O demonstrativo de ajuste anual do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) do exercício de 2019 foi publicado pelo Ministério da Educação (MEC). A Portaria Interministerial 1/2020 publicada na noite de sexta-feira (24), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Confira valores do ajuste da complementação para os municípios paraibanos.
Em 2019, a receita total do Fundeb foi estimada em R$ 166,6 bilhões, pela Portaria Interministerial 3/2019. Mas, o valor efetivamente realizado foi de R$ 167,9 bilhões, o que é 0,8% maior que o previsto. Em decorrência dessa diferença entre os valores da receita estimada do Fundo e da receita consolidada no ano anterior, o ajuste atinge os Estados beneficiários da complementação da União.
É importante lembrar que a complementação da União ao Fundeb corresponde a 10% do valor da contribuição dos Estados, Distrito Federal e Municípios ao Fundo e, no seu total, estão incluídos os 10% que deveriam ser destinados à integralização do piso salarial dos professores da educação básica. Estes valores, entretanto, têm sido redistribuídos igualmente pela matrícula.
Situação
Dos nove Estados que já receberam recursos à complementação da União ao Fundeb durante o exercício de 2019, seis terão ajustes positivos. São eles: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.
Como regra, o ajuste do valor da complementação da União ao Fundeb relativa ao ano anterior é realizado mediante a efetivação de lançamentos nas contas correntes específicas dos Fundos dos Estados e respectivos Municípios beneficiados por essa complementação. Esses débitos ou créditos são realizados até o final do mês de abril em uma única vez.
Do Wscom
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quarta-feira (1º) uma medida provisória que suspende a obrigatoriedade de escolas e universidades cumprirem a quantidade mínima de dias letivos neste ano. No entanto, ele manteve a obrigatoriedade da carga horária mínima.
A redução da carga horária vem após a suspensão de aulas para tentar frear a transmissão do novo coronavírus, em meio à pandemia de Covid-19.
Na prática, as instituições de ensino vão ter que cumprir as horas de aula em uma quantidade menor de dias letivos. A medida provisória não traz especificações sobre como isso deverá ocorrer. Conselhos estaduais e municipais de educação, ao lado de pais e professores, deverão regulamentar as alternativas, de acordo com a realidade local.
“Não há uma solução única que sirva para todas as escolas, todas as redes e todas as etapas de educação básica”, afirma João Marcelo Borges, diretor de estratégia política no Todos Pela Educação. Ele cita exemplos de redes estaduais que já estão adotando medidas para transmitir o conteúdo aos estudantes, como vídeo-aulas na TV aberta. “Este período sem aulas presenciais será de soluções múltiplas para mitigar os efeitos da suspensão e assegurar a manutenção de vínculo entre alunos e escolas. O Brasil não pode correr o risco de perder alunos devido à evasão escolar”, afirma.
Atualmente, a legislação determina que a carga horária anual deve ser de pelo menos 800 horas para os ensinos fundamental e médio, distribuídas em pelo menos 200 dias letivos. No caso do ensino superior, o ano letivo mínimo também é de 200 dias.
Uma portaria do Ministério da Educação (MEC), publicada em 2019, já permitia que 40% da carga horária de aulas presenciais no ensino superior poderia ser convertida em educação a distância (EAD).
“A medida já era prevista, porque já há uma portaria permitindo aulas a distância devido à pandemia, porque já começa a ter um comprometimento de dias letivos. No ensino superior, 40% do conteúdo já era permitido ser em EAD”, diz Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, entidade que representa as mantenedoras de ensino superior.
Educação em saúde
A medida provisória publicada nesta quarta-feira traz especificações para as aulas em medicina, farmácia, enfermagem e fisioterapia. Os dias letivos poderão ser reduzidos, desde que cumpram:
Desafios de ensino e aprendizagem
A situação atual fará com que conselhos e secretarias de educação tenham que definir meios de implementar o ensino em um tempo menor, de acordo com Daniel Cara, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
No ensino a distância (EAD) por computador, é preciso superar o desafio do acesso à internet de qualidade e da autonomia de estudantes, principalmente dos mais novos, em aprenderem sozinhos.
Na extensão dos horários de aula, Cara argumenta que haverá o desafio da disponibilidade de salas, já que já limitação de espaço físico.
Em relação à atividades complementares, professores, pais e pedagogos terão que desenvolver formas para evitar que as aulas se transformem em simples lições de casa.
“É difícil prever quando o isolamento social vai acabar. O Brasil precisa compreender que, embora não seja uma situação de guerra tradicional, estamos em guerra pela vida. Vamos precisar construir compromissos de aprendizagem que sejam factíveis com o país pós-pandemia, que não sabemos se vai até maio, junho julho, ou se será estendido até setembro. Neste caso, mesmo se usarmos feriados e finais de semana, haverá pouco tempo para cumprir a carga horária”, afirma Cara.
