Foi divulgado nesta sexta-feira (3) o edital do concurso público da Prefeitura Municipal de Cabedelo. O certame oferece 276 vagas.
As inscrições serão realizadas entre os dias 6 de janeiro e 9 de fevereiro, no site da banca organizadora. As provas estão programadas para o dia 8 de março.
Taxas de inscrição
Para os cargos de Nível Superior, as inscrições custam R$ 40,00; para nível Médio, R$ 30,00; e para os níveis Médio/Técnico, R$ 15,00.
Vagas
O Concurso prevê vagas para as seguintes funções: Agente Comunitário de Saúde, Agente de Endemias, Agente de Trânsito, Auxiliar de Saúde Bucal, Cuidador da Educação Inclusiva, Guarda Civil Metropolitana, Interprete de Libras, Técnico em Auditoria de Controle Interno, Auditor de Controle Interno, Bibliotecário, Professor Educação Básica I, Educação Física, Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Artes Visuais, História, Geografia, Ciências e Matemática.
O ano de 2020 começa com pelo menos nove concursos ou seleções com inscrições abertas na Paraíba. Dentre os certames previstos, são disponibilizadas cerca de 500 vagas, com remunerações que podem chegar a R$ 12 mil, dependendo do cargo desejado. Confira detalhes abaixo.
Prefeitura de Cacimba de Dentro
A Prefeitura Municipal de Cacimba de Dentro fará concurso público que tem por objetivo o provimento de 67 oportunidades entre diversos cargos. Os interessados podem se inscrever até às 23h59 de 7 de janeiro de 2020, por meio deste link, onde também se encontram o edital e atualizações. O pagamento da taxa no valor entre R$ 65 e R$ 105 deve ser efetuado até o último dia do período de inscrição.
É necessário que o candidato possua escolaridade entre nível fundamental incompleto, fundamental completo, médio, técnico e superior, relativo a vaga em que pretende concorrer. Ao ser contratado, o servidor deve exercer funções em regime de 20 a 40 horas semanais, sendo remunerado mensalmente no valor entre 1.500 e R$ 10.000.
Como forma de seleção, os candidatos serão avaliados mediante aplicação de prova escrita objetiva na data provável de 16 de fevereiro de 2020, em período matutino e vespertino. Será realizada prova de títulos para os cargos de magistério (nível superior e médio), assessor jurídico e assessor contábil; e prova prática, nas funções de motorista e operador de máquinas pesadas.
Prefeitura de Cuitegi
A Prefeitura de Cuitegi inscreve até o dia 7 de janeiro de 2020 para concurso com objetivo de preencher 21 vagas do quadro de pessoal. As inscrições são feitas neste link, onde também podem ser conferidos o edital e atualizações. A taxa de inscrição varia de R$ 85 a R$ 105.
Os selecionados terão carga horária que varia de 20 a 40 horas semanais e remuneração de R$ R$ 998 a R$ 12.000.
Este certame será realizado por meio de prova escrita objetiva na provável data de 16 de fevereiro de 2020. A validade deste concurso público será de dois anos podendo ser prorrogado por igual período.
Prefeitura de Gurinhém
A Prefeitura Municipal de Gurinhém inscreve para concurso público com 110 vagas até o dia 7 de janeiro de 2020, por meio deste link, onde também se encontra o edital e atualizações. O pagamento da taxa de inscrição varia de R$ 65 a R$ 105, de acordo com a função escolhida.
É necessário que o candidato possua escolaridade entre nível fundamental, médio e superior, relativo à vaga em que pretende atuar. Ao ser contratado, o servidor exercerá funções em regime de 30 a 40 horas semanais, sendo remunerado mensalmente no valor entre R$ 998 e R$ 5.000. Em determinadas funções a jornada de trabalho será de plantão de 12 horas, ou regime de 24h por 72h.
Os candidatos serão avaliados por meio de prova escrita objetiva, na data provável de 16 fevereiro de 2020. Haverá aplicação de prova de títulos aos candidatos dos cargos do magistério de nível superior e prova prática, no dia previsto de 15 de março de 2020, aos cargos de operador de máquinas e tratorista.
