Uma mulher, de 62 anos, foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (27) em sítio na zona rural de Triunfo, no Sertão da Paraíba. O sobrinho da vítima, de 24 anos, é o principal suspeito do crime e está sob custódia da Polícia Militar.
Conforme observou o ClickPB, a mulher, identificada como Neci Benedita de Sousa, foi assassinada com golpes de faca e corpo apresentava sinais de violência sexual.
De acordo com o major Eugênio, subcomandante do 6BPM, o sobrinho da vítima deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município apresentando uma perfuração de faca. A PM foi acionada e o home m informou que teria sido ferido durante uma caçada, o que não convenceu os policiais.
Ainda segundo o subcomandante, horas depois, familiares da mulher informaram que suspeitavam que o sobrinho tinha praticado alguma violência contra a tia, que morava em um local de difícil acesso.
A Polícia Militar encontrou a mulher com ferimentos de por faca e sinais de violência sexual. A casa revirada indicava luta corporal.
A Polícia Civil e a perícia foram acionadas aos local para dar início às investigações do crime. O sobrinho da vítima está internado no Hospital Regional de Cajazeiras, sob custódia da PM.
Um crime brutal chocou o município de Triunfo, no Sertão da Paraíba, na manhã desta segunda-feira (27). Um homem foi preso em flagrante suspeito de estuprar e assassinar a própria tia na zona rural da cidade.
De acordo com informações repassadas pelo Major Eugênio, subcomandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, o suspeito deu entrada na UPA de Triunfo, por volta das 6h da manhã, apresentando um ferimento por arma branca no pescoço. Aos profissionais de saúde, ele contou que teria sido atacado por alguém enquanto caçava na mata — mas a versão levantou suspeitas imediatas da equipe policial.
A vítima foi identificada como Neci Benedita de Sousa, de 63 anos, que morava sozinha em uma casa localizada no Sítio Desengano, zona rural de Triunfo. Segundo o Major Eugênio, o corpo apresentava sinais de abuso sexual e ferimentos provocados por faca.
O YouTuber “Vovô da Lapada”, Antônio Soares Silva, conhecido por sucessivos ataques ao presidente das Assembleias de Deus na Paraíba, pastor José Carlos de Lima, foi condenado por difamação contra o pastor Luiz Derço Santiago, líder da AD Jacumã, na Paraíba.
A Paraíba registrou 24 feminicídios de janeiro a setembro de 2025. Foram quatro feminicídios a mais do que o registrado em todo o primeiro semestre, quando a quantidade de casos foi a segunda pior dos últimos dez anos. A média, na Paraíba, é de 2 feminicídios registrados por mês.
De janeiro a setembro de 2025, a Paraíba registrou os 24 feminicídios em diferentes cidades, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Foram 3 feminicídios registrados no mês de janeiro, seis no mês de fevereiro, mais três em março, 2 em abril, 3 em maio, 3 em junho, nenhum em julho, 1 em agosto e 3 em setembro.
Para a pesquisadora de gênero, Glória Rabay, vários fatores influenciam a manutenção de números ainda altos. “Um fator é cultural, porque a lei, em si, não vai fazer diminuir nada, porque existem muitos fatores que explicam a violência contra as mulheres, fatores culturais, do machismo, e a gente tem visto um crescimento de práticas misóginas nos últimos anos, com o avanço da direita no Brasil, a gente tem visto que os discursos de misoginia, de ódio contra as mulheres, eles têm se proliferado fundamentalmente nas redes sociais”, explica a pesquisadora.
Os casos registrados até o momento, em 2025, aconteceram em Cajazeiras, Coremas, Araçagi, Cacimba de Dentro, Campina Grande, Conde, Cuité, Itaporanga, João Pessoa, Mulungu, Patos, Pilões, Pombal, Santa Rita, Solânea, Nova Floresta, Marizópolis e Juru.
Glória Rabay ressalta, portanto, que a prática do feminicídio não está restrita a um determinado território. “Embora sejam as mulheres pretas, pobres, periféricas, as maiores vítimas, a gente vai encontrar vítimas com qualquer característica social.
