O primeiro dia de provas do concurso da Polícia Civil da Paraíba foi realizado no domingo (13), em João Pessoa e Campina Grande. Quatro candidatos foram eliminados do concurso, sendo três na capital e um em Campina Grande. Além disso, no distrito de São José da Mata foram apreendidas duas apostilas com o conteúdo das provas no banheiro de um dos locais de prova, mas o dono do material não foi identificado.
Neste primeiro dia, as provas foram destinadas para os cargos de delegado e peritos, e cerca de 37 mil candidatos estavam aptos a realizar as provas, sendo 30 mil em João Pessoa e 7 mil em Campina Grande.
Uma das eliminadas foi uma candidata de João Pessoa que foi flagrada com “cola” nas pernas e anotações em pequenos pedaços de papel. Ela estava inscrita para o cargo de Perito-Odonto Legal.
Outro candidato, também em João Pessoa, foi flagrado com o celular ligado dentro da sala, e o terceiro caso foi de um candidato que teve um surto, provocado por crise de ansiedade ou pânico, e foi necessário chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para atendê-lo no local das provas, também na capital.
O quarto candidato foi eliminado em Campina Grande e acabou sendo flagrado com o celular ligado dentro da sala em que estavam sendo realizadas as provas.
O gabarito do primeiro dia de provas do concurso da Polícia Civil da Paraíba estará disponível na terça-feira (15), a partir das 19h, no site da organizadora do concurso.
No domingo (20), serão aplicadas as provas para agente, escrivão e os demais cargos. Ao todo, foram inscritos mais de 95 mil candidatos para as 1.400 vagas ofertadas pela instituição.
G1PB
Estudantes ocuparam a frente da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) na manhã desta quinta-feira (10) em busca do retorno das aulas presenciais na instituição. Eles alegam prejuízos com a manutenção das atividades remotas.
O grupo foi recebido pelo reitor Valdiney Gouveia. Uma das organizadoras do ato, a estudante Olga Sorrentino, afirmou que além da volta das atividades presenciais, os alunos pedem que seja instituído o passaporte da vacinação.
“A gente está aqui na defesa da educação pública, em defesa da nossa universidade. A gente quer voltar a estudar presencialmente, mas entendemos que para isso é necessário que seja exigido o passaporte da vacinação para professores e alunos, para que tenhamos segurança”, defendeu em entrevista à MaisTV, canal de vídeo do Portal MaisPB.
Ontem, em entrevista ao programa Hora H, da Rede Mais Rádio, o professor Valdiney Gouveia se mostrou favorável à tese de que os servidores e estudantes voltem às salas de aula. “Estamos em condição de voltar presencialmente. Preze a que temos um número elevado de contaminação pela nova variante da Covid-19, não obstante, nenhum outro órgão tem parado. Então, eu penso que nós temos condições, mantendo todos os protocolos de biossegurança, de acolher os nossos estudantes dentro de um contexto de responsabilidade”, disse.
O retorno das aulas presenciais nos campus da UFPB está revisto para o dia 21 de fevereiro, no entanto, servidores da instituição enviaram ao CONSEPE uma sugestão solicitando a possibilidade de que seja adota o ensino remoto ou híbrido no primeiro mês de aula ( 21/2 a 20/3), em razão do aumento de casos de covid-19 pela variante Ômicron.
MaisPB
A Paraíba decidiu adiar o retorno das aulas presenciais da Rede Estadual de Ensino. A volta que aconteceria no próximo dia 7 vai, agora, para o dia 14. O secretário de Educação, Cláudio Furtado, disse que o adiamento aumenta o prazo para que as escolas possam corrigir inadequações nas matrículas.
Segundo o secretário, devido às muitas modalidades de ensino disponíveis, muitos estudantes estão confundindo as opções no ato de matrícula. O retorno às aulas será no formato híbrido, conforme o Plano de Educação Para Todos (Pet), com 50% da capacidade sendo atendida por alunos indo presencialmente às escolas, e a outra metade assistindo às aulas online.