Prefeitura de Pirpirituba
A Prefeitura de Pirpirituba fará concurso público destinado ao preenchimento de 21 vagas em níveis alfabetizado, médio e superior. As inscrições ficam abertas até o dia 7 de janeiro de 2020, exclusivamente por meio deste link, onde também se encontra o edital e atualizações. A taxa de participação varia de R$ 65 a R$ 105.
Os profissionais que forem efetivados receberão remunerações que variam de R$ 998 a R$ 2.114,93, em regime de 20 a 40 horas semanais. Algumas funções terão ainda gratificações.
Será aplicada prova objetiva na provável data do dia 16 de fevereiro de 2020. Algumas funções terão ainda prova de títulos e/ou prova prática.
Prefeitura de Nova Palmeira
A Prefeitura de Nova Palmeira abriu concurso público com 28 vagas destinadas a preencher cargos de níveis fundamental, médio/técnico e superior. O edital foi retificado conforme acordo em decisão judicial para o cargo de Odontólogo. Os candidatos interessados neste cargo, que disponibiliza apenas uma vaga, podem realizar as inscrições até 9 de janeiro de 2020, neste link, onde também se encontram o edital e atualizações, devendo pagar taxa de R$ 100.
A Prova Objetiva para Odontólogo será aplicada no dia 16 de fevereiro de 2020. As inscrições dos demais cargos foram recebidas até o dia 30 de maio de 2019, mediante pagamento de taxa que varia de R$ 60 a R$ 100.
A remunerações ofertadas variam de R$ 998 a R$ 2.237,89, de acordo com o cargo, e a carga horária varia de 20 a 40 horas semanais.
Prefeitura de Sapé
A Prefeitura de Sapé inscreve para concurso cujo objetivo é a admissão de 182 profissionais de todos os níveis de escolaridade. Assim que forem admitidos, os profissionais devem fazer jus à remunerações que variam de R$ 998 a R$ 2.853,47 mensais, referentes às jornadas de trabalho que vão de 30h a 40h semanais, ou em regime de plantão.
Os interessados podem realizar as candidaturas até o dia 19 de janeiro de 2020, por meio deste link, onde também se encontram o edital e atualizações. Para ter as inscrições homologadas é necessário efetuar o pagamento de taxa com valores que variam de R$ 65 a R$ 105.
A classificação dos candidatos vai acontecer por meio de prova escrita, prática e avaliação de títulos, as quais têm aplicação prevista para ocorrer a partir do dia 16 de fevereiro de 2020. Este certame tem validade pelo período de dois anos, com possibilidade de prorrogação por tempo semelhante caso se faça necessário.
UEPB
Centro de Ciências, Tecnologia e Saúde
Com uma vaga disponível, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) faz processo seletivo para o Centro de Ciências, Tecnologia e Saúde. O cargo disponível é de técnico em informática, que deve ter nível médio completo, mais ensino técnico em informática, para atuar em jornada semanal de 40h e receber salário de R$ 2.394,35.
As inscrições ficam abertas até o dia 19 de janeiro de 2020 por meio deste link, onde também pode ser conferido o edital. O valor a ser pago por meio de boleto bancário é de R$ 40, referente à taxa de inscrição.
Como classificação haverá a primeira fase, de prova objetiva, e a segunda, de prova prática.
Centro de Ciências Jurídicas e Biblioteca
A UEPB tem mais dois processos seletivos abertos para cargos de nível superior. Em um deles, os cargos são de assistente social (1) e advogado (1), enquanto o outro edital visa preencher vagas na Biblioteca Central para bibliotecário, Campus Campina Grande (1) e Guarabira (1).
As jornadas de trabalho serão de 30h a 40h semanais, com remunerações de R$ 2.547,32 a R$ 3.396,43.
As inscrições ficam abertas por meio da internet até o dia 19 de janeiro de 2020, nos links destacados acima, onde também podem ser encontrados os respectivos editais.
Como classificação haverá a primeira fase, de prova objetiva, e a segunda, de títulos.
Prefeitura de Mataraca
A Prefeitura de Mataraca – inscreve para concurso público que objetiva o preenchimento de 57 vagas do quadro de pessoal.
