Inovação deverá ser um dos principais focos dos cursos de engenharia no Brasil, de acordo com o integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE) Luiz Roberto Curi, que preside a comissão de revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia. O novo marco regulatório deve ser aprovado em julho, de acordo com Curi.
“Inovação é um fator essencial do trabalho do engenheiro”, afirma Curi. “É preciso um compromisso dos cursos com processo inovativo industrial, ampliação, modernização e sofisticação da indústria. [É preciso] aproximar dos desafios da produção, aproximar dos desafios da infraestrutura”, acrescenta.
As diretrizes serão válidas para todos os cursos de engenharia. Elas servem de parâmetro para os currículos de cada uma das instituições de ensino. As diretrizes vigentes foram instituídas em 2001. Depois disso tiveram algumas pequenas atualizações.
A intenção, segundo Curi, é tornar os cursos mais dinâmicos. Os estudantes terão, por exemplo, acesso a conteúdos de design, de mercado e de materiais, questões que os ajudarão na prática da profissão. Terão mais ênfase também atividades de pesquisa e extensão.
A discussão é feita no CNE há mais de um ano e meio e envolveu, entre outros atores, pela primeira vez, de acordo com o conselheiro, a indústria, representada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). Instituições internacionais, como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, serviram de referência.
As diretrizes serão, após aprovadas, encaminhadas para homologação do Ministério da Educação (MEC). Após esse processo, as instituições de ensino deverão ter um ano para adequar os currículos.
Queda no atendimento no ensino superior
Segundo o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Paulo Barone, que participa da discussão, as diretrizes deverão tornar os cursos mais atrativos. Ele diz que há casos em que apenas 8% dos estudantes se formam no fim do quinto ano de curso. “Vamos aproximar cursos do mercado de maneira que haja projetos que o curso desenvolva já ligados à atividade futura”, diz.
Diante de um cenário de ajuste fiscal, o secretário diz que a pasta se volta para evitar que estudantes deixem os cursos de graduação e o novo marco regulatório é uma das medidas que vai ao encontro disso.
O relatório do 2º Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano Nacional de Educação (PNE), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostra que caiu a capacidade de atendimento do ensino superior, que passou de 36% da população de 18 a 24 anos em 2016, para 34,6% em 2017.
Pela lei, essa taxa precisa chegar a 50% até 2024. A capacidade de atendimento caiu tanto na rede pública, que passou de 9,3% para 8,9%, quanto na rede privada, que caiu de 26,8% para 25,7%.
Fonte: Agência Brasil
Após discutir problemática da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) em Guarabira, Raniery Paulino voltou a discutir sobre a situação financeira e administrativa da UEPB, durante audiência pública ocorrida, na sexta-feira no Plenário da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).
O parlamentar vem manifestando sua preocupação com a real situação e cobra dos seus pares na ALPB um engajamento na defesa da UEPB “Tenho dever de ofício como representante do povo, defender o fortalecimento da universidade estadual, irei convidar os 36 parlamentares da Assembleia Legislativa a se unirem, independente de partido ou bancada para defender a autonomia da UEPB”. Defendeu Raniery.
Raniery, ainda falou sobre a expansão da UEPB “Sou a favor da volta da lei 7643/2004 que dá autonomia para UEPB, e isso concretizando, a instituição volta a expandir trazendo benefícios ao povo paraibano.” Finalizou Raniery
Na oportunidade, o Reitor Rangel Júnior defendeu também autonomia da instituição “Estamos em busca de apoio para que a universidade possa usufruir de uma lei de autonomia financeira e administrativa, bem como da autonomia didática pedagógica. Estamos lutando, há muito tempo, pela estabilidade da UEPB,” enfatizou o professor.
Fundada em 15 de março de 1966, a UEPB tem hoje 52 cursos de graduação, 20 programas de pós-graduação, 21 mil estudantes, 1.320 professores, dos quais 500 são doutores. A instituição possui 8 campus, nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Lagoa Seca, Catolé do Rocha, Monteiro, Araruna e Patos.
Fonte: Machete PB
O Brasil aumentou a porcentagem de crianças e adolescentes na escola, mas ainda precisa incluir pelo menos 1,95 milhão de pessoas entre 4 e 17 anos nos sistemas de ensino. Por lei, até 2016, o país teria que universalizar a pré-escola e o ensino médio. As metas, no entanto, não foram cumpridas, de acordo com o relatório do 2º Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano Nacional de Educação (PNE), divulgado hoje (7) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Na pré-escola, que atende crianças de 4 e 5 anos, 91,5% delas estavam matriculadas em 2016. Em 2014, quando o PNE começou a vigorar, a porcentagem de atendimento era 89,1% e havia 604 mil crianças fora da escola. Em 2016, esse número caiu para 450 mil. Os dados de 2017 ainda não estão disponíveis neste segmento de ensino.
O PNE, sancionado por lei em 2014, estabelece metas e estratégias para melhorar a educação desde o ensino infantil até a pós-graduação. O plano deve ser integralmente cumprido até 2024, mas até lá estão previstos dispositivos intermediários que viabilizarão a execução da lei. O prazo para a universalização tanto da pré-escola quanto do ensino médio terminou em 2016. Caso a tendência de crescimento do Brasil se mantenha, o relatório aponta que a meta será cumprida entre 2018 e 2020.
O país teria que universalizar também o atendimento dos estudantes de 15 a 17 anos, que deveriam estar cursando o ensino médio – muitos estão ainda no ensino fundamental. Nessa faixa etária, o atendimento chegou a 91,3% em 2017 – 900 mil estão fora da escola e não concluíram o ensino básico.
