A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (9) a segunda fase da Operação Jogada Ensaiada, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa voltada à manipulação de resultados em partidas de futebol. Na Paraíba a ação acontece na cidade de Campina Grande. Estima-se que a organização criminosa movimentou cerca de R$ 11 milhões.
O homem alvo da operação em Campina Grande chegou a jogar os celulares pela janela ao perceber a presença dos policiais, mas os aparelhos foram recuperados.
Na ação de hoje, 60 policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Aracaju/SE, Araguaina/TO, Assu/RN, Belo Horizonte/BH, Brasília/DF, Campina Grande/PB, Fortaleza/CE, Igarassu/PE, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP e Sumaré/SP. Equipes policiais estão nas casas de empresários, jogadores de futebol e apostadores envolvidos no esquema.
A operação, cuja primeira fase foi deflagrada em outubro de 2022, tinha por objetivo investigar fraudes no futebol sergipano. Entretanto, a análise do material apreendido acabou revelando um esquema muito maior, de âmbito nacional.
Foram identificados diálogos nos quais empresários (representantes de jogadores), apostadores e dirigentes combinavam manipulação de resultados de partidas de futebol com objetivo de obter ganhos ilícitos em sites de apostas.
Até o momento, foram identificadas manipulações em jogos de diversos campeonatos estaduais e nos campeonatos brasileiros das séries D e C.
Os investigados responderão por crimes previstos na lei geral do esporte e organização criminosa.
MaisPB
A Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba condenou o Estado da Paraíba ao pagamento da quantia de R$ 100 mil, a título de danos morais, devido a morte de nascituro no Hospital Regional de Guarabira. O advogado Dr. Beto Oliveira explicou o assunto durante entrevista ao Portal FontePB.
Conforme consta nos autos, a mulher deu entrada no Hospital Regional de Guarabira em razão de se queixar de várias dores no baixo ventre mais perda do tampão, conforme exame físico registrado no prontuário, e que estava em início de trabalho de parto. Veja o processo no Nº 0801490-24.2020.8.15.0521.
“Conforme documentação apresentada, a paciente deu entrada no hospital regional de Guarabira na noite do dia 16, na manhã do dia 17, na manhã do dia 19 e na madrugada do dia 20, quando por volta das 11h, conforme ficha de ‘Evolução médica”, a médica tentou auscultar mas, não obteve êxito, fazendo consignar ‘inaudível” e por meio de uma ultrassonografia foi constatado que o feto estava sem vida”, explicou o advogado Beto Oliveira.
Sob a alegação de erro médico no procedimento, a criança nasceu morta e a autora atribuiu a responsabilidade do óbito ao Estado. Ela afirmou que a equipe médica não garantiu o atendimento adequado, com demora no atendimento. Em razão deste fato, requereu a reparação dos danos havidos.
Ainda conforme o advogado Dr. Beto Oliveira, a paciente comprovou que fazia o acompanhamento pré-natal desde a descoberta da gestação.
“A família nos procurou, apuramos toda essa documentação, viu o pré-natal feito de maneira perfeita, sem nenhuma alteração, a prova que o bebê estava bem dia 16. E aí ajuizou-se uma ação contra o Estado da Paraíba pedindo uma indenização em razão desse fato”, explicou.
Verificou-se de forma clara a veracidade dos fatos, o gravíssimo dano causado e o nexo de causalidade entre eles, sendo de responsabilidade do ente público indenizar os pais pela morte do feto, que entrou em sofrimento por erro médico cometido em relação ao momento do parto, conforme comprovado a relação entre o óbito e a atuação do médico.
“A gente não tem como mensurar em valor uma vida, mas, por outro lado eu acho que o cidadão, em casos de omissão do Estado, deve fazer valer o seu direito garantido em relação a responsabilidade do estado quanto as obrigações do direito à saúde”, ressaltou o advogado Beto Oliveira.
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A Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros deflagraram na manhã desta quarta-feira (09) uma operação com objetivo de combater crimes patrimoniais na Paraíba. O site apurou que os alvos da ação estão localizados na região do Brejo, em municípios da Região Metropolitana de Guarabira.
Estão sendo cumpridos ao menos sete mandados de busca e mais sete de prisão. A informação foi confirmada ao ClickPB pelo delegado Luciano Soares. De acordo com a investigação, para realização de tais crimes patrimoniais era usado, por exemplo, o emprego de violência contra as vítimas. Durante os mandados também foi apreendido grande quantidade de droga.
Para a polícia, a apreensão da droga comprova a ligação das ações criminosas com o tráfico de drogas. Entre os alvos da ações criminosas nos últimos meses estiveram estabelecimentos comerciais, como lojas de departamento e padarias. Os acusados foram levados à delegacia de Guarabira, onde estão sendo ouvidos.
Participam da operação ao menos 60 servidores das forças de segurança do estado.
ClickPB
Um helicóptero da Marinha caiu, na tarde desta terça-feira (8), no interior de Goiás, durante um treinamento militar e deixou dois mortos. A queda aconteceu na área militar do município de Formosa, a cerca de 80 km de Brasília.
Em nota à imprensa, a Marinha do Brasil afirmou que dois militares morreram no momento do acidente. O acidente deixou seis feridos: dois foram encaminhados ao Hospital das Forças Armadas e quatro ao Hospital Regional de Formosa.
Segundo a Marinha, a aeronave era do modelo UH-15 Super Cougar, pertencente ao 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, e participava do “exercício operativo realizado na região de Formosa”.
“A MB informa, ainda, que a Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico iniciou os procedimentos para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido. A MB está prestando todo o apoio aos militares e familiares envolvidos”, concluiu o comunicado da Marinha
Desde 1988, acontece no município de Formosa a “Operação Formosa”, grande treinamento militar da Marinha do Brasil. Em 2022, o treinamento aconteceu de 2 a 10 de agosto com 3.500 militares das três Forças.