Esse quantitativo presencial será preenchido pelos estudantes de 12 anos ou mais que estejam vacinados contra Covid-19. Ainda de acordo com o secretário, as instituições estão sendo orientadas a só permitir circulação de funcionários e pais de alunos que tenham sido imunizados.
Os pais dos estudantes podem optar por manter os filhos acompanhando as aulas apenas na modalidade remota. Os estudantes que optarem por essa possibilidade terão acesso a 100% da carga horária de ensino em modalidade remota
As matrículas ainda estão sendo feitas pelo site e Cláudio Furtado solicitou, ainda, que os estudantes paraibanos não deixem para última hora.
A prefeita de Alagoinha, Maria de Zé Roberto (PSDB), largou na frente, sendo a primeira da Paraíba a conceder o aumento salarial de 33,24% para os professores efetivos do município. O anúncio de Maria ocorreu nesta quinta-feira (27) durante uma reunião, por videoconferência, com representantes do Sindicato dos Professores (SEMA).
“Nossa gestão deu passo muito importante, concedi hoje o aumento salarial dos nossos professores em 33,24%. Desde que assumi a Prefeitura de Alagoinha, decidi priorizar a nossa educação e o nosso povo. Nosso professores merecem toda e qualquer valorização, por isso estamos dando esse aumento para a categoria”, destacou Maria.
Maria é professora e consegue ter uma boa relação com a categoria. A gestora não se furta do seu compromisso, principalmente, quando o assunto é os professores de Alagoinha. Na avaliação de Maria, são eles os responsáveis por educar e preparar as crianças, os adolescentes e os jovens para o futuro.
“Tenho buscado atender as necessidades dos nossos professores. É nosso dever seguir o desejo da categoria, seguindo o regimento legal. Eles são os responsáveis pelo desenvolvimento educacional de nossos alunos, através deles nossas crianças, adolescentes e jovens projetam o futuro”, argumentou Maria.
A reunião virtual ainda contou com a participação da Secretária de educação, Jaciely Farias, do Secretário de administração, José Félix, da Assessoria jurídica, Dr. Beto Oliveira, da Equipe Técnica de Contabilidade da Prefeitura e o Presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal, vereador Jerfferson Daniel.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) autorizou o Ministério da Educação a dar o aumento máximo possível ao piso salarial para professores. Segundo o jornal O Globo, o reajuste ficará próximo a 33%.
Na Paraíba, o governador João Azevêdo (Cidadania) já tinha anunciado um aumento de mais de 31% nas remunerações de professores, mas com a possibilidade de que essa porcentagem poderia ser maior caso houvesse uma decisão do Governo Federal sobre o novo valor do piso.
Com o reajuste, o piso de professores deve sair de R$ 2,8 mil para R$ 3,8 mil. A decisão de Bolsonaro contraria também uma recomendação do Ministério da Economia, que tinha sugerido um aumento bem menor, de 7,5%. Mais cedo, a apoiadores no Palácio da Alvorada, o presidente confirmou a apoiadores que daria o maior reajuste permitido pela lei, apesar da oposição de governadores.
“Eu vou seguir a lei. Governadores não querem os 33%, tá? Eu vou dar o máximo que a lei permite, que é próximo disso, ok?”, disse Bolsonaro.
MaisPB
A Defensoria Pública da Paraíba divulgou o edital do concurso público com 20 vagas de emprego e salários de R$ 12.213,70. Os interessados poderão se inscrever a partir do dia 31 de janeiro até 9 de março, exclusivamente pelo site. O valor da taxa de inscrição será de R$ 300.
O concurso é dividido em 3 etapas: prova preliminar objetiva, que será realizada em 24 de abril; prova escrita específica I e II, realizadas em 26 de abril; e prova oral de arguição, que devem ser realizadas no período de 12 a 19 de dezembro de 2022.
A prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, será composta de 100 questões objetivas de múltipla escolha, com 5 alternativas. Serão 5 horas de duração. Serão convocados para a segunda etapa somente os candidatos habilitados na primeira etapa.
