Representantes de seis partidos políticos lançaram hoje (15) uma “frente democrática” em apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República. O objetivo é obter apoio de outras legendas para fortalecer um movimento contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) representada, segundo os signatários, por valores contrários aos da “democracia, liberdade, os direitos do povo e a justiça social”.
A carta foi divulgada após reunião em Brasília. Além do PT, participaram integrantes do PCdoB e PROS, que fazem parte da coligação de Haddad, e do PCB, PSB e PSOL, que na semana passada anunciaram apoio ao candidato petista para o segundo turno.
O presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que o PDT foi chamado, mas não participou porque o presidente da legenda, Carlos Lupi, estava em outro evento. O PDT declarou apoio “crítico” a Haddad. Integrantes do PSDB e do MDB serão procurados.
Na fala de todos os presentes, houve uma convergência sobre a necessidade de buscar alianças entre todos os partidos, independentemente de concordar ou não com o PT. Os dirigentes também criticaram o nível da campanha, classificada por eles de agressiva e com base em mentiras.
A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse que uma das primeiras ações a partir de hoje é pedir apoio de todos os partidos comprometidos com a democracia, começando por quase todas as legendas do Congresso Nacional que participaram do pacto que deu origem à Constituição Federal de 1988.
“Uma coisa é nós divergirmos em linhas programáticas da economia, em programas sociais. Outra coisa é abrirmos mão de todas as regras da democracia. O que está em risco é a democracia e os direitos da população, como trabalho, renda, as conquistas sociais que tivemos. Avaliamos que o momento é crítico”, disse.
Carlos Siqueira disse que vários nomes e personalidades brasileiras estão sendo procurados para referendar a frente de apoio, como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que no início deste ano filiou-se ao PSB.
Segundo Juliano Medeiros, presidente do PSOL, o apoio a Fernando Haddad no segundo turno tem vindo inclusive de pessoas que não são simpáticas à esquerda. Também estiveram presentes na reunião a presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos.
Documento
No documento, os partidos afirmam que votar em Haddad é dar uma resposta à “ameaça” do que classificaram como fascismo. De acordo com as siglas, a candidatura de Haddad representa “os valores da civilização contra a barbárie” e apresenta-se como um projeto de país em que “todos têm oportunidades, não apenas os privilegiados de sempre”.
“Acima de todas as diferenças, estamos conclamando todas as brasileiras e brasileiros a votar, neste segundo turno, pela democracia e pelo futuro do nosso Brasil. É hora de união e de luta, sem vacilações”, encerram a carta.
Fonte: Agência Brasil
Nesta segunda-feira (15/10), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a remoção de vídeos , com mais de 500 mil visualizações, em que Jair Bolsonaro (PSL) espalhava a mentira sobre o suposto kit gay – que não existe nem nunca existiu. No vídeo, o deputado federal mostra o livro “Aparelho Sexual e Cia” e afirma que o mesmo havia sido distribuído em escolas pelo governo do PT. É mentira. Com essa decisão, o TSE proíbe Bolsonaro de falar em kit gay!
Diz a decisão do TSE: ” Nesse particular aspecto, o próprio Ministério da Educação já registrou, em diferentes oportunidades, que a publicação em questão não integra a base de livros didáticos distribuídos ou recomendados pelo Governo federal. Mais recentemente, ante a permanente polêmica suscitada nas redes sociais, o Ministério, por meio de comunicado publicado em dezembro de 2017, assentou que “as informações equivocadas presentes no vídeo, inclusive, repetem questão que tinha sido esclarecida anos atrás. Em 2013, o Ministério da Educação já havia respondido oficialmente à imprensa que ‘a informação sobre a suposta recomendação é equivocada e que o livro não consta no Programa Nacional do Livro Didático/PNLD e no Programa Nacional Biblioteca da Escola/PNBE’”.
