fonte: Agência Brasil