No mês de dezembro, p defensor-público geral da Paraíba, Ricardo Barros, em entrevista ao ClickPB, confirmou a realização do concurso 2022, com o objetivo de suprir a falta de servidores.
O governo Jair Bolsonaro (PL) quer barrar o reajuste salarial dos professores da educação básica previsto pela Lei do Piso do magistério. A categoria já se mobiliza para judicializações e, dentro do governo, há planos para editar uma medida provisória e alterar as regras.
A lei atual vincula o reajuste dos ganhos mínimos dos professores à variação do valor por aluno anual do Fundeb, principal mecanismo de financiamento da educação básica.
Com base nesse critério, vigente desde 2008, o reajuste para 2022 fica em 33,2% -passando dos atuais R$ 2.886,24 para R$ 3.845,34.
Os dois milhões de docentes da educação básica pública estão ligados a estados e prefeituras, que arcam com seus salários. O atendimento ao piso tem sido um desafio para os cofres de municípios e estados.
O reajuste de 33,2% provocaria impacto de R$ 30 bilhões só nas finanças municipais, segundo a CNM (Confederação Nacional dos Municípios).
O último aumento do piso foi em 2020 (houve queda do valor referência em 2021). Ao chegar ao piso atual, o incremento foi de 12,84%. Caso o cálculo seguisse o INPC, seria de 4,6%.
“Destaca-se que o piso hoje não serve apenas como remuneração mínima, mas, como valor abaixo do qual não pode ser fixado o vencimento inicial, repercute em todos os vencimentos do plano de carreira dos professores”, diz nota da CNM.
Gestores aguardam todos os anos sinalização do MEC (Ministério da Educação) sobre a variação do reajuste — o que a pasta tem se negado a fazer, além de expor publicamente a discordância.
Apesar de tentar barrar a valorização dos profissionais de educação, Bolsonaro tem defendido reajuste para policiais em 2022, base eleitoral do presidente. Outras categorias já demonstraram insatisfação.
As regras do Fundeb foram alteradas por emenda constitucional em 2020. Isso aumentou a participação da União no bolo de recursos e, por consequência, impacta o avanço do valor por aluno adotado como critério.
A emenda diz que “lei específica disporá sobre o piso salarial profissional” do magistério. Há consenso de que a lei precisa ser revista para se adequar ao novo Fundeb, mas o Congresso não apreciou novo projeto sobre o tema.
Alinhado com prefeituras e governos estaduais, o governo federal tem mantido entendimento de que, com o novo Fundeb, a lei atual do piso não pode e não precisa ser seguida.
Por outro lado, especialistas, congressistas e representações sindicais da categoria afirmam que, enquanto não houver nova lei, o texto de 2008 continua valendo e deve ser respeitado.
O MEC afirmou, em nota divulgada na sexta-feira (14), que há um “entendimento jurídico” interno de que a lei não é mais condizente com a mudança do Fundeb.
A área econômica defende que o reajuste seja atrelado à inflação, o que não garantiria aumento real. Assim, o governo estuda a edição de uma MP para mudar o critério de reajuste e vinculá-lo ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o que é defendido pela CNM.
Questionado, o MEC não respondeu. O Ministério da Economia afirmou, em nota, que não comenta “medidas não anunciadas oficialmente”.
Em duas oportunidades o governo Bolsonaro já tentou derrubar as regras atuais de reajuste do piso. Uma proposta apareceu durante a tramitação da regulamentação do Fundeb e outra, na negociação sobre alteração do Imposto de Renda, em que o governo patrocinou votação na Câmara de um recurso parado havia anos. Ambas foram derrotadas no ano passado.
As duas iniciativas previam o reajuste vinculado ao INPC, sem previsão de ganhos reais.
O presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Heleno Araújo, afirma que a entidade já orientou sindicatos da categoria a judicializar a questão caso não haja atendimento à lei atual.
“Há um movimento equivocado do MEC, orientado pela Economia e pressão da CNM, que não deseja aplicar o reajuste corretamente”, diz. “O ataque é no índice, e o INPC não atende as metas PNE [Plano Nacional de Educação]”, diz.