O documento afirma ainda que “assim, a difusão da informação equivocada de que o livro em questão teria sido distribuído pelo MEC (…) gera desinformação no período eleitoral, com prejuízo ao debate político, o que recomenda a remoção dos conteúdos com tal teor”.
Rt
Fernando Haddad (PT): 41%
Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.
Votos totais
Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:
Jair Bolsonaro (PSL): 52%
Fernando Haddad (PT): 37%
Em branco/nulo: 9%
Não sabe: 2%
Sobre a pesquisa
Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
Entrevistados: 2506 eleitores em 176 municípios
Quando a pesquisa foi feita: 13 e 14 de outubro
Registro no TSE: BR‐01112/2018
Nível de confiança: 95%
Contratantes da pesquisa: TV Globo e “O Estado de S.Paulo”
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Fonte: G1
A eleição do último dia 7 provocou uma renovação de 50% na bancada da Câmara Federal e de quase 40% na atual formação da Assembleia Legislativa da Paraíba. No Senado, por exemplo, dos três senadores só Cássio Cunha Lima (PSDB) tentou a reeleição, mas não obteve êxito.
Além de perderem os mandatos, muitas vezes os candidatos herdam dívidas de campanha. Um levantamento feito pelo Portal Correio mostrou que o volume gasto por esses políticos ultrapassou os R$ 4 milhões.
Com mais de 30 anos de vida pública, essa será a primeira vez que o senador Cássio Cunha Lima ficará sem mandato após uma derrota nas urnas. Ele tentava a reeleição, mas acabou em 4º lugar na disputa com 601.343 votos. Até o momento, o tucano declarou ter gasto o equivalente a R$ 2.330.289,26.
Disputa na Câmara
Da atual bancada paraibana na Câmara Federal, dois deputados não vão retornar para os mandatos em 2019: André Amaral (PROS) e Benjamin Maranhão (MDB).
Amaral terminou a disputa com uma votação – 14.913 votos – bem aquém da obtida pelos eleitos. Na consulta feita ao sistema Divulga Cand, o parlamentar informou ter gasto o montante de R$281.106,95.
Já Benjamin Maranhão, contratou despesas no valor de R$ 890.975,90. Ele terminou a eleição com quase 45,6 mil votos.
Oito não se reelegem na Assembleia
Na Casa de Epitácio Pessoa, oito dos 36 parlamentares se deram mal nas urnas este ano. Somados os gastos desses candidatos, o volume empregado na campanha ultrapassa os R$ 588 mil.
Confira as despesas de cada um:
Renato Gadelha – R$ 218.027,32
Jutahy Meneses – R$ 140.394,29
Anísio Maia – R$ 104.760,60
Zé Paulo – R$ 42.481,75
Janduhy Carneiro – R$ 28.551,04
Trócolli Junior – R$ 23.009,70
Lindolfo Pires – R$ 16.473,83
Antonio Mineral – R$ 14.885
De acordo com a legislação eleitoral, os candidatos têm o dia 6 de novembro para apresentarem a prestação de contas de suas campanhas.
O levantamento tomou por base as informações disponibilizadas pelo sistema Divulga Cand até as 10h desta sexta-feira (11).
Fonte: Portal Correio
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), apesar dos bons números de aprovação de sua gestão, viu o irmão, Lucélio Cartaxo (PV), derreter nas urnas de forma acachapante para o governador eleito João Azevedo (PSB) e um dos seus mais históricos aliados, desde a época da vereança, Zeneddy Bezerra (PV), não conseguir uma cadeira na Assembleia Legislativa, em que pese todo esforço pessoal do prefeito e da sua estrutura que não é nada pequena. O gestor assistiu o grupo que capitaneia sair das urnas com votações amargas. Zeneddy, por exemplo, obteve apenas 13.166 votos.
