A Polícia Militar, através da 7ª CIPM, deflagrou a Operação Impacto em toda a área de circunscrição da unidade, com foco principal nas cidades de Dona Inês, Riachão, Tacima e Araruna.
Foram desenvolvidas ações de saturação nas áreas urbanas e rurais, bem como o estabelecimento de barreiras policiais nos acessos às cidades.
A operação resultou na apreensão de 02 armas de fogo, sendo 01 revólver cal .38 + 05 munições intactas, 01 pistola de uso restrito (cal 9mm) + 13 munições intactas e 17 deflagradas; 21 porções de substância análoga à maconha; 03 motocicletas apreendidas, sendo 02 com sinais de adulteração e 01 motocicleta com pendências administrativas. Cinco pessoas foram conduzidas à Delegacia de Araruna, sendo 02 por porte ilegal de arma de fogo, 02 por tráfico de drogas e 01 menor que conduzia uma motocicleta com sinais de adulteração.
Na noite de encerramento dos festejos profanos no Parque do Poeta, neste sábado (01/02), Guarabira viveu uma apoteose com três shows marcantes e lotação máxima, com estimativa de mais de 40 mil pessoas.
Por questões de segurança, Bombeiros e Polícia Militar decidiram fechar os portões porque não comportava mais gente e muitos tiveram que retornar pra casa e assistir aos shows pela TV e plataformas de streaming.
O primeiro espetáculo foi proporcionado pela banda Seu Desejo, que fez o público cantar e dançar os sucessos que estão na boca da galera. Depois, Joelma fez a multidão delirar com o seu ritmo do Pará que conquistou o Brasil. Incontáveis “Joelmas” vieram de todo canto sacudir cabelo e dançar o “cavalo manco”.
Já era madrugada quando Zé Vaqueiro tomou as rédeas e fez bonito no palco luz, cantando e encantando a frenética multidão. Os inimigos do fim não queriam ir embora e o Vaqueiro atendeu até depois das 3h da madrugada, quando se despediu do Parque com um até logo.
A cantora Michele Andrade, “A Dona da Farra”, estava retornando para casa depois de sua apresentação na noite desta quinta-feira (30), na Festa da Luz em Guarabira, quando no trecho da rodovia, se deparou com um grupo de pessoas que havia ficado à mercê de um carro quebrado. Sem hesitar, ela desceu do veículo, se aproximou e ofereceu ajuda.
A atitude de Michele não foi apenas uma ação pontual, mas uma verdadeira demonstração de humanidade. Com um sorriso no rosto, ela se dispôs a ajudar aqueles que, como qualquer um de nós, estavam enfrentando um momento inesperado e difícil.
Nas rede sociais, os fãs elogiaram o gesto de empatia da cantora.
Fontepb
O Parque de Eventos Poeta Ronaldo Cunha Lima, em Guarabira, viveu mais uma noite memorável com os shows da segunda noite da Festa da Luz 2025, considerada a maior festa de padroeiro do Brasil. Milhares de pessoa de toda Paraíba e de outros estados lotaram o espaço e curtiram mais de 10 horas de música para todos os gostos.
A festa começou logo no finalzinho da tarde, no palco brega, espaço aberto para o desfile de talentos da casa e artistas nacionais. Além de diversos artistas da cidade, o cantor Adilson Ramos relembrou grandes sucessos da carreira, machucando os corações apaixonados.
No palco principal, a primeira atração a dar o seu show foi a jovem cantora Michelle Andrade, a dona da farra, que levou a multidão a cantar a plenos pulmões os sucessos do momento.
O talentoso Léo Foguete veio em seguida, com os hits do momento e sucessos de sua jovem carreira.
Ninguém vai esquecer a estreia de Nattan na Festa da Luz. Com o carisma que lhe é peculiar, o dono da festa mostrou a sua arte e fez a galera cantar os sucessos que marcam a carreira de um dos grandes nomes da música da atualidade.
