O Governo do Estado está realizando um levantamento para novo concurso de professores. De acordo com o governador João Azevêdo, em declaração nesta terça-feira (24), o estudo irá fazer o levantamento das áreas necessárias e da quantidade de vagas a serem ofertadas.
O último edital do concurso SEE PB foi publicado em 2019. Na ocasião, foram ofertadas vagas para a carreira de professor com licenciatura na área pretendida. “Fizemos um concurso público de mil professores e mais mil ainda dentro do mesmo concurso. Estamos fazendo estudo de um próximo concurso para definir que áreas em que vamos trabalhar”, afirmou.
O governador ainda lembrou que o governo não demorou para dar 33,23% de aumento que a categoria. “Existem estados do país que não conseguiram fazer isso”, lembrou. O percentual equivale ao reajuste aos professores da rede pública de educação básica. A portaria do Governo Federal elevou de R$ 2.886 para R$ 3.845 o piso salarial nacional da categoria, em fevereiro deste ano.
PCCR
Em relação ao Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), o governador afirmou que o plano está sendo feito. “Tivemos uma reunião com as categorias há pouco mais de 30 dias e definimos um calendário. Estamos fechando este estudo complexo e colocaremos o que é possível fazer e o que não é”, afirmou.
Ainda de acordo com o governador, o plano deverá ser apresentado em breve. “Ainda neste mês de junho estaremos apresentando uma proposta para a categoria”, assegurou.
MaisPB
O primeiro ministro da Educação do governo Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodríguez, assumiu o cargo com planos ambiciosos: pretendia fazer com que as universidades voltassem a ser centros de excelência – e chegou até a ser criticado por dizer que o ensino superior tem a função de formar uma “elite”. Ele foi sucedido por Abraham Weintraub, que pregava contra a “balbúrdia” nas universidades federais. Mas, em uma primeira análise, as instituições federais de ensino superior continuam passando por um processo de adesão às pautas progressistas mais radicais.
Recentemente, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) comemorou a admissão de dois “doutorandes” do programa “MatematiQueer” – uma palavra inventada para descrever a adoção da agenda LGBT na matemática. “Confira les membres recém-chegades ao MatematiQueer”, diz o texto. Um dos estudantes vai se debruçar sobre as “matemáticas que escapam das cis-heteronormas”.
A colega dele pretende investigar “a questão da transsexualidade e da travestilidade” na matemática. O caso da UFRJ está longe de ser uma exceção – a Gazeta do Povo tem mostrado diversos exemplos de episódios semelhantes, como o “Manual dos Caloures” da UTFPR, as recepções aos calouros com campanhas contra Bolsonaro, os laboratórios de ativismo de esquerda que funcionam também dentro da UFRJ, entre outros. Sinal de incompetência do Executivo ou prova de que, independentemente de quem esteja no poder, grupos políticos radicais continuam capazes de esconder suas agendas sob o escudo da autonomia universitária?
O artigo 207 da Constituição estabelece que as universidades têm “autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial”. Escrita logo após a vigência do regime militar, a Constituição buscava assegurar que as instituições de ensino superior ficassem imunes a pressões políticas. Por trás dessa ideia, está o princípio de que o ensino e a pesquisa por vezes requerem que estudantes e pesquisadores lidem com ideias politicamente inconvenientes, e que eles precisam de liberdade para experimentar. No modelo atual, o governo federal paga as contas e tem o poder de nomear o reitor a partir de uma lista tríplice enviada pela universidade, mas nada pode fazer para impedir excentricidades como a MatematiQueer. Ou será que pode?
Gazetadopovo
O governador João Azevêdo realizou, nesta segunda-feira (9), em João Pessoa, a entrega simbólica de 10 mil notebooks do Programa Paulo Freire – Conectando Saberes, com investimentos de aproximadamente R$ 50 milhões. Os notebooks serão enviados às sedes das 14 Gerências Regionais de Educação para distribuição com os professores nos próximos dias.
Houve ainda a reabertura do edital, dando a oportunidade para que mais professores tenham acesso aos equipamentos. Dez mil profissionais já foram comtemplados nesta primeira etapa após assinatura de Termos da Adesão, ocasionando na concessão de um notebook, por cessão de uso. Após período estabelecido e alcance de índices educacionais, o equipamento cedido poderá ser doado ao professor que efetuou a adesão e vem participando da iniciativa.
“A Paraíba se destacou por ter apresentado um projeto inovador na educação porque chegamos por meio da internet, TV aberta, rádio e material impresso aos nossos alunos que também tiveram acesso a 250 mil chips com pacotes de dados e muitos professores não tinham os equipamentos adequados para a produção de conteúdo e agora estamos permitindo que eles estejam inseridos dentro da informatização do sistema da Secretaria da Educação e vamos avançar mais ainda com o retorno do ensino presencial e com a produção de cursos extraordinários que serão produzidos de forma digital”, disse o gestor.