As inscrições podem ser realizadas até 4 de fevereiro de 2020 através deste link, onde também se encontram o edital e atualizações.
Este certame será realizado por meio de provas e análise de títulos.
Projeto ‘Telha Oásis’ foi desenvolvido com materiais de baixo custo. Além da água da chuva, o sistema também possibilita a filtragem e desinfecção da água de rios, cacimbas e açudes.
Estudantes de uma escola em Campina Grande desenvolveram um projeto que possibilita moradores da zona rural filtrar e desinfectar a água captada da chuva. A “Telha Oásis”, além de permitir o aproveitamento de água proveniente da chuva, também permite a filtragem e desinfecção de águas oriundas de rios, cacimbas e açudes. O projeto, desenvolvido com materiais de baixo custo, foi criado pensando nas dificuldades enfrentadas por essas pessoas em períodos secos na região.
“A captação de água por telha é uma coisa fatídica já, não tem novidade nenhuma. Porém, o nosso projeto consiste em uma adaptação de duas telhas, a primeira perfurada em cima, a de baixo inteira, e entre elas existe um meio filtrante que é constituído de areia e carvão ativado, então essa água corre por esse leito filtrante, e a gente adaptou um cano de PVC e esse cano vai receber essa água não como uma calha, mas já fechado, e no fim essa água já sai filtrada”, explica o professor de biologia Ronaldo Justino, um dos orientadores do projeto.
O projeto “Telha Oásis” foi desenvolvido por estudantes do ensino médio da Escola Virgem de Lourdes, durante uma competição que ocorre anualmente na instituição. Além dos estudantes e do professor Ronaldo, a equipe também contou com a orientação do professor de física Felício Aguiar.
Um dos estudantes que participaram da criação do projeto, Gabriel Chaves, de 16 anos, explica que o sistema foi desenvolvido para atender um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Esse projeto é um produto da nossa startup Cielus, uma empresa que nós criamos para a competição. O nosso projeto prioriza o acesso à água potável, por isso desenvolvemos uma telha que fosse capaz de captar e filtra água da chuva”.
O professor Ronaldo diz que o diferencial do projeto é a utilização de materiais de baixo custo. “A filtragem da água no sistema acontece sem adicionar uma única gota de cloro, basicamente a partir de tecnologias que são não apenas do ponto de vista construtivo viáveis, mas também do ponto de vista econômico. Então umas das nossas maiores preocupações foi de deixar o projeto num custo que fosse bem abaixo do valor de um aparelho celular, por exemplo, que é algo que quase todo mundo tem”, destaca.
“Tudo foi pensado justamente para fazer com que a pessoa que está precisando de água potável possa ter acesso com um investimento bem pequeno, e a estimativa de durabilidade do produto é de 10 anos”, diz Ronaldo Justino.
Projeto ‘Telha Oásis’ foi desenvolvido por estudantes durante competição em escola de Campina Grande — Foto: Ronaldo Justino/Arquivo Pessoal
O professor explica que é preciso realizar a manutenção da areia que há na “Telha Oásis”, o que é importante para higienizar o leito filtrante do sistema. “Não é nada tão complexo, é só lavar a areia e remontar o produto”, afirma Ronaldo.
O projeto foi pensado para ser criado com produtos que já existem no mercado, mas precisou de algumas adaptações. “A areia que há dentro do leito filtrante, por exemplo, é essa areia utilizada em filtros de piscina, que já existe no mercado. Mas o corte do cano, que vai como calha da telha, acompanha o design da telha, então tem que ser feito a partir de uma mini retífica”, salienta Ronaldo.
Filtragem de água armazenada em recipientes
Além da água captada da chuva, o sistema permite filtrar e desinfectar a água oriunda de rios, cacimbas e açudes. “O projeto foi pensado para filtrar essas águas de corpos aquáticos que são também naturalmente utilizados, mas que, por conta do uso inadequado, da presença de animais, por exemplo, precisam de tratamento, de retenção de segmentos de matéria orgânica e desinfecção”, ressalta o professor.