Prestigiaram a festa a prefeita Léa Toscano, o vice-prefeito Raimundo Macedo, a deputada estadual Camila Toscano, prefeitos convidados da região, vereadores de Guarabira e auxiliares da gestão.
Uma mulher foi presa na tarde desta quarta-feira (29) pelo Grupo de Polícia Aeroportuária da Polícia Federal na Paraíba ao ser flagrada transportando 3 kg de substância entorpecente com características similares à cocaína. A mulher, natural de Fortaleza, estava em um voo que saiu de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul e transportava a droga junto ao corpo com fitas adesivas.
A prisão da jovem ocorreu durante uma fiscalização de rotina e faz parte dos esforços contínua de combate ao tráfico de drogas no Aeroporto Castro Pinto, em Bayeux. Ela foi conduzida à Superintendência da Polícia Federal na Paraíba para os procedimentos legais cabíveis, onde foi autuada pelo crime de tráfico de drogas.
A Polícia Civil da Paraíba deflagrou, na manhã desta quinta-feira (30) a Operação Blekkt, que visa desmantelar um esquema criminoso que oferecia cursos de mestrado e doutorado em educação de forma fraudulenta e ilegal.
De acordo com as investigações, mais de 80 professores da rede de educação municipal e estadual foram lesados pelo esquema, que resultou em um prejuízo superior a R$ 2,4 milhões.
Os mandados de busca domiciliar foram cumpridos em Campina Grande/PB e no Espírito Santo, especificamente em Vitória/ES. Os investigados são responsáveis por oferecer cursos de mestrado e doutorado em educação de forma fraudulenta e ilegal, com a expedição de diplomas falsos em nome de universidades brasileiras.
As universidades lesadas pelo esquema incluem a Universidade Estadual de Londrina/PR, Universidade de Santa Cruz do Sula/RS, Universidade do Oeste Paulista/SP, Universidade Anhanguera/SP e Universidade da Amazônia/AM.
A Operação Blekkt é resultado de uma investigação que durou vários meses e contou com a colaboração de várias unidades da Polícia Civil da Paraíba. O nome da operação, “Blekkt”, significa “Enganados” em referência às dezenas de professores enganados pelo esquema.
Márcio Rangel
As polícias civis do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, com apoio da PM, realizam nesta quarta-feira a Operação Conexão Perdida, contra traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP) capixabas que estabeleceram no Complexo da Maré , na Zona Norte do Rio, um esquema de extorsão e de lavagem de dinheiro. Ao todo, os criminosos movimentaram R$ 43 milhões em apenas um ano. Desse valor, R$ 27 milhões foram lavados apenas por Gisele Lube, apontada como uma das integrantes da quadrilha e presa durante a ação.
Segundo o secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, Gisele foi escolhida a dedo pelos chefes do grupo criminoso. Isso porque para movimentar uma quantidade alta de dinheiro é preciso ter o CPF limpo. Ela foi localizada na Vila dos Pinheiros.
Essas pessoas são escolhidas exatamente por não terem antecedentes. Você vai olhar o CPF, vai olhar o registro, não tem nada. Então é um perfil bom, que pode fazer parte de um quadro societário de uma empresa que movimenta esses milhões que a gente viu. Os criminosos procuram pessoas da família, amigos ou até moradores da própria comunidade que têm um nome limpo, para que sejam emprestados os seus dados para se colocar como empreendedor — explica.
Até o momento, dez pessoas foram presas, incluindo Gisele: 7 no Rio, incluindo 2 em flagrante, e 3 no Espírito Santo. Também foram apreendidos quatro fuzis. Agentes saíram para cumprir cerca de 20 mandados de prisão na parte da Maré dominada pelo TCP e em endereços em Ramos, em Laranjeiras, em Campo Grande, todos bairros no Rio, e em Vitória.