Da mesma forma, a gente vai encontrar homens violentos em qualquer lugar da sociedade, sejam pessoas pobres, sejam pessoas com recursos, sejam homens brancos, sejam homens pretos, porque a cultura machista está disseminada por toda a sociedade, não está apenas em um determinado núcleo, determinada bolha. Isso explica porque os casos de feminicídio estão espalhados em todo o território”, detalha.
Em março de 2015, a Lei nº 13.104 foi sancionada incluindo o feminicídio no rol dos crimes hediondos. Em 2024, uma nova legislação, a Lei 14.994, tornou o feminicídio um crime autônomo e estabeleceu outras medidas para prevenir e coibir a violência contra a mulher. Conforme a lei, o feminicídio é o assassinato de mulheres por razões da condição do sexo feminino.
Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher. A pena para os condenados pelo crime de feminicídio pode chegar 40 anos de prisão, maior do que a incidente sobre o de homicídio qualificado (12 a 30 anos de reclusão).
A pesquisadora Glória Rabay avalia como um passo positivo e essencial para conscientização da população sobre a violência de gênero.
“Eu penso que a Lei do Feminicídio foi um grande passo para que a gente possa observar esse tipo de acontecimento, esse tipo de violência, porque agora a gente tem um nome para dizer: ‘essa mulher foi morta porque é mulher. Ela foi atingida na sua característica, no seu gênero, um gênero do qual se espera a subserviência e ela teve a ousadia de dizer não’. Então ela foi atingida por isso. O feminicídio não é um fenômeno recente, ele é um fenômeno que há muito tempo acontece, só que a gente não dava esse nome. Então quando a gente dá o nome certo, isso ressalta, isso aparece com mais força. Eu acho que o único caminho para diminuir o feminicídio é o processo educativo, é através da educação”, reforça a pesquisadora Glória Rabay.
Ela explica que esse processo educativo contra o feminicídio não é de responsabilidade única da escola, embora seja um lugar muito importante. O processo educativo é de toda a sociedade. “Ele deve acontecer na escola, deve acontecer na mídia, deve acontecer nas igrejas, deve acontecer na família, ou seja, em qualquer espaço. É inademissível que empresas, por exemplo, do setor privado, permitam práticas misóginas, ou seja, essas práticas que reforçam a impressão de que as mulheres devem ser subservientes. Elas alimentam o machismo, que por sua vez alimenta o feminicídio. A responsabilidade contra essa prática é de toda a sociedade”, explica a pesquisadora.
Feminicídios em 2024
Em 2024, 25 mulheres foram assassinadas na Paraíba, simplesmente, por serem mulheres. Cerca de duas mulheres foram vítimas de feminicídio por mês no estado.
O acompanhamento do g1 é feito mês a mês com base em dados da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Seds) solicitados via Lei de Acesso à Informação.
Apesar do número do ano passado ainda ser alto, em relação a 2023, houve uma queda de 26,47% no número de casos, quando 34 feminicídios foram contabilizados no estado.
Avaliando mês a mês, o período do ano mais violento para mulheres foram os meses de fevereiro e setembro, com 4 e 5 feminicídios, respectivamente. Houve apenas um mês (agosto) em que nenhum feminicídio foi registrado.
Os crimes aconteceram nas cidades de João Pessoa (4), Campina Grande (2), Marizópolis (2), Patos (2), Aparecida (1), Bonito de Santa Fé (1), Cabedelo (1), Fagundes (1), Itaporanga (1), Malta (1), Massaranduba (1), Montadas (1), Monteiro (1), Nova Floresta (1), Paulista (1), Santa Rita (1), São José de Piranhas (1), São Vicente do Seridó (1) e Sousa (1).
Conforme o levantamento do Núcleo de Dados da Rede Paraíba de Comunicação, a maioria dos crimes foi cometido por homens que mantinham ou mantiveram algum tipo de relacionamento com a vítima. Além disso, a maioria das mulheres foi assassinada por disparos de arma de fogo.