O gestor também destacou os avanços do estado na educação. “Esse foi o segmento que deu uma das melhores respostas na pandemia com o melhor ensino remoto do país e devemos isso ao compromisso dos nossos professores que se reinventaram para que os alunos tivessem acesso às aulas; somos o segundo estado com o maior número proporcional de escolas de ensino integral, sendo que das 302 escolas nessa modalidade, a metade oferece o ensino técnico para que nossos estudantes se preparem para o mercado de trabalho, e seguiremos construindo e reformando escolas, ginásios e laboratórios, 208 creches, fazendo com que tenhamos uma Paraíba cada vez melhor”, acrescentou.
A Prefeitura de Guarabira, através da Secretaria Municipal de Educação em parceria com o empresário Harley Ramalho, inaugurou a brinquedoteca da escola Edivardo Toscano, na noite da última sexta-feira (06.05).
O ato aconteceu em meio a uma solenidade que contou com as presenças da secretária da referida pasta Andréa Cavalcante, os vereadores Jussara Maria, Wilson Filho, Tiago do Mutirão e Raimundo Macedo; o gestor da unidade escolar Ronaldo Santos juntamente com sua equipe de professores e coordenadores, além de alunos acompanhados de pais e responsáveis.
O local se chamará de “Vovó Severina Ramalho”, uma homenagem em vida a avó do empresário, que esteve presente na inauguração com os demais familiares. De acordo com Andréa, a brinquedoteca será um espaço essencial para o desenvolvimento infantil, com brinquedos e atividades que estimulam as capacidades mentais, sociais, físicas e emocionais das crianças. Após a inauguração, a homenageada mostrou-se emocionada e orgulhosa por poder simbolizar momentos de alegria e felicidade dos alunos ao utilizar este novo espaço que terá o seu nome.
De forma atenciosa em contato com Blog o Gerente Regional de Educação, professor Carlos Eduardo, confirmou que a escola Cidadã Integral Maria Gertudes de Carvalho Neves em Caiçara, agreste Paraibano, será reformada pelo governo do estado.
Alunos usaram as redes sociais nesta quarta-feira (04) para expor fragilidades na estrutura da escola que passará a funcionar de forma integral na segunda-feira (09).
De acordo com o professor Carlos, a ECI passará por reforma e já foi iniciado o processo de licitação por parte da SUPLAN, as obras devem começar nos próximos meses após todos os trâmites legais da licitação.
As aulas na escola já tiveram início e foram feitos alguns reparos, como haverá uma grande reforma o restante da estrutura terá melhorias de forma geral. Conforme o professor Carlos, a estrutura tem condições de receber as aulas integrais e haverá uma reunião na sexta-feira (06) as 13:30min com os pais dos alunos para tratar e detalhar todo o processo.
Falta de planejamento do poder público do município de Pilõezinhos. “Parabéns aos vereadores que lutam por essa demanda. É lamentável saber que um equipamento tão importante para a nossa cidade está parado. Vamos cobrar, para que isso se resolva mais rapidamente”, concluiu o presidente da Câmara.
Uma pesquisa realizada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostra que cerca de 77% dos estudantes do 3º ano do ensino médio da rede pública de ensino planejam continuar estudando e trabalhando após concluírem essa etapa de ensino, já 9% dos estudantes do mesmo período escolar não sabem o que farão após concluírem a educação básica.
Na educação básica o Saeb é realizado a cada dois anos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com estudantes do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e alunos do 3º ano do ensino médio. A pesquisa busca entender o perfil dos estudantes das escolas da rede pública brasileira e saber como eles estão pensando o futuro e como enxergam a educação que recebem. Cerca de 96% dos diretores de escolas afirmaram levar em consideração os resultados dessas avaliações.
A edição mais recente da avaliação apurou que 46% dos estudantes da rede pública, tanto do 5º como do 9º ano, e também do 3º ano do ensino médio, se autodeclaram pardos. Professores, gestores e secretários de educação também participam respondendo ao questionário. A pesquisa traçou o perfil dos professores. Os dados indicam que 58% dos docentes atuam apenas em uma escola, enquanto 42% trabalham em duas ou mais. A carga horária para eles chega a ultrapassar mais de 40 horas semanais, segundo relataram ao Saeb.
Em relação à satisfação do trabalho na educação, 51% dos entrevistados disseram que as vantagens da profissão superam as desvantagens, mas 80% dos docentes apontaram estar satisfeitos com o trabalho.
Saeb
Realizado desde 1990, o Saeb é resultado de um conjunto de avaliações externas em larga escala que permite ao Inep, realizador do exame, fazer um diagnóstico da educação básica brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho do estudante.
A pesquisa é considerada como “a maior avaliação da educação brasileira”. As médias de desempenho dos estudantes, apuradas no Saeb, juntamente com as taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) retoma nesta segunda-feira (25) as aulas na modalidade presencial, após cerca de dois anos suspensas em virtude da pandemia da Covid-19. Estudantes de todos os cursos oferecidos pela instituição vão iniciar o semestre letivo 2022.1.
Linhas de ônibus voltam a circular à noite com retorno das aulas presenciais na UEPB
A volta das aulas presenciais para 10 cursos já tinha sido aprovada para 1º de fevereiro e adiada para o dia 14 do mesmo mês, devido a alta nos casos de Covid-19. O retorno foi unificado e aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) para acontecer neste 25 de abril.