Principal alvo
O principal alvo da polícia, de acordo com a Secretaria de Segurança, é Bruno Gomes de Faria, que continua foragido. As investigações que levaram à atual operação começaram em novembro de 2023, após a prisão, em Vitória, do traficante Luan Gomes de Faria, irmão de Bruno. Os dois são popularmente conhecidos como os Irmãos Vera e eram os chefes do TCP no estado capixaba. Bruno fugiu para o Complexo da Maré depois da prisão do irmão.
— O Bruno é uma peça fundamental porque ele tem essa liderança sobre aquela região do Espírito Santo. Obviamente, ele veio para o Rio de Janeiro porque sabe da dificuldade de as polícias atuarem nas favelas. Isso por conta da topografia ou pela desordem, que a gente sabe que é muito difícil fazer uma busca e apreensão numa comunidade onde as casas são germinadas e a polícia, obviamente, não vai atuar de forma ilegal arrombando e invadindo as casas dos moradores sem saber exatamente o destino daquele criminoso — conta.
Dados da Subsecretaria de Inteligência do Espírito Santo mostram que o grupo capixaba extorquia dinheiro de funcionários de empresas provedoras de internet, água e gás, que só podiam atuar nas áreas controladas pelo TCP na Maré mediante o pagamento de mensalidades que chegavam a R$ 10 mil. Além disso, para gerenciar e ocultar os valores ilícitos, os criminosos possuíam diversas contas bancárias, incluindo as de uma casa lotérica e a do “banco paralelo” instituição financeira irregular que operava dentro do Complexo da Maré, oferecendo empréstimos para os moradores da comunidade.
— Essa prática dessa organização criminosa é a mesma que a milícia sempre teve, que é a extorsão. Esse valor expressivo movimentado não é de venda de drogas, é da exploração de serviços. A quantidade de pessoas que vão consumir água, luz e internet é muito maior do que aqueles que consomem droga. Precisamos entender a economia do crime. Hoje o traficante só vende droga para não ser chamado de miliciano, porque as atividades são as mesmas. Esse banco paralelo oferecia “crédito fácil” para uma população carente, sem exigir comprovantes de renda, somente com a garantia de que não vai haver inadimplência. Claro, até porque o medo de não pagar é muito grande — destaca Victor dos Santos.
Indagado sobre como a polícia acredita que seria possível coibir essas movimentações de grande valor entre criminosos de outros estados, o secretário pontua a necessidade de um trabalho integrado com o governo federal:
— O Rio já dispõe de uma ferramenta que o governo federal poderia utilizar melhor, que é o Cifra, adequado para que se rastreie esse tipo de movimentação. Só que a participação do governo federal no Cifra é muito tímida. Hoje só o estado atua. Então a gente precisa ter ali a Polícia Federal, a Receita Federal, o Coaf, tudo isso são órgãos e estruturas que poderiam estar mais presentes.
Presos em flagrante
Durante a operação, um dos presos em flagrante foi identificado como Renê Gomes Silva, o RN da Nova Holanda. Ele foi pego ao tentar roubar um caminhão na Avenida Brasil para levar para a comunidade. Ele estava conduzindo uma moto roubada e, após uma rápida perseguição, caiu no asfalto. Outro homem, não identificado, foi preso pelo Bope com um fuzil no Timbau.
No fim da madrugada, a Avenida Brasil chegou a ser fechada por alguns minutos pela Polícia Militar. Houve intensos tiroteios e barricadas em chamas, mas ninguém ficou ferido.
— Houve o fechamento da Brasil pela PM como forma de resguardar a segurança das pessoas. Bloqueamos essas vias para garantir a integridade física dos moradores. Tivemos essa tomada do território pela PM para a Civil efetuar as prisões. Ali não é um território criminoso, é do Estado e das pessoas de bem. Nós temos a desordem como regra no Rio. Existe a dificuldade de atuar e as armas ficam nas mãos dos criminosos. Porém nós estamos trabalhando muito porque aqui vagabundo não vai ter moleza — ressaltou Victor dos Santos.
O Globo