A “Telha Oásis” também foi desenvolvida para ajudar moradores da zona rural da região a tratarem a água que é armazenada em recipientes. Através de uma bomba e um interruptor acoplados no sistema, é possível realizar a filtragem dessa água.
“Mesmo quando não estiver chovendo, e caso queiram filtrar essa água armazenada em baldes e potes, por exemplo, é só ligar o interruptor e conectar a bomba, que vai jogar essa água turva que está no balde para um recipiente que há em cima da telha, que vai receber essa água já filtrada”, explica o professor Ronaldo.
Projeto também foi desenvolvido para ajudar moradores da zona rural a tratarem a água que é armazenada em recipientes — Foto: Ronaldo Justino/Arquivo Pessoal
O sistema também possui em sua estrutura uma lâmpada UV. “Essa água vai escorrer para dentro de um recipiente onde há uma lâmpada UV, que é germicida. Radiação UV já é uma tecnologia utilizada em várias partes do mundo para tratamento de água, principalmente porque ela é capaz de inviabilizar vírus, que não são eliminados com tratamento convencional”, ressalta o professor.
Validação do sistema em comunidades da zona rural
Após ser apresentado durante a competição na escola em Campina Grande, o projeto “Telha Oásis” passou pelo teste de validação, em outubro deste ano. O teste aconteceu com moradores da comunidade Roda de Pedra, localizada entre as cidades de Campina Grande e Pocinhos, no Agreste paraibano.
Professor e estudantes durante validação do projeto na zona rural do Agreste paraibano — Foto: Ronaldo Justino/Arquivo Pessoal
“O nosso produto foi validado numa comunidade que é carente de água, que é a comunidade Roda de Pedra, uma região que apresenta um relevo bastante acidentado, com um afloramento de rochas. Água ali é complicado, porque quando não chove, só é proveniente de tanque de pedra ou de carro-pipa”, relata o professor.
O estudante Gabriel Chaves conta que para a ação de validação do sistema, ele, o professor e os colegas visitaram nove residências da comunidade, que é atendida pelo Programa Um Milhão de Cisternas, do Governo Federal. “Nós visitamos nove residências de uma comunidade rural próxima ao município de Pocinhos, porque nossa intenção era fazer com que essas pessoas conhecessem o produto, então nós apresentamos o projeto e explicamos como funcionava”.
“Nessa comunidade nós observamos a dificuldade que os agricultores enfrentam quando à disponibilidade e qualidade da água, o que nos deu um desejo ainda maior para o desenvolvimento do projeto, para ajudar essas pessoas”, afirma o estudante Gabriel Chaves.
Professor e estudantes foram até comunidade na zona rural do Agreste da Paraíba para validar o projeto ‘Telha Oásis’ — Foto: Ronaldo Justino/Arquivo Pessoal
Projeto criado durante competição na escola
O projeto “Telha Oásis” foi desenvolvido durante uma competição realizada na Escola Virgem de Lourdes. A competição, que teve início em julho deste ano, contou com duas etapas. A primeira foi a concepção do produto e desenvolvimento da ideia, já a segunda fase foi para o desenvolvimento do produto e a elaboração de um plano de negócio.
“Foi nessa primeira fase da competição que nós criamos a startup Cielus e o produto da empresa, que é a ‘Telha Oásis’. Nessa primeira etapa nossa equipe ficou em primeiro lugar na competição e, na segunda fase, nós ficamos em segundo lugar”, frisa o professor Ronaldo.
“O sistema combina basicamente a forma mais comum de captação de água em regiões como a do nosso semiárido, com processos de remoção de sedimentos e matéria orgânica da água, além da eliminação de patógenos através de uma lâmpada UV. Durante a apresentação na escola, nós tornamos potável uma amostra de água coletada de um açude da cidade de Lagoa Seca, aqui no Agreste paraibano”, frisa Ronaldo.
“Nosso interesse é que o projeto seja viabilizado não para lucrar, mas para suprir a necessidade dessas pessoas que padecem sem água”, afirma o professor Ronaldo Justino.