O PNE prevê equiparação salarial dos professores à média de profissionais com a mesma titulação até 2024. Na média, docentes da educação básica ganhavam, em 2012, o equivalente a 65% da média dos demais profissionais com nível superior.
Esse percentual chegou a 78% em 2019, mas o próprio MEC, que fez o cálculo, diz que a alta se explica, em grande parte, pelo decréscimo de 13% do rendimento dos demais profissionais.
Em abril de 2019, oito estados não cumpriam o piso, segundo a CNTE.
A procuradora Elida Graziane, do Ministério Público junto ao TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), diz que, se não houve revogação expressa da lei de 2008, não pode ser presumida uma revogação tácita.
“Não pode pressupor a perda do lastro da lei exatamente porque a emenda quis fortalecer e ampliar a valorização não só dos professores mas de todo os profissionais da educação”, diz ela, especialista em financiamento de direitos fundamentais e orçamento público.
Não há previsão legal que vincule o atendimento da lei a qualquer manifestação do MEC, embora gestores aguardem sinalização da pasta. Em geral, isso vem por entrevista do ministro ou por nota à imprensa.
Em 2020, o MEC chegou a fazer propaganda nas redes sociais com o aumento do piso como se fosse realização da gestão.
Segundo Graziane, mesmo sem respaldo legal, essa indicação da pasta sobre o piso consolida a questão nacionalmente e evita disputas interpretativas.
A eleição de outubro é fator de pressão sobre o tema, mas, segundo relatos, há interesse do governo e de prefeitos em postergar qualquer posicionamento.
“Adiar é uma forma de ajuste [fiscal]. Mas é muito cinismo fiscal desconstruir o piso dos professores e dar reajuste para forças de segurança”, diz Graziane.
Congressistas das Frentes de Educação e de Defesa da Escola Pública têm se articulado para pressionar o atendimento ao texto atual da lei.
Para deputados como Professora Dorinha (DEM-TO), Israel Batista (PV-DF) e Idilvan Alencar (PDT-CE), presentes em reunião na quarta-feira (19), a justificativa de que há uma lacuna de legislação não se sustenta.
A Prefeitura de Areia, no Brejo paraibano, está com dois editais de concurso público e processo seletivo com 235 vagas para todos os níveis de escolaridade. As inscrições foram abertas nessa quinta-feira (20) e se estendem até o dia 18 de fevereiro, por meio do site da organizadora.
- Edital do concurso público da Prefeitura de Areia
- Edital do processo seletivo da Prefeitura de Areia
As inscrições custam entre R$ 65 e R$ 105, a depender do nível de escolaridade. O candidato poderá realizar mais de uma inscrição, mas caso o faça para cargos de mesmo nível de escolaridade e/ou com horário de prova idêntico, deverá decidir, no dia da realização da prova objetiva, para qual cargo desejará realizar a prova, sendo vedada a devolução da taxa de inscrição paga referente ao cargo não escolhido.
São oferecidas 198 vagas para o concurso público e 37 para o processo seletivo. As provas objetivas vão acontecer no mesmo dia, previstas para 24 de abril.
O concurso oferece vagas para auxiliar de serviços gerais, merendeira, motorista, operador de máquinas, pedreiro, músico, agente comunitário de saúde, agente de trânsito, auxiliar administrativo, auxiliar de higiene bucal, intérprete de libras, técnico de enfermagem, técnico em laboratório, técnico em radiologia, assistente social, auditor de contas públicas, bioquímico, enfermeiro, farmacêutico, fiscal de tributos, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico (várias especialidades), nutricionista, odontólogo e psicólogo. Também hás vagas para professor. São oferecidas 14 vagas para pessoas com deficiência.
Já no processo seletivo, as vagas são para auxiliar de serviços gerais, merendeira, motorista, auxiliar administrativo, entrevistador/digitador, orientador social, visitador social, advogado, assistente social, psicólogo e professor. São três vagas para pessoas com deficiência.
G1PB