“A situação poderá normatizar a educação a distância, mas isso pode aumentar ainda mais a desigualdade de ensino: famílias mais escolarizadas e preparadas poderão dar apoio aos estudantes, mas as menos escolarizadas, não. Comunidades ribeirinhas, por exemplo, não terão como fazer a educação a distância com instrumentos tecnológicos. A tendência é que se precarize e, nestes casos, vire só lição de casa”, avalia.
Universidades suspendem aulas virtuais
Antes da medida provisória, ao menos três universidades federais do país já haviam suspendido as aulas virtuais – uma delas, a Universidade de Brasília (UnB) suspendeu o semestre letivo inteiro. O objetivo é manter a qualidade do ensino, alegando que nem todos os alunos têm acesso à internet.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) só permite uso de ferramentas digitais neste período de pandemia para as turmas que já faziam uso desta tecnologia anteriormente. Segundo a instituição, nem todos os professores e alunos dispõem de tecnologia e acesso à internet de para implementar a substituição. A universidade também afirma que pessoas com deficiência (PCDs) precisam de recursos que ainda não podem ser oferecidos na EAD.
Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a situação se repete. Um ofício de 20 de março afirma que a “heterogeneidade do corpo discente da UFMG não permite garantir que todos terão acesso frequente e estável aos recursos computacionais necessários para acompanhamento das atividades.”
Na UnB, onde foi suspendo o primeiro semestre letivo de 2020, aulas e as avaliações estão paralisadas, mesmo que virtuais. O conteúdo será reposto quando a situação da pandemia melhorar. Ainda não há previsão de retorno das aulas.
Universidade Estadual da Paraíba abre processo seletivo para ingresso de graduados no período 2020.1
A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) lançou edital para o processo seletivo simplificado voltado à admissão de graduados que desejam cursar outra graduação na Instituição. Os interessados devem efetuar inscrição na Coordenação do Curso para o qual o candidato pleiteia a vaga, até a próxima segunda-feira (9).
Para efetivar a inscrição, o candidato precisa entregar os documentos exigidos no edital, formulário de inscrição devidamente preenchido e cópias do Diploma de graduação e do Histórico Acadêmico. No ato da inscrição o candidato deve fazer opção pelo Curso, Câmpus e turno, conforme o quadro de vagas disponíveis no edital. Há vagas para cursos dos câmpus de Campina Grande, Lagoa Seca, Guarabira, Catolé do Rocha, João Pessoa, Monteiro e Patos.
O resultado da seleção está previsto para ser divulgado no dia 11 de março e a matrícula dos selecionados ocorre no dia 13 do mesmo mês. O edital completo, com todos os prazos, requisitos e informações sobre vagas pode ser acessado clicando AQUI. #Cotidiano
UEPB
A Prefeitura de Tenório divulgou nesta terça-feira (3), o edital do concurso público que oferece 76 vagas em cargos de níveis fundamental, médio, médio/técnico e superior. Os salários variam entre R$ 1.045 e R$ 15,5 mil.
Confira o editalAs inscrições devem ser feitas através do site da organizadora, das 10h do dia 9 de março de 2020 às 23h59 do dia 8 de abril deste ano. As taxas de inscrição custam R$ 65 para cargos de nível fundamental, R$ 85 para cargos de nível médio e médio/técnico e R$ 105 para cargos de nível superior.
O certame tem vagas para auxiliar de serviços gerais, carpinteiro/marceneiro, coveiro, eletricista, encanador, gari, pedreiro, vigilante, motorista D/E, operador de máquinas pesadas, agente administrativo, agente comunitário de saúde, agente de combate as endemias, técnico em contabilidade, técnico em enfermagem, técnico em enfermagem ESF, técnico em saúde bucal ESF, assistente social, bioquímico, cirurgião dentista ESF, cirurgião dentista odontólogo, enfermeiro, enfermeiro ESF, engenheiro agrônomo, fisioterapeuta, farmacêutico, médico ESF, médico veterinário, nutricionista, professor de educação básica I e professor de educação básica II – língua portuguesa.
A prova objetiva escrita está prevista para acontecer no dia 17 de maio.
Na manhã desta sexta-feira, 28, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Município de Guarabira (SINTEMG), realizou a solenidade de apresentação do projeto para nova sede social do sindicato.
A solenidade aconteceu no Centro Educacional Raul Mousinho e contou também com a assinatura da ordem de serviço para construção da nova sede. A obra será iniciada no próximo dia 02 de março.
Segundo o presidente Antônio Alves (Prof. Tôni), o projeto tem um orçamento total de 222.000,00 e contará com uma área de lazer ampla, piscina com 7 metros de comprimento e espaço para realização de eventos.
O evento contou com a participação dos professores e convidados. Segundo o presidente, a obra deverá ser concluída em aproximadamente 7 meses.
