A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) publicou na manhã desta terça-feira, dia 12, a segunda chamada da lista de espera do Sistema de Seleção Unificado (SiSU) 2019.1. São convocados 712 candidatos para o preenchimento de vagas remanescentes.
Veja aqui a segunda chamada.
Cadastramento
O cadastramento (registro acadêmico) dos candidatos convocados nesta segunda chamada deverá ser realizado na próxima sexta, dia 15, das 8h às 11h e das 14h às 17h, na coordenação do curso para qual o estudante foi classificado. O procedimento é obrigatório para garantir a vaga na UFCG e deverá ser feito presencialmente pelo candidato ou por procurador legalmente constituído para esse fim.
Veja no edital toda a documentação necessária.
Matrícula
Na terminologia oficial da UFCG, cadastramento e matrícula são procedimentos diferentes. O cadastramento é o procedimento por meio do qual o candidato classificado se torna aluno da UFCG. Já a matrícula é o procedimento por meio do qual o aluno define as disciplinas que irá cursar em cada período letivo.
A matrícula em disciplinas dos alunos ingressantes também é obrigatória e deverá ser realizada no dia 26 de fevereiro, na coordenação do curso para o qual foi selecionado. As aulas do Período 2019.1 terão início no dia 11 de março.
Chamadas
Estão previstas até cinco chamadas para os inscritos na lista de espera para cursos da UFCG, conforme a existência de vagas. Cada uma delas respeitará a classificação para vagas de ampla concorrência e as reservadas para cotas. A terceira chamada está programada para a próxima segunda, dia 18.
Fonte: Assessoria UFCG
Um guia de atividades para aulas de educação física, aprovado em 2018 pelo Ministério da Educação (MEC) e distribuído para escolas municipais do Rio, tem gerado controvérsia. Na página 183, o livro “Manual do professor para a educação física — 3º ao 5º anos” apresenta uma brincadeira que sugere aos docentes dividir alunos de 8 a 10 anos entre capitães do mato e escravos.
Publicado em 2017, o livro orienta o professor a demarcar com giz um espaço na quadra correspondente ao quilombo, e outro, à senzala. Nessa espécie de pique-pega, os alunos recebem um sinal e, a partir dele, os escravos devem fugir para o quilombo. Uma vez capturados, são conduzidos à senzala pelos capitães do mato. Em seguida, trocam-se as funções. O material foi aprovado pelo Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD) 2019, por meio do qual o MEC avalia e disponibiliza materiais às escolas públicas.
O item foi alvo de críticas nas redes sociais por encenar a escravidão como uma disputa, subestimando o sofrimento do povo negro durante o período.
Segundo o historiador da UFBA Rômulo Souza, o conteúdo que está antes da indicação da atividade é pertinente, mas perde o sentido com a brincadeira proposta.
— As informações que falam sobre capitães do mato e feitores são condizentes com a faixa etária e corretos. Mas elas estão inseridas em uma atividade que deturpa a própria informação proposta e reafirma uma visão que não pode ser romantizada. Nessa fase da idade, na lógica do polícia e ladrão, facilmente a criança pode ser remetida ao binarismo capitães do mato e escravos — afirma.
A coordenadora editorial do projeto, Jane Gonçalves, representante da Módulo/TerraSul Editora, respondeu que “é um livro aprovado pelo MEC, que passou por uma análise crítica. É um manual do professor e contém sugestões, sem a carga racista mencionada”.
O selo informou também que entrará em contato com a autora, Roselise Stallivieri, para um posicionamento mais detalhado. Roselise, professora de educação física formada na PUC do Paraná e ex-funcionária da Prefeitura de Curitiba, foi procurada pelo GLOBO, mas não respondeu até a conclusão desta edição.
Um texto ao lado da atividade mostra que ela foi inspirada em outro livro, do então Ministério do Esporte, que deixou de existir no atual governo e passou ter suas atribuições repassadas para o MEC. Na obra “Lutas, capoeira e práticas corporais de aventura”, o autor faz uma atividade física mesclando aspectos históricos, mas diferente do que foi publicado na obra aprovada pelo MEC.