Em meio ao caos eleitoral do grupo, apenas um escapou e com isso se credencia de forma praticamente única para tentar suceder o prefeito nas eleições de 2020. Trata-se do empresário Diego Tavares que entrou no jogo aos 45 minutos do segundo tempo como candidato a primeiro suplente de Daniella Ribeiro (PP). Coincidência ou não, Daniella foi a senadora mais votada em João Pessoa, com 175.280 votos, e muitos atribuem o sucesso eleitoral dela na capital ao seu primeiro suplente.
Discreto, bom de bastidores e gozando da confiança total dos Cartaxos, Diego foi o único que escapou e saiu vivo para a disputa de 2020.
Fonte: Blog do Gordinho
A partir da próxima segunda-feira (15), os eleitores poderão emitir pela internet, no site do Tribunal Superior Eleitoral, a certidão de quitação eleitoral. A certidão é um documento importante que comprova que o eleitor está em dia com a Justiça Eleitoral, e é exigido na hora de tirar o passaporte ou para assumir cargos públicos.
Também nos casos em que o eleitor perdeu o comprovante de votação, a certidão pode substituir o comprovante, já que ela é uma prova que o eleitor não possui débitos com o TSE.
A certidão pode ser obtida pessoalmente em qualquer cartório eleitoral, para isso basta levar o canhoto entregue no dia da votação do primeiro turno. Também pode ser emitida pelo site do TSE ou pelo Tribunal Regional da sua federação.
Se o eleitor preferir, ele também pode baixar o aplicativo E-titulo no celular ou no tablet e emitir o documento.
A certidão de quitação eleitoral é um documento gratuito.
Fonte: Agência Brasil
Com a eleição do último domingo e mudança no quadro de deputados da Assembleia Legislativa da Paraíba, já há deputados se colocando à disposição para liberar as bancadas de oposição e situação. O deputado estadual reeleito, Raniery Paulino (MDB), que obteve cerca de 23.810 mil votos é um dos que coloca seu nome na disputa pela liderança da oposição.
Atualmente o líder da oposição é o deputado Bruno Cunha Lima, que não conseguiu sua reeleição.
Raniery ressaltou que a nova gestão da ALPB deve ter conduta igualitária dentre todos os parlamentares, independe de partidos ou alianças.
“A proposta que defenderei dentro da casa será de uma gestão que priorize o tratamento igualitário entre os parlamentares para que não haja preferência da presidência por critérios duvidosos e sim pelo mérito que cada um terá ao mostrar seu trabalho.”
Para ele, o processo só será possível com uma reestruturação da casa. “Estamos num processo de diálogos, ainda estamos conversando, no sentindo de fazer uma reestruturação na ALPB, para dar um equilíbrio, pois existe muita diferença no tratamento dado a cada um e isso é prejudicial. Acho que os 36 parlamentares devem todos ter o mesmo tratamento e por isso estarei defendendo essa bandeira”, explicou.
Para ele, os critérios que devem ser levados em consideração na escolha do líder da oposição precisam se orientar por características de valores como a liderança nata de cada um. ” O escolhido deve ter em suas ações a capacidade de liderança para que possa defender um projeto que beneficie a todos. Penso mais num projeto do que numa pessoa. Quem por ventura quiser defende-la será meu parceiro. Queremos buscar uma igualdade no tratamento e não a tratos antigos.”
Ele arrematou ainda, “me coloco como uma opção sim ao pleito que estar por vir. Defendo uma ALPB autônoma, independente e fiscalizadora”, salientou ao analisar o cenário da casa durante o seu mandado.
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, declarou hoje (10), ao falar sobre atos de violência e agressão praticados por seus apoiadores e simpatizantes, que não tem controle sobre as pessoas e disse que é “a prova viva” da intolerância. O pronunciamento foi feito em sua conta do Twitter a partir de uma entrevista concedida pelo candidato.
