Um crime de homicídio interrompeu a rotina pacata da cidade de Mari-PB na tarde desta sexta-feira (12). Um homem identificado pelo nome de Wilson “Cabeça de Gelo” foi assassinado com vários disparos de arma de fogo, quando saía de uma academia de musculação.
De acordo com informações da Polícia Militar, no momento que Wilson se dirigia para o seu carro, foi surpreendido por um atirador que disparou pelo menos seis tiros contra a vítima, que morreu na hora. Os criminosos estavam em carro e ficaram na espreita aguarda a saída de Wilson, que não teve tempo de reagir.
Segundo apuração feita pela reportagem, Wilson era casado, tinha uma criança pequena e morava no bairro Pasto Novo. Informações da PM também indicam que “Cabeça de Gelo” comandava o tráfico de drogas no bairro em que morava e em algumas outras localidades e já estava ameaçado de morte.
No local do crime, a reportagem foi informada que Wilson se apresentava como pré-candidato a vereador e disputaria uma das vagas nas eleições deste ano. Inclusive, teria participado da sessão extraordinária ocorrida na manhã de hoje.
Os investigadores vão requisitar imagens de câmeras de monitoramento de alguns estabelecimentos comerciais do entorno para ajudar na identificação dos criminosos.
Equipes do Samu e Corpo de Bombeiros foram acionadas para socorrer a funcionária baleada e levar a vítima para para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, no entanto, ela veio a óbito antes de ser transferida.
Segundo informações da Polícia Militar, o acusado, Luiz Carlos Rodrigues dos Santos, 46 anos, havia deixado um currículo na loja, mas não foi selecionado. Munido de arma de fogo, dirigiu-se ao local e disparou contra a vítima, que era gerente do estabelecimento.
Após efetuar o disparo, o agressor fez reféns, mas posteriormente se entregou à Polícia. Ele foi encaminhado para a Central da Polícia, no bairro do Geisel, em João Pessoa, onde aguardará a audiência de custódia.
Wscom
Entre janeiro e novembro de 2023, o Brasil diagnosticou ao menos 19.219 novos casos de hanseníase. Mesmo que preliminar, o resultado já é 5% superior ao total de notificações registradas no mesmo período de 2022.
Segundo as informações do Painel de Monitoramento de Indicadores da Hanseníase, do Ministério da Saúde, o estado de Mato Grosso segue liderando o ranking das unidades federativas com maiores taxas de detecção da doença.
Até o fim de novembro, o total de 3.927 novos casos no estado já superava em 76% as 2.229 ocorrências do mesmo período de 2022. Em seguida vem o Maranhão, com 2.028 notificações, resultado quase 8% inferior aos 2.196 registros anteriores.
Consultada pela Agência Brasil, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso informou que nos últimos anos os diagnósticos da doença vêm aumentando gradualmente, resultado de uma “política ativa de detecção” que, entre outras medidas, inclui a “capacitação dos profissionais da saúde”.
A exemplo do Mato Grosso, outras unidades federativas seguem abastecendo o cadastro nacional com informações anteriores a novembro, o que significa que o percentual de 5% tende a aumentar ainda mais.
A pasta também atualizou os dados estaduais. Somados os diagnósticos de dezembro e outros ainda não reportados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o total de novos casos notificados em 2023 já chega a 4.212.
“Para nós, o aumento [dos diagnósticos] nacional do último ano não é novidade, pois há uma grande subnotificação de casos no país”, disse o coordenador Nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Faustino Pinto, explicando que, paradoxalmente, o aumento de diagnósticos é, em um primeiro momento, algo positivo.
De acordo com Faustino, até 2019, o número de novos casos identificados vinha aumentando ano a ano, sem, com isso, representar a real gravidade da situação. “Como há muitos anos não há uma campanha nacional de esclarecimento e estímulo para as pessoas procurarem o serviço de saúde em caso de suspeita da doença, os diagnósticos são resultado de uma busca espontânea. As pessoas procuraram o serviço de saúde por iniciativa própria, buscando as causas de uma mancha na pele; área dormente ou dores nos nervos”, explicou Pinto, acrescentando que a situação piorou de 2020 a 2021, devido à pandemia da covid-19.
A Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, no boletim epidemiológico divulgado em janeiro de 2023, com os dados da doença relativos a 2022, admite que a pandemia impôs um desafio extra, exigindo estratégias direcionadas ao fortalecimento das ações de controle da hanseníase.
“A pandemia de covid-19 criou dificuldades para novos diagnósticos e para o tratamento de pacientes com hanseníase, contribuindo para a subnotificação e o pior prognóstico dos casos”, disse a secretaria ao demonstrar que, de 2019 a 2020, o total de casos diagnosticados caiu de 27.864 para 17.979. Além disso, em 2021, 11,2% dos 18.318 novos pacientes identificados já apresentavam lesões graves nos olhos, mãos e pés quando foram diagnosticados.
“Ou seja, hoje não retornamos sequer aos números pré-pandemia, quando já acusávamos a subnotificação. O que significa que a situação atual é ainda mais grave, porque se estamos identificando apenas os pacientes que chegam por demanda espontânea, muitas pessoas estão deixando de ser tratadas a tempo de evitar sequelas neurológicas. Também estamos falhando nos esforços para interromper o ciclo de transmissão da doença”, comentou Pinto, destacando que, uma vez iniciado o tratamento, a pessoa infectada deixa de transmitir a bactéria causadora da hanseníase para outras pessoas susceptíveis a desenvolver a doença.
Janeiro Roxo
Considerada uma das mais antigas doenças a afligir o ser humano, a hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa que atinge a pele, mucosas e o sistema nervoso periférico, ou seja, nervos e gânglios. Embora tenha cura, pode causar lesões e danos neurais irreversíveis se não for diagnosticada a tempo e tratada de forma adequada.
Entre os sinais e sintomas mais frequentes estão o aparecimento de manchas, que podem ser brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas, e/ou áreas da pele com alteração da sensibilidade e o comprometimento dos nervos periféricos, geralmente com engrossamento da pele, associado a alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas.
Também podem ser indícios da doença o surgimento de áreas com diminuição dos pelos e do suor; sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés; diminuição ou perda da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés, bem como a ocorrência de caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
A maioria das pessoas expostas à bactéria Mycobacterium leprae não desenvolve a doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, a hanseníase é identificada por meio de exame físico geral, dermatológico e neurológico. Realizado com o uso de medicamentos antimicrobianos, o tratamento é feito gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS), não exigindo internação. A duração do tratamento varia conforme a forma clínica da doença
Casos onde haja suspeita de comprometimento neural, mas sem lesão cutânea, e aqueles que apresentam área com alteração sensitiva e/ou autonômica duvidosa e sem lesão cutânea evidente, devem ser encaminhados para unidades de saúde de maior complexidade aptas a avaliar o quadro geral do paciente. Em crianças, o diagnóstico exige uma avaliação mais criteriosa, devido à dificuldade de aplicação e interpretação dos testes de sensibilidade. Além disso, é bom estar atento, pois casos infantis são indicadores de transmissão ativa da doença, especialmente entre parentes. Pessoas que convivem com quem tem a hanseníase transmissível têm três vezes mais risco de desenvolver a doença, devido ao contato próximo e prolongado.
Para conscientizar a população em geral e as autoridades públicas em particular sobre a importância do diagnóstico precoce e do enfrentamento ao preconceito contra a hanseníase, no Brasil, desde 2016, o mês de janeiro é dedicado à campanha Janeiro Roxo. Oficializada pelo Ministério da Saúde, a iniciativa busca disseminar informações sobre os principais sinais, sintomas, tratamento e prevenção da doença.
Embora conste do calendário do Ministério da Saúde, a iniciativa, na prática, é realizada por estados e municípios. A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), por exemplo, anunciou que, durante todo o mês, realizará um ciclo de capacitações para servidores estaduais e municipais.
“Vamos abranger 13 centros regionais e os 144 municípios, já preparando para um trabalho em que os municípios protagonizarão o combate à hanseníase durante todo o ano de 2024 e não apenas em janeiro. Posteriormente, vamos incentivar os municípios a trabalhar a sua própria campanha, porque eles são executores e lidam diretamente com a população”, informou em nota o coordenador do Programa de Controle de Hanseníase da Sespa, Luís Augusto Costa de Oliveira.