Proposta original tratava de inclusão
A atividade proposta tinha como objetivo mostrar inclusão e solidariedade entre os escravos e os ex-cativos perante a perseguição de capitães do mato. Em comum entre as duas está a divisão em dois espaços: a senzala e o quilombo. A diferença é que, no espaço da senzala, só caberiam três libertos, mas sempre que um mais cansado chegasse lá, outro daria espaço. Por outro lado, quando um ex-escravo apertasse a mão de um cativo na senzala, ele se tornaria livre.
A proposta original ainda indica uma concepção de inclusão ao facultar ajuda a escravos com alguma deficiência.
“Você pode sugerir que entre os escravos existirão indivíduos com alguma dificuldade como: sem as pernas; sem os braços; obeso etc., que os outros terão que auxiliar, sendo seus tutores”, orienta.
Nenhuma dessas indicações foi contemplada na atividade proposta pelo manual distribuído para professores do Rio.
— A interdisciplinaridade é importante, e a atividade física pode ser um excelente meio para isso — opina Viviane Montserrat, pedagoga especializada em livros didáticos pela USP. — Só que ela não pode acontecer sem dar atenção aos valores de cada disciplina que está sendo contemplada. Neste caso, o conteúdo da História não foi contemplado. Isso, provavelmente, gera um problema na aprendizagem futura sobre a escravidão, por exemplo. O que deveria ajudar acaba atrapalhando.
O Ministério da Educação não respondeu aos questionamentos da reportagem.
Fonte: O Globo
A partir de hoje (7), as instituições públicas de ensino vão convocar os candidatos em lista de espera para preencher as vagas que não foram ocupadas na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Cabe agora aos candidatos inscritos acompanhar as convocações nas próprias instituições. Os estudantes que não foram aprovados em nenhuma das opções de curso tiveram até o último dia 5 para aderir à lista.
Os candidatos puderam escolher entrar na lista de espera para a primeira ou para a segunda opção feita na hora da inscrição.
A partir desta edição do Sisu, os estudantes selecionados em qualquer uma das duas opções não puderam participar da lista de espera. Até o ano passado, os selecionados na segunda podiam ainda participar e ter a chance de ser escolhido na primeira opção.
Ao todo, o Sisu oferece, nesta edição, 235.461 vagas em 129 instituições públicas de todo o país. Puderam se inscrever no programa os estudantes que fizeram o Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na prova de redação. Segundo o MEC, mais de 1,8 milhão de candidatos se inscreveram.
Fonte: Agência Brasil
O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) será divulgado hoje (6) na internet. Aqueles que forem pré-selecionados terão desta quarta-feira até o dia 14 para fazer a matrícula.
Os estudantes devem comparecer às instituições com os documentos que comprovam as informações prestadas na ficha de inscrição. Cabe aos candidatos verificar os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. A lista da documentação necessária está disponível na internet.
Algumas instituições podem exigir dos candidatos aprovados que façam uma prova. Os estudantes devem verificar, no momento da inscrição, se a instituição vai aplicar processo seletivo próprio. As instituições que optarem por processo próprio devem explicar formalmente aos estudantes, no prazo máximo de 24 horas da divulgação dos resultados das chamadas, a natureza e os critérios de aprovação.
O registro da aprovação ou reprovação dos candidatos no Sistema Informatizado do ProUni e a emissão dos respectivos termos de Concessão de Bolsa ou termos de Reprovação pelas instituições de ensino serão feitos entre os dias 6 e 18 de fevereiro para os selecionados na primeira chamada. Caso o estudante não compareça no prazo estipulado, ele será reprovado.
Aqueles que não forem selecionados na primeira chamada poderão ainda ser aprovados na segunda, que será divulgada no dia 20 de fevereiro. Haverá também uma terceira chance. Quem não for escolhido, pode integrar a lista de espera nos dias 7 e 8 de março.
Inscrições
Ao todo, 946.979 candidatos se inscreveram na primeira edição do ProUni deste ano, de acordo com o Ministério da Educação. Como cada candidato podia escolher até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.820.446.
Nesta edição são ofertadas 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Do total de bolsas, 116.813 são integrais e 127.075, parciais, de 50% do valor das mensalidades.
O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, o programa oferece isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.
Os estudantes selecionados podem pleitear ainda Bolsa Permanência, para ajudar nos custos dos estudos, e podem também usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.
Fonte: Agência Brasil
Hoje (5) é o último dia para participar da lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O prazo vale para os estudantes que não foram aprovados em nenhuma das opções de curso.