Validação do projeto ‘Telha Oásis” aconteceu em uma comunidade da zona rural, na Paraiba — Foto: Ronaldo Justino/Arquivo Pessoal
O projeto “Telha Oásis” foi apresentado também ao poder público. Segundo o professor Ronaldo, alguns vereadores e deputados da Paraíba já conheceram o sistema. “Apresentamos o projeto ao poder público, visando justamente tornar esse sistema uma política pública de saneamento e convivência com a seca”, pontua.
“Além disso, nós fizemos um contato primário com o Insa [Instituto Nacional do Semiárido], e aí fomos convidados a apresentar a ideia a um professor doutor, especialista em tecnologias de convivência com a seca e captação de chuva. Então fizemos contato prévio com o professor Kleper Borges, lá do LabDes, o Laboratório de Dessalinização da Universidade Federal de Campina Grande”, conta o professor.
O protótipo do projeto continua na escola, mas, conforme Ronaldo, a ideia é doar o sistema para algum dos moradores da comunidade visitada para validação. “Nós queremos fazer isso como forma de incentivar e de estimular, porque nós temos uma oportunidade de mostrar o projeto, mas nada impede de uma estudante do interior, com a orientação devida, potencializar ou modificar o projeto e utilizar de outras formas”, afirma Ronaldo.
“Nosso objetivo é conseguir montar esse sistema com areia lavada de rio, que vai permitir um insumo com maior viabilidade, inclusive para baratear o preço do produto. Estamos todos entusiasmados e interessados em viabilizar esse projeto no mercado”, conclui o professor.
Projeto ‘Telha Oásis’ foi desenvolvidos por estudantes do ensino médio de uma escola em Campina Grande — Foto: Ronaldo Justino/Arquivo Pessoal
A pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Maria Cândida Dantas propõe investimento na apicultura, ou seja, na criação de abelhas, no Nordeste. Ao avaliar o potencial socioeconômico da criação de abelha sem ferrão nos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, concluiu que é uma possibilidade real de geração de renda e de preservação ambiental.
De acordo com a pesquisa, orientada pelo Jacinto de Luna, o manuseamento dessas abelhas é desenvolvido tanto na cidade quanto no campo, tendo o mel como principal produto, comercializado por 82,2% dos criadores, que utilizam técnicas adequadas de manejo e coleta, agregando valor de forma que o litro do mel pode atingir R$ 115,50.
Além da comercialização do mel, também são vendidas colônias de abelhas, que podem ser adquiridas por meio de divisões de colônias já existentes, assim como por caixas-iscas deixadas em locais próximos a colônias naturais, para que possam aproveitar o processo natural de enxameagem (ou enxameação), pelo qual as colônias se reproduzem fundando um novo ninho.
Os valores conseguidos com a venda das colônias variaram de R$ 150 a 800. No entanto, a média é de R$ 268,50. Essa variação ocorre de acordo com a espécie de abelha, com a genética e a classificação da colônia em relação ao seu desenvolvimento.
Para obter esses dados, durante dois anos, de 2017 a 2019, foram executadas entrevistas com 45 criadores, em propriedades do Sertão ao Litoral, e o catálogo de espécies de abelhas sem ferrões, por serem fáceis de manejar, por não oferecerem riscos à população e também por apresentarem baixo custo de criação.
Além disso, segundo a pesquisadora, são consideradas excelentes polinizadoras, sendo responsáveis pela reprodução de espécies vegetais nativas do semiárido brasileiro. “Essas abelhas têm grande papel no equilíbrio da natureza, contribuindo de 40% a 90% para a polinização das árvores. Isso garante a produção de sementes e de frutos. Especula-se que um terço da alimentação humana dependa direta ou indiretamente da polinização realizada pelas abelhas”.
O volume crescente de pesquisas científicas sobre abelhas sem ferrões nos últimos anos e a inserção desses pesquisadores no campo experimental podem ser um fator de contribuição para o declínio da prática irregular de extração do mel.
Para a pesquisadora, isso pode gerar ascensão de criadores racionais de abelhas, organizados ou não, mas que buscam melhorar seus conhecimentos em relação à criação, manejo e comercialização dos produtos.
A Justiça Federal determinou que o Governo Federal não considere extintas as 247 funções gratificadas na Universidade Federal de Viçosa (UFV). O G1 teve acesso ao documento nesta terça-feira (24). O Decreto nº 9.725, foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado no final do mês de julho.