Diferentemente da educação infantil, em que a oferta é o maior entrave para a inclusão, entre os adolescentes, o que predomina nessa faixa é o abandono escolar. “Esses adolescentes frequentaram a escola e se evadiram em algum momento da trajetória escolar. Parte daqueles que estão na escola acaba abandonando antes do término do ano letivo”, informa o relatório.
O texto mostra ainda diferenças significativas entre adolescentes dependendo da cor e da renda familiar. Enquanto 93,2% dos autodeclarados brancos frequentam a escola; entre os negros, essa porcentagem é 90,2%. Entre os 25% mais ricos, 94,9% estão matriculados. Já entre os 25% mais pobres, 80,7%. “As diferenças relacionadas à renda e raça não apresentaram redução no período mais recente, havendo risco de permanecerem até o fim da vigência do PNE”, alerta.
Inclusão até 2024
No ensino fundamental, dos 6 aos 14 anos, o atendimento chegou a 97,8% em 2017. A etapa já é tida como praticamente universalizada. Ainda restam, no entanto, 600 mil crianças e adolescentes nessa faixa etária fora da escola. Pelo PNE, o atendimento no ensino fundamental deve chegar a 100% até 2024.
O atendimento de crianças de até 3 anos de idade também precisa aumentar. A lei estabelece que, até 2024, 50% das crianças de até 3 anos estejam matriculadas em creches. Em 2016, essa porcentagem chegou a 31,9%. Para atingir a meta, é necessário incluir, 1,9 milhão de crianças. Conseguir vaga em creches é difícil em diversas localidades, e pais e responsáveis precisam enfrentar longas filas para ter acesso ao ensino público para as crianças.
“A cobertura para crianças de 0 a 3 anos apresenta tendência de crescimento da desigualdade entre regiões, áreas urbana e rural, negros e brancos, pobres e ricos”, diz o texto, ao acrescentar que são necessárias “políticas para estimular os municípios a atenderem com prioridade, em creche, as crianças do grupo de renda mais baixo”.
O PNE estabelece ainda que até 2024, 100% das crianças e adolescentes de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação estejam matriculadas, preferencialmente no ensino regular, com tratamento educacional especializado. O atendimento chegou a 90,9% em 2017.
Há diferenças de inclusão conforme a região, cor e raça. O relatório mostra ainda que, nas escolas públicas, a inclusão desses estudantes em classes comuns é maior que em escolas particulares. Na rede estadual, 97,4% estão em classes comuns, 96,6%, nas municipais, e 82,1%, nas federais. Nas privadas, a porcentagem chega a 47,6%.
Fonte: Agência Brasil
Em comunicado, a Secretaria Municipal de Educação suspendeu as aulas na rede municipal de ensino dessa nesta segunda-feira (28). De acordo com o secretário de educação, Raimundo Macêdo, a greve dos caminhoneiros, nestes dias, tem provocado o desabastecimento nos postos de combustíveis na cidade e isto está levando à redução da circulação tanto de ônibus escolares quanto de transporte público, dificultando a chegada de estudantes, professores e funcionários aos estabelecimentos.
A suspensão deve ocorrer apenas nesta segunda (28). Conforme a situação das manifestações, o secretário avaliará se os serviços voltarão ao normal na terça (29) e agradece a compreensão de todos.
A noite desta sexta-feira (11), foi de muita alegria e descontração para as mães dos alunos do Educandário Alegria de Saber, em Guarabira.
Uma noite muito glamurosas, e distribuição de brindes, música e jantar para as mães.
Judite, diretora do Educandário Alegria de Saber e idealizadora do evento, agradeceu as presenças das mães, e colaboradores que ajudaram na organização da festa. O evento foi realizado na Maison Gold Shopping Cidade Luz
Os estudantes da última série do ensino médio de escolas da rede pública terão gratuidade automática ao se inscreverem no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, mesmo os que não tiverem solicitado a isenção de pagamento da taxa de inscrição. O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) decidiram excepcionalmente assegurar a gratuidade para esses candidatos, por causa da mudança de formato do pedido de isenção, que começou a ser adotada neste ano.
Para esses participantes, não será gerada uma Guia de Recolhimento da União. A guia será paga apenas pelos candidatos que tiveram a solicitação de isenção da taxa reprovada pelo Inep e pelos que não tinham direito à isenção e estão acessando o sistema pela primeira vez.
Até o ano passado, o pedido de isenção da taxa de inscrição no Enem era feito junto com a inscrição, mas a partir deste ano quem tem direito à gratuidade teve que fazer a solicitação no mês passado. O período de inscrições começou na última segunda-feira (7) e vai até as 23h59 do dia 18 de maio.
Todos os interessados em fazer o exame devem se inscrever, mesmo os que já conseguiram a isenção. O prazo para pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 82, termina em 23 de maio. As provas estão marcadas para 4 e 11 de novembro.
Inscrições
Até as 10h de hoje (9) mais de 2,15 milhões de pessoas já tinham feito a inscrição no Enem. As inscrições são feitas exclusivamente pela internet, na Página do Participante, disponível no portal do Inep.
Para fazer a inscrição, o participante deve apresentar o número do CPF e o documento de identidade e criar uma senha. O número de inscrição gerado e a senha cadastrada deverão ser anotados em local seguro, pois serão solicitados para o acompanhamento da situação da inscrição na Página do Participante. Esses dados também serão usados para consulta do Cartão de Confirmação da inscrição e para a obtenção dos dados individuais dos candidatos.
Na hora da inscrição, o candidato deverá informar um endereço de e-mail válido e um número de telefone fixo ou celular, que serão usados para enviar informações sobre o exame. Também deve ser indicado o município onde o candidato quer realizar o exame e o idioma em que quer fazer a prova de língua estrangeira (inglês ou espanhol).
Fonte: Agência Brasil