De acordo com ele, em 2023, o estado registrou 1.349 novos casos da doença, 100 a mais do que as notificações já lançadas no sistema do Ministério da Saúde. Do total, 92 casos envolvem crianças e adolescentes com menos de 15 anos de idade.
“A cada mês de janeiro vemos iniciativas como esta. A meu ver, são tímidas e não simbolizam uma campanha nacional que, se ocorresse, resultaria na notificação de muitos mais casos do que os que temos visto todos os anos. Houvesse busca ativa [de pessoas infectadas], em vez de 20 mil casos, teríamos 30 mil. Trinta mil pessoas diagnosticadas, tratadas e curadas, com a devida interrupção da transmissão. Só com isso poderíamos, daqui a alguns anos, pensar em reduzir e até quem sabe erradicar a doença”, disse o coordenador do Morhan, Faustino Pinto.
Edição: Fernando Fraga
Uma mulher de 48 anos foi presa na terça-feira (9), após se entregar à Polícia Civil, suspeita de facilitar a entrada de criminosos para realizar um assalto a uma casa lotérica em 12 de dezembro, no bairro Cruzeiro, na zona sul de Campina Grande, Agreste da Paraíba.
Na época do crime, dois homens utilizando capacetes entraram na casa lotérica e anunciaram o assalto, que foi capturado por câmeras de segurança no local. Um dos criminosos entrou na área dos caixas enquanto o outro rendeu os clientes. Assustada com a ação dos criminosos, uma mulher chegou a se agachar com uma criança. E pouco tempo depois a dupla sai do local carregando uma mochila e um outro pacote preto. Ao todo, os suspeitos roubaram quase R$ 70 mil.
De acordo com a delegada Elizabeth Beckman, que investiga o crime, os funcionários da casa lotérica foram ouvidos e disseram que a mulher teria ido contra as normas de segurança do local e deixado os criminosos entrarem no local.
“Os funcionários quando foram ouvidos disseram que apontaram para a mulher ‘não, não abra’ e ainda assim ela foi contra as normas de segurança e abriu a porta. A partir daí ela começa a ser colocada na cena do crime como suspeita. Ela confirma ter ido contra as normas de segurança da empresa, mas negou participação no crime”, explicou a delegada.
A mulher que era funcionária da casa lotérica é suspeita de participar do crime, estava foragida e se entregou à Polícia Civil nesta terça-feira (9). Ela foi encaminhada para o presídio feminino de Campina Grande, onde aguarda audiência de custódia.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher é a terceira pessoa a ser presa de um grupo que vinha cometendo roubos a casas lotéricas e esse mesmo grupo derramava material combustível nos estabelecimentos, como forma de intimidar os atendentes.
Um dos homens suspeitos de participar da ação criminosa foi preso no mesmo dia do crime, pela Polícia Militar. Com ele, foi recuperado R$ 25 mil do montante que havia sido roubado. No dia 28 de dezembro, o segundo suspeito foi preso pela Polícia Civil e apontou a participação da mulher no crime.
g1
Choveu durante toda a madrugada e início de manhã desta quinta-feira (11) em várias cidades de todas as regiões da Paraíba. No Sertão, na cidade de Conceição, dois açudes transbordaram por causa do volume de água, e em João Pessoa, casas do bairro do Varjão ficaram alagadas.
Em Conceição, choveu durante toda a madrugada, com registro de pelo menos 200 milímetros, até o início da manhã, segundo a Defesa Civil do município. O Rio Piancó, que nasce na cidade, recebeu um grande volume de água, e por causa disso, dois açudes municipais, nas comunidades Campos Velho e Roçado, romperam.
Conforme a Defesa Civil do município, não houveram vítimas das águas dos açudes transbordados, mas alguns moradores tiveram danos materiais em suas propriedades. Até às 8hh40, o órgão permanecia em alerta para qualquer ocorrência.
Casas ficaram alagadas no bairro do Varjão, em João Pessoa — Foto: Antonio Vieira/TV Cabo Branco
Já em João Pessoa, a principal ocorrência aconteceu no bairro do Varjão, na Rua São Geraldo, conhecida como Rua da Mata, por ficar por trás da Mata do Buraquinho. Várias casas da rua ficaram alagadas de madrugada.
