O juiz Eliezer Siqueira de Sousa Junior, da 1ª Vara Cível e Criminal de Tobias Barreto, no interior do Sergipe, julgou improcedente um pedido de indenização que um aluno pleiteava contra o professor que tomou seu celular em sala de aula.
De acordo com os autos, o educador tomou o celular do aluno, pois este estava ouvindo música com os fones de ouvido durante a aula.
O estudante foi representado por sua mãe, que pleiteou reparação por danos morais diante do “sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional”.
Na negativa, o juiz afirmou que “o professor é o indivíduo vocacionado a tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão, para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe”. O magistrado se solidarizou com o professor e disse que “ensinar era um sacerdócio e uma recompensa. Hoje, parece um carma”. Eliezer Siqueira ainda considerou que o aluno descumpriu uma norma do Conselho Municipal de Educação, que impede a utilização de celular durante o horário de aula, além de desobedecer, reiteradamente, o comando do professor.
Ainda considerou que não houve abalo moral, já que o estudante não utiliza o celular para trabalhar, estudar ou qualquer outra atividade edificante.
E declarou:
“Julgar procedente esta demanda, é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os realitys shows, a ostentação, o ‘bullying intelectivo’, o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectivamente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira”.
Por fim, o juiz ainda faz uma homenagem ao professor.
“No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro HERÓI NACIONAL, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu ‘múnus’ com altivez de caráter e senso sacerdotal: o Professor.”
Um concurso na Prefeitura Municipal de Jacaraú, litoral norte da Paraíba, cobrindo diversas áreas da gestão, deverá ser realizado ainda no primeiro semestre de 2019. A expectativa é do prefeito Elias Costa (MDB), que anunciou nesta sexta-feira, 15, a realização do certame por meio das redes sociais.
O gestor também parabenizou a Câmara de vereadores, pelo debate democrático na aprovação para a realização do concurso público. “Parabenizo os parlamentares pela autorização do tão famoso concurso público, a todos os jovens, senhores e senhoras que estão se preparando, a partir de agora, estaremos sancionando essa lei para que possamos realizar os sonhos das pessoas que desejam sua estabilidade”, falou Elias.
O emedebista destacou ainda, que há muito tempo a Prefeitura não faz um concurso e será mais um marco da gestão “Uma nova história em construção”.
Segundo uma fonte, o concurso deverá ter vagas para as principais áreas da Administração Municipal, como Educação, Saúde e outros órgãos da Administração Direta da prefeitura.
PI Com Chico Soares
O Ministério da Educação (MEC) deve anunciar nos próximos dias as ações para ampliar o número de escolas cívico-militares no país. Na semana passada, houve uma reunião da equipe responsável. A Agência Brasil apurou que faltam apenas os ajustes finais antes do lançamento da política.
Aumentar o número de escolas cívico-militares no país é uma das prioridades do MEC, que passou a contar com uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares.
Atualmente, são 120 escolas em 17 estados do país com o modelo, a maior parte em Goiás, com 50 estabelecimentos de ensino, de acordo com levantamento da Polícia Militar do Distrito Federal (DF). Na conta ainda não estão incluídas as escolas do DF.
Em nota, no mês passado, o MEC informou que o modelo se justifica pelos altos índices de criminalidade brasileiros. “O Ministério da Educação buscará uma alternativa para a formação cultural das futuras gerações, pautada no civismo, na hierarquia, no respeito mútuo, sem qualquer tipo de ideologia, tornando-os desta forma cidadãos conhecedores da realidade e críticos de fatos reais.”
De acordo com o ministério, são considerados também o desempenho positivo dessas escolas e os “elevados índices nas avaliações”.
O modelo de escola, segundo o MEC, “contará com a participação de vários segmentos da sociedade. Cada ente envolvido, dentro de sua esfera de competência, terá importância fundamental para a construção de um Brasil melhor. Essas unidades de ensino serão voltadas para as famílias que concordam com essa proposta educacional”. Para ser implementado, o modelo precisa da participação de estados e municípios.
Moral e cívica
Com a ampliação das escolas cívico-militares, voltou ao debate a inclusão da disciplina educação moral e cívica em sala de aula, que é defendida pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez. No Distrito Federal, nas escolas cívico-militares, haverá aula de ética e cidadania.
Sob o nome educação cívica, moral e física da infância e da juventude, a disciplina tornou-se obrigatória no governo de Getúlio Vargas, em 1940. O objetivo era a formação da consciência patriótica.
A disciplina foi adotada também em 1969. Instituída por decreto, tinha como objetivos a preservação, o fortalecimento e a projeção dos valores espirituais e éticos da nacionalidade; culto à pátria, aos seus símbolos, tradições, instituições e aos grandes vultos de sua história; o aprimoramento do caráter, com apoio na moral, na dedicação à família e à comunidade, entre outros.
Fonte: EBC
Hoje (14), é o último dia para os estudantes selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) fazerem a matrícula nas instituições de ensino superior. O resultado da primeira chamada foi divulgado no último dia 6.
Os estudantes devem comparecer às instituições com os documentos que comprovam as informações prestadas na ficha de inscrição. Cabe aos candidatos verificar os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. A lista da documentação necessária está disponível na internet.