A liminar da Justiça Federal foi publicada na última semana e determinou que o Governo Federal “não considere extintas as funções gratificadas ocupadas, e que reconduza os exonerados e dispensados aos cargos em comissão e função de confiança”. A ação foi ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF).
Na Ação Civil Pública (ACP), o MPF ressaltou que os efeitos das exonerações para a UFV são vários, como: sobrecarga de outros setores, diminuição da fiscalização dos contratos e das atividades de manutenção predial e infraestrutura dos campi.
Para o juiz que assinou a decisão, Rafael Araújo Torre, houve uma tentativa de ludibriar a Constituição.
“Ao tratar de exonerar e dispensar servidores ocupantes de cargos em comissão e funções de confiança, o Decreto 9.725/2019 desbordou de sua finalidade normativa, passando a se constituir em ato administrativo concreto, descabendo sua edição pelo Presidente da República no que concerne a funções e cargos de Universidades e Institutos Federais, por implicar em ofensa ao princípio da autonomia universitária, insculpido no art. 207 da Constituição Federal”.
Em uma nota, emitida no site da instituição de ensino, o reitor Demetrius David da Silva comemorou a decisão, “uma vez que tais funções eram ocupadas por técnicos administrativos com nível de comando, coordenação e controle de setores, seções e serviços de diferentes áreas”.
Segundo o reitor, a Universidade ainda não foi formalmente notificada pela Justiça Federal e a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas ainda aguarda o Parecer de Força Executória para implantar a decisão judicial.
O G1 entrou em contato com o Governo Federal para saber se o Ministério da Educação gostaria de se pronunciar sobre o assunto, mas até a última atualização desta matéria, não houve retorno.
g1
Um novo edital para o concurso público da Prefeitura de Mataraca, na Paraíba, foi divulgado nesta terça-feira (17). O concurso já havia publicado edital em 2016, mas foi suspenso após decisão judicial. De acordo com o novo documento, as inscrições começam a partir da 0h desta quarta-feira (18) e ficam abertas até as 23h59 do dia 4 de de fevereiro de 2020, no site da organizadora do concurso. Ao todo, são ofertadas 57 vagas, sendo cinco para pessoa com deficiência.
Confira o novo edital do concurso da Prefeitura de Mataraca
Conforme o edital publicado nesta quarta-feira, o maior número de vagas é para os cargos de auxiliar de serviços gerais, com 11 vagas disponíveis, e professor de pedagogia, com 8 vagas disponíveis. Quanto aos maiores salários, são para os cargos de médico que atende na Unidade de Saúde da Família (USF), sendo R$ 11 mil, e odontólogo que também atende em USF, sendo R$ 2.612,66.
Ainda segundo o novo edital, fica assegurado aos candidatos já inscritos no edital anterior o direito ao ressarcimento da taxa de inscrição, caso não desejem continuar no certame. Além disso, alguns cargos anunciados anteriormente foram excluídos e novos cargos foram abertos.
O candidato que deseja concorrer aos cargos deve preencher totalmente e corretamente a ficha de inscrição disponível no site da organizadora do concurso; indicar, obrigatoriamente, na ficha de inscrição, o cargo de sua opção; transmitir os dados da ficha de inscrição correspondente; imprimir o boleto bancário e efetuar o correspondente pagamento do valor da taxa de inscrição.
De acordo com o edital, os valores das inscrições para os cargos de nível fundamental é de R$ 50; médio e técnico, R$ 70; e superior, R$ 100. O pagamento deverá ser realizado em qualquer agência da rede bancária, observados os horários bancários, até o segundo dia útil após o término do período das inscrições.
Provas objetivas
A prova objetiva está prevista para ser realizada no dia 1º de março de 2020. As provas objetivas constarão de questões de múltipla escolha com cinco alternativas cada, terão uma única resposta correta.
As provas serão aplicadas em dois turnos, sendo que no turno da manhã serão aplicadas as provas para os cargos de nível fundamental e superior, enquanto que no turno da tarde, para os cargos de nível médio e técnico.
PB Vale