A adesão deve ser feita na página do Sisu. Os candidatos podem escolher entrar na lista de espera para a primeira ou para a segunda opção de curso feita na hora da inscrição. Os alunos na lista serão convocados pelas próprias instituições de ensino a partir do dia 7 de fevereiro. Os candidatos deverão acompanhar as convocações.
Para integrar a lista, os candidatos devem acessar o sistema e, em seu boletim, clicar no botão que corresponde à confirmação de interesse em participar da lista de espera do Sisu. Ao finalizar a manifestação o sistema emitirá uma mensagem de confirmação.
A partir desta edição do Sisu, os estudantes selecionados em qualquer uma das duas opções não poderão participar da lista de espera. Até o ano passado, os selecionados na segunda podiam ainda participar da lista e ter a chance de ser escolhido na primeira opção.
Ao todo, o Sisu oferece, nesta edição, 235.461 vagas em 129 instituições públicas de todo o país. Puderam se inscrever no programa os estudantes que fizeram o Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na prova de redação. Segundo o MEC, mais de 1,8 milhão de candidatos se inscreveram.
Fonte: Agência Brasil
Hoje (4) é o último dia para que os estudantes selecionados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) façam matrícula nas instituições de ensino. Os estudantes devem verificar os horários e locais de atendimento definidos pelas instituição em edital próprio.
Quem tiver o interesse e preencher os requisitos pode pleitear assistência estudantil para cobrir custos como transporte e moradia. Segundo o Ministério da Educação (MEC), os programas de assistência estudantil são implementados diretamente pelas instituições, por isso, os candidatos devem buscar informações na própria instituição de ensino.
O resultado do Sisu está disponível desde o dia 28, na página do programa. O período de matrícula começou no último dia 30.
Lista de espera
Os estudantes que não foram aprovados em nenhuma das opções de curso podem integrar, até amanhã (5), a lista de espera do programa. A adesão pode ser feita na página do Sisu. Os candidatos podem escolher entrar na lista de espera para a primeira ou para a segunda opção de curso feita na hora da inscrição. Os alunos na lista serão convocados pelas próprias instituições de ensino a partir do dia 7 de fevereiro.
A partir desta edição do Sisu, os estudantes selecionados em qualquer uma das duas opções não poderão participar da lista de espera. Até o ano passado, os selecionados na segunda podiam ainda participar da lista e ter a chance de ser escolhido na primeira opção.
Ao todo, o Sisu oferece, nesta edição, 235.461 vagas em 129 instituições públicas de todo o país. Puderam se inscrever no programa os estudantes que fizeram o Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na prova de redação. Segundo o MEC, mais de 1,8 milhão de candidatos se inscreveram.
Fonte: Agência Brasil
Além de seu Luizinho e outros agricultores que são de Sapé, há outros participantes da cooperativa espalhados por cidades próximas como Mari, Sobrado, Cruz do Espírito Santo e Riachão do Poço
O céu ainda mistura as cores da noite e do dia quando seu Luiz Damásio de Lima se prepara para o trabalho. Às 4h30, o agricultor se desloca até o assentamento Padre Higino, em Sapé, para cuidar de frutas e verduras. Seu Luizinho, como é conhecido, trabalha assentado na reforma agrária há 22 anos, mas conta que passou toda a sua vida no campo. Explica que a rotina é pesada e que vai muito além da plantação.
O agricultor é um dos 122 integrantes da Cooperativa Agroecológica Mista da Várzea Paraibana (COMASE), que mantém parceria com o Governo do Estado para a aquisição de alimentos para a merenda escolar através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Além de seu Luizinho e outros agricultores que são de Sapé, há outros participantes da cooperativa espalhados por cidades próximas como Mari, Sobrado, Cruz do Espírito Santo e Riachão do Poço.
O PNAE é um programa do Governo Federal, mas na Paraíba o governo faz a complementação dos recursos com receita estadual, tanto que estão abertos editais de chamada pública para a aquisição de gêneros alimentícios para a merenda escolar diretamente da agricultura familiar, totalizando quase R$ 40 milhões. O prazo para o envio da documentação dos fornecedores de alimentos se inicia em fevereiro de 2019.
A cooperativa é apenas um exemplo dos cerca de 250 contratos que atendem 662 escolas da Rede Estadual da Paraíba. Segundo Graciele Ferreira, gerente operacional de Assistência ao Estudante da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia (SEECT), “este encontro – da alimentação escolar com a agricultura familiar – tem promovido uma importante transformação na alimentação escolar da Paraíba, ao permitir que alimentos saudáveis, produzidos diretamente pela agricultura familiar, possam ser consumidos diariamente pelos alunos da nossa rede estadual”.