Algumas instituições podem exigir dos candidatos aprovados que façam uma prova. Os estudantes devem verificar, no momento da inscrição, se a instituição vai aplicar processo seletivo próprio. As instituições que optarem por processo próprio devem explicar o procedimento formalmente aos estudantes, no prazo máximo de 24 horas da divulgação dos resultados das chamadas.
O registro da aprovação ou reprovação dos candidatos no Sistema Informatizado do ProUni e a emissão dos respectivos termos de Concessão de Bolsa ou termos de Reprovação pelas instituições de ensino serão feitos entre os dias 6 e 18 de fevereiro para os selecionados na primeira chamada. Caso o estudante não compareça no prazo estipulado, ele será reprovado.
Aqueles que não foram selecionados na primeira chamada poderão ainda ser aprovados na segunda, que será divulgada no dia 20 de fevereiro. Haverá também uma terceira chance. Quem não for escolhido pode integrar a lista de espera nos dias 7 e 8 de março.
Inscrições
Ao todo, 946.979 candidatos se inscreveram na primeira edição do ProUni deste ano, de acordo com o Ministério da Educação. Como cada candidato podia escolher até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.820.446.
Nesta edição, são ofertadas 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Do total de bolsas, 116.813 são integrais e 127.075, parciais, de 50% do valor das mensalidades.
O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, o programa oferece isenção de tributos às instituições que aderem ao programa. Podem participar estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtido no mínimo 450 pontos na média das provas, sem zerar a redação. O candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (bolsa integral) ou de até três salários mínimos (bolsa parcial 50%).
Os estudantes selecionados podem pleitear ainda Bolsa Permanência, para ajudar nos custos dos estudos, e podem também usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.
Fonte:Agência Brasil
A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) publicou na manhã desta terça-feira, dia 12, a segunda chamada da lista de espera do Sistema de Seleção Unificado (SiSU) 2019.1. São convocados 712 candidatos para o preenchimento de vagas remanescentes.
Veja aqui a segunda chamada.
Cadastramento
O cadastramento (registro acadêmico) dos candidatos convocados nesta segunda chamada deverá ser realizado na próxima sexta, dia 15, das 8h às 11h e das 14h às 17h, na coordenação do curso para qual o estudante foi classificado. O procedimento é obrigatório para garantir a vaga na UFCG e deverá ser feito presencialmente pelo candidato ou por procurador legalmente constituído para esse fim.
Veja no edital toda a documentação necessária.
Matrícula
Na terminologia oficial da UFCG, cadastramento e matrícula são procedimentos diferentes. O cadastramento é o procedimento por meio do qual o candidato classificado se torna aluno da UFCG. Já a matrícula é o procedimento por meio do qual o aluno define as disciplinas que irá cursar em cada período letivo.
A matrícula em disciplinas dos alunos ingressantes também é obrigatória e deverá ser realizada no dia 26 de fevereiro, na coordenação do curso para o qual foi selecionado. As aulas do Período 2019.1 terão início no dia 11 de março.
Chamadas
Estão previstas até cinco chamadas para os inscritos na lista de espera para cursos da UFCG, conforme a existência de vagas. Cada uma delas respeitará a classificação para vagas de ampla concorrência e as reservadas para cotas. A terceira chamada está programada para a próxima segunda, dia 18.
Fonte: Assessoria UFCG
Um guia de atividades para aulas de educação física, aprovado em 2018 pelo Ministério da Educação (MEC) e distribuído para escolas municipais do Rio, tem gerado controvérsia. Na página 183, o livro “Manual do professor para a educação física — 3º ao 5º anos” apresenta uma brincadeira que sugere aos docentes dividir alunos de 8 a 10 anos entre capitães do mato e escravos.
Publicado em 2017, o livro orienta o professor a demarcar com giz um espaço na quadra correspondente ao quilombo, e outro, à senzala. Nessa espécie de pique-pega, os alunos recebem um sinal e, a partir dele, os escravos devem fugir para o quilombo. Uma vez capturados, são conduzidos à senzala pelos capitães do mato. Em seguida, trocam-se as funções. O material foi aprovado pelo Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD) 2019, por meio do qual o MEC avalia e disponibiliza materiais às escolas públicas.
O item foi alvo de críticas nas redes sociais por encenar a escravidão como uma disputa, subestimando o sofrimento do povo negro durante o período.
Segundo o historiador da UFBA Rômulo Souza, o conteúdo que está antes da indicação da atividade é pertinente, mas perde o sentido com a brincadeira proposta.
— As informações que falam sobre capitães do mato e feitores são condizentes com a faixa etária e corretos. Mas elas estão inseridas em uma atividade que deturpa a própria informação proposta e reafirma uma visão que não pode ser romantizada. Nessa fase da idade, na lógica do polícia e ladrão, facilmente a criança pode ser remetida ao binarismo capitães do mato e escravos — afirma.
A coordenadora editorial do projeto, Jane Gonçalves, representante da Módulo/TerraSul Editora, respondeu que “é um livro aprovado pelo MEC, que passou por uma análise crítica. É um manual do professor e contém sugestões, sem a carga racista mencionada”.