Além dos feminicídios, 41 mulheres foram vítimas de homicídios dolosos.
Homicídios dolosos contra mulheres em 2024 – mês a mêsComo denunciar
Denúncias de estupros, tentativas de feminicídios, feminicídios e outros tipos de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de três telefones:
- 197 (Disque Denúncia da Polícia Civil)
- 180 (Central de Atendimento à Mulher)
- 190 (Disque Denúncia da Polícia Militar – em casos de emergência)
G1pb
Na madrugada deste domingo (26), policiais militares do 13º Batalhão prenderam um homem acusado de tentar incendiar a casa da própria família no Sítio Serra Branca, zona rural do município de Catingueira, Sertão da Paraíba.
De acordo com informações da Polícia Militar, o suspeito estaria sob efeito de entorpecentes e teria usado uma substância inflamável para atear fogo no interior da residência, colocando em risco os familiares e o patrimônio.
Ao chegarem ao local, os policiais constataram o início das chamas e agiram rapidamente para conter o incêndio, evitando que o fogo se alastrasse. Durante a ocorrência, a guarnição encontrou e apreendeu uma espingarda calibre 12 e duas aves silvestres da espécie corrupião, mantidas em cativeiro de forma ilegal.
Na tarde deste sábado (25), foi realizada a quarta edição da comemoração ao dia das crianças, na comunidade do Conjunto Frei Damião, em Guarabira.
O evento, idealizado pelo líder comunitário Pessoinha, como é conhecido pelos moradores, contou com o apoio de sua esposa Lúcia e de vários colaboradores. Em entrevista à nossa reportagem, Pessoinha destacou que há quatro anos sentiu no coração o desejo de promover essa ação voltada às crianças da comunidade.
“Foi Deus quem colocou esse propósito em meu coração. As crianças da nossa comunidade merecem momentos de alegria e diversão”, afirmou.
A tarde foi marcada por brincadeiras, distribuição de lanches e sorteio de brindes, garantindo muita animação para os pequenos e suas famílias.

A Polícia Militar prendeu, na noite desta quinta-feira (23), um homem suspeito de envolvimento em um caso de tortura ocorrido nas proximidades do antigo Guaratur Hotel, no centro de Guarabira.
De acordo com as informações, a vítima foi agredida por vários indivíduos, possivelmente ligados ao tráfico de drogas do bairro Santa Terezinha. As agressões teriam ocorrido como forma de “disciplina”, segundo relatos colhidos no local.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou o socorro da vítima, que foi encaminhada ao Hospital Regional de Guarabira.
Durante o andamento da ocorrência, a Polícia Militar conseguiu localizar e prender um dos suspeitos de participação nas agressões. O caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde seguem as investigações
A Polícia Civil, por meio do Grupo Tático Especial da 13ª DSPC, com apoio do 9° Batalhão da Polícia Militar, na manhã da quinta-feira (23), deflagrou a operação LINHA DE FOGO, para dar cumprimento a mandados de busca domiciliar em imóveis que funcionavam como ponto de venda de drogas (boca de fumo) e em residências de suspeitos de serem executores de homicídios que ocorreram na cidade no corrente ano, em decorrência da guerra entre facções criminosas rivais pelo território e comando do tráfico de drogas na cidade.
Foram empregados 25 policiais civis e militares e 8 viaturas policiais, para cerco dos quatros imóveis, objetos de cumprimento dos mandados judiciais de busca domiciliar.
Como grupo da operação foram apreendidos:
– um colete à prova de balas;
– pés de maconha, plantados no quintal de uma das casas;
– dezenas de pinos vazios para acondicionamento de cocaina;
– câmera portátil ;
– saquinhos com cocaina;
– 02 celulares;
– dinheiro trocado para comercialização de droga;
– balança de previsão;
– centenas de saquinhos plásticos para acondicionamento de drogas.
– tablet de maconha
Mais uma ação integrada entre a PCPB e PMPB no enfrentamento à criminalidade organizada, combatente à violência e confronto entre facões criminosas.