Um policial foi preso na tarde desta terça-feira (08), suspeito de assassinar um homem para vingar uma suposta cantada em sua esposa, no município de Manaíra, no Sertão da Paraíba. Conforme apurou o ClickPB, na ocasião, o homem ainda tentou matar o irmão da vítima. A prisão ocorreu no município de Triunfo, em Pernambuco.
“O fato ocorreu no município de Manaíra no dia 11 de junho de 2023 e a motivação seria o fato da vítima do homicídio ter feito um gracejo a esposa do acusado, que para se vingar teria executado a vítima e tentado matar um irmão dela que estava no momento do crime”, afirmou o delegado Cristiano Jacques.
Ainda de acordo com o delegado, com o suspeito foram apreendidas duas pistolas e várias munições. A prisão é resultado de uma ação conjunta entre a Polícia Civil da Paraíba e de Pernambuco.
O juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande, aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Antônio Ais Neto e Fabrícia Ais, casal dono da Braiscompany. A empresa de criptomoedas é investigada por calote contra milhares de consumidores.
Além do casal, o ClickPB verificou que outras nove pessoas também foram denunciadas. Na decisão, o juiz concedeu prazo de dez dias para os denunciados apresentarem resposta à acusação e marcou para os dias 13 e 24 de novembro deste ano a realização de audiências de instrução com todos os denunciados.
“De modo a assegurar a celeridade da tramitação da presente ação penal, especialmente considerando a grande quantidade de réus, alguns deles presos cautelarmente, designo, de forma antecipada, as datas de 13 a 24 de novembro de 2023, sempre das 09 às 16 horas, para a realização da audiência de instrução, devendo desde logo ser intimada a testemunha arrolada pelo MPF e cientificados os réus da(s) data(s) agendada(s) para o ato quando de sua citação para apresentar resposta escrita”, disse o juiz.
Caso Braiscompany
A Braiscompany, de propriedade de Antônio e Fabrícia Ais, é suspeita de praticar um esquema de pirâmide financeira e causar um prejuízo calculado em mais de R$ 2 bilhões.
A empresa, investigada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), foi alvo de diversos mandados de busca e apreensão no âmbito das Operações Halving e Select. Contra o casal existem mandados de prisão, mas eles conseguiram fugir da polícia e são considerados foragidos.






ClickPB
A cidade de Cuitegi realizou, durante este fim de semana, a maior e melhor edição da tradicional Festa de Santana. Realizado no Bairro Santo Antônio, o evento que aconteceu num clima de bastante segurança e tranquilidade, recebeu uma nova roupagem e um brilho a mais dado pela gestão do prefeito Geraldo Serafim, que promoveu a revitalização do canteiro central da principal rua que abriga a festa, oferecendo acessibilidade e iluminação moderna como forma de acolher ainda melhor os participantes.
Uma grande estrutura foi montada para dar uma melhor acomodação aos comerciantes, aos barraqueiros, aos cuitegienses, visitantes e também aos artistas que se apresentaram no evento, com destaque para atrações da terra.
Milhares de pessoas chegaram cedo para curtir o show de Pedro Rubens, depois foi a vez da Márcia Fellipe. A noite esquentou ainda mais quando Guilherme Ferri tomou conta do palco com seus grandes sucessos num show eletrizante.
O prefeito recebeu visitas de figuras ilustres, a exemplo dos vereadores, auxiliares da gestão e da deputada estadual Camila Toscano, que parabenizou o prefeito Geraldo Serafim pela organização de todos que estiveram empenhados em produzir o evento..

O diretor do Hospital Ortotrauma de Mangabeira, Alexandre Cesar da Cruz, acusou médicos e outros profissionais que trabalham na unidade de saúde de extorquir pacientes para tratamento particular que custa em média R$ 4 mil.
Segundo Alexandre, há cerca de um ano e meio diversos servidores do hospital estão “ofertando” o serviço sob o argumento de que um procedimento, como cirurgia, poderia demorar, levando a população a querer buscar atendimento privado, principalmente em cirurgias. Cerca de 20 trabalhadores foram identificados e exonerados.
“Esclareço que todo mundo tem direito a cirurgia e se alguém fizer isso de pagar [a cirurgia], estará ajudando ainda mais os criminosos. São bandidos que se aproveitam da angústia de um paciente, mentindo, dizendo que não tem material. Imagina a situação de fragilidade, você esperando uma cirurgia e diz que ela vai demorar dois meses porque não tem material? Ou seja, mentindo para extorquir”, disse Alexandre em entrevista à Rádio POP FM.
Um dos casos relatados por Alexandre trata-se de um paciente de Guarabira, que pediu alta na última sexta-feira (04), apesar de ter a previsão da operação para hoje (07).
“Fui nele na sexta-feira e estava assinando a alta por vontade própria. Eu disse que a cirurgia seria na segunda, mas ele disse que lhe prometeram uma cirurgia amanhã [sábado]. Ele falou que ia pagar R$ 4 mil, pedi para ele me dizer qual era o médico, mas ele não disse. Isso não é certo. É um crime. Ficar assediando você num momento de fraqueza. Eu disse, sua cirurgia vai ser na segunda-feira, mas ele disse que estava juntando recursos com uns amigos para fazer de forma particular”, afirmou.
Segundo o diretor do Trauminha, a denúncia já foi encaminhada ao Ministério Público da Paraíba e à Polícia Civil para que o fato seja investigado.
MaisPB