O selo informou também que entrará em contato com a autora, Roselise Stallivieri, para um posicionamento mais detalhado. Roselise, professora de educação física formada na PUC do Paraná e ex-funcionária da Prefeitura de Curitiba, foi procurada pelo GLOBO, mas não respondeu até a conclusão desta edição.
Um texto ao lado da atividade mostra que ela foi inspirada em outro livro, do então Ministério do Esporte, que deixou de existir no atual governo e passou ter suas atribuições repassadas para o MEC. Na obra “Lutas, capoeira e práticas corporais de aventura”, o autor faz uma atividade física mesclando aspectos históricos, mas diferente do que foi publicado na obra aprovada pelo MEC.
Proposta original tratava de inclusão
A atividade proposta tinha como objetivo mostrar inclusão e solidariedade entre os escravos e os ex-cativos perante a perseguição de capitães do mato. Em comum entre as duas está a divisão em dois espaços: a senzala e o quilombo. A diferença é que, no espaço da senzala, só caberiam três libertos, mas sempre que um mais cansado chegasse lá, outro daria espaço. Por outro lado, quando um ex-escravo apertasse a mão de um cativo na senzala, ele se tornaria livre.
A proposta original ainda indica uma concepção de inclusão ao facultar ajuda a escravos com alguma deficiência.
“Você pode sugerir que entre os escravos existirão indivíduos com alguma dificuldade como: sem as pernas; sem os braços; obeso etc., que os outros terão que auxiliar, sendo seus tutores”, orienta.
Nenhuma dessas indicações foi contemplada na atividade proposta pelo manual distribuído para professores do Rio.
— A interdisciplinaridade é importante, e a atividade física pode ser um excelente meio para isso — opina Viviane Montserrat, pedagoga especializada em livros didáticos pela USP. — Só que ela não pode acontecer sem dar atenção aos valores de cada disciplina que está sendo contemplada. Neste caso, o conteúdo da História não foi contemplado. Isso, provavelmente, gera um problema na aprendizagem futura sobre a escravidão, por exemplo. O que deveria ajudar acaba atrapalhando.
O Ministério da Educação não respondeu aos questionamentos da reportagem.
Fonte: O Globo
A partir de hoje (7), as instituições públicas de ensino vão convocar os candidatos em lista de espera para preencher as vagas que não foram ocupadas na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Cabe agora aos candidatos inscritos acompanhar as convocações nas próprias instituições. Os estudantes que não foram aprovados em nenhuma das opções de curso tiveram até o último dia 5 para aderir à lista.
Os candidatos puderam escolher entrar na lista de espera para a primeira ou para a segunda opção feita na hora da inscrição.
A partir desta edição do Sisu, os estudantes selecionados em qualquer uma das duas opções não puderam participar da lista de espera. Até o ano passado, os selecionados na segunda podiam ainda participar e ter a chance de ser escolhido na primeira opção.
Ao todo, o Sisu oferece, nesta edição, 235.461 vagas em 129 instituições públicas de todo o país. Puderam se inscrever no programa os estudantes que fizeram o Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na prova de redação. Segundo o MEC, mais de 1,8 milhão de candidatos se inscreveram.
Fonte: Agência Brasil
O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) será divulgado hoje (6) na internet. Aqueles que forem pré-selecionados terão desta quarta-feira até o dia 14 para fazer a matrícula.
Os estudantes devem comparecer às instituições com os documentos que comprovam as informações prestadas na ficha de inscrição. Cabe aos candidatos verificar os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. A lista da documentação necessária está disponível na internet.
Algumas instituições podem exigir dos candidatos aprovados que façam uma prova. Os estudantes devem verificar, no momento da inscrição, se a instituição vai aplicar processo seletivo próprio. As instituições que optarem por processo próprio devem explicar formalmente aos estudantes, no prazo máximo de 24 horas da divulgação dos resultados das chamadas, a natureza e os critérios de aprovação.
O registro da aprovação ou reprovação dos candidatos no Sistema Informatizado do ProUni e a emissão dos respectivos termos de Concessão de Bolsa ou termos de Reprovação pelas instituições de ensino serão feitos entre os dias 6 e 18 de fevereiro para os selecionados na primeira chamada. Caso o estudante não compareça no prazo estipulado, ele será reprovado.
Aqueles que não forem selecionados na primeira chamada poderão ainda ser aprovados na segunda, que será divulgada no dia 20 de fevereiro. Haverá também uma terceira chance. Quem não for escolhido, pode integrar a lista de espera nos dias 7 e 8 de março.
Inscrições
Ao todo, 946.979 candidatos se inscreveram na primeira edição do ProUni deste ano, de acordo com o Ministério da Educação. Como cada candidato podia escolher até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.820.446.
Nesta edição são ofertadas 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Do total de bolsas, 116.813 são integrais e 127.075, parciais, de 50% do valor das mensalidades.
O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, o programa oferece isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.
Os estudantes selecionados podem pleitear ainda Bolsa Permanência, para ajudar nos custos dos estudos, e podem também usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.
Fonte: Agência Brasil