De acordo com a gerente, a parceria também tem fortalecido a economia regional e a articulação entre as cooperativas, associações e agricultores individuais,
Cooperativas
Clayrton Freitas, presidente da COMASE, explica que ao todo atendem 69 escolas, sendo 31 municipais e 38 estaduais alcançadas pelo programa. Antes da parceria com o Estado, alguns agricultores já forneciam seus produtos as escolas, mas foi através do PNAE que essa rede se firmou, e há quatro anos os alunos da rede pública têm acesso aos alimentos produzidos nos assentamentos.
Pai de quatro filhas, seu Luizinho conta que todas elas foram contempladas com a merenda feita com os alimentos que ele e seus colegas de trabalho produziam nos assentamentos. “É muito importante e gratificante, não eram só minhas filhas, mas também os filhos de vizinhos, amigos, a comunidade toda”, conta.
Tallison André, que também preside a cooperativa explica a importância desse convênio com os agricultores. “É importante essa participação dos agricultores dentro da cooperativa, porque essa produção, essa comercialização dá sustentabilidade financeira às famílias, a autonomia da produção”, conta.
Além disso, os produtores têm consciência da seriedade de uma produção ecológica. “É muito importante produzir de maneira agroecológica. A alimentação é o carro chefe do ser humano, a gente é o que se alimenta, o processo agroecológico é de fundamental importância, tanto na pequena quanto na grande produção. O agronegócio a gente encara como um processo que enche o solo de agrotóxico, é só morte ali. A agroecologia é um projeto de vida, a gente trabalha todos os dias para ter mais vida”, explica seu Luizinho.
portal correio
O Ministério Público Federal em Goiás (MPF) entrou com uma ação na Justiça pedindo que os candidatos que se inscrevem como cotistas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) também possam participar da ampla concorrência. O órgão argumenta que os estudantes que se declaram cotistas ficam prejudicados caso não consigam comprovar essa condição e depois acabam perdendo a vaga, mesmo que tenham adquirido pontuação suficiente para entrar no curso pelo sistema universal.
O G1 entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC) por e-mail às 14h54 e aguarda posicionamento.
A ação pede que seja concedida uma liminar que determine a reabertura do prazo de inscrição do Sisu para os estudantes que se declararam cotistas também possam participar da seleção de ampla concorrência. O documento sugere ainda que seja estipulada multa de R$ 10 mil por dia em caso de descumprimento dessa medida.
Além disso, o MPF quer que os próximos processos seletivos já prevejam essa inscrição concomitante nos sistemas de cotas e universal. Essa medida, de acordo com o documento, também deve ser assegurada sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Ação
O documento foi protocolado na quarta-feira (30) e distribuído para a 9ª Vara da Justiça Federal em Goiânia.
De acordo com o MPF, a Lei de Cotas faz com que a seleção pelo Sisu ocorra em três categorias diferentes:
Ampla concorrência
Estudantes de famílias de baixa renda
Alunos autodeclarados pretos, pardos e indígenas
No entanto, o órgão disse que a legislação não prevê possibilidade de migração entre as categorias ou que os estudantes inscrevam-se em mais de uma modalidade. O MPF avalia como “injusta” essa situação, já que considera que a autoavaliação de cada um para se autodeclarar preto, pardo ou indígena é muito subjetiva.
Ainda de acordo com o MPF, presumir que todos os candidatos que se inscrevem como cotistas e são desclassificados agiram de má-fé é uma punição injusta. A ação também avalia que sempre que isso ocorre, o estudante não tem chance de defesa e perde a oportunidade de concorrer às vagas, mesmo que tenha nota suficiente.
Também de acordo com a ação, essas situações são mais comuns com estudantes que se inscrevem na cota racial, mas também está presente nas cotas sociais.
Conforme o MPF, algumas instituições de ensino superior não aceitam alunos que sejam de escolas filantrópicas, conveniadas ou comunitárias, mesmo que elas seja equiparadas às unidades públicas. Desta forma, segundo o órgão, se não são aceitos por não comprovar essa situação socioeconômica, também deixam de fazer parte do processo seletivo.