“Esta pergunta não deveria ser invertida? Quem levou a facada foi eu. Um cara lá, que tem uma camisa minha, comete um excesso, o que eu tenho a ver com isso? Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso, mas eu não tenho controle sobre milhões de pessoas que me apoiam. Agora, a violência vem do outro lado, e eu sou uma prova viva disso”, disse o candidato.
O candidato pediu para que seus apoiadores e simpatizantes não pratiquem atos de violência e agressão.
Bolsonaro negou que há um clima bélico na campanha, acirrando ânimos e provocando episódios de violência. “Não está tão bélico assim, está um clima acirrado, de disputa, mas são casos isolados, que a gente lamenta e espera que não ocorram.”
Uma jovem de 19 anos, em Porto Alegre, que usava uma camiseta crítica ao candidato do PSL teve as costas marcadas a canivete por um homem que a agrediu e desenhou a suástica (símbolo nazista). Há dois dias, foi assassinado o mestre de capoeira Moa do Katendê, em Salvador, também por divergências políticas.
Mudanças
Nas redes sociais, Bolsonaro ressaltou ter defendido penas mais severas contra crimes passionais, independentemente da orientação sexual da vítima. Em um post, publicado no Twitter, é uma resposta às críticas contra ele sobre a forma como trata mulheres e homossexuais. “Como parlamentar, propus penas mais severas para crimes passionais independentemente de sexualidade. Mulheres são as maiores vítimas destes crimes, que também atinge homossexuais. Seguirei defendendo que todos somos iguais perante a lei, e que assassinos sejam punidos duramente.”
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse hoje que há uma escalada de violência que predomina em torno das divergências políticas que deve ser combatida por todas as forças políticas.
Debates
Pela manhã, Bolsonaro foi examinado por uma junta médica que recomendou que ele fique de repouso por mais uns dias. O que significa que o candidato não vai participar do debate na próxima sexta-feira (12), na Rede Bandeirantes. De acordo com os médicos, no dia 18, haverá um novo exame para verificar para quais atividades ele estará liberado.
Band e RedeTV cancelam debates após anúncio de Bolsonaro de que não vai participar
Após o anúncio do candidato Jair Bolsonaro de que não irá aos debates por recomendação médica, a TV Bandeirantes e a RedeTV! cancelaram os debates presidenciais que ocorreriam na próxima sexta 12 e segunda-feira 15, impedindo, desta forma, que o candidato Fernando Haddad também se manifeste e apresente suas propostas
A Band chegou a enviar uma equipe ao Rio de Janeiro para que o debate fosse realizado no Estado, onde está Bolsonaro, em vez de São Paulo. A equipe do presidenciável chegou a acenar com essa possibilidade, mas depois descartou, apoiada com as manifestações da equipe médica do Hospital Albert Einstein. Segundo a emissora, eles estão avaliando uma nova data para o debate, mas não há um dia certo.
Leia o comunicado divulgada pela RedeTV!:
A RedeTV! informa que, em virtude da impossibilidade de participação do candidato Jair Bolsonaro (PSL) por questões médicas, está cancelado o debate do 2º turno entre os candidatos à Presidência da República, que estava marcado para a próxima segunda-feira (15).
Governo de São Paulo
A emissora comunica ainda que, em acordo com as respectivas candidaturas, serão realizadas sabatinas com os candidatos que disputam o 2º turno do governo de São Paulo, João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB).
Os candidatos terão 40 minutos para responder questões dos jornalistas Boris Casoy, Amanda Klein, Mariana Godoy e Mauro Tagliaferri e o conteúdo será exibido no ‘Mariana Godoy Entrevista – especial eleições’ da próxima sexta-feira (19), às 22h15.
Com transmissão multiplataforma, além da TV, as sabatinas também serão exibidas nos canais digitais da RedeTV!: no portal da emissora e em suas respectivas páginas no Facebook, Twitter e YouTube, repetindo o sucesso dos debates do 1º turno.
Fonte: Brasil 247 e Agência Brasil