Um dos moradores, que se identificou como Naldo, contou à equipe de jornalismo da TV Cabo Branco como aconteceu.
“Foi por volta das 3h. A gente tem uma boca de lobo e uma mureta justamente para segurar a água, mas desceu muito lixo, entupiu tudo e a água invadiu minha casa. A gente já estava acordado, porque quando chove assim a gente fica esperto para evitar problemas, mas dessa vez não deu, a água quase subiu na cama da minha filha. Sofá, guarda-roupa, móveis da cozinha, a água destruiu tudo”, contou o morador.
Naldo contou, ainda, que passou por outro susto, no início da manhã. Duas árvores caíram na Mata do Buraquinho, ambas ficavam muito próximas da casa dele.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, Kelson Chaves, estes transtornos são típicos de chuvas pontuais, e até às 8h40 não houve registro de grandes problemas por causa da chuva. Kelson explica que o maior volume foi registrado no Grotão, onde choveu 39 mm. O bairro de Manaíra foi o que teve menos volume, com 21,6 mm. Os registros são das últimas 12 horas.
“Oficialmente não recebemos nenhum registro de ocorrência, mas continuamos acompanhando o evento que não apresenta comunicado de alerta por parte dos órgãos responsáveis pela previsão climática. Ao sinal de qualquer fato que possa causar transtorno mais acentuado à população, estamos disponíveis para o pronto atendimento”, disse Kelson.
Um homem foi assassinado em uma rua do bairro Valentina, em João Pessoa. O crime aconteceu na tarde desta quarta-feira (10), nas proximidades da Rua do Jarro. O homem foi identificado como Robinho.
A assessoria do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM) informou que o Samu foi acionado e constatou que o homem baleado estava morto.
A corrida costuma aparecer bastante nas listas de metas de início de ano por ser o exercício/esporte mais democrático que existe, já que você só precisa de uma rua, um tênis e um sonho! Mas será que todo mundo pode correr? E por onde começar? O g1 conversou com especialistas que deram dicas e orientações para quem quer se tornar um corredor amador em 2024.
A corrida é para todos, mas…
A gente aprende a correr na infância. Quem nunca brincou de pega-pega com os amigos? Então, sim. Num primeiro momento, qualquer pessoa pode correr. Mas precisamos lembrar que cada indivíduo é único e é preciso avaliar as particularidades de cada um, alertam os especialistas.
Por exemplo, se você é muito sedentário, está acima do peso, tem algum problema cardíaco, lesão ou diagnóstico de problemas no joelho ou quadril, antes de se aventurar por aí, é importante passar por uma avaliação profissional.
💭 Agora, se você já se exercita, está com exames em dia, nunca passou mal fazendo exercício, não sente dor no peito, nunca teve restrições médicas, já pode sonhar com a vida de corredor amador.
Nesses casos também é aconselhado procurar um especialista que possa fazer essa primeira avaliação, seja ele um treinador de corrida, um profissional de educação física ou um médico, orienta Everton Crivoi do Carmo, doutor em Ciências do Esporte pela USP, responsável pela Equipe de Preparação Física no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação e proprietário da CRV Sport Science.
Por volta das 23h50min, em cumprimento à OPERAÇÃO VERÃO, visando fiscalizar e coibir veículos provenientes de crimes, as guarnições da Força Regional do CPR III, estavam realizando o patrulhamento pela zona rural Aracagi-PB, quando se deparam com algumas motocicletas, e uma delas com três passageiros, logo as motos foram paradas para realizar uma abordagem policial.
Durante a abordagem fora visualizado um indivíduo soltando um pequeno pacote, onde em seguida foi realizada uma busca próximo onde o suspeito soltou o pacote, sendo encontrado um saquinho com 15 pinos de uma substância semelhante a cocaína. Foi realizada uma busca no indivíduo que tentou se desfazer do material, e com ele ainda foi encontrado uma quantia de R$ 251,00(duzentos e cinquenta reais) reais em dinheiro trocado.
As motocicletas foram consultadas e liberadas, pois não havia nada de criminal ou administrativo contra as motos. Diante da situação flagrante, o suspeito com todo material encontrado com ele foram conduzidos para a delegacia plantonista de Guarabira para providências cabíveis.